Livre arbítrio, inicialmente, antes da queda de
Adão, significava: SER LIVRE PARA (SEM A
INFLUÊNCIA DE SUA INCLINAÇÃO INTERNA AO MAL, HUMANAMENTE FALANDO, EM UM ESTADO
INCONTROLÁVEL OU IRREFREÁVEL) TOMAR UMA DECISÃO E AGIR DE UMA FORMA NEUTRA TÃO
SOMENTE POR QUE QUIS AGIR POR MEIO DE SUAS AÇÕES EXTERNAS DE TAL MANEIRA
SEGUNDO SUA DECISÃO INTERNA.
O arbítrio hoje, que de certa forma foi restaurado
por meio de Cristo e mediante o abraçar com fé a nova aliança, MAS QUE AINDA
NÃO É LIVRE PORQUE NOSSO CORPO AINDA NÃO FOI TRANSFORMADO JUNTAMENTE COM SUA
NATUREZA CAÍDA, significa: SER
DE CERTA FORMA LIVRE PARA (MEDIANTE A CAPACITAÇÃO DO ALTO POR MEIO DE CRISTO,
COM O PODER DO ALTO ATRAVÉS DO ESPÍRITO INTERNALIZADO QUE NOS POSSIBILITA
REFREAR AQUILO QUE HUMANAMENTE FALANDO É POR SI SÓ IMPOSSÍVEL DE SER REFREADO
POR MUITO TEMPO) TOMAR UMA DECISÃO E AGIR DE FAZENDO AQUILO QUE É CERTO POR
MEIO DE SUAS AÇÕES EXTERNAS.
Livre arbítrio, hoje, só é possível para o ser
humano em estado de perfeito equilíbrio, e isso só se dará perfeitamente quando
se cumprir o mistério que Paulo menciona em 1 Coríntios 15 sobre a
transformação do nosso corpo com sua natureza humana terrena defeituosa por
consequência do pecado de Adão, com a qual todo filho e toda filha de Adão vem
ao mundo, com exceção de Cristo que não era filho de Adão mas o segundo Adão, o
último Adão.
O primeiro Adão foi criado adulto e em estado de
perfeito equilíbrio.
O segundo Adão foi concebido no ventre de uma jovem
virgem e veio ao mundo como bebê totalmente humano e igualmente em estado de
perfeito equilíbrio.
O primeiro Adão teve livre arbítrio até o momento
em que pecou; nesse momento uma alteração aconteceu em suas inclinações e ele
deixou de ser livre para fazer uso do arbítrio.
O segundo Adão em momento algum perdeu seu livre
arbítrio pois não houve um momento sequer em que ele pecou; ele usou seu
livre-arbítrio para se submeter a vontade do Pai e assim fazer aquilo que aos
olhos de Deus o Pai seria o certo a se fazer; ou, se pudermos assim dizer, ele
simplesmente abriu mão do livre-arbítrio que neste caso seria o poder, a
capacidade, a opção que ele tinha de dizer não para Deus, não para a vontade de
Deus, e assim fazer o oposto do que Deus queria que este fizesse, não só aqui
na terra, mas quando ainda estava no céu; mas tanto na terra como ser humano,
como no céu na condição de divino pré-encarnado, ele se posicionou como
subordinado ao Pai; mas o Pai nunca se posicionou como subordinado ao Filho e
nunca o fará, porque existe uma hierarquia entre o Pai e o Filho não só na
terra como inclusive no céu, e que o dogma católico se recusa a enxergar e
aceitar.
Ou seja, Após o primeiro pecado de Adão e Eva,
estes e os que vieram após estes e destes, deixaram de ter livre arbítrio, e
passaram a ter apenas arbítrio, ou seja, poder de escolha.
Mas esse poder, essa capacidade, não era um poder neutro, ou seja, a pessoa não estava num estado neutro para fazer sua escolha e a por em prática por meio de suas ações externas.
O ser humano após a queda de Adão, vem ao mundo com as duas inclinações internas desajustadas; antes do pecado de Adão e Eva, o ser humano estava em perfeito equilíbrio, ou seja, perfeitamente equilibrado para fazer a vontade de Deus; mas com a queda de Adão e Eva, uma inclinação interna passou a estar mais forte que a outra inclinação interna, subjugando-a; e neste caso a inclinação ao mal passou a estar mais forte que a inclinação ao bem, de modo que o ser humano por si só (ainda que seja este um mero religioso, sem a presença de Cristo verdadeiramente), não consegue tão somente por meio da inclinação interna ao bem, refrear a inclinação interna ao mal, para agir, e agir da forma certa, fazendo o certo da forma certa, em sujeição a vontade do Criador, reconhecendo o Senhorio do Criador sobre a própria vida.
Por isso que após a queda de Adão, o ser humano em sua grande massa é apresentado na Bíblia se inclinando de forma desenfreada ao mal fazendo exatamente aquilo que era contrário a vontade do Criador. Exemplo: Gn 6:5 / Gn 8:21
O ser humano no seu estado original, tinha duas inclinações internas:
Inclinação ao bem = consciência moral de que deve fazer a coisa certa do jeito certo.
Inclinação ao mal (não se refere a um mal moral, ou seja, não se refere ao pecado em si) = é força interna que nos tira da passividade, nos lavando a agir, despertando desejos e vontades e nos impulsionando em prol destes desejos e vontades, por exemplo, o desejo e vontade de comer ou de obter algo para si que nos leva a trabalhar, o desejo e vontade de fazer sexo que nos leva a nos casarmos e assim gerarmos descendência sobre a terra; é uma tendência instintiva que impele o indivíduo a realizar determinados atos.
Ambas as inclinações são fundamentais; não poderíamos ter somente uma delas; por exemplo, se tivéssemos somente a inclinação interna ao bem ficaríamos em um estado de total inércia, não comeríamos, não casaríamos, não construiríamos casas, não faríamos exatamente nada; por outro lado, se só tivéssemos somente a inclinação ao mal (que não é o mal moral, ou seja, não se trata de pecado em si) não confiaríamos em Deus, de que ele cuida de nós, e comeríamos como se nunca mais fossemos comer novamente e nos tornaríamos um verdadeiro glutão, beberíamos ao ponto de nos tornarmos beberrões, um libertino, adoraríamos a tudo e a qualquer coisa como se estas coisas fossem dignas de adoração, nos tornaríamos prostitutos pois transariamos com todo mundo que pintasse na nossa frente como muitos o fazem e ainda sim não se sentem saciados, etc.
É por isso que Deus criou o ser humano com ambas em si, para que por meio de uma o ser humano pudesse refrear a outra e livremente fazer a coisa certa do jeito certo; é certo construir uma casa, mas não é certo você invadir uma propriedade privada e construir ali uma casa para morar; o sexo não é errado, mas o fazer sexo sem compromisso de se unir com tal pessoa em matrimônio para formar uma família na terra, isso é moralmente falando errado.
Ou seja, uma me desperta para algo e me puxa em direção a este algo, mas a outra me leva a frear e refrear tal impulso no momento certo, a fim de fazer o certo mas do jeito certo e correto!
O ser humano foi originalmente criado perfeitamente equilibrado para escolher e fazer o bem, o certo do jeito certo e correto.
Mas o ser humano quis ser autônomo, independente, como Deus o é!
O livre arbítrio não era para o ser humano se tornar autônomo ou independente; o livre arbítrio era para que o ser humano ao reconhecer o Senhorio do Criador, livremente se sujeitar a sua vontade deste e fazer aquilo que é seu dever; Ou seja, o ser humano não poderia usar da sua liberdade para dar ocasião a carne, isto é, o ser humano não poderia usar da sua liberdade para ser autônomo, mas para se sujeitar ao Senhorio dAquele que hierarquicamente está acima dele.
O ser humano deveria fazer uso do livre arbítrio da forma correta; mas não foi o que aconteceu e Deus já sabia que isso aconteceria, por isso que Deus na verdade criou o ser humano para salvar o ser humano, pois quando ele criou o ser humano Ele já sabia que o ser humano iria falhar em cumprir o propósito para o qual Deus o criaria!
O ser humano fora do seu estado original, após a queda de Adão e Eva, passou a ter estas duas inclinações internas desajustadas.
Deste modo todos que vieram após Adão, os assim denominados filhos de Adão, vieram com esse desajuste em suas duas inclinações internas, mas ninguém vem ao mundo sendo um pecador por causa de Adão; todo ser humano nasce santo; porém, com uma forte inclinação interna que o puxa para um lado desenfreadamente, e o ser humano por si só não consegue refrea-la; Jesus não nasceu nestas condições; ele foi 100% homem e tão somente homem na terra, nasceu sem pecado, sem esse desajuste em suas inclinações; ele foi e é o Segundo Adão.
Fora de Cristo nosso estado é o mesmo de todo ser humano natural ou meramente religioso após a queda de Adão.
Em Cristo e através da nova aliança estabelecida no calvário com o sangue de Jesus, nós passamos por uma transformação interna extraordinária que nos restaura e nos torna uma nova criatura, nascida de novo, uma nova criação, capacitada para aquilo que antes por si só era impossível de praticar, a saber, a vontade do Criador.
Em Cristo somos por Deus capacitados para um viver separado e irrepreensível diante de Deus e dos homens, mas nós também precisamos ter o mesmo empenho que Cristo tinha desde a meninice; mais ainda nos de hoje em que vivemos, onde o pecado está forte no meio da sociedade em que vivemos, sendo assim precisamos fortalecer o nosso espírito em Deus, através da oração, do estudo, da absorvição do aprendizado dos princípios existenciais em cada um dos mandamentos de Deus, e da prática dos mesmos, e deste modo a graça de Deus será notória em nossas vidas; mas ainda sim precisamos entender que por termos uma natureza humana danificada pelo pecado, cometeremos erros e deslizes na caminhada, e isso só vai acabar quando se cumprir o mistério que Paulo citou em 1 Coríntios 15 sobre a transformação dos nossos corpos com sua natureza humana.
Antes de Cristo o ser humano humilde que reconhecia que precisa de ajuda para viver uma vida com qualidade e que buscavam esse auxílio em Deus, o recebiam e faziam a diferença.
Quando Deus capacitava o homem após a queda de Adão, o homem vivia de modo diferente do modo como a sociedade no geral de sua época vivia, exemplo, Enoque, Noé, e outros mais.
Em Cristo e automaticamente dentro da nova aliança inaugurada no Calvário, nós seremos verdadeiramente livres, e isso se cumprirá plenamente na transformação de nossos corpos com sua natureza humana.
Em Cristo recebemos o Espírito em nosso interior.
Em Cristo recebemos graciosamente poder do alto.
Mas não é pra se acomodar também; devemos buscar continuamente a fim de manter nosso espirito fortalecido!
Vejamos abaixo como a aliança do Calvário difere da aliança do Sinai:
Jeremias: 31. 31. Eis que os dias vêm, diz o
Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá,
32. não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela
mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram,
apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. 33. Mas este é o pacto que farei
com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no
seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão
o meu povo. 34. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu
irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor
deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me
lembrarei mais dos seus pecados.
O texto acima não diz que os da nova aliança nunca
mais pecarão, mas diz que eles serão transformados no interior:
Vejamos outro texto:
Ezequiel: 11. 19. E lhes darei um só coração, e
porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o coração de pedra,
e lhes darei um coração de carne, 20. para que andem nos meus estatutos, e
guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu povo, e eu serei
o seu Deus. 21. Mas, quanto àqueles cujo coração andar após as suas coisas
detestáveis, e das suas abominações, eu farei recair nas suas cabeças o seu
caminho, diz o Senhor Deus.
O texto acima novamente fala de uma transformação
interna, transformação essa com um propósito específico!
Vejamos outro texto:
Ezequiel: 36. 25. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. 26. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. 27. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.
Vemos acima uma ação e intervenção divina;
novamente é falado de uma transformação interior!
Vejamos agora os escritos da nova aliança falando sobre esta nova aliança e sobre todo este processo interno transformador na vida daqueles que adentram pela fé na nova aliança:
1. Hebreus: 8. 8. Porque repreendendo-os, diz: Eis
que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a
casa de Judá um novo pacto. 9. Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia
em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não
permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. 10.
Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei;
eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo; 11. e não ensinará cada um ao seu
concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos
me conhecerão, desde o menor deles até o maior. 12. Porque serei misericordioso
para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais.
2. Hebreus: 10. 11. Ora, todo sacerdote se
apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos
sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; 12. mas este, havendo oferecido um
único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, 13.
daí por diante esperando, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de
seus pés. 14. Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão
sendo santificados. 15. E o Espírito Santo também no-lo testifica, porque
depois de haver dito: 16. Este é o pacto que farei com eles depois daqueles
dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em
seu entendimento; acrescenta: 17. E não me lembrarei mais de seus pecados e de
suas iniqüidades.
3. Romanos: 2. 14. (porque, quando os gentios, que
não têm [um rolo da] lei torah, fazem por natureza as coisas da lei torah,
eles, embora não tendo lei torah [para estudar e conhecer], para si mesmos são
lei torah. 15. Pois mostram a obra da lei torah escrita em seus corações,
testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer
acusando-os, quer defendendo-os), 16. no dia em que Deus há de julgar os
segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho.
4. 1 Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de
Deus Pai, na *santificação do Espírito*, para a obediência e aspersão do sangue
de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
Vemos acima que o Espírito de Santidade (Espírito
Santo), efetua santificação, na vida dos que adentraram na nova aliança pela fé
em Cristo.
Efésios: 5. 26. a fim de a santificar, tendo-a
purificado com a lavagem da água, pela palavra,
*Vemos agora acima que por meio da Palavra de Deus
nós somos lavados, purificados, limpos, santificados.*
João: 15. 1. Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai
é o viticultor. 2. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara
que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. 3. Vós já estais limpos pela
palavra que vos tenho falado.
João: 17. 17. Santifica-os na verdade, a tua
palavra é a verdade.
Jesus nos dois textos acima declara que Deus por
meio de sua Palavra efetua santificação naqueles que estão ligados em Cristo.
João: 8. 32. e conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará. 34. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que
todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 36. Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.
Jesus está intimamente ligado a poderosa Palavra de
Deus, pois ele é o verbo de Deus, ele é a Palavra de Deus em carne e osso, que
tem o poder de libertar do domínio do pecado.
Tito 3:5 não em virtude de obras de justiça que nós
houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar
da regeneração e renovação pelo Espírito Santo,
O texto acima declara que fomos salvos por Deus
através de Cristo mediante uma transformação e renovação interior realizada
através do Espírito de Deus.
Uma coisa é certa: É impossível passarmos por todo este processo é continuarmos sendo a mesma pessoa que éramos antes, sem Deus e sem Cristo no mundo!
Se não mudou, se continuamos exatamente do mesmo jeito que éramos sem Cristo e fora da nova aliança no mundo, então uma coisa é certa: tem alguma coisa errada, isso não é normal!
Será preciso se humilhar diante de Deus e buscar o entendimento do alto sobre o que é preciso ser feito para isso mudar.
De qualquer forma, não se acomode, fortaleça seu espírito diariamente; se é pra ser servo de alguém, e é mesmo! Seja de Deus e de Cristo.
RESUMINDO
ANTES, SEM CRISTO NO MUNDO, SEM O ESPÍRITO DO SANTO DEUS INTERNALIZADO
EM SI:
1. VC não tinha livre arbítrio.
2. VC tinha arbítrio apenas.
3. VC não tinha força interna suficiente para fazer
o certo por si só.
4. VC não tinha o Espírito.
5. VC não tinha o poder divino.
HOJE, COM CRISTO VERDADEIRAMENTE INTERNALIZADO EM TI POR MEIO DO
ESPÍRITO DE DEUS INTERNALIZADO:
1. VC tem um arbítrio mais livre do que antes, mas
ainda não é plenamente livre pelo fato de ainda não ter ocorrido a
transformação do corpo e na natureza que ocorrerá na vinda do Messias para
realizar o arrebatamento.
2. Hoje VC tem força interna graças ao poder divino
operante através do Espírito que em ti foi internalizado da parte de Deus e por
meio da fé em Cristo onde VC adentrou na Nova Aliança estabelecida no calvário
através do sangue e da morte de Cristo.
3. Hoje VC tem o Espírito.
4. Hoje VC tem o poder divino.
Não é que você se tornar um super homem ou uma
super mulher; mas, por outro lado, significa sim que você NÃO É esse fraco ou
essa fraca que pensa e diz que é!
Paulo escreveu:
Romanos: 7. 22. Porque, segundo o homem interior,
tenho prazer na lei de Deus; 23. mas vejo nos meus membros outra lei guerreando
contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está
nos meus membros. 24. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo
desta morte? 25. Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu
mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Mas isso se aplica a Paulo na condição de mero
religioso, sem a presença de Cristo vivendo em seu inteiro através do Espírito
através da fé em Cristo!
Paulo também escreveu:
Quando a pessoa passa a ter a real presença de
Cristo, isso começa a mudar, pois agora ela tem o Espírito por meio do qual ela
é capacitada, transformada! Rm 8. 1. Portanto, agora não há nenhuma condenação
para os que estão em Cristo Jesus. 2. Porque a lei do Espírito da vida, em
Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 3. Porquanto, aquilo que a
Lei fora incapaz de realizar por estar enfraquecida pela natureza pecaminosa,
Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do ser humano pecador,
como oferta pelo pecado. E, assim, condenou o pecado na carne, 4. para que a
justa exigência da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a natureza
carnal, mas segundo o Espírito. 5. Os que vivem segundo a carne têm a mente
voltada para as vontades da natureza carnal, entretanto, os que vivem de acordo
com o Espírito, têm a mente orientada para satisfazer o que o Espírito deseja.
6. A mentalidade da carne é morta, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz.
7. Porque a mentalidade da carne é inimiga de Deus, pois não se submete à Lei
de Deus, nem consegue fazê-lo. 8. Os que vivem na carne não podem agradar a
Deus. 9. Vós, contudo, não estais debaixo do domínio da carne, mas do Espírito,
se é que de fato o Espírito de Deus habita em vós. Todavia, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.
Paulo também escreveu:
Romanos: 6. 1. Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? 2. De modo nenhum. Nós, que já morremos para o
pecado, como viveremos ainda nele? 3. Ou, porventura, ignorais que todos
quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4. Fomos,
pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6.
sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo
do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.
Em Cristo somos libertos e o livre arbítrio é
restaurado mediante o processo que ocorre no interior dos que verdadeiramente
tem a Cristo vivendo em seu interior, assim podem livremente se submeter por
escolha ao Senhorio de Cristo e ao SENHORIO de Deus o Pai, conforme visto no
texto anterior!
Mas também escreveu:
Romanos 8. 22. Sabemos que até hoje toda a criação
geme e padece, como em dores de parto. 23. E não somente ela, mas igualmente
nós, que temos os primeiros frutos do Espírito, também gememos em nosso íntimo,
esperando com ansiosa expectativa, por nossa adoção como filhos, a redenção do
nosso corpo.
Paulo escreveu:
1 Coríntios 15. 50. Contudo, irmãos, eu vos afirmo
que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode
herdar o imperecível. 51. Eis que eu vos declaro um mistério: nem todos
adormeceremos, mas certamente, todos seremos transformados, 52. num momento,
num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta
soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. 53.
Pois é impreterível que este corpo que perece se revista de incorruptibilidade,
e o que é mortal, se revista de imortalidade. 54. No momento em que este corpo
perecível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, for revestido de
imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “Devorada, pois,
foi a morte pela vitória!” 55. “Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó
Morte, o teu aguilhão?” 56. Porquanto, o aguilhão da Morte é o pecado, e o
poder do pecado é a Lei. 57. Contudo, graças a Deus, que nos dá a vitória por
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!
Conclusão: Temos arbítrio (poder de escolha e decisão; esse
arbítrio hoje que estamos em cristo, é ainda que não plenamente livre, mas sem
cristo ele definitivamente não é livre; esse arbítrio só poderá ser plenamente
livre novamente como era antes de Adão pecar quando se cumprir o mistério que
Paulo menciona e que ainda está para se cumprir.
Graça E Paz.
Thiago G. Sanchez
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