quarta-feira, 25 de setembro de 2019

"SOBERANO E SENHOR"





"SOBERANO E SENHOR"

Texto: Judas 1:4 BAM diz: Pois certos homens ímpios se introduziram furtivamente entre nós, os quais desde muito tempo estão destinados para este julgamento; eles transformam em dissolução a graça de nosso Deus e negam Jesus Cristo nosso único Mestre e Senhor.

Algumas traduções em lugar de: Mestre, diz: Soberano.

O foco é no Reino Messiânico de mil anos, onde Jesus Yeshua será soberano de forma completa e irrestrita exercendo de fato e de direito a promessa dada a David, após isso a morte é lançada no lago de fogo e enxofre e assim o último inimigo é vencido, sem o inimigo que coloca fim ao tempo, o tempo se torna obsoleto e assim podemos contemplar a Eternidade onde Deus é o Soberano sendo tudo em todos.

Irrestrita não significa que o ETERNO está debaixo ou sujeito a essa soberania tb; nesse ponto ela é limitada pois não inclui o ETERNO.

O Filho não exerce autoridade, domínio, poder, sobre O ETERNO; mas a do ETERNO é absoluta e irrestrita abrangendo o próprio Filho.

A palavra grega em Judas verso 4, é “despótēs” (de posis, "marido") - propriamente, uma figura de autoridade ("Mestre") que exerce jurisdição completa (exerce poder irrestrito). Implica que alguém exerce " Poder Irrestrito e dominação absoluta, não confessando limitações ou restrições".

"despótēs", sig: mestre, senhor.

PORÉM, em certo sentido ele é soberano sim...

Davi e sua linhagem era e é Soberano. 2 cronicas 13.5 Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?

Logo Jesus nesse sentido é soberano pois é o messias da linhagem de Davi. Nem por isso Davi é o Deus Soberano.

PORÉM, ele (Jesus o Messias) não tem soberania total.

Nem é uma soberania atemporal (fora do domínio do tempo; intemporal; em que se faz abstração do tempo).

Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder. Pois é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque ele "tudo sujeitou debaixo de seus pés". Ora, quando se diz que "tudo" lhe foi sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a Cristo. Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja tudo em todos. 1 Coríntios 15:24-28

Pr. Thiago G. Sanchez

"A ALMA (HB. nephesh) HUMANA"


 "A ALMA (HB. nephesh) HUMANA"

Texto Chave: MT 10.28 diz: E, não temais os que matam (GR. apokteino = destruir, matar, extinguir) o corpo, mas não têm poder para matar (GR. apokteino = destruir, matar, extinguir) a alma. Temei antes, aquele que pode destruir (GR. apollumi = matar, destruir) no inferno (GR. geenna = vale do Hinom, TIPIFICAÇÃO do Lago de fogo de AP 20:15 E todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo.) tanto a alma como o corpo.

A palavra alma se trata da nossa existência dentro do corpo.

Ez 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.

Nossa alma é dEle pois Ele a criou, isso nós sabemos...

EZ 18.4 abrange não só a morte do corpo (com a retirada do folego divino e a ausência da alma), mas a morte da alma, o que não é nenhum absurdo ou heresia pois foi Jesus Yeshu'a que o declarou; porém a morte da alma junto com o corpo, só será no lago de fogo.

Lembro-me da seguinte ilustração:

Um rei tinha um lindo pomar com maravilhosas árvores frutíferas. Para que ninguém furtasse as suas belas frutas, colocou dois guardas: "um coxo e um cego". Ambos eram responsáveis para que ninguém furtasse as frutas do rei.

Um belo dia o coxo disse ao cego: Que lindas frutas temos nós na nossa frente, por que não nos deliciemos com elas?

Respondeu o cego: E por quê não? Traga-me uma. Impossível, replicou o coxo, você não vê que eu sou coxo, não posso subir na árvore. E eu, suspira o cego, poderia eu ver para colher?

A partir deste dia ambos começaram a arquitetar uma forma de concretizar o plano de ação, até que encontraram um solução.

O coxo montou em cima do cego, alcançaram ás arvores que tinham em mira, arrancaram o quanto lhes deu vontade e encheram os bolsos, os cestos, retornando cada um para o seu lugar como se nada tivesse ocorrido.

Dias depois, o rei apareceu inesperadamente e reparou o acontecido. O que fizeram com as frutas desta e daquela árvore? Indagou furioso!

Cego= Majestade, serei eu que não vejo nada, o culpado?

Aleijado= Seria por ventura eu que não posso andar?

Então o rei montou o coxo em cima do cego e exclamou: Eis a maneira como vocês praticaram o delito!

APLICAÇÃO:

Um dia todos nós teremos que prestar contas a Deus, quando isso ocorrer o Senhor se dirigirá a alma e perguntará, por quê pecastes?

E a alma dirá não fui eu criador que pequei, mas sim o meu corpo e a prova é que eu mal me livrei dele, abandonei a terra, voando agora nessas esferas limpas e puras, como um passarinho inocente.

Então o juri celestial dirigirá a pergunta ao corpo. E tu, por que pecastes? Eu? responderá o corpo. Acaso, tenho eu forças para pecar? Ela a alma que é instigadora das minhas transgressões, pois vedes ilustres juízes que a alma mal abandonou-me e eu fiquei completamente paralisado como um cadáver morto, como um pedra inamovível.

Que fará então Deus? Colocará a alma dentro do corpo e ambos serão julgados.

Eclesiastes 12.14 "Por que Deus há de trazer juízo sobre todas as obras, quer sejam boas quer sejam más".

MT 10.28 a luz de EZ 18.4, nos arremete para o lago de fogo onde os pecadores impenitentes serão imergidos e cada um a seu tempo destruído ou eliminado; por isso, a alma que pecar essa morrerá...

1 Coríntios 15:13-20 me obriga a crer que esse negócio que, na morte a alma cessa, não procede.

1 co 15:13-20 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

Se na morte a alma cessa, e não há ressurreição de mortos, o ser uma falsa testemunha (coisa que Paulo não foi) não iria trazer nenhuma consequência após esta vida; então neste caso pra que se preocupar (ou que diferença faria) Paulo estar anunciando uma verdade ou mentira e morrer sem os pecados haverem sido perdoados ou expiados? PRA NADA! NENHUMA!

A alma humana não é imortal mas ela sobrevive quando o ser humano expira para esta vida.

CONCLUSÃO: A punição futura não será apenas para a alma caso não houvesse ressurreição e caso a alma cessasse na morte, pois nesse caso ele iria trazer só a alma de volta a existência no juízo final, caso não houvesse ressurreição e caso a alma cessasse na morte.

Pr. Thiago G. Sanchez

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

"LIGAR E DESLIGAR NO CONTEXTO BÍBLICO JUDAICO ORIGINAL"

Texto 1) Mateus 16:19 – "E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."

Os verbos traduzidos como ligar e desligar no original são amarrar e desamarrar, e tem neste caso o sentido de permitir e proibir.

Texto 2) Mateus 18:18 – "Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo quanto desligardes na terra terá sido desligado no céu."

Os verbos traduzidos como ligar e desligar no original são amarrar e desamarrar, e tem neste caso o sentido de permitir e proibir.

Rabinos e sábios na época de Jesus eram constantemente solicitados para interpretar os mandamentos divinos em suas comunidades, com perguntas como "tal ação é permitida dentro da lei divina"? ou "tal ação pode me tornar ritualmente impuro? Etc...

Exemplo: Deus na bíblia PROÍBE o trabalho no sábado, MAS não define o que é trabalho, por esse motivo os sábios e rabinos eram chamados para interpretar o que constituía trabalho, desta forma "permitiam ou proibiam" (ligavam ou desligavam) algumas atividades.

Os tradutores gregos de Mateus 16:19 e Mateus 18:18 usaram as palavras gregas "dein ou deo" e "luein ou luo" que significam amarrar (atar e prender) e desamarrar (desatar e libertar), embora o texto no seu contexto lingüístico signifique permitir e proibir.

Após essa consideração podemos concluir que Jesus estava dando a Pedro autoridade para tomar decisões em relação a vida da igreja, ele conferiu a Pedro o símbolo de autoridade "chaves do reino do céus"; e "reino do céus" aqui é sinônimo para a Palavra de D-us.

Ou seja, o que Pedro proibisse, D-us proibiria, e o que Pedro permitisse, D-us permitiria, em relação a regulamentação da vida da igreja.

Era essa autoridade que Jesus estava entregando à Pedro e aos apóstolos.

Uma grande responsabilidade.

O movimento que surgiu através de Jesus, chamado "igreja \ Ekklesia", era um novo capítulo na história judaica, novas situações iriam ocorrer onde esse movimento teria que tomar decisões únicas.

Situações que a bíblia (Antigo Testamento) não havia instruções em como agir e até mesmo os sábios de Israel não saberiam o que fazer, eles teriam autoridade para instruir sobre o que fazer, sobre como proceder.

Decisões teriam que ser tomadas e soluções teriam que ser encontradas, só que o Mestre não estaria com eles fisicamente para ajudar em tais decisões; a responsabilidade seria de Pedro e de outros lideres apostólicos da "igreja", contudo a afirmação de Jesus, dá legitimidade, e afirma, a autoridade de Pedro e dos lideres apostólicos.

A autoridade lhes foi dada para que ligassem (permitissem, aprovassem) ou desligassem (proibissem, desaprovassem) com o aval do Senhor.

Uma grande responsabilidade estava sobre os ombros dos apóstolos\emissários de Jesus.

Os apóstolos assim como os sábios e rabinos eram solicitados para interpretarem as escrituras (antigo testamento) e principalmente a torá, resolver disputas internas e encontrar respostas em tempos de crise.

As vezes eram confrontados com problemas pequenos e reclamações como por exemplo em atos 6:1-6 onde houve murmuração dos gregos contra os hebreus na distribuição diária da comida as viúvas dos gregos que não estavam sendo bem tratadas como as viúvas dos hebreus.

Outro caso onde deveriam se posicionar e fazer uso dessa autoridade é quanto ao seguinte problema no meio da igreja: Mateus 18:15-22 exclusão (desligar) ou admissão e readmissão (ligar); ou vamos assim dizer, exclusão (desligar) ou perdão e/ou restauração (ligar); é fácil excluir ou desligar, o desafio maior é perdoar 70x7!

Noutras ocasiões problemas mais sérios, controvérsias com potencial para dividir a igreja de forma irreparável.

Uma dessas controvérsias é descrito em Atos 15 – a questão era se a igreja deveria aceitar gentios, não judeus, sem a exigência da circuncisão descrito na lei de Moisés.

A decisão alcançada é um clássico exemplo de como a igreja exerceu a autoridade de ligar (permitir) e desligar (proibir).

Os apóstolos e anciões se reuniram para discutir o problema, depois de muito debate Pedro se levanta e fala em atos 15:7-11, depois Tiago em atos 15:13-21.

Nessa situação a decisão de Pedro foi essencial e crucial, levando em consideração que Jesus deu a ele autoridade que afetaria o destino, o rumo, da igreja.

Pedro não permitiu (desligou).

Ele não permitiu que os gentios recém chegados a fé v 10 fossem circuncidados externamente, tais novos convertidos não deveriam ser forçados ou abrigados a guardar alguns aspectos da lei da torah.

No v 19 Pedro permitiu (ligou) a entrada dos gentios sem o requerimento da circuncisão: "Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus".

Mas no v 20 Tiago num certo sentido, proibiu (amarrou) o mesmo que Pedro havia amarrado (desligado anteriormente), e permitiu (ligou) algumas observâncias iniciais fundamentais e essenciais: "Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue."

Gentios, não judeus, deveriam se distanciar de cultos pagãos que envolviam prostitutas, se abster de comer carnes de animais que o sangue não tinha sido removido conforme descreve Lv 7:26 (carne sufocada), e idolatria; com o passar do tempo aprenderiam mais conforme fossem estudando, aprendendo e entendendo corretamente os princípios eternos estabelecidos por D-us.

Depois da exposição de Pedro (proibição e permissão) e Tiago (proibição e permissão), o restante da liderança confirmou a decisão, e em seguida toda a igreja.

Pr. Thiago G. Sanchez

domingo, 22 de setembro de 2019

"JOÃO 14.6 NO CONTEXTO ORIGINAL"

"A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO ORIGINAL ABRANGENTE DE CAPA A CAPA"

Texto Chave: Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. JO 14.6 NVI.

VAMOS ENTENDER POR PARTES O QUE JESUS NA VERDADE NA VERDADE (isto é, AMÉN AMÉN) ESTÁ DIZENDO NO CONTEXTO ORIGINAL JUDAICO (Afinal Jesus era judeu, nascido em Israel, e falava na maioria das vezes pra judeus israelitas, sendo assim, EXISTE um INEGÁVEL contexto judaico original como pano de fundo) É:

1. JESUS DIZ SER O CAMINHO.
AGORA VEJA: SL 119.30,37 \ DT 11.26-28
O QUE JESUS ESTÁ DIZENDO NO CONTEXTO ORIGINAL É QUE:
ELE É A TORAH.

2. JESUS DIZ SER A VERDADE.
AGORA VEJA: SL 119.30,43,86,142,151,160 \ JO 8.32,36 \ JO 17.17
O QUE JESUS ESTÁ DIZENDO NO CONTEXTO ORIGINAL É QUE:
ELE É A TORAH.

3. JESUS DIZ SER A VIDA.
AGORA VEJA: DT 30.19,20 \ RM 7.10
O QUE JESUS ESTÁ DIZENDO NO CONTEXTO ORIGINAL É QUE:
ELE É A TORAH.

Por isso ele disse:
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; JO 5:39 ACF.

Davi escreveu:
Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
SL 40:7 ACF

CONCLUSÃO:
Estudar, Entender, E Ensinar a Escritura no seu devido contexto judaico original, (pois a Bíblia é um livro judaico israelita escrito em sua quase que totalidade por judeus israelitas com uma mentalidade judaico israelita em um contexto judaico israelita para judeus israelitas; a Bíblia não é um livro originalmente americano, nem espanhol, nem brasileiro, nem britânico, francês, nem italiano, Argentino, nem romano, nem grego, nem egípcio, nem francês, escrito por pessoas com a mentalidade destes respectivos países) não significa ser judaizante e nem Judaização, na verdade Estudar, Entender, E Ensinar a Escritura no seu devido contexto judaico original significa sim pegar o preconceito de séculos e séculos e simplesmente jogá-lo no lixo ou no profundo do inferno (gr. geena)!

Pr. Thiago G. Sanchez

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

"DUAS MENTALIDADES DISTINTAS"


"DUAS MENTALIDADES DISTINTAS"

Texto: João 11:3 "Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas."

INTRODUÇÃO: Temos a menção de um enviado levando um recado e muito possivelmente seguido de um pedido da parte das irmãs para que Jesus fosse até Betânia.

QUERO ABORDAR 2 TIPOS DE PESSOAS COM DUAS MENTALIDADES DISTINTAS:

1) OS QUE QUEREM QUE A PRESENÇA VÁ, COMO SE A AUTORIDADE PRESENTE NA PALAVRA LIBERADA NÃO BASTASSE POR SI SÓ OU NÃO FOSSE POR SI SÓ SUFICIENTE PARA O NEGÓCIO ACONTECER!

É aquele tipo de pessoa que quer e pede para o Senhor ir supondo que para que o negócio ocorra o Senhor precisa ir até o local específico; esse quer que O senhor vá e pede para o Senhor ir! Mateus 9:18-19 diz: "Enquanto estas coisas lhes dizia, eis que um chefe, aproximando-se, o adorou e disse: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe a mão sobre ela, e viverá. E Jesus, levantando-se, o seguia, e também os seus discípulos."

Deixe-me mencionar alguns pontos importantes:

. A Palavra com autoridade divina chega rápido. Salmo 147:15 ARA'10, 2010 diz: "Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente;"

. A autoridade divina presente na palavra liberada é em si e por si só poderosa mais do que o suficiente. Salmo 33:6 diz: "Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles."

. A palavra acompanhada de autoridade divina por si só é suficientemente suficiente. Salmo 107:20 diz: "Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal."

2) OS QUE CONFIAM QUE A PALAVRA DIVINA POR MEIO DA QUAL A AUTORIDADE DIVINA SE MANIFESTA É POR SI SÓ SUFICIENTEMENTE SUFICIENTE; DE MODO QUE O SENHOR NÃO PRECISA SE DAR AO TRABALHO DE IR!

Um ponto importantíssimo:

. A palavra acompanhada de autoridade, por si só é suficientemente suficiente. Mateus 8:7-9 diz: "Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz."

CONCLUSÃO:

João 11:17,18 diz: "Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias. Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém."

Sim o milagre ocorreu; ocorreu pela autoridade divina através da Palavra e não pela presença em si no lugar; e quem sabe se elas tivessem pedido o mesmo que o centurião pediu, Lázaro não teria sido curado a distância, evitando assim o sofrimento que as irmãs de Lázaro experimentaram com a morte do irmão delas por causa daquela enfermidade?!

As irmãs de Lázaro pediram para Jesus ir, ao invés de pedirem para Jesus liberar uma palavra com autoridade a distância, sobre a vida do irmão enfermo Lázaro!

A mesma coisa ocorreu com Jairo!

Você faz questão que o Senhor vá em direção, ou, se contenta com tão somente uma palavra liberada com autoridade divina, para o milagre ocorrer?

Pr. Thiago G. Sanchez

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

"HAMARTIA, A LUZ DE: YARÁ"


Texto: Mateus 15:14 diz: "Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova."

O grego "Hamartia", significa basicamente: Errar o Alvo.

O hebraico "Hatah", significa basicamente:  Errar o Alvo.

1 João 3:4 "Todo aquele que pratica hamartia (em grego) /hatah (em hebraico) /pecare (em latim) [e que significa: errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho, ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] transgride a Lei [hb. Torah = significa basicamente: Lançar flechas no alvo, atirar, jogar, apontar, mostrar]; de fato, hamartia/hatah/pecare [que sig. errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho, ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] é anomia [palavra grega que sig: desprezo e violação da Torah que significa basicamente: Lançar flechas no alvo, atirar, jogar, apontar, mostrar]."

A raiz da palavra hebraica Yará (que significa: ensinar, instruir, orientar), que é de onde se deriva a palavra Torah, significa basicamente: "Lançar flechas no alvo, atirar, jogar, apontar, mostrar."

Por isso, o significado intrínseco da palavra Torah, não é meramente lei, mas sim: ensino, doutrina, instrução, direção, orientação; contrapondo ao termo Chatá/RRatá, que significa: errar o alvo, pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, errar o caminho do correto e do dever.

É muito simples de se entender:

Quando se obedece Torah com fé no Cristo, se acerta o alvo!

Quando, porém, por descuido, ou, por desprezo mesmo, se desobedece Torah, então erra-se o alvo!

Existe um alvo que diz respeito a um padrão de vida proposto por Deus para quem principalmente é povo dEle.

OS PERIGOS DE UMA TEOLOGIA ANTI-NOMISTA OU ANTI-TORAH: 2 Tessalonicenses 2:3,8

No V 3 diz: "...Homem de HAMARTIA..."

No V 8 diz: "...O ANOMOS..."

O anticristo será alguém que se posicionará como muitos hoje já se posicionam:

Em claro e aberto desprezo e aversão à Torah de Deus!

Hoje se propaga uma teologia antinomista, antitorah.

Quem certamente estaria de acordo com essa teologia antinomista, sem dúvidas, seria o Anti-cristo, que Paulo chama de:

1. Homem da Hamartia;

2. O anomos (a = sem; nomos = neste caso a Torah de Deus; anomos = alguém que não tem compromisso com a torah de Deus e que induz outros a procederem do mesmo modo)!

Essa teologia antinomista é simplesmente um absurdo tendo em vista o que é apontado como pecado no texto já mencionado de: 1 João 3:4.

Essa teologia antinomista é perigosa por alguns motivos; vou citar dois mencionados pelo próprio Jesus:

1) Provoca o esfriamento do amor. Mateus 24:12 "...por se multiplicar Anomia..."

2) Provoca o banimento ou exclusão do Reino de Deus. Mateus 7:23 "...vós que praticais a anomia."

Então essa teologia antinomista, anti-torah, não pode ser algo inspirado por Deus e elaborado por homens sob a iluminação do entendimento através da ação do Espírito Santo de Deus em suas mentes!

Não vos deixeis enganar por uma teologia que simplesmente contradiz o que o próprio Deus diz que seria o destino de Sua Torah na Nova Aliança, em Jeremias 31:33.

Conclusão:

1 João 5:3 "Porquanto, nisto consiste o amor a Deus: em que pratiquemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são penosos."

Existem dois caminhos para que o ser humano escolha um para nele trilhar. Deuteronômio 30:11-20

É por meio da fé, por meio da obediência aos mandamentos, por meio do Espírito, mediante o sacrifício de Cristo, que somos santificados. Apocalipse 22:14 / João 17:17 / 2 Tessalonicenses 2:13 / Hebreus 10:10

Se a morte de Jesus na cruz que deu início a Nova Aliança, simboliza ou representa o término ou a cessação da Torah de Deus, então Deus teria dito isso quando falou sobre o fim que teria sua Torah na nova aliança, em Jeremias 31:31-33, mas Deus não disse nem em Jeremias 31:31-33 e em nenhuma parte em suas promessas e profecias de Gênesis a Malaquias que na Nova Aliança a Torah de Deus seria removida e eliminada.

Será que Deus inspiraria homens a escreverem sobre determinado assunto contrariando o que o próprio Deus (que os inspirou e que é a autoridade máxima e suprema) havia dito de forma bem clara e deixado registrado nas Escrituras? Claro que não né!

Se Paulo e qualquer outro escritor e escrito neo-testamentário, contrariou o que Deus disse em Jeremias 31:33 sobre o destino da Torah na Nova Aliança, ENTÃO sinto muito em dizer, MAS Paulo e seus escritos são anátemas, malditos.

Quem tem ouvidos para ouvir que ouça...

Pr. Thiago G. Sanchez 

sábado, 14 de setembro de 2019

JUDAS MORREU ENFORCADO OU SE LANÇOU NO PRECIPÍCIO


"JUDAS MORREU ENFORCADO OU SE LANÇOU NO PRECIPÍCIO"

Como Judas Morreu? Ele morreu enforcado ou lançou-se no precipício?

A MORTE DE JUDAS DE ACORDO COM O EVANGELHO DE MATEUS

E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar. Mateus 27:5

Mateus menciona que Judas, após ir aos sacerdotes devolver as moedas de prata, se retira para se enforcar.

A MORTE DE JUDAS DE ACORDO COM O LIVRO DE ATOS

Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram. E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue. Atos 1:18,19 – ACF

Vamos analisar agora na versão NVI:

Com a recompensa que recebeu pelo seu pecado, Judas comprou um campo. Ali caiu de cabeça, seu corpo partiu-se ao meio, e as suas vísceras se derramaram. Todos em Jerusalém ficaram sabendo disso, de modo que, na língua deles, esse campo passou a chamar-se Aceldama, isto é, campo de Sangue. Atos 1:18,19 – NVI

De acordo com texto descrito por Lucas, Judas se precipitou, ou seja, se jogou de um precipício e este campo que ele caiu passou a ser chamado Campo de Sangue. Esta é uma perspectiva que se diferencia do que foi descrito por Mateus, pois indica um fim diferente da história de Judas.

COMO CONCILIAR OS TEXTOS DE MATEUS E ATOS SOBRE A MORTE DE JUDAS?

Há duas formas de conciliar os textos de Mateus e Atos que abordam a morte de Judas.

1ª PERSPECTIVA: JUDAS MORREU PRECIPITADO E NÃO ENFORCADO

Na primeira perspectiva, considera-se apenas a morte descrita em Atos.

Observe que em Mateus, a descrição é de que Judas retirou-se para se enforcar, ou seja, quando ele saiu, ele tinha a intenção de se enforcar, mas, pode ser que enquanto ele estava a caminho de se enforcar, ele cometeu o suicídio se jogando do precipício.

2ª PERSPECTIVA: JUDAS FOI PRECIPITADO APÓS SE ENFORCAR

ESTA É A PERSPECTIVA MAIS PLAUSÍVEL: Ao se enforcar, Judas o fez em uma árvore no Campo de Sangue citado em Atos e, em seguida, acabou precipitando-se, talvez pelo galho da árvore ter quebrado.

Neste caso, não é possível saber se ele morreu enforcado e depois caiu no precipício ou, se ao se enforcar, imediatamente o galho se rompeu e ele morreu com a queda.

"IMAGEM CONFORME A SEMELHANÇA"


"IMAGEM CONFORME A SEMELHANÇA"

Gênesis 1:26,27 Bíblia Hebraica Sêfer diz:

E Deus disse: "Façamos homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, e que domine sobre o peixe do mar, sobre a ave dos céus, sobre o animal e em toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta na terra!" E Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea criou-os.

"Imagem" i.é., O homem foi criado para ser a representação viva, em carne e osso, do Eterno que é Espírito, neste mundo.

"Imagem" i.é., Essa imagem ou perfeita representação se dava mediante a perfeita semelhança moral que Deus fez existir no ser humano ao cria-lo.

"A nossa semelhança" i.é., O homem foi criado com o perfeito caráter de Deus impresso em si. 

Assim como é com relação ao Eterno e Seu Filho Unigênito, ou seja, assim como o Filho de Deus pré encarnado foi gerado num ponto na eternidade antes do princípio para ser a ferramenta divina através da qual todas as coisas foram criadas, e esse Ser divino gerado num ponto na eternidade antes do princípio foi gerado com o perfeito caráter do eterno impresso em si, havendo assim semelhança entre o Pai Eterno e o Filho Gerado (não criado), e foi por meio desse Filho Gerado Pré Encarnado que o ser humano foi criado do pó da Terra.

Assim também é com relação ao ser humano; a semelhança entre nós e o Pai Eterno e Seu Divino Filho Gerado Pré Encarnado se dá porque no nosso caso nós fomos originalmente criados com o perfeito caráter de Deus impresso em nós. 

O pecado porém danificou essa imagem moral em nós que nos tornava semelhantes ao nosso Criador.

Pr. Thiago G. Sanchez

"DEUS É LUZ! E VOCÊ?"


1 Jo 1:5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.

I João 1:6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

I João 2:4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.

I João 2:21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.

I João 3:18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações;

I João 4:6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

I João 1:7 Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

I João 1:3 O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.

I João 2:7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.

I João 5:3 Porque esta é a caridade à Deus que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.

I João 2:8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.

I João 2:9 Aquele que diz que está na luz, e aborrece a seu irmão, até agora está em trevas.

I João 2:10 Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.

I João 2:11 Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.

I João 3:15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna.

I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.

I João 5:18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.

I João 5:19 Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

I João 4:20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?

I João 2:29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

I João 3:7 Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.

I João 3:10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.

I João 4:21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.

I João 3:14 Nós sabemos que passámos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.

I João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

I João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

I João 3:17 Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus?

I João 3:16 Conhecemos a caridade nisto que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.

I João 5:1 TODO aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.

I João 4:10 Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.

I João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade.

*#DEUS*
*#LUZ*
*#COMUNHÃO*
*#AMOR EXERCITADO*
*#MANDAMENTO = TORAH NA BASE*
*#JUSTIÇA PRATICADA*
*#VERDADE*
*#FILHO DE DEUS*
*#NASCIDO DE DEUS*

"O QUE APRENDEMOS COM A ORAÇÃO DO PAI NOSSO?"


"6 COISAS QUE FAREMOS MUITO BEM EM NÃO ESQUECERMOS QUANDO ORARMOS"

Texto Chave: Mateus 6:9-13 Diz: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!"

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO NOS ENSINA QUE EM NOSSAS ORAÇÕES NÃO PODEMOS NOS ESQUECER QUE AQUELE À QUEM ORAMOS, É:

PAI

Como Filhos dEle pela fé em Cristo, nós precisamos santificar o nome dEle por meio de nossas ações ou do nosso procedimento.

Nossas ações podem fazer com que o nome do Santo Bendito seja Ele seja glorificado ou profanado pela boca dos incrédulos e/ou pagãos que naturalmente já falam mal de nós!

REI

Como súditos do Reino dEle nós precisamos ansear pelo Reino de dEle que breve há de ser implantado sobre a terra!

SENHOR

Como servos dEle precisamos aceitar que a vontade dEle prevaleça sobre a nossa!

PROVEDOR

Como dependentes dEle precisamos aprender a confiar nEle! 

DEUS

Como pecadores precisamos buscar dEle o perdão que concedemos aos outros!

PROTETOR

Como habitantes deste mundo no qual temos aflições precisamos acreditar que Ele é aquele que nos guarda e nos livra!

Pr. Thiago G. Sanchez

"O ANO DO JUBILEU"


"O ANO DO JUBILEU"

Texto Chave: Levítico 25:8-9 diz: "Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta vibrante; no Dia da Expiação, fareis passar a trombeta por toda a vossa terra."

«Jubileu», palavra derivada do hebr. «yowbel» ou, «yobel», que significa: carneiro, chifre de carneiro. Ao iniciar o ano do jubileu, se fazia soar o yobel.

Todo quinquagésimo ano é ano do Jubileu!

No dia 10 do Sétimo mês que é o de Tshre ou Tshri (que é o dia da expiação, dia que o sacrifício anual era oferecido pelo sumo sacerdote da época, pelos próprios pecados deste, e, em seguida, pelos pecados de toda a nação) a trombeta era soada, produzindo um som distinto, proclamando assim o ano do Jubileu, que significa: LIBERTAÇÃO, LIBERDADE, RESTAURAÇÃO, E PROVISÃO PLENA; isso era anunciado por toda a terra a todos os seus moradores!

O mês de tishri equivale, mais ao nosso meado de setembro e de meado de outubro.

O LEMA DO ANO É: Liberdade! 

Propriedades pertencentes à família eram devolvidas aos seus proprietários originais; famílias eram novamente reunidas; escravos hebreus eram libertados; antigas dividas simplesmente eram riscadas.

Quando a trombeta ecoava pela terra, proclamava-se libertação aos cativos. V 10

O ano do Jubileu trata-se de uma celebração Santa ao Senhor. V 12a

O ano do Jubileu trata-se de um tempo para descansar do trabalho. V 12b

Nesse ano o Eterno deve ser adorado com ofertas e sacrifícios, bem como deve-se alegrar-se diante das festas de Deus estabelecidas por Ele. 

Nesse ano a terra é liberada para descansar o ano todo. V 11

Nesse ano os escravos hebreus são libertados. V 13

Nesse ano a propriedade retorna aos proprietários originais. Vrs 14-17,23 (Lv 27:24) 

Nesse ano os filhos de Israel vivem da produção das colheitas que Deus lhes dá. Lv 25:12

Em cada sexto ano o povo deveria confiar que Deus faria a terra produzir o necessário para dois anos, ou seja, para o sexto e para o sétimo ano que era ano sabático para a terra/solo onde está terminantemente proibido semear, plantar; mas o que Deus pedia para o povo? Vrs 18-22

Mas onde Cristo entra nesta história? 

A pregação do Evangelho é a proclamação do jubileu espiritual. Jesus, nosso grande Sacerdote, pregou libertação aos cativos (Is 61:1) e a abertura da prisão aos que estão presos. Note que o jubileu começa na noite do dia da expiação; a obra expiatória de nosso Senhor é a principal fonte de nossa sagrada alegria.

Pr. Thiago G. Sanchez

"O GRANDE DIA DA EXPIAÇÃO"


"O GRANDE DIA DA EXPIAÇÃO"

† «YOM KIPPUR» †

Um dia por ano, o Sumo Sacerdote (Kohen HáGadol), deixava o véu (poreketh) à parte e entrava no Santo dos Santos (Kodesh Há Kodashim), para fazer expiação (Kaphar) pelos pecados (chatta’ah) da nação e para através do arrependimento sincero (nocham) receber o perdão (c ^ eliychah) de Deus (Elohiym). O dia 10 do 7º mês – Tishre. Pelo nosso calendário, estaria entre o fim de setembro ou o início de outubro.

Trata-se de um dia de jejum (tsowm ou tsom) no qual nenhum trabalho (m ela’kaĥ) poderia ser feito. Levítico 23:26-32

O dia da expiação (Yom Kippur) era para o sacerdócio, para o povo, e para o lugar de habitação de Deus, o  Tabernáculo (Mishkan), que Ele disse, reside com eles no meio das suas imundícias (tum’ah).’ Levítico 16:16

O propósito do dia da expiação era desviar a ira de Deus pelos pecados do povo no último ano, e buscar o favor diante d’Ele. Era o dia no qual o significado do sistema expiatório alcançava seu ponto mais alto. Apesar de diariamente, semanalmente, haver sacrifícios (zebach) que eram oferecidos, ainda haviam pecados (chatta’ah) que não foram reconciliados completamente, e neste dia especial todas as pessoas buscavam a Deus para serem perdoadas.

ENTRANDO RAPIDAMENTE NA TRADIÇÃO JUDAICA

E agora, o que os judeus fazem para receber expiação?

ARREPENDIMENTO

Com a queda do Templo em Jerusalém e o cessar temporário das ofertas expiatórias por falta de Templo em Jerusalém, o arrependimento como o meio de expiação para os pecados tornou-se um assunto extremamente importante no judaísmo. Até mesmo quando os sacrifícios ainda eram realizados, os Rabinos ensinavam que era preciso haver contrição, para que uma oferta fosse aceita por Deus. 

ELES AFIRMAVAM:

“Nem ofertas pelo pecado, nem ofertas pela transgressão, nem morte, nem o dia da expiação, podem trazer expiação sem haver arrependimento”. [Tosifta Joma v. 9].

Quando o Templo foi destruído e os sacrifícios já não podiam mais ser oferecidos, o povo judeu precisava de uma garantia de perdão e expiação.

ASSIM OS RABINOS DISSERAM:

“De onde é derivado que, se a pessoa se arrepende, é imputado a ela como se ela tivesse subido para Jerusalém, construído o Templo, erguido um altar e oferecido os sacrifícios exigidos na Torah? Do texto, “os sacrifícios para Deus são um espírito quebrantado” Salmo 51:17 [Lev. R. vii 2].

"Eu não quero de vocês sacrifícios e oferecimentos, mas palavras (de contrição); como é dito, " Tomai convosco palavras, e convertei-vos ao SENHOR" (Os 14:2) [Exod. R. xxxviii. 4].

Também neste dia (o de yom kippur) foi revelado mais claramente do que em outro dia, o Ministério do Sumo Sacerdote como Mediador entre Deus e o homem. Neste dia, como o representante oficial do povo, ele tinha acesso a presença de Deus, e o povo compartilhava esse acesso. Ao sair vivo do Santo dos Santos, o povo soube que Deus manteve sua aliança e estendeu mais uma vez a Sua clemência. Mas isto não pôde acontecer sem arrependimento, e a confissão de pecados e, claro que, o sangue de um substituto. Nm 29:7,8

O dia começava com a preparação pessoal de Arão, o sumo sacerdote por causa da sua Santa participação como mediador pelo povo. Tudo o que ele fazia na cerimônia tinha um significado que poderia ser entendido em relação à necessidade de perdão do homem.

Em primeiro lugar, Arão tira as suas vestes sacerdotais comuns. As vestes oficiais dele que eram para glória do ornamento, não seriam vistas neste momento. Arão era um homem pecador e assim, ele só se vestiu de linho branco, e precisava se arrepender juntamente com a totalidade da nação. Neste dia ele estaria se aproximando de Deus como um pecador em busca do perdão.

Vestido em túnica de linho branco, longa e adereçada, com uma faixa de linho sendo-lhe por cinto, ele ia adiante, com os olhos de todos os israelitas arrependidos fitos nele, e então atravessava o portão de entrada do pátio e conduzia um novilho e um carneiro. Este era o mesmo modo que qualquer outro pecador arrependido normalmente viria, mas desta vez ele viria buscar primeiramente o perdão de Deus por ele, por sua família, e pelos sacerdotes. 

Ele conduzia o novilho ao altar de holocausto, e lá colocava as suas mãos em sua cabeça, confessava o seu próprio pecado, e os da sua família, então o sacrificava. O animal era substituto por Arão, e seu sangue era derramado de forma que a expiação poderia ser feita pelos seus pecados. Arão levava o sangue do sacrifício e o colocava em uma tigela. Ele enchia o incensário com brasas do altar de bronze no qual as partes daquele sacrifício foram queimadas até se tornarem cinzas. Então ele lavava os os pés e as mãos na pia de bronze para entrar no santo lugar. Deste momento em diante ele estava escondido da vista do povo.

Ao atravessar o santo lugar ele recolhia dois punhados do incenso do altar dourado de incenso, e então se colocava de frente para o véu que separava o Santo lugar do lugar Santíssimo. Era esse um momento temeroso pois era quando ele movia a cortina e avançava entrando assim diante da presença de Deus.

Primeiro, Arão aspergia o incenso nas brasas do incensário que ele estava levando, de forma que o santo cômodo era cheio de uma nuvem. E então, ele levava o sangue, e com o dedo aspergia no propiciatório entre os querubins do juízo. O seu último ato era aspergir o sangue no chão, na frente da arca da Aliança, 7 vezes. A presença do SENHOR era demonstrada pela nuvem da Glória que vinha sobre o Tabernáculo, e descia até o Santo dos Santos (lugar Santíssimo), entre os Querubins. O povo do lado de fora via a descida da nuvem.

Quando Arão saia do Tabernáculo, ele ia à porta da Tenda da Congregação (Lev. 16:7) enquanto eram conduzidos dois bodes até ele. Então ele lançava sortes. Como resultados, um bode era escolhido como bode para o SENHOR, enquanto que outro se tornava o bode da saída ou o bode expiatório.

O PRIMEIRO BODE

O primeiro bode era sacrificado da mesma maneira que a oferta de Arão havia sido, só que desta vez era pelos pecados do povo. Como o sumo sacerdote, ele colocava as suas mãos sobre a cabeça do bode e como representante do povo ele matava o bode por eles.

Novamente Arão voltaria ao Lugar Santíssimo. Uma vez mais em oração e adoração, ele aspergia o sangue da oferta pelo pecado sobre o propiciatório acima da arca da aliança, e aspergia 7 vezes no chão em frente do propiciatório.

DE ACORDO COM A TRADIÇÃO JUDAICA

Durante este tempo, as pessoas ficavam com grande medo. Se o sumo sacerdote demorasse, eles ficavam terrificados, pois seria um sinal de que tal sacrifício não havia sido aceito, e ele havia morrido na presença de Deus.

Quando Arão, em uma atitude de louvor, acabava sua tarefa no santo dos santos, ele abria a cortina do véu e voltava ao lugar santo para o altar de ouro. Nesta hora, ele não oferecia incenso nele, mas com o dedo, ele aspergia um pouco do sangue em seus quatro chifres ou suas quatro pontas.

Quando Arão voltava à vista do povo, ele ia para o altar do holocausto, e da mesma maneira aspergia em seus quatro chifres ou pontas o sangue do touro e do bode.

O SEGUNDO BODE

O segundo dos dois bodes estava parado. Era o bode expiatório. Este bode viveria, mas a ordem era de que ele deveria "ser levado para o deserto". Lev. 16:20-22

Esse era um quadro vivido do pecado que é removido e nunca mais visto. Como Davi disse: Sl 103:12

E este bode que representava a remoção de pecados, era levado para um lugar isolado no deserto, para nunca mais ser visto novamente.

Arão colocava ambas as mãos na cabeça do bode e confessava em cima do bode expiatório "toda a maldade e rebelião do povo de Israel" (Lv 16:21).

Em um ato de substituição simbólica, ele colocava (os pecados) na cabeça do bode, que era levado então, para longe, nos confins do deserto por um homem escolhido; este por sua vez, levaria o bode expiatório, e só retornaria quando seguramente o animal não mais poderia retornar.

Como a grande cerimônia estava terminando, Arão voltava do lugar Santo, para banhar o corpo inteiro em água, ele vinha então para fora.

Ele tinha mais um oferecimento a fazer. Era um holocausto que, diferente de todos os outros sacrifícios, era consumido completamente através do fogo no altar. Arão oferecia um cordeiro para ele, e um para o povo, era um ato de louvor e adoração a Deus, por ter provido um meio de expiação; uma forma de, vamos assim dizer, fazer uma média; ficar acima da média.

JESUS O CRISTO E A NOVA ALIANÇA

O livro de Hebreus nos ensina como o Filho de Deus, Jesus o Cristo, se tornou o Supremo Sumo Sacerdote além de quem não há nenhum outro. Este Sumo Sacerdote é alguém que conhece todas as nossas tentações e fraquezas humanas, porque Ele foi provado e tentado, e permaneceu fiel. Ele se tornou como um de nós, podendo nos representar verdadeiramente perante Deus o Pai. Hb 4:15

A carta direcionada aos israelitas/hebreus explica-nos que Cristo não veio como um filho de Arão, mas como sacerdote da ordem de Melquisedeque. Hb 7:1-3

Isto havia sido profetizado à muito tempo, nas inspiradas Escrituras por Davi: Sl 110:4

Davi enfatiza essas palavras, "Tu és sacerdote eterno. Alguém permanentemente pronto para a tarefa sacerdotal." Ele declara, porque Jesus vive para sempre, tendo um sacerdócio permanente. Hb 7:24-27

O autor de Hebreus então, enfatiza o padrão de adoração daquele que se aproxima de Deus. Ele fala do Tabernáculo, o Santo lugar e o Santo dos Santos. Ele fala da Arca da Aliança e dos querubins da Glória que ofuscam o propiciatório, e então conclui mostrando que o sumo sacerdote tinha que entrar continuamente no Santo dos Santos, ano após ano, e o fato de que ele sempre tinha que entrar continuamente no Santo dos Santos, ano após ano, e o fato de que ele sempre tinha que levar mais sangue, simplesmente mostrava a ineficácia daquele padrão para trazer salvação completa. Hb 9:11-26 / Hb 10:12,13

Estamos debaixo de uma aliança superior na qual o Mediador entre Deus e o homem é o Sumo sacerdote eterno Jesus o Cristo homem segundo a ordem de Melquisedeque, que ofereceu o próprio sangue como sacrifício a fim de lançar fora o pecado. 1 Tm 2:5 / 1 Jo 1:7

Tal sacrifício é perfeito. Hb 10:19-22 / Hb 7:25

O Tabernáculo de Deus não está mais no deserto. A presença de Deus habita em nós, nós somos o Mishkan (Tabernáculo/Moradia) de Deus. Gálatas 2:20

Pr. Thiago G. Sanchez

"FÉ"


"FÉ"

Texto Chave: Hebreus 11:39,40

A FÉ (hb. Emunah; gr. Pistis), NO SEU SENTIDO PLENO, ABRANGE QUATRO PONTOS FUNDAMENTAIS:

1. EXERCER CRENÇA, ACREDITAR [por exemplo, nas realidades espirituais] (vrs. 1,3,6,7),

2. EXERCER CONFIANÇA (v. 8,11,28-30),

3. EXERCER FIDELIDADE (vrs. 8,17,31),

4. EXERCER CORAGEM (v. 23)

5. EXERCER RENÚNCIA (v. 24) 

6. EXERCER FIRMEZA DE PROPÓSITO (v. 27)

7. MANIFESTAR ESPERANÇA (vrs. 9,10,18,19),

A IMPORTÂNCIA DESSA FÉ, SEGUNDO O ESCRITOR

FOI POR MEIO DESSA FÉ QUE: Alcançaram bom testemunho. v. 2

Testemunho de ser justo. v. 4

Testemunho de haver agradado a Deus. v. 5

CONCLUSÃO: vrs. 13-16 

Algumas promessas terrenas estes homens e mulheres heróis da fé (mesmo falhos, pecadores, e alguns oscilantes na fé) vivenciaram em vida, já outras promessas eles não vivenciaram durante a própria vida e isso porque Deus planejou algo melhor, isto é, algo que nos envolveria, nós, os que viemos depois, de forma tal que apenas conosco eles alcançariam o objetivo (ou, "seriam aperfeiçoados, tornar-se-iam completos"), o plano secreto de Deus para a história, que envolvia tornar os seres humanos de todos os lugares, tempos e culturas (Ap 7:9,10 / Ap 5:9-13) perfeitos, tendo seus pecados perdoados por Deus, reconciliando com Deus tanto gentios quanto judeus, capacitando a estes à estarem eternamente na presença de Deus como Jesus agora está; e isso é de uma glória inimaginável. Somente por meio dessa fé (que abrange os sete pontos acima) em Deus é que alguém pode usufruir dos seus benefícios!

Pr. Thiago G. Sanchez

"EXIGÊNCIAS DIVINAS COM RELAÇÃO AO REI DE ISRAEL"


"EXIGÊNCIAS DIVINAS COM RELAÇÃO AO REI DE ISRAEL"

Texto: Deuteronômio 17:14-19 diz: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, E DISSERES: Estabelecerei sobre mim um rei, como todas as nações que se acham em redor de mim, estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o SENHOR, teu Deus, escolher; homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles. Porém este não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos disse: Nunca mais voltareis por este caminho. Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração se não desvie; nem multiplicará muito para si prata ou ouro. Também, quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si um traslado desta lei torah num livro, do que está diante dos levitas sacerdotes. E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir."

COMENTÁRIO:

O período dos Juízes cobriu cerca de trezentos anos; e durante esse tempo ocorreram sete apostasias e sete servidões a sete nações pagãs. O livro de Juízes fala em cerca de treze homens que foram levantados para soerguer Israel em um período de declínio e desunião, que começou depois da morte de Josué, quando se levanta uma geração que não conhecia ao SENHOR. Esse livro retrata essencialmente um quadro de miséria e fracasso, com algum ocasional lampejo de luz de vitória.

Os judeus consideraram isso que consta em Deuteronômio 17:14,15, como uma ordem para que fosse estabelecido um rei sobre eles; ao passo que era apenas uma permissão, caso eles desejassem um rei e resolvessem que teríam um monarca, conforme Deus prevíra que o fariam.

SEGUE NOVE EXIGÊNCIAS DIVINAS COM RELAÇÃO AO REI DE ISRAEL:

1. SER ESCOLHIDO POR YAHWEH. A escolha, eventualmente, recairía sobre a família de Davi, por meio de quem a monarquia prosseguiría, até o surgimento do Rei-Messias.

2. SER UM HEBREU NATO, E NÃO UM ESTRANGEIRO. Este seria um líder espiritual e religioso de um povo distinto, razão pela qual tinha de ser um deles.

3. NÃO MULTIPLICAR CAVALOS. Vários reis de Israel e Judá desobedeceram a essa regra, preferindo imitar os monarcas pagãos. O exército de um rei em Israel tería de ser formado por infantes, e não por cavaleiros, com seus cavalos e carros de combate, e suas máquinas de guerra. Isso faria automaticamente o exército de Israel ser mais fraco que o exército de outras nações. Mas parece que era precisamente isso que o Senhor queria. Um Israel militarmente mais fraco teria de depender mais de Yahweh. Depender de Yahweh era mais importante do que ter um exército superior, de acordo com o ponto de vista do autor sagrado.

4. NÃO RECORRER AO EGITO. Isso fatalmente sucedería se o rei multiplicasse cavalos. Pois ele tería de obter muitos deles no Egito. Em breve estaria buscando o favor do Faraó e firmando alianças com ele.

5. NÃO CAIR NO LAÇO DA POLIGAMIA. Muitas esposas significariam muitas influências; e muitas influências incluiríam algumas que levariam à prática da idolatria, que fosse praticada pelas mulheres do rei. Foi precisamente isso que aconteceu no caso de Salomão. Contudo, a idéia de muitas mulheres para um homem parece atrativa para muitos.

6. NÃO JUNTAR EXCESSIVAMENTE OURO E PRATA. Israel esperava que seus reis fossem homens ricos e poderosos. Mas certos limites teríam de ser observados. O rei deveria cuidar de importantes questões nacionais. Ele não podería ficar juntando riquezas materiais conforme fazem os ricos. O ideal judaico era que os bens do rei deveríam ser suficientes para todas as despesas de sua corte, incluindo salários dos servos, atendentes etc,; o bastante para a manutenção da adoração sagrada, efetuada no Templo; o suficiente para manter uma vida confortável, e também para fazer guerra. Todavia, um rei de Israel não deveria usar de exagero no tocante à questão das riquezas pessoais e da amplidão de seu tesouro pessoal.

7. CONHECER AS INSTRUÇÕES DIVINAS CONTIDAS NAS ESCRITURAS. Um rei de Israel deveria dispor a toda hora de uma cópia das leis acerca do rei ideal, lendo-a com frequência e seguindo-a bem de perto. Também deveria tornar-se profundo conhecedor da Torah, a fim de que pudesse ser um homem espiritual, e deveria ser praticante de sua fé, a fim de servir de exemplo para Israel. As leis (instruções divinas; O Manual da Vida) da parte do ETERNO deveríam fazer parte da vida diária de um monarca hebreu.

8. LER E ESTUDAR DIARIAMENTE AS ESCRITURAS. O rei também era um discípulo, um aprendiz. Era mister que ele aprendesse a temer a Yahweh; pois ele teria de aprender a guardar todos os mandamentos aplicáveis a ele. Os monarcas de Israel deviam ser versados nos mandamentos, nos estatutos e nos juízos da lei, torah; e só podiam tornar-se eficientes quanto a isso, mediante um esforço concentrado de estudo e aplicação.

9. TER HUMILDADE E CONSERVA-LA EM SI ATÉ O FIM. Embora fosse um monarca, um rei de Israel seria mantido em atitude de humildade por meio do estudo e da prática dos princípios da lei, torah, tanto diante de Yahweh como diante de seus súditos. Se ele amasse conforme lhe tinha sido ordenado (ver Deut. 6.5), não perseguiría nem abusaria de ninguém. Se ele servisse, não exigiría tanto em ser servido. Se ele temesse, não procuraria prejudicar a outras pessoas. Se ele obedecesse, não teria de ser repreendido pelos profetas e sacerdotes, a fim de que voltasse à prática da conduta correta. E também não se desviaria nem para a direita nem para a esquerda quanto às práticas idólatras, nem entraria em alianças ilegais com potências estrangeiras.

TUDO ISSO PRA QUE?

"[PARA] QUE PROLONGUE OS DIAS NO SEU REINO!" Uma promessa feita aos monarcas de Israel. Pessoalmente, o rei teria vida longa e prosperidade, e, por sua vez, assim também sucederia aos seus familiares e aos seus súditos. Trata-se da mesma promessa geral dada a todos quantos obedecessem à perfeita santa justa boa bendita e espiritual lei torah de Deus que é caminho, verdade, e vida. 

"E SEUS FILHOS." Essas palavras indicam que a monarquia israelita seria hereditária, o que se viu, eventualmente, na família de Davi. O Rei-Messias veio dessa linhagem, tendo sido esse o cumprimento mais pleno dessa promessa.

Pr. Thiago G. Sanchez