terça-feira, 19 de março de 2019

"A VERDADEIRA PROSPERIDADE COM A QUAL POUCOS SE CONTENTAM"


Essa é minha analise do Salmo 73.

'Asafe' era segundo o dicionário: Diretor de música sacra NO TEMPO DE DAVI e de Salomão (1Cr 16: 5). Foi autor de 12 salmos (50 e 73 a 83).

Asafe começa esse salmo declarando algo que ele aprendeu. V 1

Porém, ele antes de chegar a essa conclusão, antes dele entender isso, ele pensou em desistir de tudo; pois achava que aquilo que ele observava era injusto. V 2

Asafe começou a achar que a vida daqueles que não temiam nem serviam a D’us era melhor, do que a vida daqueles que com sinceridade de coração procuravam servir e agradar a D’us; ao ver de Asafe aqueles que não serviam a D’us nem a D’us buscavam, eram mais felizes do que aqueles que com sinceridade de coração serviam a D’us. V 3-12 Asafe achava aquilo uma grande injustiça!

Asafe então se decepciona; porém, ao invés de agir como eles, ele vai buscar entender o porque daquilo; não foi fácil; mas no Santuário alguém vai esclarece-lo acerca deste assunto, para o qual ele buscava uma resposta, um esclarecimento, para então poder entender. V 14-17

Asafe invejava a prosperidade dos ímpios; ele por um momento desejou para si a prosperidade dos ímpios; por um momento ele quis ser como eles.

Ao meu ver, há uma ligação muito forte entre o Salmo 73 e o Salmo 37; vejo o Salmo 37 como uma resposta ou esclarecimento do rei Davi à Asafe; Suponho que Davi tenha compartilhado o conhecimento contido no salmo 37 com Asafe; creio que Davi viu que Asafe estava diferente, abatido, chateado, seu rosto refletia isso; Davi então pergunta o que houve; Asafe abre o coração e o rei ministra à Asafe o salmo 37, que se encaixa perfeitamente com o salmo 73.

Asafe então consegue compreender aquilo que sozinho ele não estava conseguindo compreender e que estava lhe fazendo mal. V 18-20

Asafe entende que aquela prosperidade é momentânea, passageira, ilusória, e que aquilo tudo é só aparência; porém, ele reconhece que antes de entender isso, ele era um ignorante, que agiu como um animal irracional. V 21,22

Asafe reconhece que ele só não caiu porque D’us o sustentou, o guiou e lhe deu entendimento. V 23,24

Asafe por fim entende e reconhece que sua maior, verdadeira e eterna riqueza, a verdadeira prosperidade, é a presença do seu D’us. V 25,26

Asafe deixa uma advertência. V 27

Asafe então conclui afirmando. V 28,1

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