Tema: "Conversa Franca Sobre Dízimo de forma
sensata e equilibrada sem radicalismos ou extremismos"
Existe tempo para ser solidário? Ou seja,
existe prazo de validade para o exercício da prática de solidariedade?
Dízimo tem por finalidade original agir de
solidariedade para com o próximo, para com o irmão, e 10% é o ponta pé inicial,
e não é apenas dar 10% para uma instituição religiosa.
Os Dízimos eram entregues em período de 6 anos a 7 anos sabáticos:
Nos anos 1,2,3,4,5,6 deveria ser entregue um dízimo a tribo
de Levi.
Ou seja, o da tribo de Levi JÁ estava
assegurado ou garantido.
O que se deveria fazer era acrescentar nos
respectivos anos um outro dízimo específico, seja o do próprio dizimista ou o
destinado ao órfão viúva e estrangeiro; e em quais anos essas classes poderiam
comer seu respectivo dízimo?
Nos anos 1,2,4,5 deveria ser separado (além do dizimo da tribo
de Levi) outro dízimo para o próprio dizimista que deveria comer em Jerusalém e
se a viagem fosse longa poderia vender o animal as verduras e chegando em
Jerusalém poderia com esse dinheiro comprar o que quisesse comer e beber como
dízimo com alegria em família e debaixo da bênção de Deus.
Nos anos 3,6 deveria ser separado (além do dizimo da tribo
de Levi) outro dízimo destinado a quem fosse pobre, viúva e estrangeiro, na
terra de Israel.
No ano 7 todos
tinham acesso ao que a terra em seu período de descanso por si só produzisse.
Finalidade básica do dízimo: Ensinar na
prática o povo de Deus a ser uma comunidade de solidariedade e generosidade,
que pensa no próximo e não apenas em si; e fazendo pelo próximo o povo estará
fazendo para Deus.
Biblicamente
(como já foi dito por cima) são 3 direcionamentos que o dízimo deve receber:
1= À tribo de Levi que
residia em 48 cidades espalhadas por Canaã, que por sua vez separava para os
sacerdotes da linhagem de Arão que trabalhavam no templo em Jerusalém. Números
18:21-29 / Deuteronômio 14:27-29
2= Ao próprio dizimista
que o comia alegremente festejando em Jerusalém com a família na presença de
Deus e debaixo da bênção de Deus. Levítico 23:1,2 / Deuteronômio 14:22-26
3= Aos pobres,
envolvendo as viúvas, os órfãos e os estrangeiros residentes em Israel.
Deuteronômio 14:27-29 / Deuteronômio 26:12,13
Ou seja, sempre voltado para pessoas!
Roubar a Deus é ser egoísta, mão fechada!
Roubar a Deus é pensar só em si e nunca no
próximo!
Isso sim é roubar a Deus, e, isso sim atrai
maldição. Provérbios 19:17 / Provérbios 28:27 / Provérbios 22:13 / Provérbios
22:9 / Provérbios 31:20
O devorador que vemos ser mencionado por Deus
na Escritura, não é anjo de Justiça, e, menos ainda demônio; o nome de Jesus é,
vamos assim dizer, poderoso para expulsar qualquer demônio e todos sem exceção;
o verdadeiro devorador da Escritura é uma praga, a saber, um tipo de gafanhoto,
que é listado em Joel como figura dos povos inimigos que se levantarão no tempo
do fim contra Israel: o gafanhoto cortador, o gafanhoto migrador, o gafanhoto
devorador e o gafanhoto destruidor. Levítico 11:22 / Joel 1:4 / Joel 2:25 /
Malaquias 3:11
O que o gafanhoto devorador pode reapresentar
hoje? Provérbios 11:24 Devorador fala de perda, de prejuízo, isso (me referindo
a perda, prejuízo) é verdadeiro; o que não é verdadeiro é a afirmação de que o
pobre gafanhoto que não passa de inseto, de uma praga, é anjo ou demônio; isso
a luz da Escritura não procede; geralmente isso é dito para por temor no
sentido de medo e terror no coração das pessoas para que estas simplesmente
entreguem a todo e qualquer custo o dízimo.
Tudo que fazemos, porém, tem que ser com
alegria, de boa vontade, por amor, por espontaneidade, por reconhecimento e
gratidão à Deus, E nunca por medo, terror, ou seja lá qual for a ameaça!
Precisamos nos posicionar sim como uma
comunidade de solidariedade e generosidade; e isso não é discurso meu e sim de
Deus e de Cristo; nada podemos contra a verdade se não pela verdade.
A finalidade original do dízimo, a luz da
Escritura, é sustentar os necessitados em geral no meio do povo, incluindo
aqueles que foram separados por Deus para dedicar a vida ao serviço divino à
Deus e em favor do povo e que fazem isso de forma séria, íntegra, transparente,
com idoneidade.
A
Escritura é clara:
O povo não pode ser egoísta! Malaquias 3:8-10
E, a
Escritura adverte:
Os administradores templários também precisam
administrar as entregas corretamente! Neemias 10:38-40 / Neemias 12:44-47 /
Neemias 13:4-5,10-12.
Eliasibe, o sacerdote responsável pela câmara
do tesouro do dízimo, havia autorizado Tobias, um amonita, a estabelecer
residência numa das câmaras interiores do Templo, profanando-o (conforme
Neemias 13:4,5). Nesse tempo o povo parou de dizimar (conforme Neemias 13:10).
Quando Neemias voltou inesperadamente a
Jerusalém e tomou conhecimento da queda espiritual do povo e de seus
dirigentes, seu primeiro ato foi expulsar Tobias o amonita do Templo, e
reconsagrar o lugar.
Depois Neemias chamou os levitas de volta, e
solicitou que os os dízimos do povo voltassem a ser trazidos ao Templo.
Para isso o povo deveria voltar a entregar
nas cidades levitas que eram a casa do Tesouro, pois ao fazerem isso em seguida
seria separada e conduzida a parte destinada aos sacerdotes na Casa do SENHOR.
"Mas
a final, Onde era a casa do Tesouro?"
Malaquias 3:10 diz: Trazei todos os dízimos à
*CASA DO TESOURO*, para que haja mantimento
na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela
vos advenha a maior abastança.
DURANTE 6 a cada 7 anos (como já foi
explicado), um dízimo deveria ser entregue aos da tribo de Levi, ou seja,
deveria ser entregue NAS 48 cidades dos levitas.
Bem como havia também nesse mesmo período de
6 a cada 7 anos, o tempo em que outro dízimo era também destinado para os
pobres, para os órfãos, para as viúvas, para estrangeiros, na terra de Israel.
Bem como também havia o tempo neste mesmo
período de 6 a cada 7 anos, em que o próprio dono de terras separava também um
outro dízimo para desfrutar dele com alegria em Jerusalém.
O povo, POR SUA VEZ, em se tratando do dízimo
para os da tribo de Levi e sacerdotes de Arão, que deveriam ser entregues em 6
de cada 7 anos, não estavam levando este dizimo específico para a tribo de
Levi, em qualquer uma das 48 cidades especificas, e era entregue aos levitas
que ali moravam, pois os integrantes da tribo de Levi receberam 48 cidades
espalhadas em todas as tribos. Nm 35:1-8 / Js 21:1-42.
E ERA LÁ nessas cidades onde os levitas
residiam que se recolhiam os dízimos anualmente durante 6 a cada 7 anos; um
representante dos sacerdotes em seguida, estando presente, pegaria a parte que
aos sacerdotes templário era destinada (o dízimo dos dízimos, dado como oferta
alçada, o melhor) e levar à casa do tesouro. Nee 10: 37-38.
O dízimo “inteiro”, o primeiro dízimo, de
jeito nenhum chegava aos sacerdotes pelas mãos do povo.
De acordo com Números 18:21-24 e Neemias
10:37b, o povo ia aos servos dos sacerdotes, os levitas, os da tribo de Levi.
E de acordo com Números 18:25-28 e Neemias
10:38, os levitas davam como oferta alçada, o melhor “dízimo deste dízimo”
(10%) do que recebiam, para os sacerdotes que ministravam em favor do povo
diária e continuamente, e serviam nos lugares santos.
Só haveria alimento na Casa do SENHOR, se o
povo solidariamente entregasse a parte da tribo de Levi nos 6 de cada 7 anos,
na casa do Tesouro que trata-se das 48 cidades levitas.
Se faltasse nas 48 cidades levitas que é a
casa do Tesouro, automaticamente também faltaria na Casa do SENHOR, pois era da
casa do Tesouro que saía o abastecimento para Casa do SENHOR.
O fracasso do povo em trazer os dízimos ao
Senhor nas cidades levitas que eram a verdadeira casa do Tesouro, foi
influenciado por aquilo que estava acontecendo no Templo, na Casa do SENHOR,
sob a direção dos sacerdotes próprios sacerdotes.
O fato de o Templo ter sido profanado e as
ofertas usadas indevidamente “levou o povo a deixar de ser liberal seja com a
tribo de Levi apenas, ou no geral com a tribo de Levi e com todos os demais.
Perderam seu zelo e fervor e relutavam em entregar os dízimos. A tesouraria da
casa do Senhor não era mais abastecida pela casa do Tesouro porque o povo não
mais estava entregando durante os 6 de cada 7 anos, o dízimo que alimentava
toda a tribo de Levi, ou seja, os gersonitas, os meraritas, os coatitas, e de
dentre os coatitas vem Arão e sua linhagem que foi escolhida para exercer o
sacerdócio templário no Templo em Jerusalém.”
As reformas de Neemias, por sua vez,
“inspiraram o povo com confiança, e todo o Judá trouxe os dízimos” ao Senhor,
as cidades levitas que era a casa do Tesouro, e posteriormente a Casa do SENHOR
o Templo em Jerusalém.
O Senhor esperava que tanto os sacerdotes
como o povo cumprissem suas responsabilidades.
Esse fracasso da parte dos sacerdotes e
levitas tinha de ser corrigido. (…) A reforma restaurou a confiança do povo em
seus dirigentes.
Vejamos
as atitudes más de Tobias para entendermos a ação de Neemias:
1.
Não
queria o bem dos filhos de Israel - Nee 2:10
2.
Agia
com sarcasmos Nee 4:3
3.
Escrevia
cartas para desestabilizar Neemias Nee 6:19
4.
Subornou
um Profeta Nee 6:19
5.
Vejamos
a falta de vigilância do Sumo Sacerdote Eliasibe Nee 13:4-5
6.
O
Sumo Sacerdote levava em consideração os parentes e amigos de Tobias. Tobias
era amonita e não podia morar no Templo. Mas, por medo de perder aquela “boa”
relação desfazia da ordem no Templo e desrespeitava a vontade de Deus. Nee 6:
17-18
Volta Neemias e põe ordem na casa!
Tendo terminado o que havia vindo fazer em
Jerusalém capital do Reino do Sul - Judá, Neemias voltou para a presença do rei
Artaxerxes, rei da Babilônia em 433 a.C., doze anos depois da sua ida a
Jerusalém. Algum tempo depois, Neemias recebe a permissão do rei para ir
novamente à Jerusalém.
O que diz em Deuteronômio 23:3-5 sobre
amonitas?
"...até a décima geração" = uma
expressão idiomática, significando indefinidamente.
SÓ QUE o sumo sacerdote Eliasibe que havia
sido encarregado dos depósitos do novo Templo, onde o dízimo dos dízimos eram
armazenados, na ausência de Neemias, ele INFELIZMENTE cedeu uma grande sala
para uso do amonita Tobias, essa que era anteriormente usada para:
1)
guardar
tais dízimos dados em forma de oferta alçada aos sacerdotes; e,
2)
os
utensílios do templo.
Tobias havia se tornado notório por ter se
aliado com o governador Sambalate, o árabe Gesém e os demais inimigos de Israel
para se opor à construção do muro de Jerusalém. Sendo amonita, ele não podia
ocupar um lugar no templo. Mas era genro do sacerdote Secanias e aparentado com
Eliasibe, e tinha muita influência entre os nobres de Judá (Nee 6:17-19).
Ou seja, fica muito claro que Eliasibe o sumo
sacerdote faz o que queria por talvez se achar o cara naquele lugar; talvez
pensando: quem manda aqui sou eu e sendo assim as coisas vão funcionar do meu
jeito, como eu quero que funcione, ainda que eu tenha que passar por cima da
instrução de Deus sobre como realmente tem que ser e funcionar!
Só que ao regressar e ser inteirado disso,
Neemias ficou muito aborrecido, e na autoridade de Deus, impulsionado pelo
mesmo, ele foi até o Templo, e jogou todos os móveis de Tobias fora da sala,
mandou purificar as salas, e colocou novamente nelas os utensílios do Templo de
Deus, com as ofertas de cereal e o incenso.
No livro de Neemias é declarado que o dízimo
impõe responsabilidades não só sobre o doador, mas também sobre o recebedor. Deus
esperava que os (em se tratando de trabalhadores templários) que recebessem o
dízimo no Templo, o administrassem corretamente.
Outras ocorrências graves também se
verificaram na sua ausência:
A)
Os
levitas e os cantores não tinham recebido as contribuições que lhes eram
devidas, e para se manter tiveram que voltar para suas próprias terras.
Neemias repreendeu severamente os
responsáveis pela sua negligência para com o templo de Deus.
Convocou os levitas e os cantores e os
colocou novamente em seus postos.
O povo todo trouxe os dízimos do trigo, do
vinho novo e do azeite aos depósitos.
Neemias designou homens de confiança como
encarregados dos depósitos, e responsáveis pela distribuição de suprimentos.
Neemias era responsável pelo seu povo diante
do rei da Pérsia, mas acima dele diante de Deus. Foi zeloso, corajoso,
persistente e incansável no seu trabalho.
Malaquias, Esdras e Neemias eram
contemporâneos, viveram no mesmo período pós exílio.
Particularmente devido a grande semelhança de
Neemias e Malaquias, e como Malaquias não é um nome em si mas simplesmente
significa "meu servo", não descarto a hipótese de que se tratam da
mesma pessoa.
E havia um remanescente fiel e inconformado
com a situação atual, segundo Esdras 9:1-3
Outra coisa:
O que significa abrir “as janelas do céu”?
Gênesis 7:11 / Gênesis 8:2 significa fechar o tempo e enviar água para regar a
terra/solo.
Fechar as janelas do céu significa retenção
da chuva que regava a terra.
Abrir as janelas do céu significa liberação
da chuva para regar a terra.
Entenda essa verdade bíblica inalterável:
O seu egoísmo faz com que o céu retenha de
sobre tua vida!
A sua generosidade faz com que o céu libere
sobre sua vida o que está retido!
Não há prazo de validade para SOLIDARIEDADE;
e quando falamos de dízimos, falamos de SOLIDARIEDADE.
Hebreus (carta destinada para judeus crentes
em Jesus) foi escrito APÓS a morte de Jesus na cruz e ANTES da destruição do
Templo em Jerusalém; sendo assim, o dízimo destinado aos sacerdotes da tribo de
Levi AINDA ERA entregue pelos judeus conforme mencionado em Hebreus 7 escrito
após o início da Nova Aliança.
Hebreus 7 não fala que Jesus recebe dízimos
hoje.
CARTA AOS HEBREUS, CAPÍTULO 7
Comentando Verso A Verso
[Versão Bíblica Utilizada Será A King James
Atualizada]
Verso 1 diz: Porquanto, ESSE MELQUISEDEQUE,
rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão,
quando este voltava, depois de haver derrotado os reis, e o abençoou;
“ESSE MELQUISEDEQUE” de quem já havia sido
falado anteriormente e com quem Jesus foi comparado com relação a sacerdócio.
Capítulos 5:5-10 \ 6:20
Verso 2 diz: para o qual também ABRAÃO
ENTREGOU O DÍZIMO de tudo; em primeiro lugar, seu nome quer dizer “Rei de
Justiça”; em segundo lugar, “Rei de Salém”, que significa, “Rei da Paz”;
“ABRAÃO ENTREGOU [VERBO NO TEMPO PASSADO] O
DÍZIMO” porque reconheceu a legitimidade do sacerdócio deste Melquisedeque (que
era um verdadeiro representante de Deus na terra perante os homens) que foi na
verdade o primeiro rei de Jerusalém, pois Salém é Jerusalém.
Verso 3 diz: SEM PAI, SEM MÃE, SEM ORIGEM NEM
ANTEPASSADOS, SEM PRINCÍPIO DE DIAS NEM FIM DE VIDA; no entanto, por ser à
semelhança do Filho de Deus, ELE PERMANECE SACERDOTE PERPETUAMENTE.
“SEM PAI, SEM MÃE, SEM ORIGEM NEM
ANTEPASSADOS, SEM PRINCÍPIO DE DIAS NEM FIM DE VIDA...ELE PERMANECE SACERDOTE
PERPETUAMENTE” esse Melquisedeque de acordo com a tradição seria o patriarca
Sem, o filho de Noé que era vivo nos dias de Abraão, outros dizem que seria um
filho de Sem; o que precisamos entender é que este Melquisedeque é apresentado
dessa forma para se fazer uma analogia, uma comparação, mas que fique claro que
obviamente esse Melquisedeque não era um ser imortal, um ser de outra dimensão;
na verdade esse Melquisedeque mesmo não tendo sua genealogia registrada e sua
morte registrada, ainda sim ele era um ser humano e que veio sim a falecer;
porém, o escritor usa o detalhe de que não se mencionada nada sobre a origem de
Melquisedeque e o seu fim, dando a entender que o tal não morreu mas permanece
vivo; ele não está dizendo que Melquisedeque não morreu, mas o fato de não se
registrar a morte de Melquisedeque isso dá a entender, mas não significa que
seja verdade; pois se procurarmos na Escritura não encontraremos por exemplo
nenhum texto que fale que Esaú morreu, mas com relação a morte de Jacó nós
encontramos, e nem por isso vamos afirmar que Esaú permanece vivo até os dias
de hoje; então o escritor sabia muito bem que Melquisedeque havia morrido, mas
ele usa o fato da morte deste não ser citada como se este ainda estivesse vivo,
para falar daquele que verdadeiramente vive mesmo após ter morrido, pois
ressuscitou e estando junto de Deus foi estabelecido Sumo Sacerdote semelhante
a Melquisedeque, eterno, e assim Jesus ao ser constituído como sumo sacerdote
no céu, ele entrou no tabernáculo celestial para oficiar como Sumo Sacerdote.
Ao mesmo tempo que se faz uma comparação entre Jesus e Melquisedeque, se faz
também um comparação entre Melquisedeque e Jesus, ambos no tocante a questão da
existência e duração de sacerdócio pessoal; a diferença é que Melquisedeque
morreu ainda que pareça que não por não haver registro algum falando de sua
morte; no caso de Jesus este até morreu mas ressuscitou dos mortos há registro
disso, subiu ao céu e há registro disso, e hoje está na condição de Sumo
Sacerdote eterno no céu e há registro disso; Sendo assim, Jesus é maior que
Melquisedeque; Jesus não é Melquisedeque; Melquisedeque não é Jesus.
Verso 4 diz: Considerai, portanto, como ERA
GRANDE ESSE HOMEM a quem até mesmo o patriarca Abraão entregou todo o dízimo
dos despojos!
“ERA GRANDE ESSE HOMEM” Melquisedeque ERA
grande e o próprio Abraão reconheceu isso e demonstrou isso através do ato de
entregar o dízimo dos despojos aquele que Abraão reconheceu ser grande, maior,
por se tratar de um sumo sacerdote, um homem representante legal de Deus na
terra e diante de Abraão.
Verso 5: diz: Ora, os que dentre os filhos de
Levi RECEBERAM o sacerdócio TÊM O MANDAMENTO DE RECOLHER, de acordo com a Lei,
os dízimos do povo, isto é, dos seus irmãos, ainda que tenham todos estes
descendido de Abraão;
“RECEBERAM [está no tempo passado” mas na
ACF2007 consta recebem [no tempo presente]; a palavra grega é lambano, e
significa: pegar, pegar algo para ser carregado, levar sobre si mesmo; então
pode se traduzir no tempo passado ou presente; a KJA traduz colocando no tempo
passado, a ACF2007 traduz colocando no tempo presente; mas ambos estão
corretos, porque eles receberam no princípio o sacerdócio, carregavam sobre si
o sacerdócio e continuavam até esse presente momento em que a carta foi escrita
carregando sobre si pois o Templo em Jerusalém ainda não havia sido destruído
no ano 70 d.C. Sendo assim, esse argumento que dízimo é coisa da lei é uma
inverdade, até porque o que mudou foi a aliança em si, uma aliança deu lugar a
outra aliança, e não a torah em, o máximo que ocorreu foi uma alteração na
torah concernente a lei do sacerdócio e a lei dos sacrifícios de animais
especificamente pelo pecado; porque o próprio Deus disse que na nova aliança ia
introduzir a Sua Torah no interior do povo dEle e não que Ele iria fazer com
que Sua Torah fosse de alguma forma eliminada como manual de instrução, fé, e
prática; o evangelho não substitui a torah; o evangelho é uma explicação sobre
a forma correta de se obedecer a torah de Deus, ou seja, na base que é o amor
sincero e prático por meio de obras em verdade; e como Paulo em suas cartas
ensina, a saber, com confiança em Cristo e em sua obra na cruz, no tocante a
justificação, aceitação divina, e salvação.
“TÊM [está no tempo presente] O MANDAMENTO DE
RECOLHER” Os levitas gersonitas, meraritas, coatitas incluindo os a amramitas
dos quais Arão e sua linhagem fazem parte, ele tinham e continuavam tendo esse
mandamento, essa ordem, esse preceito válido, para receber ou recolher o dízimo
destinado por Deus à eles, dízimo esse vindo das mãos de seus irmãos, na terra
de Israel.
Verso 6 diz: contudo, ESTE HOMEM que não
pertencia à genealogia de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele
que tinha as promessas.
“ESTE HOMEM” A prova de que Melquisedeque era
maior que o Patriarca de Israel (é se é maior que o Patriarca que dirá maior do
que as tribos de Israel, incluindo a própria tribo de Levi em certo sentido e
de certa forma) é que Melquisedeque abençoou Abraão, e Abraão reconhecendo que
se tratava de um representante de Deus não exitou em entregar os dízimos dos
despojos da vitória nas mãos de Melquisedeque que o havia acabado de abençoar
em nome do ETERNO.
Verso 7 diz: Evidentemente, não pode haver
qualquer dúvida de que O INFERIOR É ABENÇOADO PELO SUPERIOR.
“O INFERIOR É ABENÇOADO PELO SUPERIOR” porque
maior que o representante do povo judeu a quem Deus fez promessas é aquele que
na verdade é o representante de Deus na terra; por isso Abraão foi abençoado
por Melquisedeque.
Verso 8 diz: NO PRIMEIRO CASO, são homens
mortais que recebem o dízimo; NO OUTRO CASO, entretanto, é aquele de quem se
testifica que vive.
“NO PRIMEIRO CASO” refere-se aos filhos de
Levi que eram homens mortais e por causa disso substituídos após morrerem, e
que receberam de Deus o mandamento, a ordem, o preceito divino, para receber de
forma legal o dízimo.
“NO OUTRO CASO” refere-se não a Cristo em si,
e sim a Melquisedeque, que é dito sem princípio e sem fim de dias por causa do
fato de não haver registro de sua árvore genealógica e sua posteridade; o
escritor sabia que Melquisedeque havia morrido, mas ele pega um detalhe e leva
para um sentido para fazer um paralelo com Jesus com relação a existência,
sacerdócio e superioridade.
Versos 9,10 dizem: E, por assim dizer,
pode-se entender que Levi, que recebe os dízimos, ENTREGOU-OS por meio de
Abraão, pois, quando Melquisedeque se encontrou com Abraão, Levi ainda não
havia sido gerado por seu pai.
“ENTREGOU-OS” Melquisedeque, aquele cujo a
morte e genealogia dos seus antepassados são passados não são mencionados
(dando a entender supostamente que ele não tem princípio nem fim, supondo assim
que se trata de um eterno represente de Deus, alguém cujo sacerdócio seria
igualmente eterno), nesse sentido é maior que Levi porque Levi não é eterno,
logo o sacerdócio levítico não é um sacerdócio eterno, porque os sacerdotes
levíticos são homens mortais; não que Melquisedeque não o fosse; mas a
interpretação que o escritor da carta aos hebreus fez colocou Melquisedeque
como sendo maior que Levi, e o seu sacerdócio como sendo superior ao levítico,
por em certo sentido e de certa forma se tratar de um sacerdócio eterno pelo
fato de não haver registro do princípio e o fim do portador desse sacerdócio;
de certa forma e em certo sentido, até Levi aquele de quem surgiriam os levitas
que receberiam o dízimo em Israel, entregou (por meio de Abraão em quem ainda
estava) o dízimo para Melquisedeque, participando assim, de certa forma, do
mesmo ato de Abraão já que estava em Abraão.
Verso 11 diz: Sendo assim, se houvesse uma
maneira de alcançar a PERFEIÇÃO por intermédio do sacerdócio levítico,
considerando que durante sua vigência a Lei foi entregue ao povo, por qual
razão haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, conforme a
ordem de Melquisedeque e não de Arão?
“PERFEIÇÃO” do grego teleiôsis, em geral
traduzido como perfeição, significa neste caso “alcançar o objetivo” de ser
reconciliado com Deus e capacitado a estar eternamente em Sua presença como
Jesus mesmo está agora; para que se alcancem este objetivo, eles precisam de
fato se tornar “perfeitos”, tendo seus pecados perdoados por Deus, o que jamais
poderia acontecer por meio do sacerdócio levítico, pois sangue de touros e de
bodes e de novilha não perdoam pecados, não tiram pecados, o que Deus fazia na
verdade era suportar com paciência os pecados que se cometiam durante a aliança
anterior, pois sabia que chegaria o momento em que a nova aliança seria feita e
um sacerdócio perfeito simbolizado pelo sacerdócio de Melquisedeque seria
estabelecido capaz de cumprir esse objetivo traduzido como perfeição, através
de um sacrifício perfeito oferecido pelo pecado por meio do qual o pecado é
tirado. Rm 3:24,25 \ Hb 9:11-28 \ Hb 10:1-18
Verso 12 diz: Pois, mudando o sacerdócio,
obrigatoriamente, ocorre também MUDANÇA DE LEI.
“MUDANÇA DE LEI” no grego metathesis nomos,
que muitas versões em português e em inglês traduzem como mudança de lei; não
significa a abolição da torah como um todo; trata-se de algumas alterações, foi
estabelecido a lei de um novo sacerdócio perfeito e eterno exercido por Jesus
no céu, e de um novo sacrifício perfeito único e definitivo já oferecido pelo
pecado. Não fala em abolimento da torah num todo como alguns erroneamente
interpretam esse texto porque isso contraria o que Deus mesmo falou com relação
a torah quando a perfeita nova aliança tivesse seu início. Jr 31:31-34 e que é
relembrado em Hebreus 8: ratificado em Hb 8:1-13 \ Hebreus 10:15-17
Versos 13-17 dizem: Porque AQUELE sobre quem
se fazem estas afirmações pertencia a outra tribo, da qual ninguém jamais havia
servido diante do altar; porquanto, é bem sabido que O NOSSO SENHOR descende de
Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio. E este fato torna-se
ainda mais claro com o surgimento de outro sacerdote à semelhança de
Melquisedeque, não constituído segundo o decreto de um mandamento humano
relativo à linhagem, mas de acordo com o poder de uma vida inextinguível.
Porque sobre Ele está escrito: “Tu és sacerdote para sempre, CONFORME A ORDEM
de Melquisedeque”.
“AQUELE... O NOSSO SENHOR...” Jesus homem
pertencia a tribo de Judá e não a tribo de Levi, por esse motivo ele aqui na
terra, em Israel, não poderia ser um sacerdote no santuário terreno, porque já
havia um sacerdócio ali oficiando, mas ele vai oficiar como sacerdote eterno no
santuário celestial do qual também os sacerdotes levitas não poderiam oficiar;
o sacerdócio eterno de Cristo não é um absurdo porque Cristo ressuscitou e vive
eternamente, assim também o sacerdócio de Melquisedeque (que em certo sentido e
de certo modo é eterno) não é um absurdo, porque Melquisedeque é considerado
como sendo alguém eterno sem fim de dias.
“CONFORME A ORDEM” no grego “kata taxis” leva
alguns a supor que exista uma ordem de sacerdotes da qual Melquisedeque tenha
sido fundador; na verdade existiam sacerdotes sobre a terra no princípio, ou
seja, homens íntegros que representavam Deus no meio do povo que invocava o
nome do SENHOR e ensinava a vontade de Deus aos homens (Gênesis 4:26); e Melquisedeque
que na verdade seria uma referência ao patriarca Sem, o filho de Noé, foi um
desses. Vemos também a menção da presença de sacerdotes no meio do povo de
Israel após o êxodo e antes da instituição dos sacerdotes levitas (Êxodo
19:22).
Versos 18,19 diz: Assim, O MANDAMENTO
ANTERIOR é anulado por causa de sua fragilidade e inutilidade, pois a lei
jamais conseguiu aperfeiçoar nada, sendo, portanto, estabelecida uma esperança
muito superior, por meio da qual temos pleno acesso a Deus.
“O MANDAMENTO ANTERIOR” trata-se *da regra
concernente ao sistema frágil de sacerdotes* pelo fato de eles, que são
derivados de Levi, serem mortais, bem como inclui a *regra concernente ao
sacrifício pelo pecado* que mostrou sua inutilidade porque não tirava pecado,
não purificava a alma, não agia no profundo da consciência humana com relação
as coisas erradas que haviam feito, por isso não tirava o pecado do
comportamento humano do tais que continuavam a cometer os mesmos erros já que
era só pegar um dentre as centenas de animais que se tinha e entrar para ser
morto em seu lugar; por meio desse sacerdócio levítico e desses sacrifícios de
animais pelo pecado, o ser humano pecador não conseguia principalmente alcançar
o objetivo que hoje na nova aliança por meio do sacerdócio eterno do Cristo
ressurreto para não mais morrer, bem como por meio do derramar do sangue de
Cristo na cruz como o sangue da nova aliança, e, para fazer a expiação pelo
pecado; atualmente ele oficia como intercessor, mediador, medianeiro da mesma
forma como o sumo sacerdote fazia na terra no dia da expiação, mais conhecido
como, yom kippur. Hebreus 5:1-10 \ Hebreus 7:23-28 \ Hebreus 9:18-28 \ Hebreus
10:1-14
Versos 20,21 dizem: E NÃO FOI SEM JURAMENTO
que esse fato se deu! Outros se fizeram sacerdotes sem qualquer juramento, no
entanto, Ele se tornou sacerdote com juramento, no momento em que Deus
declarou: “O Senhor jurou e não se arrependerá: ‘Tu és sacerdote para sempre’”.
“NÃO FOI SEM JURAMENTO” que se deu o
sacerdócio de Jesus; o sacerdócio levítico sim foi sem juramento; Deus não fez,
com relação ao sacerdócio levítico, o juramento que fez com relação ao
sacerdócio de Melquisedeque, e que aponta para o sacerdócio de Cristo, um
sacerdócio onde Deus prometeu que seria eterno, sem tempo para acabar, diferentemente
do sacerdócio levítico que não é um sacerdócio eterno, e nem os seus próprios
sacerdotes em si são eterno, ao contrário do Cristo ressurreto que foi
ressuscitado para oficiar como sacerdote eternamente.
Verso 22 diz: Jesus transformou-se, por essa
razão, na garantia de UMA ALIANÇA SUPERIOR.
“UMA ALIANÇA SUPERIOR” O fato do sacerdócio
de Cristo ser eterno, o fato de Cristo ser um sacerdócio eterno, o fato do seu
sacerdócio estar de baixo de um juramento divino da parte do próprio Deus, o
fato de na nova aliança a torah externa gravada em tábuas de pedra ser
introduzida na mente e no coração do indivíduo, o fato de o Espírito de Deus
ser por Deus introduzido no interior do povo de Deus capacitando-os com poder e
transformando-os interiormente, e o fato de nesta aliança ser possível o que na
anterior não era possível, a saber, o alcançar a ‘perfeição’ (ou seja, o
objetivo, já explicado no comentário do versos 11), é este conjunto de coisas
que torna a nova aliança (feita por Deus com as duas casas de Israel, e que os
gentios pela fé podem igualmente adentrar neste nova aliança) superior.
Versos 23-25 dizem: Por isso, aqueles
sacerdotes têm surgido em maior número, pois SÃO IMPEDIDOS PELA MORTE DE
CONTINUAR o ministério; contudo, considerando que vive para sempre, Jesus tem
um sacerdócio perene [que não é passado para nenhum outro por ser eterno
permanente]. Concluindo, Ele é poderoso para salvar definitivamente aqueles
que, por intermédio dele achegam-se a Deus, pois vive sempre para interceder
por eles.
“SÃO IMPEDIDOS PELA MORTE DE CONTINUAR”
enquanto os sacerdotes levitas morrem e permanecem na sepultura, Cristo morreu
sim uma única vez, mas ao terceiro dia Deus o ressuscitou d’entre os mortos, e
após a ascensão de Cristo ao céu, este desempenha, sob juramento de Deus, um
sacerdócio eterno, pois Cristo não mais está sujeito a morte; e não somente
isso, como também, por meio deste Cristo (ressurreto para não mais morrer) é
possível o que não é possível por meio do sacerdócio levítico desempenhado por
homem mortais todos sujeitos a morte; ou seja, por meio do eterno sacerdócio do
eterno sumo sacerdote Jesus o Cristo, é possível o acesso pessoal a Deus, bem
como a salvação, coisa que não é possível por meio da lei do sacerdócio
levítico.
Versos 26-28 dizem: Certamente estávamos
necessitados de UM SACERDOTE COMO ESTE: santo, inculpável, puro, apartado dos
pecadores, exaltado acima dos céus. Diferentemente dos outros sumos sacerdotes,
Ele não precisa oferecer sacrifícios dia após dia; que oferecem primeiro por seus
próprios pecados e, somente depois, pelos pecados do povo. Porque no momento em
que ofereceu a si mesmo, realizou esse sacrifício de uma vez por todas.
Porquanto a Lei designa sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas; mas o
juramento, que veio depois da Lei estabelece por toda a eternidade o Filho, QUE
FOI APERFEIÇOADO.
“UM SACERDOTE COMO ESTE” Jesus diferente dos
sacerdotes levíticos é diferente em dois aspectos, primeiro ele é diferente
deles porque não precisa oferecer sacrifícios contínuos pelos seus próprios
pecados como os integrantes do sacerdócio levítico precisam; segundo ele é
diferente deles porque após ressuscitar ele permanece vivo pelos séculos dos
séculos oficiando como sumo sacerdote a direita de Deus intercedendo sempre
pelos que reconheceram a legitimidade do seu sacerdócio.
“QUE FOI APERFEIÇOADO” ou seja, Cristo
conquistou e possibilitou o que o sacerdócio levítico e seus sacerdotes com os
sacrifícios de animais não conseguiram conquistar e possibilitar, a saber, a
perfeição cujo significado já foi explicado no comentário do verso 11.
Como podemos ver, o capítulo 7 em nenhum
momento o escritor neste capítulo diz que Jesus como sumo sacerdote a
semelhança de Melquisedeque que recebeu dízimo de Abraão, hoje em dia recebe os
dízimos de forma semelhante a Melquisedeque; o escritor apenas usou o fato de
não haver registro sobre a origem e o fim de Melquisedeque juntamente com o
fato de Melquisedeque abençoar Abraão que por sua vez ainda entrega o dízimo
dos despojos para Melquisedeque, para mostrar a superioridade de Melquisedeque,
para mostrar que Melquisedeque era maior que Abraão e que Abraão reconheceu o
sacerdócio de Melquisedeque.
A superioridade de Cristo e do Seu sacerdócio
se dá pelo fato de que ele é santo, perfeito, ressuscitou para não mais morrer,
recebeu um sacerdócio eterno ao ser constituído por Deus sacerdote eterno sob
juramento de Deus; e não porque supostamente ele hoje em dia recebe (como
alguns dizem por aí) os dízimos; o que não significa que não devamos ser
generosos e solidários ajudando as pessoas as nossa volta incluindo os nossos
irmãos da família da fé, e ajudar também, seja com 10%, seja com 20%, seja com
30%, etc, a congregação na qual congregamos, onde vemos que ali a obra, o
serviço, é feito ali de forma séria por pessoas sérias, idôneas, sem explorar a
fé das pessoas; e no tocante a contribuição, doação, tal coisa deve ser
entregue com uma alma voluntária, como demonstração de gratidão, como ato de
solidariedade, por amor, com alegria, de boa vontade, exatamente como fez
Abraão, e não motivado por um sentimento mesquinho de barganha; é entregar por
gratidão e no máximo fazer como ele mesmo propões: “faça prova de mim”, que não
significa colocar Deus contra a parede, ou dar com uma mão já com a outra
aberta; o sentido é faça sua parte por amor e em gratidão a Deus, e ao fazer,
deixe Deus ser Deus em sua vida e fazer o que Ele bem sabe fazer. O que Deus
sempre quis e continua querendo que o povo dEle seja é, uma comunidade de
solidariedade entre si principalmente, e isso Deus quis ensinar por meio da
instituição dos dízimos entregues durante seis anos a cada ciclo de sete anos,
a cada espaço de tempo de sete anos; e para solidariedade e generosidade não há
prazo de validade, sendo assim, não se trata de algo que simplesmente foi
abolido na cruz; o princípio espiritual do dízimo permanece e podemos dizer que
10% é o ponta pé inicial para se aprender isso.
Graça E Paz!
Thiago G. Sanchez
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