SEMINÁRIO BÍBLICO
Interdenominacional:
“A ARMADURA
DE
DEUS”
*OBS. NO CONTEXTO ORIGINAL*
EM EFÉSIOS 6
Pr. Thiago Sanchez
19 Temas ou Assuntos:
Não existe nova
aliança sem torah, não existe graça sem torah!
Nova Aliança E o
destino da Torah na Nova Aliança Segundo Deus que é a autoridade máxima sobre o
assunto ou tema!
Porque não é correto chamar as
escrituras hebraicas (A Torah, os Escritos e os Profetas), de ANTIGO TESTAMENTO
em sí; E, porque igualmente não é correto chamar os escritos de Mateus a
Apocalipse, de NOVO TESTAMENTO em sí?
Aliança sinaítica e nova aliança; um
pouco sobre a diferença entre ambas.
Nova Aliança SEM Torah; Vejamos se isso
é mesmo verdade, mediante uma analise mais apurada das escrituras hebraicas em
seu contexto original.
E QUANTO AO TEXTO DE
CL 2:16,17 QUE FALA DE SOMBRAS...”
A Torá (Instrução - "lei")
foi Abolida?
As Festas Bíblicas Acabaram?
A Torah foi Removida?
As Leis Alimentares foram Abolidas?
Ser guiado pelo Espírito não significa
ausência de obediência à Torah.
Jesus não guardou o shabat! Sério
mesmo?
JESUS QUIS DIZER EXATAMENTE O QUE
DISSE!
IGREJA CATÓLICA CONFESSANDO O SEU
PRÓPRIO DELITO.
Argumentando alguns textos chaves, cujo
alguns deles já argumentamos, mas é bom para relembrarmos e acrescentarmos
algumas coisas mais.
O que não ocorreu na Cruz!
A repreensão feita por Paulo à Pedro.
Vamos agora entender
corretamente a repreensão e o motivo da repreensão feita por Paulo à Pedro; e
assim entenderam contra o que Paulo na verdade se opunha quando escreveu a
carta aos gálatas, e assim entender corretamente a carta aos Romanos cuja
igreja era composta de judeus e gentios.
Armadura de Deus no contexto judaico e
original.
Vamos
estar inicialmente REFUTANDO FALSOS ENSINOS DA ABOLIÇÃO DA TORAH NA NOVA
ALIANÇA, para então entendermos corretamente a armadura de Deus em seu contexto
original.
ESTA É UMA COLEÇÃO
MACIÇA DE MEUS COMENTÁRIOS QUE TRANSFORMEI EM UM EXTENSO ESTUDO APROFUNDADO
SOBRE OS MUITOS TEXTOS QUE OS ANTI-TORAH MENCIONAM FORA DE CONTEXTO E MAL
COSTURADOS ENTRE SI.
SÃO VÁRIOS TEMAS, VÁRIOS ASSUNTOS; COMEÇEMOS ENTÃO
NOSSO ESTUDO...
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TEMA 1: "NÃO EXISTE NOVA ALIANÇA SEM TORAH, NÃO EXISTE GRAÇA SEM
TORAH!"
Daí alguns
esbravejam: Ah, mas isso é pra judeu e o povo de Israel!
Jr 31:33 diz: Eis,
no entanto, a Aliança que celebrarei COM A COMUNIDADE DE ISRAEL passados
aqueles dias, afirma o SENHOR: “Registrarei o conteúdo da minha Torá, Lei, na
mente deles e a escreverei no mais íntimo dos seus sentimentos: seus corações.
Assim, serei de fato o Deus deles e eles serão o meu povo!"
Infelizmente
muitos interpretam erroneamente as palavras de Paulo em Romanos 10:4 e pra
piorar a tradução NTLH traduz exatamente como a teologia católica protestante
reformada ensina; todas as traduções tem seus erros, e com a NTLH não seria
diferente; eu tomo muito cuidado com os subtítulos em negrito principalmente os
dos escritos da Nova
Aliança conhecido
como Novo Testamento, que são bastante tendenciosos; mas veja o subtítulo de
Deuteronômio 6 e ali está o correto entendimento de fim em se tratando da
Torah, lei, de Deus!
SERÁ MESMO QUE A
TORAH FOI DE TODO ABOLIDA NA CRUZ!
Vejamos o que
Paulo escreve!
Rm 2:14-16
diz: De fato, quando os GENTIOS que não têm Torah, Lei
[pergaminho], praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se Torah, lei para
si mesmos, muito embora não possuam a Torah, Lei [escrita]; pois demonstram
claramente que os mandamentos da Torah, Lei estão gravados em seu coração. E
disso dão testemunho a sua própria consciência e seus pensamentos, algumas
vezes os acusando, em outros momentos lhe servindo por defesa. Todos esses
fatos serão observados na humanidade, no dia em que Deus julgar os segredos dos
homens, por intermédio de Jesus Cristo, de acordo com as declarações do meu
Evangelho.
O QUE DEUS PROMETE
É, POR EXEMPLO:
UMA NOVA ALIANÇA;
A INTERNALIZAÇÃO
DO ESPÍRITO;
O REPARO INTERNO
NO SER HUMANO;
A INTERNALIZAÇÃO
DE SUA TORAH NA MENTE E CORAÇÃO!
E isso ocorre em
pessoas dentre judeus e dentre gentios PELA FÉ NO MESSIAS DE ISRAEL E SALVADOR
DO MUNDO PELA GRAÇA POR MEIO DE UMA FÉ DEMONSTRADA POR MEIO DA OBEDIÊNCIA COM A
INTENÇÃO E MOTIVAÇÃO INTERNA CORRETA QUE AGRADA A DEUS SEM TRANSFORMAR A TORAH
EM LEGALISMO MORTO!
Cuidado com os
anti-torah que usam alguns textos isolados fora de contexto extraído dos
escritos da Nova Aliança pra tentar a todo custo provar que após a cruz, a
Torah está abolida! Isso é conversa fiada!
TODOS OS TEXTOS
SOBRE NOVA ALIANÇA NOS ESCRITOS DA NOVA ALIANÇA TEM QUE PASSAR PELO CRIVO DE JR
31:33 SEM CONTRARIAR DEUS, PORQUE PAULO E QUALQUER OUTRO ESCRITOR DOS ESCRITOS
DA NOVA ALIANÇA NÃO TEM MAIS AUTORIDADE QUE DEUS CASO ELE ENSINASSE CONTRÁRIO
AO QUE DEUS FALOU SOBRE A NOVA ALIANÇA E O PROCESSO DESTA NO SER HUMANO.
ENTENDA: Não são
as Escrituras hebraicas que devem se enquadrar nos escritos da nova aliança, e
sim o contrário; Deus não inspiraria Paulo para por meio de suas cartas
SUPOSTAMENTE contrariar aquilo que saiu da boca da Autoridade Suprema - O Ser
Supremo cujo a autoridade é máxima!
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TEMA 2: "NOVA ALIANÇA E O DESTINO DA TORAH NA NOVA ALIANÇA SEGUNDO
DEUS QUE É A AUTORIDADE MÁXIMA SOBRE O ASSUNTO OU TEMA!"
A graça da graça,
é saber que graça sempre, desde antes de Cristo, exigiu algo do homem além de
fé; e isso mais ainda após Cristo, pois do contrário graça vira desgraça, e se
transforma em libertinagem, porque a distorceremos achando que ela nos dá
legalidade para vivermos na lama e ainda não nos sujarmos. Ap 22:11 / 1 Jo
3:7,10 / Ap 22:14 / 1 Jo 3:4 / 1 Jo 5:2,3 / Nm 15:30,31 / Hb 10:26-31 / Jo
17:17 / Sl 119:9,10 / Ez 36:25-27 / Jr 31:33 / Hb 8:10 / Hb 10:16 / Rm 2:14-16
/ 2 Tm 3:14-17 / Ef 2:8-10
O Espírito Santo
internalizado no crente em Jesus, não só capacita a produzirmos fruto, como
também a andarmos de forma adequada nos mandamentos de Deus (antes posto em
pedras e agora podendo ser posto na mente e coração pela ação interna do
Espírito de Deus graças a Nova Aliança!) que resulta no não cumprir as obras ou
concupiscências da carne que resultam em escravidão espiritual. Gl 5:22 / Ez
36:25-27 / Gl 5:19-21
Pode até soar
estranho, mas a verdade de Deus (que é a autoridade máxima e suprema) em Jr
31:33 é que não existe nova aliança sem Torah, graça sem Torah. Jesus não
contrariou Jr 31:33 porque então Paulo que nem maior que Jesus é o faria? E de
fato não o fez; ainda bem pois do contrário ele seria um falso mestre; Porque
Deus não inspiraria um homem para contrariar o que saiu diretamente da boca de
Deus levando pessoas a crerem e ensinarem que Nova Aliança é o fim da Torah quando
na verdade Deus disse de forma clara que seria não a anulação da Torah e sim a
internalização do Espírito e da torah nos que adentram, por meio da fé em Jesus
o Messias, na Nova Aliança, tanto dentre os judeus quanto dentre os gentios!
Sendo assim precisamos
rever essa exegese católica cristã protestante das cartas de Paulo que não
passa pelo crivo de Jr 31:33 e que faz de Paulo um falso mestre e de suas
cartas algo anátema.
Deus é a maior
autoridade e nenhum escritor e nenhum escrito neo-testamentário escrito pela
inspiração de Deus pode conflitar com o Deus da inspiração, contrariando o que
saiu diretamente da boca dele quando o assunto é: Nova Aliança E o destino da
Torah na Nova Aliança.
Não pode haver
conflito entre escritos inspirados da nova aliança e o Deus que inspirou tais
escritores e que pronunciou o que seria a Nova Aliança E o destino da Torah na
Nova Aliança!
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ASSUNTO 3: "PORQUE NÃO É CORRETO CHAMAR AS ESCRITURAS HEBRAICAS (A
TORAH, OS ESCRITOS E OS PROFETAS), DE ANTIGO TESTAMENTO EM SI; E, PORQUE
IGUALMENTE NÃO É CORRETO CHAMAR OS ESCRITOS DE MATEUS A APOCALIPSE, DE NOVO
TESTAMENTO EM SI?"
Vejamos:
Texto: Hebreus
8:13 diz: Ao proclamar “Nova” esta aliança, Ele transformou
em antiquada a primeira. E o que se torna superado e envelhecido, está próximo
do aniquilamento.
Primeiro entenda
testamento como aliança.
As Escrituras
hebraicas não são a antiga aliança em si; são sim, o manual de regra, fé e
prática.
O que o escritor
aos hebreus está dizendo NÃO É em hipótese alguma que por exemplo a Torah foi
superada, que a Torah envelheceu, que a Torah transformou-se em algo antiquado,
quando iniciou-se a nova aliança que O SENHOR havia prometido no passado.
O que o escritor
aos hebreus está dizendo É SIM que a aliança feita por intermédio de Moisés com
toda a casa de Israel, por ser imperfeita em decorrência do problema interno no
ser humano que não havia sido resolvido naquela aliança, deu lugar à uma
aliança perfeita, tendo em vista que nesta nova aliança o problema interno no
ser humano seria finalmente resolvido, fazendo com que o relacionamento entre o
povo e Deus fosse incomparavelmente melhor.
Porém, as
escrituras hebraicas, a saber, a Torah, os Escritos e os Profetas, de modo
algum envelheceram, de modo algum se tornaram antiquadas em decorrência do
início de uma nova aliança agora eterna.
Tanto é verdade que,
o próprio escritor aos hebreus trás a memória que na mesma profecia que fala de
uma nova aliança feita com o mesmo povo, a saber, toda a casa de Israel,
aliança essa superior e eterna, fala também que o manual de regra, fé e
prática, nessa nova aliança, ainda continua sendo a Torah, as leis de Deus, que
mudariam de lugar, sairiam das Pedras e passariam para o coração, para a mente,
através do Espírito Santo de Deus que seria internalizado na vida dos que pela
fé abraçassem essa nova aliança prometida por Deus e cumprida a seu tempo
através de Cristo mediante seu sacrifício perfeito na cruz no monte Calvário!
Hebreus
8:6-12 "Contudo, agora, Jesus recebeu um ministério
ainda mais excelente que o dos sacerdotes, assim como também a aliança da qual
Ele é o mediador; aliança muito superior à antiga, pois que é fundamentada em
promessas excelsas. Ora, se aquela primeira aliança não tivesse imperfeições,
não seria necessário buscar lugar para a segunda. Porquanto Ele declara,
repreendendo o povo por suas faltas: “Dias virão, diz o Senhor, em que
estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança. Não
conforme a aliança que fiz com seus antepassados, no dia em que os tomei pela
mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na
minha aliança, e Eu me afastei deles”, assevera o Senhor! “Esta é a aliança que
farei com a casa de Israel, passados aqueles dias”, garante o Senhor. “Gravarei
as minhas leis na sua mente e as escreverei em seu coração. Eu lhes serei Deus,
e eles serão o meu povo, ninguém jamais precisará ensinar o seu próximo, nem o
seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’, porque todos me conhecerão, desde o
menor deles até o maior. Pois Eu lhes perdoarei a malignidade e não me
permitirei lembrar mais dos seus pecados”.
Jeremias
31:31-34 “Dias virão”, afirma o SENHOR, “quando
estabelecerei uma nova Aliança com a Casa de Israel e a Casa de Judá. Não será
como a Aliança que firmei com seus antepassados quando os tomei pela mão para
tirá-los do Egito, pois eles não honraram o meu pacto, mesmo sendo Eu o Marido
divino deles!” assevera Yahweh. “Eis, no entanto, a Aliança que celebrarei com
a comunidade de Israel passados aqueles dias”, afirma o SENHOR: “Registrarei o
conteúdo da minha Torá, Lei, na mente deles e a escreverei no mais íntimo dos
seus sentimentos: seus corações. Assim, serei de fato o Deus deles e eles serão
o meu povo! Ninguém mais terá a necessidade de orientar o seu próximo nem seu
irmão, pregando: ‘Eis que precisas conhecer quem é Yahweh, o SENHOR!’,
porquanto serei conhecido no interior do ser de cada pessoa, desde os mais
jovens até os idosos, dos mais pobres aos mais ricos.”, garante o SENHOR.
“Porque Eu mesmo lhes perdoarei a malignidade e não me permitirei recordar mais
dos seus erros e pecados!”
Sendo assim, o
mais correto é dizer: "vamos abrir NOS escritos da antiga aliança, em
..." E, não: "vamos abrir O antigo testamento", por que as
escrituras de Gênesis a Malaquias não são a aliança, ou o testamento em si, e
muito menos envelheceu! O testamento é a aliança em si, esta sim envelheceu e
se tornou antiquada com a inicialização da nova!
Igualmente, o
correto é dizer: "vamos abrir NOS escritos da nova aliança, em..." E,
não: "vamos abrir O novo testamento", porque os escritos de Mateus a Apocalipse
não são a aliança em si, ou o testamento em si, o testamento é a aliança em si
que foi inaugurada na cruz com o sangue de Jesus o Messias, essa aliança sim
superou a aliança anterior, mas o manual de regra fé e prática ainda é a Torah
porém deve ser obedecida da forma como Jesus ensinou e em sua base que é o amor
tanto para com Deus como para com o próximo!
Esclarecimento
Importante abaixo:
Quando a bíblia
diz que "o fim da lei é Cristo", este fim significa: finalidade; uma
das principais finalidades da Torah é apresentar o Messias e conduzir à
fé/confiança/fidelidade nele ou para com ele.
Interessante que o
subtítulo de Deuteronômio 6 é: "O fim da lei/Torah é a obediência",
ou seja, a finalidade da Torah é levar o povo a uma vida de obediência; fim da
lei/Torah é entendido como finalidade e não como término ou cessação!
Não estar debaixo
da lei é não está preso a um sistema morto legalista que visa alcançar
justificação e salvação por meio do esforço humano em obedecer um conjunto de
regras externas; Jesus nasceu num período onde esta distorção era uma
realidade; porém, a obediência Correta e Sadia à Torah em sua base e como Jesus
ensinou com fé nele por já ter sido salvo e justificado por meio dEle pela
fé/confiança nele e em sua obra na cruz, isso não se constitui legalismo morto
que Paulo combateu na carta aos romanos e também combateu severamente através
da carta aos Gálatas!
NÃO É
JEREMIAS 31:33 QUE TEM QUE PASSAR PELO CRIVO DAS CARTAS DE PAULO E DA CARTA AOS
HEBREUS E SIM O AO CONTRÁRIO. MAS AINDA BEM QUE PAULO E O ESCRITOR AOS HEBREUS
NÃO CONTRARIAM O QUE DEUS A AUTORIDADE MÁXIMA E SUPREMA DECLAROU COM A PRÓPRIA
BOCA EM JEREMIAS 31:33 O PROBLEMA ESTÁ PRIMEIRO NA TRADUÇÃO E AUTOMATICAMENTE
NO ENTENDIMENTO DO TRADUTOR AO TRADUZIR AS CARTAS DE PAULO, BEM COMO NA FORMA
DE INTERPRETAR, NO IGNORAR TOTALMENTE O CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE CADA CARTA
FOI ESCRITA, E NO PRÉ-CONCEITO JÁ PRÉ CONCEBIDO NO CORAÇÃO E MENTE DE ALGUNS
POR AÍ. NEM JESUS CONTRARIOU JEREMIAS 31:33 PORQUE PAULO QUE NEM MAIOR QUE
JESUS O É, O FARIA ISSO HEIN!
Tudo o que
quiserem falar sobre Nova Aliança NÃO PODE CONFLITAR COM O QUE SAIU DA BOCA DE
DEUS EM JEREMIAS 31:33 E PONTO FINAL!
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TEMA 4: “ALIANÇA SINAÍTICA E NOVA ALIANÇA; UM POUCO SOBRE A DIFERENÇA
ENTRE AMBAS”
TEXTO CHAVE:
Jeremias 31:31-33 DIZ: “Dias virão”, afirma
o SENHOR, “quando estabelecerei uma nova Aliança com a Casa de Israel e a Casa
de Judá. Não será como a Aliança que firmei com seus antepassados quando os
tomei pela mão para tirá-los do Egito, pois eles não honraram o meu pacto,
mesmo sendo Eu o Marido divino deles!” assevera Yahweh. “Eis, no entanto, a Aliança
que celebrarei com a comunidade de Israel passados aqueles dias”, afirma o
SENHOR: “Registrarei o conteúdo da minha Torá, Lei, na mente deles e a
escreverei no mais íntimo dos seus sentimentos: seus corações. Assim, serei de
fato o Deus deles e eles serão o meu povo!
Como a Aliança Sinaítica foi firmada quando
israelitas e não israelitas saíram do Egito:
No monte
Horebe\Sinai. Êxodo 19:18
Anjos da parte do
Eterno pronunciaram e gravaram a torah em pedras. Gálatas 3:19 \ Atos 7:53 \
Hebreus 2:2 \ Hebreus 10:28
Um altar e doze
pedras mostrando que Deus estava fazendo tal aliança com as tribos de Israel.
Êxodo 24:4
Sangue foi
derramado. Êxodo 24:5
Sangue foi
aspergido. Êxodo 24:8
O Manual de
prática era a Torah dada por Deus por intermédio de anjos e entregue a Moisés
em tábuas de pedra. Êxodo 24:3 \ Deuteronômio 4:13
Uma aliança que
requeria compromisso dos que adentrassem à ela. Êxodo 24:7
Foi uma aliança
imperfeita (porque o problema que existia no interior do ser humano não foi
reparado). Deuteronômio 29:4
Foi uma aliança
pouco gloriosa pois a mesma glória da aliança em si era transitória pois tal
aliança sinaítica não trouxe solução para o defeito interno no ser humano,
ocasionado pelo pecado, pois o problema declarado no texto anterior não foi
solucionado na aliança sinaítica; tal problema só seria reparado na nova
aliança mencionada no texto inicial. Êxodo 34:29-35 Esse véu é mencionado por
Paulo em 2 Coríntios 3:5-18 Esse véu simboliza a realidade do problema que a
aliança sinaitica não solucionou conforme Dt 29:4. A Torah deveria ser um
instrumento de vida, um ministério de vida; a torah em si é santa, justa, boa,
perfeita, mas o problema existente no ser humano por não ter sido reparado na
aliança sinaitica fez com que a Torah na aliança sinaitica se tornasse um
instrumento de morte, um ministério de morte, de maldição; e a culpa não é da
Torah em si, o problema em si não está na torah em si, mas no interior do ser
humano que provoca tal incapacidade do ser humano.
Aí entra em cena a Nova Aliança prometida pelo
Eterno que REVELOU COMO ELA SE DARIA:
No monte Calvário.
O problema interno
no ser humano é solucionado como prometido. Deuteronômio 30:6 \ Jeremias 31:33
\ Jeremias 32:39,40 \ Ezequiel 11:17-20 \ Ezequiel 36:24-27 \ Romanos 2:14,15
Aliança feita com
toda a casa de Israel. Jeremias 31:31
Sangue foi
derramado.
Sangue foi
aspergido.
O manual de
prática ainda é a torah que agora mudou de lugar. Hebreus 8:7-10 \ Hebreus
10:15,16
OBS. Essa Torah é:
santa, justa e boa (Romanos 7:12), é perfeita da liberdade (Tiago 1:25), é do
Espírito de vida (Romanos 8:2).
Uma aliança que
requer compromisso dos que adentram nela. Hebreus 10:25-31
Uma aliança
perfeita.
Uma aliança
gloriosa.
Com o acrescento
do Espírito de Deus internalizado no homem que adentra na nova aliança
pela fé em o Cristo.
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TEMA 5: "NOVA ALIANÇA SEM TORAH; VEJAMOS SE ISSO É MESMO VERDADE,
MEDIANTE UMA ANALISE MAIS APURADA DAS ESCRITURAS HEBRAICAS EM SEU CONTEXTO
ORIGINAL"
Não quero e nem
preciso entrar na questão se o sábado era observado ou não antes da aliança
feita por Deus com Israel, vou me ater a tão somente a Aliança Sinaítica e a
Nova Aliança feita no Calvário, pois já será mais do que o suficiente para
trazer um ensino inequívoco, inerrante, contundente, sobre tal questão.
Quando Deus faz
uma aliança com Israel ele manda que o povo dEle observe o descanso no sétimo
dia, e isso ficou registrado na Torah.
A frase que alguns
anti-torah e inimigos do shabat, utilizam é:"Não faço parte de Israel,
logo não tenho que guardar o sábado?!"
A questão que vai
mostrar que tal pensamento está completamente errado, é a seguinte:
O que é a nova
aliança segundo Deus em sua promessa? Jr 31:31-34
Adentramos nesta
aliança? Mt 26:27,28
Fomos nós
enxertados em Israel - a boa oliveira? Rm 11:17-25
Nos tornamos nós
filhos de Abraão a semelhança de Isaque fiel e obediente? Gl 4:28,31
Na nova aliança há
alguma distinção entre judeu e gentio em Cristo aos olhos de Deus? Rm 2:17-29 O
verdadeiro judeu é o que obedece Torah, e o gentio que obedece Torah
naturalmente se mostra circuncidado no coração e alguém que adentrou de fato na
Nova Aliança!
Qual é o processo
da nova aliança que Deus afirmou que Ele realizaria em todos que fizessem parte
desta nova aliança? Jr 31:31-34 / Ez 11:19-21 / Ez 36:25-27 / 2 Co 3:3 / Hb
8:8-13 / Hb 10:15-18 / 1 Jo 3:4-7
Existe nova
aliança sem Torah? Jr 31:33 / Hb 8:10 / Hb 10:16 / Rm 3:31 Ter a lei gravada no
coração e a obediência correta é sadia dos mandamentos não significa estar
debaixo da lei, ou seja, debaixo de legalismo que é a observância de regras
externas com a pretensão de obter salvação, Justificação e aceitação, coisa que
sempre foi pela graça por meio da fé; mas esta fé não se trata de tão somente
uma crença positivista mas engloba uma confiança manifesta por meio do
obedecer, como Abraão mesmo o fez. Abraão foi justificado pela fé mas uma fé
demonstrada por meio da obediência à ordenança divina.
Amamos a Deus? 1
Jo 5:2,3
Amamos a Cristo?
João 14:23,24 Jesus por meio de suas palavras ensinou que Torah se pratica em
sua base que é o amor, e em sua profundidade e amplitude!
Nascemos de novo
de Verdade, isto é, fomos realmente regenerados? João 3:3-5 / Ef 5:25-27 / Jo
15:3 / Jo 17:17 / Tito 3:5,6 / Ez 36:25,26
Temos o
Espírito internalizado em nós? Ez 6:27 KJA diz: "Eis que depositarei o meu Espírito no interior de cada
pessoa e vos capacitarei para agires de acordo com as minhas Torahs [instruções
divinas] e princípios; e assim OBEDECEREIS FIELMENTE aos meus
mandamentos!".
Nos tornamos 1 em
Israel e com Israel? Rm 11:17-24 / Rm 10:12
Todas as respostas
para estas doze interrogações estão dentro da Escritura. Sendo assim, Shabat
não é coisa só para Israel e sim para todos que entraram na Nova Aliança e
foram enxertados em Israel.
Circuncisão não é
preciso porque não preciso virar judeu para ser salvo uma vez que estou em
Cristo, porque o fato de ser judeu por si só não assegura salvação, e além
disso, já sou filho de Abraão a semelhança de Isaque de quem inclusive os
judeus israelitas descendem. Sendo assim, não existe nova aliança sem Torah!
***********************************
TEMA 6: “E QUANTO AO TEXTO DE CL 2:16,17 QUE FALA DE SOMBRAS...”
Paulo está na
verdade dizendo que não é para que o servo de Deus e de Cristo se preocupe com
o julgamento alheio sobre a forma de comer, beber ou a forma de celebrar as
datas festivas de Israel, pois se baseando no entendimento de que as sombras
tem valor e um propósito estabelecidos por Deus, e por isso Ele as determinou
como estatutos perpétuos no meio de seu povo e dos estrangeiros que se achegam
ao convívio, portanto vemos no texto, Paulo dizendo que se alguém me julga por
estas coisas que são sombras de acontecimentos que haviam de vir, imagine o
quanto estas pessoas que estão a me julgar por sombras estão afrontando o corpo
que projeta e delimita a sombra, corpo este que é o de Cristo, notemos que no
verso 17 no GREGO NÃO tem a presença muito comum em diversas traduções do termo
“apenas” sombras, como que numa forma de minimizar ou dar um ar medíocre à
sombras.
Em Resumo o texto
não da embasamento para se afirmar a abolição de alguns mandamento seja ele a
da Kashrut (Dieta Judaica) de Levítico 11 e Deuteronômio 14, ou a da terminação
das festas e dias como de Levítico 23 e referências ao Shabat, mas também não
da base para a imposição de tais mandamentos aos Gentios crentes em Jesus como
o Messias em quem encontramos descanso para a alma.
Ao repararmos na
continuação do texto dos versos 18-23, vemos claramente Paulo dando uma palavra
de repreensão aos que se deixavam levar pelos Sábios daquela época
principalmente os Ascetas e Gnósticos, no qual por seus ensinos humanos e não
dados por Deus como os revelados na Torah, fazem dos fracos na fé, presas
fáceis, que se deixam impor jugos pesados como os do ascetismo que dita que o
homem para alcançar a pureza deve se abster de comer carne, de casar e que não
pode tocar isso ou aquilo, cheios de regras humanas que podem aparentar alguma
humildade mas não tem valor algum para refrear as pessoas de agirem de acordo
com as concupiscência de sua carne enferma pelo pecado, capacidade esta, que só
é dada a quem por meio do arrependimento e confiança em Deus torna-se nova
criatura e se caracteriza como Templo do Capacitador o Espírito Santo.
Afinal, qual é a
definição de formação de uma sombra?
Vejamos: Assim
como a luz projeta no plano uma delimitação estilizada de um corpo, de mesma
maneira Deus o Pai das Luzes, revelou pela sua Palavra através de procedimentos
e cerimônias a delimitação profética daquilo que se manifestaria e ainda há de
se manifestar na vida e obra corpórea de seu Filho Jesus o Messias.
Vemos portanto que
alguns elementos dados por Deus através da entrega da Torah no Sinai serviriam
para preparar o entendimento dos Filhos de Israel de uma forma bem didática
para o que significaria os acontecimentos na manifestação do Filho de Deus de
forma corpórea, os preparando paulatinamente para compreender os acontecimentos
futuros e aguçar as suas esperanças na manifestação da misericórdia de Deus
(como o próprio nome de Jesus significa, a manifestação em pessoa da Salvação
Divina).
Vejamos portanto,
alguns elementos da Torah (Instrução de Deus) que serviriam como sombras que
mostram a delimitação de um corpo no plano, o principal deles é o Sacerdócio
Levitico e a oficialização deste nos atos para perdão e purificação de pecados.
Vemos que tanto no oficio diário de oferecimento de sacrifícios para perdão de
pecados individuais conscientes, como na aspersão das cinzas da novilha
vermelha para perdão de pecados individuais inconsciente ou chamados “por
ignorância” como também no dia do perdão de pecados da coletividade no Yom
Kippur, há a necessidade de derramamento de sangue inocente para cobertura
destes pecados e há a necessidade de um intercessor que faça a mediação entre
Deus e aquele que arrependido dos seus atos, oferece o sacrifício daquilo que lhe
é caro, daquilo que lhe custa algo.
Corações abertos à
plenificação do entendimento da Torah compreendiam que estas sombras
especificadas acima não eram o corpo em si mas sim representações transitórias
daquilo que haveria de se manifestar, mas nem por isso perdiam seu valor, seja
o valor de mostrar por delimitações estilizadas, que em suma permitiria que
aqueles que se deparassem com o objeto revelado que outrora fora projetado não
se enganassem com falsos objetos revelados que por não terem a delimitação
idêntica a da sombra projetada poderiam ser facilmente descartados, ou pelo
valor imediato de confiança antecipada no caso específico do sacrifício, pois
quem tivesse a compreensão do futuro por revelação divina ainda assim
sacrificaria animais para perdão de pecados e purificação não se atendo ao ato
em si mas sabendo da representatividade daquilo que se manifestaria, em outras
palavras o pecador que por revelação divina deslumbrou o sacrifício perfeito de
Jesus, ainda sacrificaria animais pela necessidade de derramamento de sangue
estipulado por Deus, mas teria a intenção em tal ato não a de confiar no ato em
si, mas sim a intenção de dar uma espécie de cheque pré-datado pelo
arrependimento de seus delitos, cujo o saldo somente seria positivo para a compensação
do cheque na justificação proveniente do derramamento de sangue do cordeiro
perfeito, a saber Jesus, que ao mesmo tempo que é o sacrifício é também o
mediador do sacrifício perfeito, sendo que não é mortal e perecível como os
Sumo-Sacerdotes terrestres que em certa data morriam por seus pecados, tendo
que ser substituídos, sendo assim se institui um ordem sacerdotal perfeita,
pois não mais precisa oferecer sacrifico por si, e eternamente media a relação
do homem com Deus, e é disso que se trata Hebreus 8 à 10.
Abraão contemplou
a vinda e obra do Messias e se regozijou (João 8:56), pois conseguiu ver o
objeto cuja a sombra delimitava.
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TEMA 7: “AFINAL: A TORÁ (INSTRUÇÃO - "LEI") FOI ABOLIDA?”
Ef 2:14,15 "Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede de
separação que estava no meio, a inimizade, ABOLIU, na sua carne, A LEI DOS
MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS, para que dos dois criasse em si mesmo, um
novo homem, fazendo a paz".
Esta parece ser
uma contradição entre as palavras de Jesus e as palavras do apóstolo. Jesus
disse que não veio para "abolir" a Torá e o apóstolo dos gentios
(Paulo) disse que Jesus aboliu na sua carne a "Torá dos Mandamentos na
Forma de Ordenanças". Na verdade são os detalhes do texto que provam que
não! Muitos teólogos se baseiam neste texto para afirmarem que JESUS ABOLIU A
LEI\TORAH. Mas, cometem um erro básico de interpretação. Paulo é explicito ao
afirmar que, o que JESUS aboliu foi: A LEI\TORAH? Não! Foi a "LEI DOS
MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS" isto é apenas um elemento com várias
expressões. Na verdade deve-se entender a palavra "ordenanças" no
original para uma compreensão precisa.
"Ordenanças"
no grego é o substantivo "dogmas" (δογμα) [dogma], esta expressão pode ser
traduzida como interpretação, dogma, doutrina de homens, etc. Esta expressão
grega aparece no Novo Testamento sempre associado com "ordenanças de
homens" nunca com ordenanças dadas por Deus. A palavra grega para
ordenanças no N.T. é dikaioma [dikaiwma] e não dogma. Esta é a diferença
básica.
Concluímos com isto que, o que JESUS
aboliu foram "AS ORDENANÇAS EXTRA-BÍBLICAS DO HOMEM".
Se observarmos o início do trecho
citado e analisarmos a história perceberemos que isto faz sentido. O texto diz
que Jesus derrubou a parede de separação que estava entre judeus e gentios,
fazendo a paz. Esta parede era literal, no templo de Jerusalém existiam
compartimentos para os visitantes do templo. Estes compartimentos eram
separados por paredes ou muros, existia o pátio dos sacerdotes, dos homens
judeus, dos gentios e das mulheres. Sendo assim os judeus estavam mais próximos
do templo e os gentios separados destes, estavam mais distantes. Mas,
pergunta-se: Onde está na Torá ou nos Profetas uma ordenança que diz que os
gentios que temiam o Deus de Israel deveriam ficar longe dos judeus ou
separados por <<um muro>> dos mesmos? Em lugar nenhum! Na verdade
esta era uma "INTERPRETAÇÃO EXTRA-BÍBLICAS DE HOMENS ESTABELECIDAS COMO
MANDAMENTO OU ORDENANÇA", um dogma que afastava os não-judeus da Torá e da
presença de Deus.
Um texto interessante: Ezequiel 44:7,9
diz: Porque
introduzistes estrangeiros, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne,
para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando
ofereceis o meu pão, a gordura, e o sangue; e eles invalidaram a minha aliança,
por causa de todas as vossas abominações. Assim diz o Senhor DEUS: Nenhum
estrangeiro, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará no meu
santuário, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel.
Em que lugar aqui Deus diz pra edificar
<<um muro>> de separação? Em lugar nenhum; Deus disse sim é verdade
que nenhum estrangeiro incircunciso de coração ou de carne entrará no Santuário
dEle, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel!
Mas veja que coisa interessante:
Mediante a nova aliança, nós que sem cristo somos gentios e estrangeiros, ao
crermos no Deus de Israel e no Seu Messias que deu a vida no Madeiro, deixamos
de ser estrangeiros, deixamos de ser gentios, também não nos tornamos judeus,
mas através da fé\confiança em Deus e no Seu Messias, ao adentrarmos na nova
aliança feita por Deus com toda a casa de Israel e de Judá, nós nos tornamos
pela fé\confiança, membros integrantes da família de Deus, bem como
circuncidados no coração!
Sendo assim, não há mais distinção e
separação, pois através da nova aliança e mediante a fé fomos unidos a Israel,
passamos a fazer parte de Israel!
Efésios 2:19 Portanto, não sois mais
estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e
membros da família de Deus,
Foi exatamente esta distinção que
OCASIONAVA SEPARAÇÃO que Jesus veio abolir, E NÃO A TORAH DE DEUS. Para que dos
judeus e gentios fizesse apenas um povo, nele, cada um cumprindo seu respectivo
chamado.
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TEMA 8: “SERÁ
QUE: AS FESTAS BÍBLICAS ACABARAM?”
Gálatas 4:10,11 "Guardais dias,
meses e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalho em vão para
convosco".
Se lermos este versículo isolado e não
observarmos o contexto que está envolvido neste texto teremos problemas
teológicos sérios.
Uma pessoa ávida por refutar a Torá
(lei) pode tomar este versículo facilmente como um suposto argumento contra as
Festividades da Bíblia. O que é um equívoco e um desrespeito ao contexto do
trecho. Aproveitando a oportunidade gostaria de fazer uma observação saudável à
Versão de Almeida Revista e Corrigida, que intitula o trecho supra citado como:
"O valor transitório dos ritos judaicos".
Este título é tendencioso e carregado
de interpretações pessoais. Na verdade ele está baseado na interpretação do
versículo acima, que afirma serem as palavras de Paulo, exortações direcionadas
a judeus ou judaizantes que insistiam em guardar dias sagrados como: o Shabat
(Sábado), Páscoa, Pentecostes, Dia do Perdão, Tabernáculos, etc.
Se lermos com cuidado simplesmente os
dois versículos que antecedem o trecho, perceberemos que não é bem isso, o que
Paulo estava dizendo, na verdade o versículo nem se quer foi direcionado aos
judeus, mas aos gentios da Galácia.
Observe: "Outrora, porém, não
conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza não o são; mas, agora
que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais
voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo,
quereis ainda escravizar-vos?" (v.8 e 9).
Primeiro detalhe: No versículo 8 diz:
"...outrora servíeis a deuses...".
Sabemos que desde o retorno dos judeus
da Babilônia, Israel estava completamente curado da idolatria, o pavor dos
judeus em relação a este pecado é tão intenso até em nossos dias, que muitos
deles não recebem Jesus simplesmente com medo de caírem em idolatria. Sem
dúvida, o texto se refere a gentios (não-judeus) da Galácia (a quem é
endereçada a epístola), que haviam se convertido ao Deus de Israel e a seu
Messias (Jesus) e que agora estariam voltando ao culto pagão em memória dessas
falsas divindades.
Paulo é ainda categórico ao afirmar:
“... estais voltando outra vez aos RUDIMENTOS..." (ARA).
Mais uma vez precisa-se da ajuda dos
originais, assim compreenderemos a expressão "rudimentos" com maior
precisão. O que significa esta expressão? A palavra grega usada é o substantivo
pluralizado "stoikeion" [stoiceion] que segundo o Dicionário do Novo
Testamento Grego do professor W.C. Taylor é: "as causas materiais do
universo pyr (fogo), ydôr (água), aêr (ar) e gê (terra)... os corpos celestes,
sinais do zodíaco, etc, rudimento, princípio elementar, ou astro ou talvez (?)
espírito, demônio".
Na verdade estes princípios de
elementos da natureza, signos, elementares, espíritos cósmicos, sempre foram
princípios da antiga mitologia greco-latina e babilônica. Sem dúvida estes
crentes estavam sendo escravizados por estes elementos, por isto Paulo encerra
dizendo: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos" (v. 11).
Na verdade estes dias que estavam sendo
guardados pelos Gálatas não tinham nada haver com as Festas da Torá. Eram
festas pagãs em honra aos "stoikeion". Seria como se uma pessoa
advinda na bruxaria, da umbanda, ou de uma religião esotérica, depois de
convertida ao Senhor Jesus, ainda fosse atraída para as festividades pagãs
outrora celebradas em honra às respectivas divindades. Sem dúvida, isto seria
um 'trabalho vão' conforme as palavras do apóstolo do Messias.
Concluímos com isto, que em nenhum
momento Paulo neste texto está fazendo referência a afirmativa de que "Os
Ritos Judaicos são Transitórios" conforme a "ARA" (Almeida
Revista e Atualizada). Mas, sim exortando os crentes recém convertidos do
paganismo “galaciano, ou seja, os da galácia”, para que não voltem às suas
festividades demoníacas e cheias de misticismo pagão.
"De sorte não és escravos, porém
filho; e, sendo filho também herdeiro por Deus" (Gálatas. 4.7).
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TEMA 9: “MAS AFINAL: A ANTIGA ALIANÇA FOI
REMOVIDA?”
"Mas os sentidos deles se embotaram.
Pois até o dia de hoje, quando [os judeus] fazem a leitura da Antiga Aliança, o
mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, no Messias (em Cristo), é
removido" (II Coríntios 3.14).
Outro problema de interpretação
tendenciosa.
Recentemente ouvi um pregador conhecido
fazendo uma aplicação deste texto, como se a Antiga Aliança tivesse sido
abolida por Jesus, afirmando ainda que em 'Cristo a Antiga Aliança é removida'.
Não há nada pior do que sermos desonestos com o que está claro no texto. Não
podemos ir a um texto das escrituras com uma teologia formada, mas devemos
formar a nossa teologia das escrituras. Do contrário não estaremos sendo
sinceros com as pessoas e nem com Deus.
Novamente um problema de contexto, no
versículo 13 Paulo diz: "Não somos como Moisés, que punha VÉU sobre a
face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que
desvanecia."
Observe que Paulo neste versículo faz
um comentário sobre o véu que Moisés teve que pôr sobre seu rosto a fim de que
ninguém olhasse para ele, pois sua face estava resplandecendo, quando da sua
descida do Monte Sinai (com as segundas Tábuas da Torá). Mas, no versículo 14
ele explica o motivo deste comentário. Neste caso ele explica que até hoje
quando os judeus fazem a leitura da Antiga Aliança - aqui Paulo está fazendo
referência ao costume judaico de ler porções do Tanach ("Antigo
Testamento") todos os Shabatot (sábados) - claramente ele continua:
"... o mesmo véu permanece...". Na verdade Paulo está querendo dizer,
que os judeus estão com seus sentidos "espirituais" inativos, eles
estão cegos, pois não perceberam que Jesus é o Messias, pois se eles tivessem
fé Nele, este "VÉU" e não a "ANTIGA ALIANÇA" seria
removido.
Paulo ainda complementa: "Mas até
hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando,
porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado" (v.15 e
16). Está claríssimo, que a referência de Paulo no texto não está sendo
aplicada a uma suposta remoção da Antiga Aliança, mas a remoção da cegueira
espiritual dos judeus quanto a revelação de Jesus na mesma "Leitura da
Antiga Aliança". O apóstolo demonstrou isto claramente em Atos 13.14 e
seguintes, em uma sinagoga em Antioquia, exatamente na leitura da Torá e dos
Profetas!
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TEMA 10: “AS
LEIS ALIMENTARES FORAM ABOLIDAS?”
"Ora, o Espírito afirma
expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem
a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam
mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e
EXIGEM ABSTINÊNCIA DE ALIMENTOS QUE DEUS CRIOU para serem recebidos, com ações
de graças, pelos fiéis..." (I Tm 4.1-3).
Este texto é mais um que não pode ser
aplicado aos judeus. Pois sem dúvida perceberemos que Paulo agora está fazendo
referência ao Gnosticismo.
O Gnosticismo era uma filosofia
esotérica, uma religião de mistérios, que concorreu intensamente com o cristianismo
no primeiro e no secundo século de nossa era. Eles ensinavam em síntese, que
existiam dois mundo paralelos e ambíguos. Este mundo físico e histórico
habitado pelos homens (este pensamento é influência do platonismo) e o
espiritual e metafísico habitado por Deus e por anjos ou demiurgos (pequenos
deuses).
Baseados neste conceito elementar, eles
entendiam que quanto mais eles se desligassem da vida terrena, mais próximo de
D'us e do mundo espiritual eles estariam. Assim eles seriam mais
"pneymáticos" (espirituais) e menos "sarkikos" (carnais).
Assim, eles praticavam o que nós chamamos de ascetismo. Abstiam-se de
alimentos, de casamento, do sexo, de algumas bebidas, de festas, de alegrias
terrenas, etc. Aparentemente isto parece bom, mas não é! A bíblia nunca foi um
livro de 'ascetismos', segundo o pensamento judaico, a abstenção de um prazer
lícito pode ser tão pecado, quanto algo ilícito.
Infelizmente estes gnósticos estavam
sendo levados por espíritos imundos, a ensinarem a abstinência de
"Alimentos que Deus criou...". Algumas pessoas, dizem: "Viu?
Paulo disse que a abstinência de alimentos e
diabólica!". Sem dúvida, a abstinência de "ALIMENTOS QUE DEUS
CRIOU" é um erro. Mas, pergunto: O que é alimento segundo a Bíblia?
Alimento segundo a bíblia é o descritos em Levítico 11. Porco não é alimento, Urubu não é alimento, Cobra não é alimento, rato não é alimento, etc. O problema dos Gnósticos é que
eles estavam exigindo a abstinência de alimentos bíblicos, pois estes, Deus
criara para nossa alimentação. Não somente isto, ainda escravos de seus
princípios ascéticos, ensinavam a abstinência do casamento, como se o sexo e a
vida a dois fossem um problema espiritual. Um exemplo da influência do
gnosticismo no cristianismo católico romano é o celibato dos sacerdotes, como
se o sexo fosse um problema.
Deve-se deixar
claro que não há nenhuma obrigação bíblica para que os gentios guardem as
leis\instruções alimentares. Mas, os que optarem em guardar estes princípios
sem dúvida serão abençoados, pois a palavra de Deus nunca volta vazia.
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TEMA 11: “SER
GUIADO PELO ESPÍRITO NÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE OBEDIÊNCIA À TORAH”
Texto: Gálatas 5:18 diz: “Mas, se sois guiados
pelo Espírito, não estais debaixo da lei.”
Não estão debaixo da lei no sentido de
não viverem se inclinando para as obras da carne que nada mais são que
transgressões da Torah. Leia os versos seguintes meu caro (Vrs 19-21 “Ora, as obras da carne
são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a
idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as
facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e
coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos
preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”) .
E isso vale também para os que querendo
viver na aliança anterior querem obedecer torah para se auto salvar ou se auto
justificar, mostrando assim que estão fora da nova aliança, estando sem o
Espírito internalizado e sem automaticamente o reparo interno para que então
não mais se viva na transgressão da Torah, quando na verdade a pessoa deve sim
adentrar na nova aliança, devendo então obedecer torah agora internalizada mas
da forma correta confiando a salvação e justificação a graça de Deus e a obra
no calvário fruto do plano divino de salvação da parte de Deus, neste caso
obras da lei se trata não da obediência a Torah em si, mas a obediência com a
pretensão de obter justificação e salvação como se em Cristo isso já tivesse
sido obtido; Paulo não ensinava judeus e gentios a não obedecer torah confiando
a salvação e justificação a obra de Jesus no calvário, Paulo na verdade
ensinava judeus e gentios a obedecer torah confiando a salvação e justificação
na graça e na obra realizada no calvário, sendo assim é obedecer porque foi
salvo e justificado pela graça por meio da fé e da obra de Jesus no calvário, e
não obedecer para ser salvo e justificado como se ao crer em Cristo isso já não
houvesse de fato acontecido dando a entender que a obra realizada por Jesus, a
graça de Deus, não fossem suficientes para justificar e salvar a pessoa.
Mas os que são guiados pelo Espírito
não vivem na transgressão da Torah antes do resultado do Espírito internalizado
é fazer o oposto do que são as obras da carne (Vrs 22-25 “Mas o fruto do
Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a
fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os
que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”).
O que Paulo chama de crucificar a carne
(Vrs 24 “E
os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências”).
Quando a pessoa adentra na nova
aliança, o Espírito é internalizado, a torah é gravada na mente e no coração
(Jr 31:31-34 “Eis
que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel
e com a casa de Judá, não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que
os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles
invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o pacto
que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a
minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus
e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada
um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde
o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniquidade,
e não me lembrarei mais dos seus pecados” \ Ez 11:19-21 “E lhes darei um só
coração, e porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o
coração de pedra, e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus
estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu
povo, e eu serei o seu Deus. Mas, quanto àqueles cujo coração andar após as
suas coisas detestáveis, e das suas abominações, eu farei recair nas suas
cabeças o seu caminho, diz o Senhor Deus” \ Ez 36:25-28 “Então aspergirei água
pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícies, e de
todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e
porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de
pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu
Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas
ordenanças, e as observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e
vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus”);
Ah, mas isso é para a casa de Israel e
de Judá e não para os dentre os gentios!
SERÁ MESMO!
Vejamos o processo da nova aliança
realizada nos gentios também (Rm 2:14-16 “porque, quando os gentios, que não têm
[conhecimento da] torah, lei, fazem por natureza as coisas da torah, lei, eles,
embora não tendo [conhecimento da] torah, lei, para si mesmos são torah, lei,
pois mostram a obra da torah, lei escrita em seus corações, testificando
juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os, no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo
Jesus, segundo o meu evangelho”) .
Não existe Nova Aliança sem Torah, na
verdade a torah na nova aliança é internalizada pelo Espírito de Deus e tal
pessoa mediante o processo da nova aliança e a capacitação divina interna já
não vive na transgressão da Torah (1 João 3:4 “Todo aquele que
pratica hamartia (em grego) /hatah (em hebraico) /pecare (em latim) [e que
significa: errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho] transgride a
Lei [Torah]; de fato, hamartia/hatah/pecare [errar o alvo, mudar de direção,
cair fora do caminho, ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] é
anomia [desprezo e violação da Torah]”) .
Sendo assim, esse negócio de obedecer
Torah é algo tanto para judeus quanto para gentios, até porque na nova aliança
para Deus ambos são igualmente salvos por meio da fé\confiança (Romanos
10:11-13 Conforme diz a Escritura: “Todo o que nele crê jamais será
decepcionado”. Portanto, não há distinção entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor
é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam. Porque: “Todo aquele que
invocar o Nome do Senhor será salvo!” \ Romanos 3:22 “isto é, a justiça de
Deus, por intermédio da fé em Jesus Cristo para todas as pessoas que crêem.
Porquanto não há distinção.” \ Romanos 3:29 “Deus é Deus apenas dos
judeus? Ora, não é Ele igualmente Deus de todos os povos? Evidente que sim, dos
gentios também,” \ Romanos 3:30 “visto que há um só Deus, que pela fé
justificará os circuncisos [no piupiu] e os incircuncisos [no piupiu]” \ Colossenses
3:11 “Nessa
nova ordem de vida, não há mais diferença entre grego e judeu, circunciso e
incircunciso, bárbaro e cita, escravo ou pessoa livre, mas, sim, Cristo é tudo
e habita em todos vós” \ Gálatas 3:27-29 “pois todos quantos em Cristo fostes
batizados, de Cristo vos revestistes. Não há judeu nem grego, escravo ou livre,
homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de
Cristo, então, sois descendência de Abraão e plenos herdeiros de acordo com a
Promessa” \ Efésios 2:18 “pois por meio dele tanto nós como vós
temos pleno acesso ao Pai por um só Espírito!” \ Efésios 3:6 “significando que,
por intermédio do Evangelho, os não-judeus são igualmente herdeiros
com Israel, membros do mesmo Corpo e co-participantes da Promessa em Cristo
Jesus”) .
Sendo assim, como ficou comprovado, não
há distinção entre judeu e gentio, pois os gentios são enxertados na boa
oliveira que é israel se tornando assim filhos de Abraão a semelhança de Isaque
fiel e obediente e por isso não precisa ser circuncidado no piupiu para virar
judeu do Paraguai pois ao ser circuncidado no coração e introduzido na boa
oliveira tal gentios deixa de ser gentio e passa a ser membro integrante de
Israel a Boa Oliveira.
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TEMA 12: “JESUS
NÃO GUARDOU O SHABAT! SÉRIO MESMO?”
Quem disse isso? Os religiosos! Ah,
sim, os mesmos que disseram que Jesus proibia os judeus de pagarem tribuo a
Cesar! Como pode haver pessoas que ainda acreditam no que tais religiosos
disseram a respeito de Jesus, religiosos estes que eram mentirosos e
caluniadores quanto a pessoa de Jesus, quanto a seus ensinos e suas práticas!
Jesus o Messias guardava sim o shabat e
nunca o violou por puro desprezo ou rebeldia.
Prescrevem as Escrituras que era
costume de Jesus guardar o shabat:
“Então, pela virtude do Espírito, voltou
Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E
ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré,
onde fora criado, entrou num dia de SHABAT [SÁBADO], segundo o SEU COSTUME, na
sinagoga, e levantou-se para ler.” (Lc 4:14-16).
Por mais que isto doa os ouvidos de
cristãos, mister se faz repetir as palavras do historiador Geza Vermes: “Jesus
foi judeu e não cristão” (Jesus e o Mundo do Judaísmo, pg. 11).
Jesus guardava o shabat e, mesmo depois
de sua morte, nunca ordenou que houvesse a alteração deste dia para o domingo.
Jesus era chamado constantemente de
rabi (Mt 23:7, 26:49; Lc 10:39 etc). Rabi significa professor, mestre, título
semita que mais tarde se tornou conhecido como rabino.
Então, Jesus foi um rabino, ideia
compartilhada por Bultmann, ao afirmar que:
“[Jesus] vive de fato como um rabino
judaico. Como tal, ocupa seu espaço de professor na sinagoga. Reúne discípulos
ao redor de si. Participa de discussões acerca das questões da Lei\Torah... Ele
discute com os rabinos judaicos, usa os métodos de argumentação, o mesmo estilo
de discurso.” (Bultmann, Jesus and the Word, p. 49).
OBS. Jesus ensinava todos os dias e em
todos os lugares, mas principalmente no shabat, nas sinagogas; Só pra deixar
isso bem claro; o mesmo é válido para Paulo por exemplo que também guardava o
shabat.
Eis algumas passagens que comprovam que
o rabino Jesus guardava o shabat:
“E, partindo dali, chegou à sua pátria, e
os seus discípulos o seguiram. E, chegando o SHABAT [SÁBADO], começou a ensinar
na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas
coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais
maravilhas por suas mãos?” (Mc 6:1,2).
“E aconteceu também noutro SHABAT
[SÁBADO], que entrou [Jesus] na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um
homem que tinha a mão direita mirrada.” (Lc 6:6).
“E [Jesus] ensinava no shabat [sábado],
numa das sinagogas.” (Lc 13:10).
Ora, se é verdade que os discípulos de
Jesus estudavam as Escrituras nos shabatot (sábados), nós, que cremos em Jesus,
devemos fazer o mesmo se adentramos na nova aliança e fomos introduzidos, enxertados,
em Israel a boa oliveira de modo que agora não há para Deus distinção entre nós
e eles: guardar com alegria o dia sagrado para mais ainda nele nos conectarmos
com o Deus que amamos e fazendo o bem ao próximo como Jesus o fazia e ensinou
por meio do exemplo a fazer de igual modo, deixando assim, suas pisadas para
que as sigamos.
Outra questão interessante: vimos que
no Tanach (Primeiras Escrituras) a violação do shabat é considerada um pecado
gravíssimo. Se Jesus tivesse profanado o shabat por puro descaso, desprezo,
rebeldia, então, teria pecado.
Porém, sabemos que Jesus nunca pecou
(Hb 4:15), razão pela qual se chega à conclusão óbvia de que nunca transgrediu
o mandamento do shabat.
De forma equivocada, alguns cristãos
acham que Jesus profanou o shabat, porque realizou curas milagrosas neste dia e
expulsou demônios (exemplos: Mt 12:9-14; Mc 3: 2-5; Lc 6: 6-11; Lc 13: 10-17;
Lc 14: 1-6; Jo 7: 19-24).
Não existe nenhum mandamento nas
Escrituras proibindo a realização de curas e a expulsão de demônios no shabat.
Ou seja, de se fazer algum tipo de bem pelo próximo, em prol da vida ou da
preservação, salvação e alívio de uma vida sofrida. Logo, se não há proibição,
tais atividades visando o bem ao próximo são reputadas lícitas e não constituem,
de maneira nenhuma, transgressão ao 4º mandamento.
Sendo assim, vamos assim dizer, tudo
não passa de um mal entendido, de uma compreensão equivocada; de um exagero ou
radicalismo extremo, indo além do que está escrito.
Em muitos episódios, fariseus acusavam
Jesus de desrespeitar o shabat em razão das curas promovidas. Todavia, como já
afirmado, não existe nada nas Escrituras proibindo a prática do bem. Pelo
contrário, o ETERNO anseia que se faça o bem ao próximo, amando o próximo na
prática, seja qual dia for principalmente no Shabat.
Os religiosos críticos de Jesus
levantaram a seguinte questão: “É permitido curar no shabat?” (Mt 12:10). Jesus
rebateu a acusação com uma pergunta retórica: “É permitido, no shabat, fazer o
bem ou fazer o mal, salvar a vida ou matar?” (Mc 3:4; Lc 6:9 e Lc 14:3). Jesus
quis ensinar que não é permitido praticar o mal, nem ferir nem matar no shabat
ou em qualquer outro dia. Deve-se enfatizar o ato positivo: fazer o bem, ou
seja, salvar a vida, em todos os dias inclusive e principalmente no Shabat.
Vale lembrar que no shabat não é
permitida a realização de trabalho (Êx 20:8-11), trabalho esse lucrativo,
visando benefício próprio.
Releva registrar que a tradição judaica
interpreta corretamente as Escrituras no sentido de que é possível realizar
trabalho no shabat para salvar vidas.
Em outras palavras, existindo conflito
entre o dever de guardar o shabat e o dever de salvar a vida, este último deve
prevalecer, consoante afirma o Talmud:
“Consideração pela vida prevalece sobre
o Shabat” (Yoma 85b).
Em Mekilta, rabi Natan afirma
igualmente que a vida é superior ao shabat:
“Vede o que é dito, ‘Portanto, os
filhos de Israel guardarão o Shabat e o observarão de geração a geração’ (Ex
31:16) – Um Shabat pode ser profanado para que se possa guardar muitos outros
shabatot (sábados)”.
Os textos selecionados de Yoma e
Mekilta são relevantes para se entender o pensamento de Jesus no episódio em
que seus discípulos (e não Jesus) arrancaram espigas de milho e as comeram (Lc
6:1). O argumento de Jesus (Lc 6:3-4) é de que a fome, que pode levar o homem à
inanição e à morte, é reputada como perigo de vida, razão pela qual aliviar a
fome é mais importante do que o shabat, tal como entenderam Davi e seus
soldados famintos (1 Sm 21:1-7).
Jesus afirmou que é o “Senhor do
Shabat” (Mt 12:8).
Se Jesus é o Senhor, nós somos servos
do Senhor. Se o nosso Senhor obedeceu ao mandamento do shabat, nós também
devemos obedecê-lo como ele obedeceu deixando o exemplo para que sigamos suas
pisadas como seus imitadores. Os servos não podem ser maiores que o Senhor!!!
Outro sentido da expressão “o Filho do
Homem é Senhor até mesmo do Shabat” diz respeito ao fato de que o shabat foi
criado para o homem, e não o contrário.
Como já explicitado no início deste
estudo, o shabat foi instituído pelo ETERNO para o benefício do ser humano, e
não para ser um jugo, um fardo, um peso.
Tal pensamento está em consonância com
a diretriz talmúdica:
“O rabino Yonatan ben Yosef disse:
‘Pois ele [o Shabat] é santo para vós’ [Êxodo 31:14]. Ou seja, é posto em suas
mãos, não vocês em suas mãos!” (Yoma 85b).
Sendo assim, à luz das Escrituras,
somos obrigados a admitir, se formos honestos, que Jesus guardava o mandamento
do shabat sim ainda que os religiosos de sua época disseram o contrário.
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TEMA 13:
"JESUS QUIS DIZER EXATAMENTE O QUE DISSE!"
*Texto:* Mateus 28:1 *Versão LTT
(Literal Bible Of The traditional text Massoretic + Receptus)* diz: _"E, depois doS
sábadoS, começando a alvorecer para dentro do primeiro dos sete dias da semana,
veio Maria (a Madalena) e a outra Maria, para atentamente verem o
sepulcro."_
Já começo a explicar que: *A pedra do
Sepulcro onde Jesus esteve três dias e três noites não foi removida para que
ele saísse e sim para que as mulheres pudessem entrar e ver que Jesus já havia
ressuscitado d'entre os mortos; se Jesus com seu corpo ressurreto pôde
simplesmente aparecer dentro de uma casa com portas e janelas trancadas, que
diria sair de um sepulcro esculpido em rocha e com um enorme e pesada pedra
rolada tapando a entrada e saída deste sepulcro!*
Esse texto *DIZ:* "depois doS
sábadoS" *E NÃO:* "depois dO sábadO". *Ou seja, plural e não
singular! Vamos entender porque disso.*
_Comecemos:_
Todo cristão honesto e sincero que
acredita que Jesus nunca se enganou em suas afirmações, é obrigado a admitir
que Jesus não morreu em uma sexta feira e ressuscitou em um domingo.
A final, Jesus foi mais do que claro de
modo que não tem lógica fazermos malabarismo para criar uma interpretação que
venha confirmar uma tradição católica protestante que ensina que Jesus morreu
sexta e ressuscitou no domingo do deus sol:
Mateus 12:39,40 "Ao que Jesus
respondeu: “Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso! Todavia,
nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal miraculoso do profeta Jonas.
Portanto, assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre de um
grande peixe, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no coração
da terra."
E o que confirma isso é o fato de que
as mulheres compraram especiarias entre dois sábados.
De acordo com os evangelhos, logo após
a morte de Jesus as mulheres:
No dia seguinte ao dia da morte de
Jesus elas repousaram por ser um sábado anual = feriado = dia solene. Mc 16:1
No próximo dia após este dia primeiro
dia solene que elas observam elas compram especiarias.
Após o dia que elas compram e preparam
as especiarias vem o sábado semanal = sétimo dia, sendo assim elas novamente
repousam. Lc 24:55,56
Após esse sábado semanal elas vão ao
sepulcro E se deparam com ele aberto e vazio.
É simplesmente impossível Jesus ter
morrido sexta feira e ressuscitado no domingo de acordo com o que consta nos
evangelhos em si; agora veja como bate:
Quarta feira, Jesus morre.
Quinta feira, as mulheres repousam por
ser um feriado anual.
Sexta feira, as mulheres compram e
preparam as especiarias.
Sábado, as mulheres repousam novamente
porque agora se trata do sétimo dia da semana.
Domingo em seu inicio, elas vão ao
sepulcro para ungir o corpo de Jesus mas se deparam com o sepulcro aberto e
vazio porque Jesus já havia ressuscitado dentre os mortos antes mesmo do fim do
sábado, ou seja, antes do começo do domingo Jesus já havia ressuscitado e saído
do sepulcro.
Três dias e três noites completos, ele
ressuscita antes do fim do sábado, mas ele também foi introduzido dentro do
sepulcro antes do fim da quarta feira!
Quem não vai gostar disso são os
anti-sabatistas, os anti-torah; Mas é isso que os evangelhos em seu conjunto
nos levam a crer. Mas os tais preferem acreditar que JESUS não quis dizer o que
disse!
O único texto que daria base para
afirmar que de fato jesus ressuscitou no domingo é Marcos 16:9 porém tem um
problema, se pegarmos o códice grego mais antigo e considerado o melhor e mais
completo, que é o códice sinaiticus datado do século IV, veremos ali que
Marcos 16 termina no verso 8; ou seja, os versos 9 ao 20 não se encontram.
Ele vive! Ele ressuscitou!
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TEMA 14: “IGREJA
CATÓLICA CONFESSANDO O SEU PRÓPRIO DELITO:”
“A Igreja Católica... pela virtude de
sua missão divina, alterou o sábado para o domingo.” (The Catholic Mirror,
James Cardinal Gibbons, 1893).
OUTRAS ASSERTIVAS DE AUTORIDADES DA
IGREJA CATÓLICA:
“É o sábado o sétimo dia de acordo com
a Bíblia e os Dez Mandamentos? Eu respondo que sim. É o domingo o primeiro dia
da semana e a Igreja mudou o sétimo dia, o sábado, para o domingo, o primeiro
dia? Eu respondo que sim. Cristo mudou o dia? Eu respondo que não!” (James
Cardinal Gibbons, Arcebispo de Baltimore, 1877-1921, em carta assinada).
“Pergunta: Qual é o dia de shabat?
Resposta: O sábado é o dia de shabat.
Pergunta: Por que nós temos que
observar o domingo no lugar do sábado?
Resposta: Nós observamos o domingo no
lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para
o domingo.” (The Converts Catechism of Catholic Doctrine, Peter Geiermann, pg.
50).
“Porém, deve-se ler a Bíblia de Gênesis
a Apocalipse, e não se encontrará uma única linha autorizando a santificação do
domingo. As Escrituras enfatizam a observância religiosa do sábado, dia que nós
[católicos] nunca santificamos.” (The Faith of our Fathers, James Cardinal
Gibbons, pg. 89).
CITAR OUTRAS DECLARAÇÕES DE AUTORIDADES
DO CATOLICISMO ROMANO:
“Pergunta: Você tem algum meio de
provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito [humano]?
Resposta: Se ela não tivesse esse
poder, não poderia ter feito aquilo que todos os modernos religiosos concordam
com ela; ela não poderia ter substituído a observância do sábado, sétimo dia da
semana, para a observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança
para a qual não há autoridade nas Escrituras.” (A Doctrinal Catechism, Stephen Keenan,
3ª edição, p. 174).
“Alguns teólogos têm sustentado que
Deus determinou diretamente o domingo como dia de adoração na Nova Lei, e que
Ele mesmo explicitamente substituiu o sábado para o domingo. Porém esta teoria,
agora, está inteiramente abandonada. Agora, é comum se pensar que Deus
simplesmente deu à Sua Igreja [Católica] o poder de anular qualquer dia ou dias
que ela consideraria adequados como dias santos. A Igreja [Católica] escolheu o
domingo, o primeiro dia da semana, e no decorrer do tempo acrescentou outros
dias como dias sagrados.” (A Course in Religion for Catholic High Schools
and Academies, John Laux, 1936, vol. 1, pg. 51).
“Pergunta: Como você prova que a Igreja
tem poder para determinar festas e dias santos?
Resposta. Pelo próprio ato da mudança
do sábado para o domingo, o que os protestantes admitem e, portanto, eles
afetuosamente se contradizem, mantendo rigorosamente o domingo, e violando a
maioria das outras festas ordenadas pela mesma Igreja.” (Manual of Christian
Doctrine, Daniel Ferres, 1916, pg.67).
Conforme os textos transcritos, todos
emitidos por autoridades da Igreja Católica, confirma-se que o shabat é o dia
santificado pelo ETERNO. Por outro lado, o domingo ingressou como dia sagrado
por meio de determinação do Catolicismo Romano. Aqueles que não observam o
shabat estão descumprindo o mandamento do ETERNO, encontrando-se subordinados
ao poder do Papa.
Caro leitor, a quem você serve? A YHWH
ou ao Papa?
PROTESTANTES QUE DESCOBRIRAM A VERDADE:
Muitos protestantes sabem a verdade
acerca do shabat e reconhecem que o domingo é uma farsa.
O PRÓPRIO “PAI” DO PROTESTANTISMO,
MARTINHO LUTERO, ESCREVEU:
“A natureza exige que as pessoas e os
animais descansem um dia por semana. Porém aquele que deseja fazer deste dia de
repouso uma lei positiva, uma obra de Deus, deve adotar o sábado e não o
domingo, pois o sábado foi determinado aos israelitas, e não o domingo.”
(Luther, Tomo 3, pg. 643).
“Eles [os católicos] alegam que o
sábado foi transferido para o domingo, o dia do Senhor, o que é contrário ao
decálogo [os Dez Mandamentos],... não há qualquer exemplo maior de prepotência
do que essa mudança do dia de descanso.
Com isso, eles dizem que grande é o
poder e a autoridade da Igreja [Católica Romana], pois ela dispensou um dos dez
mandamentos.” (Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9).
Vejam que curioso: o “pai” da Reforma
Protestante declara que a Igreja Católica Romana não poderia alterar um dos Dez
Mandamentos, porém, o próprio protestantismo é fiel à Igreja Católica ao
guardar o domingo.
Citar-se-ão, a título meramente
exemplificativo, declarações de líderes protestantes que descobriram a verdade,
apesar de muitos preferirem ficar no engano.
ANGLICANA/EPISCOPAL:
“Nós mudamos o sétimo dia para o
primeiro dia, o sábado para o domingo, em razão da autoridade da santa Igreja
Católica.” (Bispo Seymour, Why We Keep Sunday?).
BATISTA:
“Havia e há um mandamento para
santificar o dia de shabat, mas o dia de shabat não era o domingo. Será dito,
no entanto, e com alguma mostra de triunfo, que o shabat foi transferido do
sétimo para o primeiro dia do semana [o domingo].... Onde o registro de tal
mudança pode ser
encontrado? Não no Novo Testamento,
absolutamente não.
Para mim, parece inexplicável que
Jesus, durante a relação de três anos com seus discípulos, muitas vezes
conversando com eles sobre a questão do sábado, nunca aludiu a qualquer
transferência do dia, também, durante os quarenta dias de sua ressurreição,
nada sobre tal assunto foi determinado.
Claro, eu sei muito bem que o domingo
veio a ser usado na história cristã. Mas que pena que vem marcado com a marca
do paganismo e batizado com o nome do deus do sol, aprovado e sancionado pela
apostasia papal, que o deixou como legado sagrado ao Protestantismo!” (Dr.
Edward T. Hiscox, discurso lido na conferência de ministros em Nova York,
1893).
“Nunca houve qualquer formalidade ou
autoridade para alterar o judaico shabat no sétimo dia para o primeiro dia
cristão [o domingo].” (William Owen Carver, The Lord's Day in Our Day, p.
49).
CONGREGACIONAL:
“… o shabat cristão [domingo] não está
nas Escrituras, e não era chamado de shabat pela Igreja
primitiva.” (Timothy Dwight, Theology: Explained and Defended, 1823, Ser. 107,
vol. 3, p. 258).
LUTERANA:
“O dia do domingo, tal como as outras
festas, sempre foi uma ordenança humana, e está fora das intenções dos
apóstolos de estabelecerem uma ordenança divina a esse respeito, longe deles
[dos apóstolos], e também longe da primitiva apostólica Igreja, para transferir
as leis do shabat para o domingo.” (Dr. Augustus Neander, The History of
the Christian Religion and Church, Henry John Rose, 1843, pg. 186).
METODISTA:
“A lei moral contida nos Dez
Mandamentos e confirmada pelos profetas não foi anulada por ele [Cristo]. Cada
parte dessa lei deve permanecer em vigor para toda a humanidade, e em todas as
eras, não dependendo do tempo ou do lugar, ou de quaisquer outras
circunstâncias que possam mudar.” (John Wesley, The Works of the Rev. John
Wesley, A.M., John Emory, ed. New York: Eaton & Mains, Sermon 25,vol.
1, pg. 221).
PRESBITERIANA:
“O sábado é uma parte do decálogo - os
Dez Mandamentos. Isso por si só sempre resolve a questão da perpetuidade da
instituição .... Portanto, até que se possa mostrar que toda a lei moral foi
revogada, o sábado vai permanecer .... O ensinamento de Cristo confirma a
perpetuidade do sábado.” (T. C. Blake, D.D., Theology Condensed, pgs. 474 e
475).
APÓS A EXPOSIÇÃO DE FAMOSAS AUTORIDADES
DE DENOMINAÇÕES PROTESTANTES, FAZ-SE CURIAL CITAR O PENSAMENTO DO PRECLARO
EVANGELISTA DWIGHT L. MOODY:
“O sábado foi obrigatório no Éden, e
está em vigor desde então. Este quarto mandamento começa com a palavra
‘lembrar’, mostrando que o sábado já existia quando Deus escreveu a lei em
tábuas de pedra no Sinai. Como podem os homens alegar que este mandamento não
se aplica quando admitem que os outros nove ainda estão em vigor?” (D. L.
Moody, Weighed and Wanting, Fleming H. Revell Co.: New York, pg. 47 e 48).
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ASSUNTO 15:
"VAMOS ARGUMENTAR ALGUNS TEXTOS CHAVES, CUJO ALGUNS DELES JÁ ARGUMENTAMOS,
MAS É BOM PARA RELEMBRARMOS E ACRESCENTARMOS ALGUMAS COISAS MAIS”
PRIMEIRO TEXTO: Gl 4:21-31
Hagar representa a aliança sinaítica e
a Jerusalém atual que ainda vive em função da aliança sinaítica; a aliança
sinaítica gera filhos para a escravidão porque o defeito existente no homem em
decorrência do pecado, não foi reparado por meio da aliança sinaítica, e pra
completar o homem de si
mesmo não tem força suficiente para viver uma vida de obediência plena aos
mandamentos de Deus para uma vida santificada e livre na presença de Deus. Por
esse motivo a que era para ser um ministério de bênção e de vida, acabou se
tornando um ministério de maldição e de morte. Para estes a Torah ainda está no
exterior E o Espírito do SENHOR não se encontra internalizado nos tais. Tais
judeus que ainda não adentraram na nova aliança são comparados a Ismael para
mostrar que os tais são escravos, e escravos do pecado que é a transgressão da
torah, uma força que simplesmente os domina e que eles por si só não tem forças
para vencer e subjugar.
Sara representa a nova aliança; a nova
aliança gera filhos para a liberdade porque o defeito existente no homem em
decorrência do pecado, é reparado por meio da nova aliança através da ação do
Espírito do SENHOR, e não somente isso como também o homem que não tinha de si
mesmo força suficiente para viver uma vida de obediência plena aos mandamentos
de Deus para uma vida santificada e livre na presença de Deus, agora passa a
ter através do Espírito, de modo que agora o que antes veio a se tornar um
ministério de morte e de maldição, passa a ser um ministério de vida e de
bênção. Para estes a Torah não mais está no exterior E o Espírito do SENHOR
passa a se encontrar internalizado nos tais mediante a fé. Esses são os filhos
do Espírito, os filhos da promessa, a semelhança de Isaque.
Ou seja, é preciso se fazer uma
transição: da aliança sinaítica para a nova aliança, a fim de deixar de ser um
filho da escrava semelhante a Ismael, e, se tornar um filho da livre semelhante
a Isaque.
Aliança sinaítica = Torah em pedras,
problema interno no homem não reparado, falta de força em si mesmo, ausência do
Espírito internalizado no homem = pecado, escravidão, maldição e morte.
Nova aliança = Torah na mente e
coração, problema interno no homem reparado, força interna acrescentada,
presença do Espírito internalizado no homem = santificação, liberdade, bênção e
vida.
SEGUNDO TEXTO: 2 CO 3:6-18
A torah externalizada que por si só é
bênção, é espiritual, é santa, é justa, é boa, mas por causa do problema
interno que o pecado ocasionou no homem, a torah externalizada em pedras acabou
se tornando um ministério de morte na aliança sinaítica que mesmo não sendo uma
aliança perfeita e por isso era transitória, ainda sim tinha ou teve sim a sua
glória; essa glória transitória se trata da glória da aliança feita por Deus no
Sinai em si e não a Torah em si (só deixando claro para que não se misture as
coisas).
Mas através da Nova aliança isso muda
porque a torah que por si só é bênção, é espiritual, é santa, é justa, é boa, e
que antes estava do lado de fora do homem e em pedras que simbolizavam o
coração não regenerado ou não circuncidado do homem ainda que religioso, se
tornando (por causa desse problema interno no homem não resolvido por Deus
naquela aliança) um ministério de morte, agora através de uma nova, de uma
perfeita, bem como de uma eterna aliança, aliança essa que é muito mais
gloriosa que a aliança sinaítica, o que antes era um ministério de morte, a
saber, a Torah de Deus, se torna graças a operação interna do Espírito do
SENHOR, um ministério não mais de morte, mas de vida, pois com a internalização
do Espírito do SENHOR no homem pela fé e através da nova aliança, o problema
interno que dificultava ou que tornava as coisas difíceis, é reparado através
da operação do SENHOR por intermédio do Seu Espírito, entrando em cena um
coração novo de carne e circuncidado, bem como a força que antes faltava é acrescentada
por meio do Espírito internalizado, e a Torah antes externalizada passa a ser
pela operação do Espírito no interior do indivíduo que pela fé abraça e adentra
na nova aliança através do Messias, algo internalizado, gravado na mente e no
coração, a fim que o homem naturalmente pratique a vontade de Deus, e essa obra
o Eterno realiza em indivíduos tanto dentre os judeus quanto em indivíduos
dentre os gentios que pela confiança em Jesus adentram na gloriosa e eterna
nova aliança inaugurada no calvário.
TERCEIRO TEXTO: COL 2:13-18
Não existe nova aliança sem Torah. Que
diz isso é a Autoridade máxima, o Ser Supremo, O Criador! E nem Jesus
contrariou isso, porque será que Paulo iria fazer isso hein! Seria ele louco!
Seria ele um herege! Não! Jeremias 31:33 Sendo assim o escrito de dívida
cancelado, removido e cravado
na cruz, não é em hipótese alguma uma referência Torah de Deus, porque Deus não
disse que iria anular a Torah dEle mas transferi-la de lugar (Hb 8:10 \
Hb 10:16)! Não é a Torah de Deus transmitida por meio de anjos e através de
Moisés, quem envelheceu e se aniquilou, mas sim a antiga aliança tão somente,
que havia sido feita por Deus com o povo no monte Sinai. Hb 8:13
QUARTO TEXTO: GL 5:4
Todas as vezes que você encontrar no
novo testamento o termo "debaixo da lei", este deve ser entendido
como: "debaixo do legalismo", que é o fruto de uma obediência aos
mandamentos com a motivação ou intenção errada, a saber, a fim de se auto
tornar justo diante de Deus, bem como para merecer a salvação divina, que é por
pura graça e mediante a confiança Nele e no Messias\Cristo, aonde também nos
tornamos filhos de Deus!
Outro Exemplo: Gálatas 3: 10 "Pois todos
quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está:
Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no
livro da lei, para fazê-las."
O termo "Obras da lei",
contra a qual Paulo também combateu, não significa necessariamente a obediência
aos mandamentos divinos transmitidos por Deus através da vida de Moisés; o
termo obras da lei deve ser entendido como obras de legalismo, ou seja, obras
praticadas para merecer a salvação e para se auto justificar; quando na verdade
devemos obedecer os mandamentos divinos porque fomos salvos pela graça e justificados
por Cristo; e porque queremos nos manter salvos de verdade fazendo a vontade de
Deus nosso Pai.
Paulo usa o mesmo termo grego
"nomos" traduzido por "lei" para se referir a 4 coisas
distintas, dependendo do contexto:
Lei = Torah de Deus;
Lei = Torah do Pecado que guerreia nos
membros que ensina o posto a Torah de Deus;
Lei = Legalismo que se trata de
obediência para se auto justificar ao invés de obedecer por ter sido
justificado pela fé na obra de Cristo no madeiro.
Lei = Lei de homens, dogmas, tradições
de homens.
QUINTO TEXTO: RM 10:4
"Fim" vem do grego
"telos" e significa tanto: fim, no sentido de término; como no
sentido de objetivo.
Em grego foi usada a palavra telos (τελος) e em aramaico sake
(סָכֵה), sendo que ambas denotam finalidade, objetivo.
Então, em Rm 10: 4, Paulo quer dizer
que o objetivo da Torá é nos levar ao Messias, e não que a Torá foi abolida
pelo Messias.
Fim no sentido de objetivo. O objetivo da Torah é o
conduzir os homens a fé no Messias. Ela serve de aio para conduzir a Cristo. É
através da Torah que se anunciava as boas novas pois é ela que de Cristo fala e
quando obedecemos ela estamos acertando o alvo mas quando a desprezamos erramos
o alvo e caímos na anomia.
Como Deus vai inutilizar algo
responsável por conduzir os homens a Cristo? É por meio dela que o Espírito
convence e conduz a Cristo!
Ou podemos dizer: O fim do Legalismo é
a fé no Messias, que me leva a desistir de uma vez por todas de tentar por
esforço próprio merecer algo que só se obtém por meio de Cristo e da confiança
na obra que ele executou no madeiro.
Ambas as compreensões batem
perfeitamente com o contexto original.
É o famoso: eu desisto de tentar
obedecer para merecer justificação; a partir de agora eu creio e como resultado
de minha justificação através de Cristo eu obedeço produzindo boas obras como
resultado da minha salvação graciosa pela fé!
Obedecer a Torah e não crer em Jesus é
o mesmo que não obedecer a Torah.
É como se a torah personificada por uma
pessoa virasse e dissesse, você deve me obedecer mas se você não confiar em
Jesus seus esforços serão todos em vão.
Entendendo a Torah dessa forma, acaba
de uma vez todas o legalismo, mas não a obediência sadia a Torah em si!
O ponto central é: confiamos que nossa
justificação se dá de que maneira?
R: Única e Exclusivamente graciosamente
através da confiança em Cristo e em sua obra realizada no madeiro.
O que Deus, porém, espera de nós, a
partir d’então?
R: Um viver onde venhamos demonstrar na
prática que amamos a Deus e Cristo, bem como que amamos o nosso próximo a quem
vemos, porque a fé sem obras é morta, um cadáver, um corpo sem espírito.
A obediência para a santificação é a
finalidade ou o objetivo da torah, interessante o subtítulo em negrito em
algumas bíblias no texto de Deuteronômio 6: “o fim da lei\torah é a
obediência.” Fim aí não é no sentido de término e sim de finalidade, de objetivo.
Uma vida em santificação; como purificará o jovem o seu caminho? Santifica-os
na verdade, a tua Palavra é a verdade!
SEXTO TEXTO: GL 4:4,5
Jesus nasceu e viveu numa época de
distorção do verdadeiro propósito da Torah.
Jesus durante seu ministério terreno,
se empenhou a fim de restaurar a verdadeira base, a fim de restaurar o
indispensável pilar de sustentação da Torah, que é o amor não subjetivo mas
prático.
Parte dos religiosos haviam se desviado
deste princípio ou objetivo espiritual da Torah, que é o amor prático!
O objetivo da Torah é mostrar a vontade
de Deus à humanidade e principalmente aos seus servos e filhos.
O objetivo da Torah é nos levar a amar
a Deus e ao próximo na prática por meio de ações.
Outro objetivo da Torah é qualificar o
que é pecado para Deus.
Outro objetivo da Torah é aprimorar
nossa vida terrena aqui na terra.
Outro objetivo da Torah é nos
direcionar a Cristo pois sem ele nada podemos fazer, é por meio dele através do
Espírito que somos capacitados para uma vida de obediência aos santos
mandamentos de Deus em sua base, que é o amor prático.
Eles porém obedeciam a Torah para se
aparecer, para ser melhor que os outros, para desprezar os outros, faziam
acepção de pessoas.
Se desviaram do verdadeiro propósito da
Torah de Deus.
O amor não é algo subjetivo!
O amor é a base da Torah / instrução
doutrina divina.
O resumo da Torah é o amor, porque o
amor é a cerne de toda a instrução divina.
O maior mandamento é o amor, ou seja,
um dos propósitos da Torah é a prática do amor.
Se eu tirar o amor tudo desmorona!
Não adianta querer obedecer e obedecer
se a intenção interior do coração não for correta e agradável aos olhos de
Deus.
Se eu amo a Deus eu obedeço os
mandamentos de Deus que Cristo explicou de forma plena em sua profundidade e
amplitude.
Se eu amo o próximo ajo do mesmo modo.
Não existe nova aliança sem Torah. Que
diz isso é a Autoridade máxima, o Ser Supremo, O Criador! E nem Jesus
contrariou isso, porque será que Paulo iria fazer isso hein! Seria ele louco!
Seria ele um herege! Não! Jeremias 31:33
SÉTIMO TEXTO: GL 4:9-11
Se lermos este versículo isolado e não
observarmos o contexto que está envolvido neste texto teremos problemas
teológicos sérios.
Uma pessoa ávida por refutar a Torá
(lei) pode tomar este versículo facilmente como um suposto argumento contra as
Festividades da Bíblia. O que é um equívoco e um desrespeito ao contexto do
trecho.
Aproveitando a oportunidade gostaria de
fazer uma observação saudável à Versão de Almeida Revista e Corrigida, que
intitula o trecho como: "O valor transitório dos ritos judaicos".
Este título é tendencioso e carregado
de interpretações pessoais. Na verdade ele está baseado na interpretação do
versículo acima, que afirma serem as palavras de Paulo, exortações direcionadas
a judeus ou judaizantes que insistiam em guardar dias sagrados como: o Shabat
(Sábado), Páscoa, Pentecostes, Dia do Perdão, Tabernáculos, etc.
Se lermos com cuidado simplesmente os
dois versículos que antecedem o trecho, perceberemos que não é bem isso o que
Paulo estava dizendo, na verdade o versículo nem se quer foi direcionado aos
judeus, mas aos gentios de Gálatas. Observe: "Outrora, porém, não conhecendo a
Deus, servíeis a deuses que, por natureza não o são; mas, agora que conheceis a
Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos
rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos?" (v.8 e 9).
Primeiro detalhe: No versículo 8
diz: "...outrora
servíeis a deuses...". Sabemos que desde o retorno dos judeus da
Babilônia, Israel estava completamente curado da idolatria, o pavor dos judeus
em relação a este pecado é tão intenso até em nossos dias, que muitos deles não
recebem a JESUS simplesmente com medo de caírem em idolatria. Sem dúvida, o
texto se refere a gentios (não-judeus) de Galácia (a quem é endereçada a
epístola), que haviam se convertido ao Deus de Israel e a seu Messias e que agora
estariam voltando ao culto pagão em memória dessas falsas divindades.
Paulo é ainda categórico ao
afirmar: “...
estais voltando outra vez aos RUDIMENTOS..." (ARA). Mais uma vez
precisa-se da ajuda do grego, assim compreenderemos a expressão "rudimentos"
com maior precisão. O que significa esta expressão? A palavra grega usada é o
substantivo pluralizado "stoikeion" [stoiceion] que segundo o
Dicionário do Novo Testamento Grego do professor W.C. Taylor é: "as causas
materiais do universo pyr (fogo), ydôr (água), aêr (ar) e gê (terra)... os
corpos celestes, sinais do zodíaco, etc, rudimento, princípio elementar, ou
astro ou talvez (?) espírito, demônio".
Na verdade estes princípios de
elementos da natureza, signos, elementares, espíritos cósmicos, sempre foram
princípios da antiga mitologia greco-latina e babilônica. Sem dúvida estes
crentes estavam sendo escravizados por estes elementos, por isto Paulo encerra
dizendo: "Guardais
dias, e meses, e tempos, e anos" (v 11).
Na verdade estes dias que estavam sendo
guardados pelos Gálatas não tinham nada haver com as Festas da Torá. Eram
festas pagãs em honra aos "stoikeion". Seria como se uma pessoa
advinda na bruxaria, da umbanda, ou de uma religião esotérica, depois de convertida
ao Senhor Jesus, ainda fosse atraída para as festividades pagãs outrora
celebradas em honra às respectivas divindades. Sem dúvida, isto seria um
'trabalho vão' conforme as palavras do apóstolo Paulo.
Concluímos com isto, que em nenhum
momento Paulo neste texto está fazendo referência a afirmativa de que "Os
Ritos Judaicos são Transitórios" conforme a "ARA" (Almeida
Revista e Atualizada). Mas, sim exortando os crentes recém convertidos do
paganismo “galaciano”, para que não voltem às suas festividades demoníacas e
cheias de misticismo pagão. "De sorte não és escravos, porém
filho; e, sendo filho também herdeiro por Deus"(Gálatas. 4:7).
OITAVO TEXTO: AT 15:28,29
Tiago deixa claro que as portas das
sinagogas estavam abertas para aos sábados eles se dirigirem para então estudar
a Torah, os Escritos e os Profetas juntamente com os judeus. Atos 15:21 “Porque Moisés, desde
os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas
sinagogas.”
O problema era que haviam alguns
perturbadores que achavam que estes precisavam se circuncidar, se tornar judeu,
e se converter ao judaísmo para verdadeiramente ser salvo.
Atos 15: 19 “Por isso julgo que não
se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.”
Atos 15: 1 “Então alguns que
tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes
conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.”
*O problema não é o shabat em si, e nem
a torah em si, mas o virar judeu e se converter a religião judaísmo através da
circuncisão do piupiu.*
Atos 15: 5 “Alguns, porém, da
seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister
circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.”
Atos 15: 24 “Porquanto ouvimos que
alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as
vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes
tendo nós dado mandamento,”
Os crentes dentre os gentios não
precisavam ser circuncidado no piupiu se transformando assim em um judeu membro
integrante da religião judaísmo, para poder frequentar a sinagoga e estudar a
Torah juntamente com os judeus, o que eles precisavam fazer para esse convívio
com os judeus e o frequentar o mesmo ambiente religioso era:
Atos 15: 20,21 “Mas escrever-lhes que
se abstenham das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e
do sangue. Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o
pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas.”
Atos 15:28,29 “Na verdade pareceu bem
ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas
necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do
sangue, e da carne sufocada, e da fornicação, das quais coisas bem fazeis se
vos guardardes. Bem vos vá.”
Observando essas regras básicas era o
suficiente para que religiosos dentre os gentios e judeus frequentassem o mesmo
ambiente religioso, a saber, a sinagoga, e juntamente com os judeus estudar e
aprender a Torah e os profetas, para viver uma vida de obediência aos
mandamentos de Deus da maneira correta e com a motivação ou intenção interior
correta!
Atos 15: 21 “Porque Moisés, desde
os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas
sinagogas.”
Podiam estudar todos os dias,
principalmente no shabat na sinagoga junto com os judeus; Tiago não viu isso
como um problema, uma heresia, uma espécie de legalismo que levaria os crentes
dentre os gentios a perderem a salvação!
Levar o crente dentre os gentios a se
circuncidar virando assim judeu e membro integrante do judaísmo (um prosélito),
era por sobre ele um peso que nem mesmo os judeus originalmente consegue
suportar.
Atos 15: 10 “Agora, pois, por que
tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais
nem nós pudemos suportar?”
Isso não tem nada a ver com a Torah em
si, pois João mesmo escreveu que os mandamentos de Deus não são pesados! não
são um fardo pesado! impossível de se carregar!
O peso, o pesado ai, se refere as
inúmeras tradições humanas criadas pelos rabinos numa tentativa de impedir a
quebra dos mandamentos, só que isso levou os rabinos a exagerarem, criando
regra sobre regra, inúmeras regras identificadas como tradição dos anciãos, que
era um outro conjunto de regras externas humanas, além co conjunto de regras ou
instruções divinas transmitas por Deus através da vida de Moisés ao povo de
Deus.
Essas regras humanas extrabíblicas
criadas pelos anciãos, pelos rabinos, tornava o jugo pesado para os próprios
judeus originais, e se o gentio fosse circuncidado ele recebia esse pesado
pacote de tradições humanas extrabíblicas para observar na condição de
prosélito e membro integrante da religião Judaísmo.
Esse conjunto de regras externas
humanas criadas pelos anciãos ou rabinos, ou seja, esses mandamentos de homens,
Jesus desfez no madeiro conforme:
Mateus 15: 8,9 “Este povo me honra com
os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam
doutrinas que não passam de regras criadas por homens.”
Isaías 29:13 “Eis que assim declara
o Eterno: Visto que este povo se chega junto a mim apenas com palavras sem
atitude, e me honra somente com mover dos lábios, enquanto seu coração está
muito distante da minha pessoa. E a adoração que me prestam é constituída tão
somente de regras e doutrinas criadas por homens,”
Colossenses 2:21-23 “Não toques!”, “Não
proves!”, “Não manuseies!” Todas essas regras estão destinadas a desaparecer
pelo uso, pois se baseiam em ordenanças e ensinos meramente humanos. Esses
regulamentos têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa
religiosidade, falsa humildade e rígida disciplina para com o corpo, mas não
têm valor algum para refrear as paixões da carne.
Essas tradições humanas, esses
mandamentos de homens, essas regras humanas rabínicas elaboradas pelos anciãos,
geravam inimizades ou separação entre os judeus e gentios.
Efésios 2:14-16 Porque ele é a nossa
paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que
estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos,
que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem,
fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com
ela as inimizades.
Porém, em se tratando da Torah de Deus:
Romanos 7: 12 De maneira que a Torah
é santa, e o mandamento, santo, justo e bom.
Romanos 7: 14 Porque bem sabemos que
a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Nada foi abolido!
A Torah não foi abolida e Jesus deixou
isso bem claro, ao mandar que ela seja primeiro praticada e depois ensinada
corretamente, em: Mateus 5:17-19
A nível de conhecimento: No primeiro
século a expressão "Destruir a lei e os profetas" significa ensinar
errado; E, "cumprir a lei e os profetas" significa ensinar
corretamente.
O dízimo não foi abolido de modo que
devemos ter bons olhos e ajudar nosso próximo e 10% é o ponta pé inicial
podendo ser mais dependendo da necessidade e isso de forma espontânea motivado
pelo amor resultado da real presença do Deus Amor em nossas vidas.
O shabat não foi abolido por que mesmo
após a assunção de Cristo judeus e gentios no shabat se reuniam para juntos
estudar e aprender as escrituras conforme Atos 15.
As festas bíblicas não foram abolidas
pois no milênio por exemplo a festa dos tabernáculos será celebrada todos os
anos conforme profecia em Zacarias 14.
Os sacrifícios de animais não foram
abolidos (Hb 10:1) no reino milenar serão oferecidos como memorial do
sacrifício único perfeito e definitivo no madeiro, conforme Ezequiel capítulo
36 ao capítulo 48, mais especificamente o capítulo 44 de Ez. Os sacrifícios
pelo pecado continuarão sendo oferecidos conforme Ez 44 que fala sobre o
período do reino de Cristo sobre a terra, porém os tais sacrifícios serão
oferecidos como uma espécie de memorial pelo que Cristo num dado momento o fez
no madeiro.
O sacerdócio Levítico não foi abolido,
só não é mais o único a partir da morte de Cristo; e é debaixo do sacerdócio de
Cristo que estamos, confiando em seu sacrifício e tendo a lei de Deus impressa
no coração (Hebreus 7; veja por exemplo Ez 44).
NONO TEXTO: HB 7:12
Toda a epístola faz uma exegese sobre o
novo sacerdócio de Cristo, onde Cristo é superior a Moisés, mediador de uma
nova aliança, e ao mesmo tempo sacerdote e Rei. Sacerdote Eterno segundo a
ordem de Melquisedeque. O autor diz que mudando o sacerdócio faz-se mudança na
lei. Mudar não é abolir! E o que é esta mudança de sacerdócio? Vamos ver!
O sacerdócio, serviço religioso
templário da época dos hebreus, era realizado pelos levitas. O Eterno dividiu
seu povo em doze tribos, cada uma de acordo com os filhos de Jacó. Quando eles
chegaram na terra prometida, Deus dividiu a terra em onze partes, deixando os
levitas de fora, separados para morarem em todas as outras terras dos onze,
exercendo o serviço sacerdotal. Os levitas cuidavam da manutenção do templo e
de serviços religiosos como oferecer os holocaustos pelos pecados. Os
sacrifícios pelo pecado continuarão sendo oferecidos conforme Ez 44 que fala
sobre o período do reino de Cristo sobre a terra, porém os tais sacrifícios
serão oferecidos como uma espécie de memorial pelo que Cristo num dado momento
o fez no madeiro.
DÉCIMO TEXTO: RM 14:5,6
Esse texto se trata simplesmente de ex
pagãos resgatados dos ritos pagãos que se tornaram vegetarianos e que por isso
não comem carne; estes estavam por sua vez, criticando os novos convertidos na
fé que comem carne; SENDO ASSIM: não tem nada a ver com as leis alimentares de
Levítico 11 em si.
Termino declarando que: Não há dento
das Escrituras (ESCRITURAS ESTAS que Paulo chama de inspiradas por Deus e
proveitosa), nas promessas ou profecias, de GÊNESIS A APOCALIPSE um texto se
quer onde nele Deus claramente anuncie que quando ele fizesse a nova aliança,
ele eliminaria a Torah!
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TEMA 16:
"JUSTIFICAÇÃO E NOVO NASCIMENTO COMO SE DÃO?"
*Texto inicial:* Romanos: 10.
8-15 Mas
que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a
palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como
Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás
salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz
confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será
confundido. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como
pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não
ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não
forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam
coisas boas!
*Justificação e novo nascimento como se
dão?*
Se dão da seguinte forma:
Temos contato com o evangelho;
Cremos na mensagem do Evangelho;
Cremos naquele de quem a mensagem do
Evangelho fala;
Cremos no que ocorreu com aquele de
quem o evangelho fala (morreu pelos pecados, ressuscitou sem pecado, e subiu ao
céu de onde descerá para estabelecer o reino de Deus ou dos céus que é a mesma
coisa, ou seja, uma referência a era messiânica que nós cristãos conhecemos
como milênio ou reino milenar);
Cremos no porque que ocorreu o que
ocorreu com aquele de quem o evangelho fala, adentramos por meio desta fé na
nova aliança estabelecida por meio do sangue daquele de quem o evangelho fala
(Jeremias 31:31-34 / Ezequiel 11:19,20 / Ezequiel 36:24-29);
Invocamos Cristo sobre nossa vida, como
sendo ele o Messias Salvador de Israel e dos Gentios, e o nosso pessoal e então
o Espírito que o representa é introduzido em nós, como uma marca de
proprietário (Ef 1:3 \ Ef 4:30);
Nos tornamos membros no corpo místico
de Cristo na terra (1 Co 12:13);
E é aí, nesse oitavo ponto, que ocorre
tanto a justificação, quanto o processo do novo nascimento, onde somos lavados
ou santificados pela lavagem através da Palavra santificadora (João 17:17),
regenerados pela ação santificadora do Espírito (Tito 3:5,6) em conjunto com a
Palavra de Deus (Efésios 5:25-27 / João 15:3), e capacitados para uma vida de
obediência plena ou perfeita (Ezequiel 36:25-27) produzindo assim boas obras
naturalmente como novas criaturas (Ef 2:8-10 \ 2 Co 5:17 \ Gl 6:15).
É sobre isto (que só pode ser perfeita
e plenamente compreendido mediante esse contexto amplo e coerente
escriturístico) que Cristo está falando à Nicodemos em João 3:5!
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TEMA 17: “O QUE
NÃO OCORREU NA CRUZ!”
A grande verdade é que muita das coisas
que aprendemos com a teologia na verdade é totalmente contrário ao que está
comprovado nas escrituras sagradas que Jesus usou como base de seus ensinos e
que Paulo também usou como base de seus ensinos.
Aprendemos por exemplo que a obra na cruz fez com que:
A torah fosse abolida.
O shabat fosse abolido.
As festas fossem abolidas.
Os sacrifícios foram abolidos.
O sacerdócio levítico foi abolido.
Porém,
basta examinarmos com a mente, coração, e olhos abertos, para vermos através
das escrituras sagradas que Jesus e Paulo utilizaram que tais ensinos são uma
contradição ao que as escrituras sagradas realmente ensinam!
Por exemplo: Ezequiel 36 ao 48 falam
claramente de um tempo após a cruz e não antes da cruz; e principalmente fala
do tempo onde Cristo reinará sobre a Terra em sua segunda vinda; e mais
precisamente no capítulo 44 por exemplo nós vemos algumas coisas que no tempo
da era messiânica de Jesus na terra estarão em atividade:
A torah.
Os sacrifícios de animais ainda que
oferecidos como um memorial do que o Messias fez na cruz no Calvário.
O sacerdócio de Levítico junto com o de
Zadoque.
O shabat.
Leia
o capítulo 44 todo e comprove por si mesmo esta verdade!
As festas estabelecidas por Deus para o
povo dEle também não foram abolidas, tanto é que, no Reino messiânico de Jesus
na terra após sua segunda vinda, as festas estabelecidas por Deus serão
celebradas e deverão ser observadas pelas nações sobreviventes do período do
Armagedom, e o gentio que não observar será castigado, punido, por tal ato de
rebelião.
Leia
Zacarias 14 e comprove por si mesmo esta verdade!
Paulo em 1 Co 5 condena uma prática no
meio da igreja que somente na torá encontramos respaldo para dizer que tal
coisa é pecado, então Paulo pregava a Torah para os gentios; mas porque pregar
algo que foi de todo abolido!
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ASSUNTO 18:
Vamos agora entender corretamente a repreensão e o motivo da repreensão feita por
Paulo à Pedro; e assim entenderam contra o que Paulo na verdade se opunha
quando escreveu a carta aos gálatas, e assim entender corretamente a carta aos
Romanos cuja igreja era composta de judeus e gentios.
Gálatas 2: 14 Contudo, assim que percebi que não estavam se portando de
acordo com a verdade do Evangelho, repreendi a Pedro, diante de todos: “Se tu,
sendo judeu, vives como os gentios, e não conforme a tradição judaica, por que
obrigas os gentios a viver como judeus?”
O que Paulo está dizendo é o seguinte:
Oh Pedrão, rapaz, você se esqueceu do que você
mesmo disse na presença de Tiago no concílio em Jerusalém?
Se tu sendo judeu vive como os gentios, NO SENTIDO
DE você confiar a tua salvação tão somente mediante a graça de Deus e por meio
da fé em Jesus o Messias
(como você mesmo, antes desta repreensão aberta e
pública, declarou no concílio em Jerusalém com a própria boca, onde lá tal
questão foi debatida e resolvida)
Se você Pedro não confia tal justificação e
salvação pessoal, ao ato da circuncisão do piupiu e a uma obediência legalista
a todo um conjunto gigantesco de regras sobre regras
Como o fazem os judeus não crentes em Jesus que não
tem compreensão da obra do Messias na cruz,
E até como alguns judeus crentes em Jesus estão
fazendo por não entenderem corretamente ou não aceitarem muito bem esta questão
quanto a salvação tanto de judeus quanto de gentios,
[Atos 15:1,5]
Se você, enquanto longe das vistas destes espiões
judaizantes, que entendem a questão da salvação pela graça e por meio da fé,
com entendimento distorcido, e que ensinam aos gentios que eles são obrigados a
se circuncidar virando prosélito do judaísmo não messiânico, bem como a
obedecer todo um conjunto de regras sobre regras externas, para só então tais
judeus ou gentios serem salvos, negando assim a eficaz e eficiente obra de
Jesus no madeiro, e a fé em Jesus como Messias, para salvação de todo que crê,
(pois os tais espiões e também os que se deixam ser
levados por tal ensino equivocado, estão confiando a salvação e justificação em
si a circuncisão e a guarda de todo um conjunto de inúmeras regras externas,
para só então ser salvos, como se a graça, a confiança, a obra no calvário, não
fossem suficientemente suficiente para salvar judeus e gentios por si só, ao
invés de, na verdade confiarem a salvação em si, à graça de Deus, à obra no
calvário realizada por Jesus o Messias)
[Atos 15:1,5]
E você Pedro, sabe e deve se lembrar que, o judeu
circuncidado que obedece Torah, em se tratando de salvação e justificação, deve
confiar sua salvação à graça, à confiança na obra realizada no madeiro por
Jesus o Messias, e não obedecer a Torah para então ser salvo como se a fé em
Cristo e a graça não bastassem para salvar, não fosse suficiente, ou como se
tal fé e tal sacrifício não fosse algo de Deus capaz de salvar e justificar
quer pessoas dentre os judeus quer pessoas dentre os gentios,
Além do mais Pedro, quando não há estes espiões
observando você de pertinho, você mostra para os entre os gentios crentes em
Jesus como o Messias, que para eles serem salvos e justificados, basta-lhes
confiar no Deus de Israel e em Jesus como o Messias que entregou sua vida no
Madeiro, e obedecer aos mandamentos não porque a obra de Jesus não fosse
suficiente para salvar e justificar, mas sim obedecer para viver uma vida que
venha testemunhar de sua salvação já obtida pela graça e por meio da fé no obra
realizada no Madeiro por Jesus o Messias!
Porque então, você Pedro, agora está (por causa dos
espiões que te observam) obrigando os gentios (gentios estes crentes em Jesus,
a viverem como vivem tais judeus não crentes em Jesus como Messias, e de igual
modo a viverem como alguns judeus crentes em Jesus acham que os gentios devem
viver pelo fato destes tais judeus crentes em Jesus não terem o entendimento
correto quando a salvação e justificação tanto de judeus quanto de gentios) a
viverem ou procederem do mesmo modo que os judeus não crentes em Jesus
procediam quanto a salvação e justificação, e a viverem como os judeus crentes
em Jesus mas que não tinham entendimento correto do assunto ensinavam que os
gentios deviam proceder quanto a Salvação é justificação.
Pedro, na verdade, você deveria mostrar que os
judeus não crentes em Jesus e alguns dos judeus crentes em Jesus estão errados
quanto a questão justificação e salvação quer dos judeus quer dos gentios; mas
ao invés disso Pedro você age diante deles de forma contrária ao que você mesmo
havia dito no concílio em Jerusalém quanto a questão salvação e justificação
quer dos judeus quer dos gentios.
[Atos 15:6-18]
Ou seja, a parte final das palavras de Paulo
"...por que obrigas os gentios a viver como
judeus?"
Não é na verdade contra o ensinar aos gentios a
obedecerem a Torah em si e de forma correta/sadia entendendo que estes já foram
salvos e justificados, mas sim contra a postura de Pedro, de, do nada, ensinar
quando os espiões estavam por perto dele e dos gentios crentes, que os gentios
crentes em Jesus, na verdade precisam sim ser circuncidados a obedecer todo um
conjunto de regras externas (exatamente como fazem os judeus não crentes em
Jesus como sendo o Messias, e também como alguns judeus crentes em Jesus mas
sem o correto entendimento do assunto salvação e Justificação criam, faziam, e
andavam ensinando, negando sem saber, ou sem entender, a obra no calvário, e
levando outros a negarem igualmente por falta de entendimento do assunto
Salvação é Justificação, para ENTÃO E SÓ ENTÃO os dentre gentios serem de fato
salvos.
[Atos 15:1-6]
Ou o sacrifício de Jesus é suficientemente
suficiente para salvar e justificar o homem por meio da fé e pela graça, ou
então nega-se tal sacrifício, e não há salvação e justificação de verdade, ao
supor que algo tem que ser acrescentado ao que Jesus fez no Madeiro.
Não é obedecer para dar uma forcinha pra Jesus.
Não é obedecer porque a graça de Deus não é
suficiente.
Não é obedecer para dar uma forcinha para Deus.
Não é obedecer porque o que Jesus fez por si só não
basta ou não é suficiente para salvar e justificar de verdade.
É obedecer Entendendo que a partir do momento que
abraçou a graça de Deus, o plano divino de salvação elaborado por Deus, a
partir do momento momento que creu na obra realizada no calvário, tal pessoa
que foi imediatamente salva mediante Arrependimento e Fé, adentrando assim na
nova aliança, pela capacitação divina, pelo processo da nova aliança
experimentado em si, pelo novo nascimento, pela obra do Espírito em seu
interior, tal pessoa (naturalmente com alegria não vendo isso como um peso e
nem como um fardo ou jugo pesado) obedecerá aos mandamentos, a Torah, vivendo
assim um estilo de vida, um padrão de vida, elevado, padrão de vida que Deus
espera do salvo; sendo assim, nada de imposição, e sim de uma iniciativa, um
interesse, da própria pessoa mediante a ação do Espirito em seu interior que
inclina tal pessoa para um viver deste modo.
[Atos 15:28,29,19-21]
Sendo assim:
Pedro por
um momento quando os espiões iam ter com ele em Antioquia, agia como se o que
estes espiões ensinavam aos gentios fosse verdade, e tal questão foi por Paulo
e Barnabé levada até Tiago que não sabia de nada que estava acontecendo. Não
existe Nova Aliança SEM Torah; por outro lado, Torah sem Graça é legalismo, e,
Graça sem Torah é desgraça; A graça é um atributo divino eterno assim como Deus
é eterno, e este atributo divino foi manifesto desde a eternidade para com o
ser humano, e mais plenamente manifesta foi na pessoa de Jesus.
Todas as vezes que Paulo fala sobre obras da lei,
Paulo fala sobre essa distorção quanto a questão salvação e justificação quer
de Judeus quer de Gentios; e não a obediência em si à Torah de forma correta,
com a intenção correta e pela ação interna do Espírito operante no interior
quer os dentre os judeus crentes em Jesus como o Messias, quer os dentre os
gentios crentes em Jesus como o Messias.
O que Cristo desfez na cruz não foi a Torah em si,
mas a tradição humana que separava os gentios dos judeus, como se os gentios
que serviam ao Deus de Abraão fossem inferiores aos judeus ficando mais longe
do Templo que os judeus que ficavam no pátio mais próximo, havendo uma parede
de separação literal que impedia os gentios de ir além sob pena de morte; Jesus
na verdade morreu por ambos e com isso tal parede aos olhos de Deus não existe,
pois de ambos os povos foi feito um único povo onde não há diferença ou
distinção entre judeu e gentios, pois os gentios foram enxertados em Israel se
tornando um com Israel e parte de Israel em si.
O fim, um dos objetivos, uma das finalidades da
Torah, é conduzir a Cristo; e quando ela nos conduz a Cristo, ela não é
anulada, na verdade ela é internalizada pelo Espírito mediante a fé na graça e
na obra efetuada no calvário.
Sendo assim, não se trata apenas do shabat no
sétimo dia, pois Torah não se resume a Sábado em si.
***********************************
AGORA SIM,
ASSUNTO 19: "ARMADURA DE DEUS NO CONTEXTO
ORIGINAL"
PRIMEIRA MENSAGEM É INTRODUTÓRIA – “JOELHOS DE ORAÇÃO”.
VAMOS FALAR RAPIDAMENTE SOBRE O BRASIL (País onde esse seminário está sendo dado):
Salvação se perde?
R: Sim E Não; depende do ponto de vista que venhamos a utilizar.
No ponto de vista humano nós temos o Arbítrio em questão.
No ponto de vista divino nós temos em questão a Presciência que é o perfeito e completo conhecimento antecipado que Deus tem sobre tudo e sobre todos, e essa presciência é 100% inerrante e infalível; tudo o que ocorre é tão somente uma confirmação do que Deus de antemão já sabia que aconteceria.
Neste caso, uma vez que Deus na eternidade vê através de sua presciência divina que determinadas pessoas, através do arbítrio que elas têm, (vamos assim dizer) atravessam a linha de chegada, significando que a pessoa definitivamente venceu, é impossível que isso não se confirme em tais pessoas, porque a presciência divina é simplesmente 100% inerrante e infalível; sendo assim, Deus de antemão sabe o que cada pessoa durante todo o tempo de sua vida, fará com o seu arbítrio, e o que está pessoa vai fazer, Deus já o sabe perfeitamente.
Nos atendo a este caso específico, a questão da presciência divina, do ponto de vista divino, salvação final não se perde; uma vez que Deus em sua presciência divina vê a pessoa atravessando a linha de chegada para a vida eterna, é impossível isso não acontecer, porque a presciência divina é 100% inerrante e infalível!
Por outro lado, a salvação, não sendo ainda a final, do ponto de vista humano, pode por determinado momento e\ou em determinado momento ser perdida, basta a pessoa em dado momento e a partir de determinado momento passar a viver habitualmente de forma contraria a vontade de Deus; e se a pessoa morrer neste estado, ela morre sem salvação; e Deus em sua presciência já sabia que isso iria acontecer com tal pessoa.
Nesse ponto de vista humano, nos atendo apenas ao ponto de vista humano, que por si só é incompleto, sim a salvação se perde, e acreditar no contrário (com relação ao ponto de vista humano apenas) é acreditar numa mentira de Satanás!
A tese de que “a salvação não se perde”, no ponto de vista humano especificamente falando, é mentirosa, visto que as Escrituras declaram que alguém pode ter o seu nome riscado do Livro da Vida, caso não mais esteja vestido com roupas brancas, que simbolizam a santidade (Ap 3:5; leia também: Ez 18:24,26 \ Ez 33:13,18 \ Hb 10:26-31 \ 2 Pe 2:20-22 \ Hb 6:4-6 \ Is 1:27-28 \ Rm 11:20-22 \ 1 Jo 2:3-7 \ 1 Jo 3:3-10 \ Ap 2:7 \ Ap 3:11 \ 2 Tm 2:21 \ Ex 32:33 \ Ez 3:20-21).
PRIMEIRA MENSAGEM É INTRODUTÓRIA – “JOELHOS DE ORAÇÃO”.
Na verdade Paulo vai
começar a falar (AINDA QUE NÃO TÃO CLARA E ABERTAMENTE) sobre batalha
espiritual em diversas áreas, nos capítulos 4, 5 e 6, da carta aos Efésios (te
convido a fazer uma paciente leitura destes capítulos neste exato momento; faça
isso sem pressa e depois dê continuidade aqui); No capitulo 6 dos versos 10
ao 20, ele nos ensina como nos posicionarmos, para vencermos esta batalha
espiritual e ajudarmos nossos irmãos a vencerem juntamente conosco, as astutas
investidas ou ciladas de Satã que é um inimigo real e que desde o princípio da
criação do ser humano tem estudado o ser humano e conhece a forte tendência do
ser humano, principalmente o não regenerado ou não transformado de dentro para
fora, de escolher se inclinar deliberada e desenfreadamente ao mau, por conta
do desequilíbrio nas inclinações internas, desequilíbrio esse que o ser humano
herdou de Adão após o pecado do ser humano no Éden; é por isso que no Milênio,
mesmo não havendo espíritos malignos para influenciar as pessoas a se inclinar
ao mal deliberada e desenfreadamente, ainda sim haverá pecado, ensinando assim
que não podemos jogar toda a culpa no diabo, pois o verdadeiro adversário está
no próprio ser humano e é sua inclinação ao mal desenfreada que o impede de se
inclinar ao bem e fazer as coisas do jeito certo como realmente devem ser
feitas!
Vamos ao texto inicial: Efésios 6:10-20 frisar o V 18 “...orando em
todo tempo...”
A nível de informação ou conhecimento: A carta aos
efésios foi escrita com o propósito também de prevenir ou corrigir problemas, e
fortalecer a fé Cristã dos irmãos em Cristo da cidade Frígia de Éfeso; o autor
desta carta ou epístola é Paulo; esta carta foi escrita por volta do ano
60d.C., durante o período em que Paulo esteve preso em Roma. Esta é uma das 4
epístolas da prisão; As quatro cartas que formam as Epístolas da Prisão,
que Paulo enviou de dentro de uma prisão, são: Efésios. Filipenses. Colossenses.
Filemon.
Vamos nos ater de início
ao V 12. A expressão: “Regiões celestiais” ocorrem 5x nesta
carta. Desde o início Paulo chama a atenção para o mundo invisível.
Nós vivemos no mundo
material e ao mesmo tempo convivemos 24 horas por dia com um mundo espiritual.
Imaginamos que o reino
do mal seja uma bagunça, desorganizado, mas não é assim que Paulo o descreve
aqui.
Principados, potestades,
príncipes das trevas e as hostes espirituais da maldade, são uma “organização
espiritual maléfica unida”.
Mesmo consciente de que
é um derrotado, Satanás é altamente organizado.
Existe uma hierarquia
maligna. Satanás comanda espíritos malignos organizados em vários grupos:
principados e potestades, príncipes das trevas e hostes espirituais, cada um
com sua incumbência.
Vamos aprender rapidamente um pouco sobre essa organização
maligna:
Principados (no
grego: arché, que significa espíritos governantes, magistrados, poderes.
Principados são espíritos demoníacos poderosos da mais alta hierarquia
(primeiro escalão), recebendo ordens diretamente de Satanás, dominando e
operando nos lugares celestiais. São chamados de príncipes (Dn 10:13,20).
É uma batalha nos
lugares celestiais, onde inclusive, veja
o que Paulo vai dizer em se tratando de regiões celestiais: A) Deus abençoou
os crentes em Jesus (Ef 1:3). B) Deus
fez Cristo se assentar (Ef 1:20). Existem
seres espirituais abaixo de Cristo (Ef 1:21). Estes
seres tb atuam na ou sobre a terra (Ef 2:1-3). C) Nós
estamos assentados mediante nossa comunhão com Cristo, junto com Cristo e
automaticamente estamos acima deles assim como Cristo está acima deles (Ef 2:6). D) Existem poderes e autoridades
do mal (Ef 1:21 \ 3:10). E) A batalha deve ser
travada nesse plano espiritual ou celestial (Ef 2:1-3 \ 6:12).
Potestades (no
grego exousia, significando autoridades que permitem ou impedem, poder
delegado). As potestades têm poderes executivos, recebendo autoridade e poder
delegado pelos principados. Nos textos de 1 Co 15:24 e Cl 2:15 refere-se à todas as autoridades e
poderes malignos, que se opõem a Jesus Cristo e a Igreja.
Príncipes do mundo
destas trevas (no grego kosmokrator, que significa governadores mundiais,
os senhores do mundo; vem de “kosmos”, isto é, “mundo” e “krator”, isto é,
governados). Estes são responsáveis pela luta contra a verdadeira luz e levam o
povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens.
Quando oramos por pessoas que estão dominadas pela cegueira de Satanás e por
pessoas que estão em religiões pagãs estamos guerreando contra este tipo de
inimigo. Estes governadores mundiais governam sobre nações através do seu poder
de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes
sistemas de governos do mundo.
Hostes ou Forças (gr.
poneria) espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Estas forças oprimem a
humanidade, tentando levá-la ao desespero e caos total. O medo, a angústia e os
suicídios são resultantes destas forças espirituais malignas.
VAMOS FALAR RAPIDAMENTE SOBRE O BRASIL (País onde esse seminário está sendo dado):
Abre [
Será que no Brasil há
violência? SIM!
Será que no Brasil há
corrupção? SIM!
Será que no Brasil há
desordem? SIM!
Será que no Brasil há
caos? SIM!
Será que o Brasil é um
país livre? NÃO!
Quem está por detrás da
violência (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da
corrupção (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da
desordem (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás do
caos (incitando-o) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da
escravidão de um país inteiro?
Fecha ].
O reino das trevas é tão
organizado que não há divisão.
Os demônios trabalham
unidos.
O próprio Jesus
reconheceu isso em Mt 12:25,26.
Satanás é o príncipe
deste século, e o mundo jaz (está) no maligno.
Sabemos que somos de
Deus e que todo o mundo (presente sistema) está no maligno (1 Jo 5:19).
Apesar de Paulo
declarar: Cl 2:15
Ele também declarou: 2 Co 2:10,11
Pedro também declarou: 1 Pe 5:8
A pesar de Jesus ter
declarado: Jo 12:31 / Jo 16:11
Satanás ainda atua, mas
somente em uma parte da população! Ef 2:2,3 / 2 Co 4:4
Ou se dermos espaço,
lugar, legalidade, para ele. Ef 4:27
Efésios 6:10 "Fortalecei-vos" - Paulo começa
dizendo FORTALECEI-VOS; isso significa que tal ato é uma ação pessoal de cada
um de nós.
Efésios 6:11 "Revesti-vos" - REVESTI-VOS; isso
significa que tal ato também é uma ação pessoal de cada um de nós, e não de
Deus; somos nós quem temos que revestir a nós mesmos; não será Deus quem fará
isso por nós ou em nosso lugar! Diferentemente de Lc 24:49
onde quem REVESTE É Deus!
"O revestimento de toda a armadura de Deus
não é algo literal semelhante ao que ocorre no desenho cavaleiros do Zodíacos,
quando as peças se dirigem em direção ao cavaleiro, se encaixando no
mesmo...Trata-se sim de posicionamentos a serem assumidos que funcionam COMO SE
FOSSE uma armadura divina poderosa!"
Existem ciladas que o
adversário prepara, e para não cairmos nelas, é preciso que estejamos firmes, e
para isso é necessário que nós, e não Deus, tenhamos a atitude, de praticarmos
determinadas ações que por sua vez funcionarão como uma eficaz e poderosa
armadura de Deus para nossa vida e em nossa vida; somente assim será possível
vencermos essa batalha no campo espiritual.
Vivemos num mundo onde
por legalidade humana e permissividade de Deus, inúmeros seres espirituais da
maldade que governam parcialmente esse mundo (apesar de já terem sido
derrotados na cruz do calvário pelo Senhor Jesus) em diversas partes diferentes
do nosso estado e país, nas cidades, nos bairros, nas ruas, nos lares, nos
casamentos, nas famílias, na vida dos filhos, na vida dos pais, na vida dos
cônjuges, no meio da congregação ou igreja, na empresa, no governo, etc, eles
agem de forma bem organizada na vida de pessoas controlando-as,
influenciando-as em sua forma de viver e agir; estes espíritos são responsáveis
por trazer trevas e promover todo tipo de maldade, perversidade, impiedade,
etc.!
Na verdade todos os dias
são maus conforme Ef 5: 16, porém,
uns chegam a ser bem piores do que outros, pois a legalidade à esses espíritos
é bem maior em dias e épocas específicas, por isso diariamente precisamos
aproveitar cada momento ou oportunidade para nos mantermos bem preparados, pois
só assim poderemos resistir a estas ações, para que também não venhamos a dar
legalidade à estes espíritos maus ou cair em suas
ciladas\armadilhas\laços\arapucas; e se quisermos mesmos resistir deveremos
ficar firmes; pois, se após estarmos revestidos de toda a armadura, ainda sim,
não resistirmos após termos feito tudo direito, isso será porque não nos
mantivemos firmes como deveríamos, não vigiamos, não nos mantivemos firmes na
perseverança, e na nossa posição; sendo assim, a culpa será única e
exclusivamente nossa!
Releia-mos o Texto: Efésios 6:10-13,18.
Paulo escreveu: "Tomai" - Essa é uma ordem
direta direcionada aos crentes e não à Deus; Deus não vai tomar por você aquilo
que você tem que tomar!
"Ficar ou Ficai
firme" - Esse é um posicionamento do cristão que cabe ao cristão tomar
ante as investidas e ciladas do adversário exterior e interior; É o cristão que
tem que querer ficar firme e assim se manter com a ajuda e força de Deus!
Conclusão: Não
adianta ESPERAR (SENTADO OLHANDO PARA O NADA) QUE DEUS SIMPLESMENTE TE
FORTALEÇA NELE, COM FORÇA E PODER; Também não adianta orar pedindo à Deus para
que Ele te REVISTA DA ARMADURA DE DEUS; Se te ensinarem a fazer isso, ESTARÃO
TE ENSINANDO ERRADO!
Pois isso é algo que
VOCÊ TEM QUE FAZER E NÃO ELE POR VOCÊ OU PARA VOCÊ; O MÁXIMO QUE ELE PODE FAZER
É TE AJUDAR A BUSCAR E TE AJUDAR A FAZER DETERMINADAS COISAS QUE AO SEREM
PRATICADAS SE TORNARÃO UMA PODEROSA ARMADURA DIVINA SOBRE SUA VIDA; MAS NÃO
FAZER POR VOCÊ!
ENTÃO QUANDO VOCÊ FOR
ORAR, ORE PEDINDO PARA QUE ELE TE AJUDE A SE FORTALECER NELE E A SE REVESTIR,
AO INVÉS DE ESPERAR QUE ELE FAÇA TUDO POR VOCÊ, OU SEJA, QUE ELE ORE POR VOCÊ
EM SEU LUGAR, QUE ELE BUSQUE FORTALECIMENTO PARA VOCÊ EM SEU LUGAR; VOCÊ TEM
QUE SAIR DA ZONA DE CONFORTO; ESFORÇA-TE E O SENHOR TE AJUDARÁ!
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PEÇA
DE NÚMERO 1 -
“A couraça da justiça”
Efésios 6:10-20 frisar o V 14 onde diz: "...e vestida a
couraça da justiça"
Acho interessante
mencionar que Shlomoh (Salomão) dissertou que os justos seriam vestidos com a
“couraça da justiça”
Sabedoria de Salomão 5:18 diz: "vestirá a couraça da
justiça, cingirá o capacete do julgamento insubornável;"
Isaías 59:17 diz: “Vestiu-se de justiça,
como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a
vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto.”
Paulo mencionou esta
mesma “couraça da justiça” conforme já mencionado em Ef 5:14.
O que é justiça?
Entenda duas coisas:
YHWH é justo;
Os mandamentos de sua
Torá (instrução, ensino) são a justiça.
Confira isso em: Sl 119: versos 164, 165, 137-142 / Sl 129: 4
À luz das Escrituras, o
que é ser justo?
Justo é aquele que foi
justificado pela confiança na obra realizada por Jesus na cruz e que também tem
prazer em andar de acordo com a lei de Deus que é santa justa boa e perfeita,
praticando assim a justiça fazendo o que é justo de acordo com os princípios
divinos que aprendemos no evangelho e que foram extraídos da lei de Deus, da
lei divina (Sl 1:1-2; Sl 112:1 e Sl 119:1, 44, 72, 75, 77, 92,
97, 105, 106, 113, 121, 127, 128, dentre outros Rm 3: 24; 1 Jo 3: 7).
A justificação é um dom gracioso obtido
mediante a fé em Deus e no Seu plano divino de Salvação; agora uma vez
justificados devemos viver como justos e João escreveu que quem é justo pratica
a justiça (1 João 3:7 / Romanos 2:13), de que
forma? Guardando os mandamentos de Deus (1 Coríntios 6:9 / 1 João 5:3)
e assim como Paulo escreveu produzindo boas obras (Efésios 2:10),
e assim a minha justificação é
confirmada/validada/sustentada/conservada/preservada como Tiago bem escreveu em sua carta (Tiago 2:24).
Se eu professo fé hoje e amanhã mergulho de
cabeça no pecado, a justificação antes obtida pela fé (Romanos 3:24 /
Atos 15:11) se torna ineficaz, logo uma vez justificado pela fé
eu preciso confirmar/validar/sustentar/conservar/preservar essa justificação por
meio de um viver condizente com a fé que professei, produzindo boas obras na
condição de salvo, na condição de aceito, na condição de justificado, a fim de
me conservar em tal estado que graciosamente por meio da fé Deus me permitiu
e/ou me possibilitou estar (Mateus 7:21-23)!
Ef 2:8-9
Tg 2:14
Parece
que Paulo e Tiago não estão falando a mesma língua, mas estão sim; o que
acontece é que cada um está combatendo um extremo oposto!
Paulo diz que a salvação não é por obras,
mas sim por fé e uma vez salvos as obras devem entrar em cena.
Ef
2:10
Tiago
diz que a salvação é por uma fé ativa produtiva geradora de obras em acordo com
a Torah que é a lei do Espírito e/ou da Liberdade.
Alguém
pergunta: “Exerci fé agora em Cristo e por um momento
graciosamente a salvação de fato me foi concedida, porém, e agora, o que fazer?”
Resposta: Praticar o Evangelhos!
Pergunta:
Mas o que é o Evangelho?
Resposta:
É amar a Deus e amar ao próximo!
Pergunta:
Mas amar como e o que significa amar a Deus e ao próximo?
Resposta:
Amar como diz no Evangelho que significa amar como diz na Torah.
Amar a
Deus antes de ser Evangelho é Torah.
Amar o
próximo antes de ser Evangelho é Torah.
Quem
obedece o Evangelho obedece a Torah, logo obedecer a Cristo é obedecer a Deus.
Quem
obedece o Evangelho, obedece a Torah, amando na prática o próximo.
E quem ama: Não faz ao outro o
que não quer que seja feito a si, E, faz ao outro o que quer que seja feito a
si.
Não dar
falso testemunho é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não
cobiçar é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não
roubar é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não
assassinar é Torah e amar o próximo;
Não
invejar é Torah e amar o próximo;
Não
odiar é torah e amar o próximo;
Não
explorar é Torah e amar o próximo;
Pagar o
salário em dia é torah e amar o próximo;
Não
ficar com o que é do outro é torah e amar o próximo;
Se
colocar em quarentena, separado de pessoas sadias, por estar com uma doença ou
algo que pode ser transmitido para outro é torah e amar o próximo;
Restituir
e/ou indenizar o dano moral e material causado é torah e amar o próximo;
Repartir
com quem não tem é torah e amar o próximo;
Perdoar
é torah e amar o próximo;
Não ser
injusto é Torah e amar o próximo;
Não ser
avarento é Torah e amar o próximo;
Não ser
egoísta é Torah e amar o próximo;
Ajudar o
irmão necessitado é torah e amar o próximo;
Não
explorar os empregados é Torah e amar o próximo;
Honrar
os idosos é torah e amar o próximo;
Honrar
os pais é torah e amar o próximo;
Não ser
um adúltero é torah e amar o próximo, a quem vê.
COMO
ALGUÉM PODE DIZER QUE AMA AO PRÓXIMO VIOLANDO QUALQUER QUE SEJA DESTES
PRINCÍPIOS DIVINOS DA TORAH? QUE AMOR É ESSE? DE PALAVRAS? TEM QUE SER POR
OBRAS, EM VERDADE!
Crer em Deus, acreditar que Ele é um,
servir a Ele, ansear pelo momento buscar a Ele, obedecer a Ele, não direcionar
a glória dEle à falsos deuses pagãos fruto da imaginação de homens pagãos, não
profanar o nome do ETERNO, é amar a Deus a quem não vê.
Logo, o resumo da torah é o amor.
Logo, a
finalidade da torah é o amor.
Logo, o
fim da torah é o amor.
Porque o
correto exercício da Torah, visa a prática do amor por meio de ações corretas,
justas, para com seu semelhante, além da fé no Messias prometido que viria e
que veio.
Procedendo assim como um povo salvo por
Deus, e, assim se mantendo dia após dia.
As atitudes do que se diz salvo, que não
demonstram uma fé genuína, jamais estará em perfeito acordo com a Torah
internalizada que é a lei da liberdade ou do Espírito, que ensina o justo a
viver como justo praticando o que é justo vivendo como um Tsadic.
As atitudes do que se diz salvo, que
demonstram uma fé genuína, estarão de acordo com a Torah da liberdade que é a
lei do Espírito internalizada e gravada na mente e no coração, o que leva o
salvo a um viver justo, a um proceder justo, a viver como um Tsadic, pela
capacitação divina mediante o poder do alto com qual pelo Espírito é por Deus
capacitado.
As obras
não são o ponto inicial ou o ponto de partida para a obtenção de salvação. O
ensino de Paulo combate a salvação por obras sem o exercício da devida fé; a
salvação não é por meio das obras sem a devida fé; Paulo diz a salvação é por
intermédio da fé e que obras são o resultado dessa salvação.
A graça
é o ponto inicial da salvação, a salvação passa pela fé, e é evidenciada e
preservada por intermédio das boas obras.
A salvação começa pela graça, passa pela
fé, mas não para na fé, ao exercer a fé deve-se prosseguir para o exercício
e/ou produção das boas obras que evidenciam e confirmam essa fé.
A fé
morta, isto é, sem compromisso com a devida prática dos princípios morais e
éticos existentes na lei de Deus (que é a lei do Espírito, a lei da Liberdade,
gravada não mais em pedra, mas no coração), não pode salvar, A NÃO SER QUE a
pessoa se converta no leito de morte e não tenha tempo para fazer mais nada em
vida após exercer tal fé.
Não fazer acepção de pessoas é obededer
Torah e amar o próximo; OU SEJA, o que aprendemos por último no Evangelho,
aprendemos primeiro na Torah, logo obedecer o evangelho está intrinsecamente
ligado a obedecer a Torah, pois ambas as coisas estão interligadas pois os
princípios morais e éticos que encontramos no último foram extraídos do
primeiro.
Tg
2:1-26
Conseqüentemente,
aqueles que observam a Torá e tem o testemunho do Senhor Jesus passam a ser
odiados por Satanás e consequentemente aborrecidos pela parte do mundo que está
sob domínio e influência de Satanás. Ap 12:17 \ 1 Jo 3:13
Daí, para combater a ira
do Adversário e travar a batalha no campo espiritual, os discípulos do Senhor
Jesus experimentam a “Armadura de Deus” em suas vidas (Ef 6), que é a proteção
da parte de Deus para aqueles que foram justificados por Cristo e que
evidenciam que são justos na prática obedecendo a seus mandamentos. Esta é a
ideia que Sha’ul (Saulo Paulo) quis transmitir.
Em decorrência, a
“couraça da justiça” significa a Torá.
Paulo está lecionando ou
ensinando o seguinte:
“vistam-se com as vestes
da Torá para combater Satanás exatamente como vosso Senhor e Salvador o fez
dando o exemplo para que confiando nele sigais as suas pisadas”.
Imperioso (necessário)
lembrar: guardar a Torá quer dizer abandonar o pecado, já que este é a violação
dos mandamentos de YHWH, o que significa errar o alvo (gr. hamartia) e que
também é anomia (desprezo e violação da instrução divina em sua base que é o
amor).
1 João
3:4 declara: “Todo aquele que pratica hamartia (em grego) /hatah
(em hebraico) /pecare (em latim) [e que significa: errar o alvo, mudar de
direção, cair fora do caminho] transgride a Lei [Torah]; de fato,
hamartia/hatah/pecare [errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho,
ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] é anomia [desprezo e
violação da Torah].”
O termo
Torah é derivado da raiz hebraica yará e significa conforme dicionário strong
léxico hebraico aramaico e grego: ensinar, instruir, orientar (conforme Lv 10:11), muito embora o verbo yaráh
possua o significado primário de: lançar flechas no alvo, atirar, jogar,
apontar, mostrar.
Por
isso, o significado intrínseco da palavra Torah, é: ensino, doutrina,
instrução, direção, orientação, contrapondo ao termo Chatá/RRatá que significa
errar o alvo, pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, errar o
caminho do correto e do dever.
1 João
5:3 “Porquanto, nisto consiste o amor a Deus: em que
pratiquemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são penosos.”
Torah =
instrução, ensino, doutrina, direção, manual ou código de conduta, revelação da
vontade de Deus.
Resumindo:
Nós como servos de Deus precisamos nos empenhar ao máximo em viver um estilo de
vida segundo o padrão divino transmitido através dos mandamentos de Deus, e isso
com sabedoria do alto, com o auxílio da graça de Deus, e do poder do Espírito,
<<<confiando (É CLARO) nossa justificação e salvação na obra vicária
de Jesus>>> que breve irá se manifestar, isso para não cair no erro do
legalismo que é o confiar a salvação, aceitação, e justificação, à este esforço
humano; esse esforço humano não é para merecer salvação; esse esforço é o que
se espera do salvo em Cristo, que foram feitos novas criaturas a fim de
produzirem boas obras, conforme Efésios 2:8-10.
A torah
de Deus, abrange todos os tipos de valores: legal, moral, ético, cultural,
social, econômico, político, teológico, cerimonial, e ritualístico; é um manual
divino completo!
Ou
acertamos o alvo ou erramos o alvo, de todas as formas nós lançaremos o dardo
que representa nossa vida, se vamos acertar ou errar o alvo aí é conosco; o
alvo é a Torah e Cristo, o centro deste alvo é o padrão de vida, o estilo de
vida proposta por Deus para jovens, homens, mulheres, sacerdotes, reis, ricos e
pobres, estrangeiros, expressados na Torah e que se torna possível por meio de
Cristo e através do poder divino operante no servo de Deus mediante a
internalização do Espírito de Deus; sem esse processo o que deveria ser um
ministério de vida, de bênção, se torna um ministério de morte e de maldição. 2 Co 3:1-18 \ Jr 31:31-34 \ Jr 32:39,40 \ Ez 11:17-20 \
Ez 36:24-27 \ Ez 37:11-14 \ Hb 8:8-13 \ Exemplo: Ez 45 e Zc 14 Como podemos ver nada foi
cancelado na cruz a não ser as tradições humanas, leis ou dogmas de homens e no
mínimo os sacrifícios pelo pecado passam a ser oferecidos como memorial do que
Jesus fez na cruz do calvário. Ef 2:11-18 \ Hb 10:15-18 \ Rm
2:13-16 Veja também voltando à questão de cancelamento, vejamos:
Cl 2:16,17 \ Hb 10:1-9 \ Hb 8:1-6 \ Hb 9:1-5 \ 1 Co 5:6-8
Não é pra desprezarmos as sombras!
É
realmente impossível um ser humano observar os 613 mandamentos... Nem Jesus
guardou todos os 613... E isso porque dos 613 mandamentos, por exemplo, uma
parte se aplica a mulheres, sacerdotes levíticos, reis de Israel, leprosos, uma
parte se cumpre só no território de Israel, uma porte exige que o templo em
Jerusalém esteja de pé, etc.
Imitar
Jesus é viver um padrão de vida condizente com a vontade de Deus revelada em
seus santos, justos, bons, e espirituais, mandamentos que não são pesados, não
são um peso em si, não são um fardo pesado em si, não é maldição em si, mas um
manual que nos ensina a viver um padrão de vida através do poder do Espírito
com qualidade e de forma contrária ao padrão de vida deste mundo que jaz no maligno,
princípios eternos que podemos absorver, lições espirituais que podemos
absorver, e que ao praticarmos melhorarão nosso estilo de vida neste mundo.
Mas as
referentes ao dever do homem para com seu semelhante e do homem para com Deus,
esses sim ele cumpriu fielmente, e por isso é para nós um excelente padrão a se
copiar, de modo que andando como Jesus andou estaremos a exemplo do Mestre
obedecendo a Torah.
O
objetivo desse esforço, desse empenho, não deve ser o: ser melhor do que os
outros, E sim o ser melhor do que a si mesmo, o se tornar um ser humano melhor
sobre a face da terra.
Todos
pecamos em algum momento seja por descuido, acidentalmente, ou porque nos
entregamos porque por um momento queremos, mas não se deve viver no pecado =
estar num estado de rebelião em declarada teimosia contra Deus o Ser Supremo e
Seu Ungido.
Quanto menor o nível de
pecado na vida do ser humano, maior será a comunhão do ser humano com o
CRIADOR, e mais distante estará o homem de Satan.
A torah deve estar em
nossos corações, em nossas vidas, como uma couraça para não pecarmos contra
Deus e abrirmos espaço para sermos atingidos pelo adversário, com (por exemplo)
suas acusações inflamadas!
Salmos 119:11,12 "Escondi a tua
palavra no meu coração, para não pecar contra ti. Bendito és tu, ó Senhor;
ensina-me os teus estatutos."
***********************************
PEÇA
DE NÚMERO 2 -
"Calçados da shalom (paz)"
Efésios 6: 15 diz: "e calçando os pés
com a preparação do evangelho da paz,"
O Senhor Jesus é a nossa
paz/gr. eirene\hb. shalom (Jo 14:27 / Ef 2:13,14).
Paz entre o homem e Deus; Paz entre judeus e gentios. Paz em grego
"eirene" tem o sentido de reconciliação entre parte que estão em
conflito. Paz em hebraico "shalom" tem o sentido de completude, paz,
saúde, etc.
Para o ser humano
resistir ao pecado proposto por Satanás, necessita do Senhor. Assim também não
há paz e comunhão com YHWH sem Jesus, pois o pecado impede isso, e somente o
Senhor Jesus pode tirar esse empecilho da vida do ser humano.
Ninguém obtém justificação,
salvação, reconciliação e paz/shalom com Deus, sem o Senhor Jesus (2 Co 5:17-21 \ Ef 2:16,17 \ Cl 1:20 \ Hb 2:17 \ Rm 5:6-11,
dentre tantos outros).
Logo, a batalha
espiritual somente pode ser vencida se estivermos em paz (eirene \ shalom) com
Deus, em comunhão com Deus, paz e comunhão essa, que só é possível pelo Senhor
Jesus conforme evangelho bem declara!
Romanos 3:24 “sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,”
Romanos 5:1 ”Justificados, pois, pela
fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,”
Precisamos estar
calçados, ou seja, bem fundamentados nesta verdade do evangelho, esta é outra
condição para vencermos o nosso inimigo espiritual!
Deixe-me citar
rapidamente um detalhe que é importante termos conhecimento para entendermos as
cartas de Paulo corretamente quando o assunto é nomos (lei).
A palavra lei (gr.
nomos) é empregada por Paulo em suas cartas paulinas em 4 sentidos diferentes:
Lei se referindo a torah
de Deus; (Vemos isso na carta aos Romanos 7:7,9-20,22
por exemplo).
Lei se referindo a torah
do pecado; (Vemos isso na carta aos Romanos 7:6,21,23
por exemplo).
Lei se referindo a
legalismo, isto é, uma forma errada de guardar ou observar a lei\torah de Deus,
um conjunto de regras externas para ser justificado, aceito, e salvo de fato.
(Vemos isso na carta aos Gálatas). Vejamos um texto interessante: At 15:1,5,10,11,19-21 \ Mt 11:28-31 \ Mt 28:20 \ Mt
5:17-48 \ Quanto a Rm 10:4
interessente o subtítulo em Dt 6 (confira na bíblia de estudo Aplicação
Pessoal) onde mostra que <<fim>> neste caso de Rm 10:4
deve ser entendido não como término mas sim como finalidade, como objetivo; uma
das principais finalidades se não a principal das finalidades da torah, é nos
conduzir à fé\confiança no Cristo de Deus; e Cristo nos ensina a maneira
correta como devemos obedece-la; e não somente isso, mas por meio do Espírito
internalizado somos capacitados por Deus para uma vida de obediência aos
mandamentos de Deus que são santos, justos, bons, perfeitos, espirituais.
Lei se referindo a
dogmas, leis de homens. Ef 2:14,15
***********************************
PEÇA
DE NÚMERO 3 -
“Capacete de Salvação”
Tanto Paulo quanto
Isaías mencionam a salvação como sendo um capacete sobre a cabeça (Ef 6:17 e Is 59:17).
A mente (cabeça) é a
sede dos pensamentos, da vontade e das emoções do ser humano, ela é um
verdadeiro campo de batalha; é na mente que Satan atua para convencer o homem a
pecar, tal como o fez com Adam (Adão) e Havá (Eva), convencendo-o de que mesmo
salvo pode continuar a pecar voluntariamente, pois todos pecam, depois é só
pedir perdão e está tudo resolvido já que Deus é graça amor e misericórdia. Ele
semeia mentira de que pessoa pode continuar tendo o habito de pecar e ainda sim
ser salva!
Hb 10:26-29
Nm 15:30,31 "a mão
levantada" = atitude premeditada e que mesmo sabendo que é errado,
ainda sim, pratica deliberadamente, caracterizando-se rebeldia, afronta, pois a
pessoa está desafiando a Deus! \ 1 Jo 5:16-18
O Príncipe das Trevas
também é especialista em instigar e induzir o homem a pensar que sua conduta
não é pecaminosa, e toda investida do Adversário começa na mente (cabeça).
Nas Escrituras, a mente
tem ligação com o entendimento!
Existe uma frase que
precisa ser melhor entendida: "Uma vez salvo, salvo para sempre";
para entendermos essa frase corretamente precisamos entender duas coisas que se
aplicam a dois pontos de vista distintos e que precisam ser analisados e
entendidos em conjunto, para um entendimento completo; as duas coisas são:
Arbítrio E Presciência divina; é bom deixar claro que uma coisa não anula a
outra.
Salvação se perde?
R: Sim E Não; depende do ponto de vista que venhamos a utilizar.
No ponto de vista humano nós temos o Arbítrio em questão.
No ponto de vista divino nós temos em questão a Presciência que é o perfeito e completo conhecimento antecipado que Deus tem sobre tudo e sobre todos, e essa presciência é 100% inerrante e infalível; tudo o que ocorre é tão somente uma confirmação do que Deus de antemão já sabia que aconteceria.
Neste caso, uma vez que Deus na eternidade vê através de sua presciência divina que determinadas pessoas, através do arbítrio que elas têm, (vamos assim dizer) atravessam a linha de chegada, significando que a pessoa definitivamente venceu, é impossível que isso não se confirme em tais pessoas, porque a presciência divina é simplesmente 100% inerrante e infalível; sendo assim, Deus de antemão sabe o que cada pessoa durante todo o tempo de sua vida, fará com o seu arbítrio, e o que está pessoa vai fazer, Deus já o sabe perfeitamente.
Nos atendo a este caso específico, a questão da presciência divina, do ponto de vista divino, salvação final não se perde; uma vez que Deus em sua presciência divina vê a pessoa atravessando a linha de chegada para a vida eterna, é impossível isso não acontecer, porque a presciência divina é 100% inerrante e infalível!
Por outro lado, a salvação, não sendo ainda a final, do ponto de vista humano, pode por determinado momento e\ou em determinado momento ser perdida, basta a pessoa em dado momento e a partir de determinado momento passar a viver habitualmente de forma contraria a vontade de Deus; e se a pessoa morrer neste estado, ela morre sem salvação; e Deus em sua presciência já sabia que isso iria acontecer com tal pessoa.
Nesse ponto de vista humano, nos atendo apenas ao ponto de vista humano, que por si só é incompleto, sim a salvação se perde, e acreditar no contrário (com relação ao ponto de vista humano apenas) é acreditar numa mentira de Satanás!
A tese de que “a salvação não se perde”, no ponto de vista humano especificamente falando, é mentirosa, visto que as Escrituras declaram que alguém pode ter o seu nome riscado do Livro da Vida, caso não mais esteja vestido com roupas brancas, que simbolizam a santidade (Ap 3:5; leia também: Ez 18:24,26 \ Ez 33:13,18 \ Hb 10:26-31 \ 2 Pe 2:20-22 \ Hb 6:4-6 \ Is 1:27-28 \ Rm 11:20-22 \ 1 Jo 2:3-7 \ 1 Jo 3:3-10 \ Ap 2:7 \ Ap 3:11 \ 2 Tm 2:21 \ Ex 32:33 \ Ez 3:20-21).
Em hebraico, a palavra
“salvação” também tem sentido de “libertação”.
A salvação abrange três tempos: PASSADO, PRESENTE, E FUTURO.
Fomos salvos, Estamos (ou ao menos devemos ou deveríamos estar!) salvos, e Seremos salvos!
A salvação abrange três tempos: PASSADO, PRESENTE, E FUTURO.
Fomos salvos, Estamos (ou ao menos devemos ou deveríamos estar!) salvos, e Seremos salvos!
Em primeiro lugar,
quanto à justificação já fomos salvos. A justificação é um ato e não um processo.
Em segundo lugar, quanto
à santificação estamos sendo salvos. Se a justificação é um ato, a santificação
é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação. Se a
justificação não tem graus, a santificação tem.
O homem é santificado
pela ação do Espírito e Pela palavra mediante a obediência à tal; Então não é
só a ação de Deus mas do ser humano também, em uma espécie de interação entre o
ser humano e Deus; se falharmos nesse segundo lugar, colocaremos em risco o
primeiro lugar, e o terceiro lugar não se realizará em nós!
Em terceiro lugar,
quanto à glorificação seremos salvos. Nós, que já fomos salvos da condenação do
pecado ao crermos e termos sido justificados, estamos sendo salvos do poder do
pecado que ainda é uma realidade em nossa atual natureza humana, e seremos,
futuramente, salvos da presença do pecado em nós, em nossa futura natureza
humana.
Salvação é obra de Deus
do início ao fim, mas entre o início e o fim, temos o ser humano interagindo
positivamente com Deus; se falharmos na interação, anulamos a salvação inicial,
e perdemos a salvação futura, pelo mal uso do nosso arbítrio!
Por conseguinte, temos
que colocar o capacete da salvação para nos libertarmos de todas as mentiras
lançadas por Satanás; pois salvação em certo sentido, a saber, do ponto de
vista humano, se perde sim.
Aqueles que se afundarem
nas mentiras de Satanás, de que mesmo tendo inicialmente sido justificados
podem continuar a viver na contramão da vontade de Deus expressa em seus mandamentos
divinos, estarão sem o capacete, podendo assim vir a receber um golpe mortal na
cabeça, perdendo assim sua salvação futura e atraindo sobre si a condenação do
Dia do Juízo!
A característica
principal do salvo é a obediência; quem é salvo obedece porque entende que é
isso que Deus exige do salvo em Cristo Jesus.
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PEÇA
DE NÚMERO 4 -
“Escudo da fé”
"A VERDADEIRA FÉ
QUE AGE COMO UM ESCUDO NA VIDA DO CRISTÃO"
Efésios 6: 13,16 “Portanto tomai toda a
armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo,
permanecer firmes. Tomando, sobretudo, o ESCUDO DA FÉ, com o qual podereis
apagar todos os dardos inflamados do Maligno.”
A palavra “fé”, em
hebraico, é emuná, e tem o sentido de crer e obedecer aos mandamentos
prescritos por YHWH; FIDELIDADE. Vemos isso claramente em Hebreus 11; vejamos
isso desde já.
Fé não é algo meramente
abstrato (“basta crer; uma crença positivista”), no contexto original bíblico a
fé se traduz não apenas em uma crença, mas na prática desta por meio de ações
concretas, que externam a obediência à Torá (conjunto de instruções) de YHWH.
A fé de Avraham (Abraão
- o pai na fé dos verdadeiros israelitas que compõem o Israel espiritual que é
formado por judeus e gentios crentes no Messias e que obedecem a Deus o Pai),
se manifestou por meio de sua conduta, consoante as palavras do ETERNO:
“Tudo isto porque Avraham
(Abraão) atentou para o que eu disse e realizou o que lhe ordenei fazer – ele
seguiu minhas mitsvot [mandamentos], meus regulamentos e meus ensinos” (Gênesis 26:5).
Este conceito de fé por
meio de obras se repetiu na nova aliança ou em hebraico na b’rit hadashah:
“Dessa forma, a fé por si
mesma, se não for acompanhada de obras, está morta” (Tiago 2:17).
Em suma, a verdadeira fé
é externalizada por meio da obediência aos princípios que aprendemos através
dos mandamentos de YHWH contidos na Torá que podemos obedecer, e tal obediência
afasta o homem (seja judeu ou gentio) do pecado/hamartia/anomia, tornando-o
santo / purificado / separado / santificado.
Assim, a fé (hb. Emuná;
gr. pistis) genuína leva à santidade.
É por isto que Paulo
fala do “escudo da fé” e Sabedoria de Salomão fala do “escudo da santidade”.
Podemos ler o seguinte:
“Tomará a armadura de seu ciumento ardor, armará a criação para vingar os
inimigos; vestirá a couraça da justiça, cingirá o capacete do julgamento
insubornável; usará o ESCUDO DA INVENCÍVEL SANTIDADE; afiará a espada de sua
ira implacável; a seu lado, contra os insensatos, pelejará o universo.” (Sabedoria de Salomão 5:17-20)
Fé e santidade, são duas
faces da mesma moeda.
E por que a fé e a
santidade são retratadas como um escudo contra Satan?
Porque SATANÁS SOMENTE
TEM LEGALIDADE para lançar maldições na vida dos incrédulos desobedientes
(Dt 28:1-14), nada podendo fazer contra os
crentes obedientes, que vivem debaixo das bênçãos de YHWH (Dt 28:15-68).
Logo, a fé e a santidade
protegem o homem das maldições planejadas pelo inimigo, atuando como autêntico
escudo na vida daqueles que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Rm 8: 1
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PEÇA
DE NÚMERO 5 -
"A espada da Palavra"
Paulo discursa sobre a
espada da Ruach (Espírito), explicando que se trata da Palavra de Deus (Ef 6:17).
Esta espada é descrita
em Sabedoria de Salomão como sendo a ira implacável de YHWH (Sabedoria de Salomão 5:20).
Em Apocalipse, João vê o
Senhor Jesus com uma espada saindo de sua boca (Ap 1:16),
e o Messias convoca os homens ao arrependimento, pois, caso contrário, irá
puni-los exatamente por meio de tal espada (Ap 2:16).
Deduz-se que a espada
simboliza:
A Palavra de Deus (Ef 6:17);
O instrumento de
punição, o juízo contra os ímpios (Ap 1:16 \ Ap 2:16 \ Sabedoria de
S. 5:20).
Logo, todos os homens
serão julgados de acordo com a Palavra.
Hb 4:12 “Porque a palavra de Deus
é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e intenções do coração.”
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PEÇA
DE NÚMERO 6 -
“Cinto da verdade”
Propositalmente,
deixamos para analisar o “cinto da verdade” por último, apesar de este ser a
primeira parte da armadura descrita por Paulo em Efésios 6:14.
É intuitivo o porquê de
Paulo começar pelo cinto da verdade, afinal, de nada adianta a armadura para
aqueles que estão na mentira; a busca pela verdade é o pressuposto
indispensável para se aproximar de YHWH.
Usavam os guerreiros
hebreus como vestuário em sua armadura de guerra, uma espécie de saia e, antes
de partirem para a batalha, prendiam um cinto na roupa e a ajustava para que
ficassem com os movimentos livres durante a guerra.
Logo, o cinto da verdade
(Efésios 6) faz parte da armadura a ser usada por todo israelita, cristão do
Senhor Jesus, para travar a guerra espiritual e vence-la.
Vejamos o significado
escriturístico do cinto da verdade:
Quando estava sendo
julgado perante Pilatos, o Senhor Jesus disse:
“Você diz que sou rei. De
fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a
verdade. Quem pertence à verdade ouve a minha voz.” (João 18:37-38).
Então Pilatos formulou
uma importante questão: “Que é a verdade?” mas logo deu as costas (João 18:38). O texto nos leva a crer
que: Pilatos nesse momento, diante de Jesus, que é a verdade em carne e
osso, demonstra uma aparente curiosidade, mas logo em seguida, se mostra
desinteressado! Veja o que Paulo disse à Timóteo em: 2 Tm 4:1-5 Porém, a bem da
verdade: 2 Co 13:8
Vamos estudar as
Escrituras, para acharmos a resposta à pergunta de Pilatos:
“Tua justiça é uma justiça
eterna, E tua Torá é a verdade” (Salmo 119:142).
“Tu estás perto, YHWH, e
todas as tuas mitsvot [mandamentos] são a verdade” (Salmo 119:151).
Assim, à luz do assim
chamado antigo testamento, a Torá e seus mandamentos são a VERDADE.
Esta definição explica
muitas frases da B’rit Chadashá / nova aliança:
“Ó insensatos gálatas!
Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade [a Torá].” (Gálatas 3:1).
“Mas quem pratica a
verdade [a Torá] vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas,
porque são feitas em Deus.” (João 3:21).
“Muito me alegro por achar
que alguns de teus filhos andam na verdade [Torá], assim como temos recebido o
mandamento do Pai.” (2 João 1:4).
(2 Tm 2:15-18).
A definição de “verdade”
dada pelo assim tachado antigo testamento nos dá um novo significado para as
palavras do Senhor Jesus:
“De fato, a razão do meu
nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a verdade [Torá]. Quem
pertence à verdade [Torá] ouve a minha voz.” (João 18:37-38). Ou
seja: Quem pertence a verdade ouve a verdade e reage positivamente a ela.
A verdade de Deus, é como o café amargo com chantilly; se você nasceu de novo
de verdade então você não só degustará o chantilly como também beberá o café
amargo!
Conclui-se, pois, que o
Senhor veio ao mundo para dar o testemunho da Torá. Quem ouve a Torá ouve a sua
voz.
Importante registrar que
o Senhor Jesus asseverou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14:6).
À luz das Escrituras, as
palavras “Caminho” (Sl 119:1), “Verdade” (Sl 119:142)
e “Vida” (Dt 30:15-16) se referem à Torá.
Então, o Senhor Jesus
quis dizer: “Eu sou o Caminho (a Torá), a Verdade (a Torá) e a Vida (Torá), ou
seja, eu sou a Torá”.
Será que podemos afirmar
que o Senhor Jesus é a Torá e que ela dele também testifica pois dele nela está
escrito?
Sim, pois, com respaldo
nas Escrituras, sabemos que o vocábulo “palavra do ETERNO” também significa
“Torá” (Sl 119:89-92,105-109).
“Depois disso, apareceu
sobre a terra e no meio dos homens conviveu. Ela é o livro dos preceitos de
Deus, a Torá que subsiste para sempre”. (essa profecia de que o Messias seria a encarnação
ou manifestação da Torá, pode ser vista em: Baruch 3:38 \
Baruch 4:1)
Se a Palavra do ETERNO é
a Torá (instrução, ensino, doutrina) e se o Senhor Jesus é a Palavra do ETERNO
(Jo 1:1), logo, o Senhor Jesus é a Torá.
Jesus é a manifestação da Torá, a Torá Viva:
Podemos ler: “No princípio, era a
Palavra [a Torá de Deus], e a Palavra [a Torá de Deus] estava com Deus, e a
Palavra [Torá de Deus] era Deus (ou e Deus era a Palavra, ou, e a Palavra era
de origem divina). E a Palavra [a Torá de Deus] se fez carne, e habitou entre
nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai.” (João 1:1,14).
“A Palavra [a Torá de
Deus] da Vida, existia desde o princípio. Nós o ouvimos, nós o vimos com nossos
olhos, nós o contemplamos, e tocamos nele com nossas mãos! A vida apareceu, e
nós a vimos. Testemunhamos dela e a anunciamos a vocês, a vida eterna! Ele
estava com o Pai e apareceu para nós.” (1 João 1:1-2).
“[Jesus] Está vestido com
um manto tingido de sangue, e o seu nome é ‘A PALAVRA [A TORÁ] DE DEUS’.” (Ap 19:13).
Com alicerce nas
Escrituras Sagradas, conclui-se facilmente que:
A Torá é a Verdade;
Jesus é a Verdade;
Logo, Jesus é a Torá.
Infere-se ou conclui-se
daí que, o Senhor Jesus veio para testemunhar a Torá, que é a Verdade.
Isto nos leva a outra
importante lição do Messias:
“Jesus dizia, pois, aos
judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente,
sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31,32).
Desde a entrega da Torá
no Monte Sinai, os hebreus enxergavam a Torá como um instrumento de liberdade,
e não como um jugo pesado e escravizador, como ensinam incorretamente alguns
cristãos. Por tal razão, consta dos Manuscritos do Mar Morto o seguinte texto:
“A Torá de Elohim, escrita por Elohim, é liberdade em tábuas”.
Sabendo deste conceito,
isto é, que a Torá é a verdade e tem por finalidade conferir liberdade ao
homem, Tiago se valeu deste pensamento em dois momentos em sua Escritura:
Tg 1:25
Que lei perfeita da liberdade é esta?
Tg 1:21-25
Tg 2:8-12
A lei de Deus não deve ser obedecida de
qualquer maneira pelos que foram justificados por Deus através de Cristo!
Tg 2:19,26
Gl 5:1,13,14
As obras da carne são claramente
transgressões da Torah!
Gl 5:19-21
Jr 31:31-34
Voltemos à questão
inicial: as Escrituras definem claramente e sem sombra de dúvida que a verdade
é a Torá!
Paulo, entretanto, fala
que os homens “transformaram a verdade de Deus em mentira” (Rm 1:25).
Assim, se o Messias veio
para ser testemunha da verdade (a Torá), o Satanás será testemunha de quê?
As Escrituras respondem:
“Desde o princípio, ele [o
Satanás] foi um assassino e nunca se apegou à verdade, porque não há verda
nele. Quando mente, fala de seu caráter, porque é mentiroso e, de fato, o pai
da mentira.” (João 8:44).
“Satanás, o enganador do
mundo todo.” (Ap 12:9). Veja quem é que Satanás
persegue. Ap 12:17
Quando Satanás fala
mentira, ele está falando sua própria linguagem. Se a Torá é a verdade, o que é
a mentira de HaSatan? Sua mentira consiste em afirmar que a Torá foi anulada,
revogada, destruída e que não existe mais. Existe uma palavra grega para este
ensino maligno, que se chama ANOMOS (Strong nº 459).
ANOMOS vem de um prefixo
grego “A” (significa “sem”, “não há” ou “contrário à”) e do vocábulo NOMOS
(significa “Torá” ou “Lei”).
Conseqüentemente, ANOMOS
pode ser traduzido como “sem Torá”, “não há Torá” ou “contrário à Torá”.
Enquanto Jesus o Messias
veio para ser testemunha da Torá, Satanás veio para testemunhar o ANOMOS
(“contrário à Torá” ou “inimigo da Torá”).
Disse o Messias que quem
ensinasse por ignorância contra a Torá seria chamado de “menor” no Reino (Mt 5:19).
Existem dois livros da
B’rit Chadashá / da nova aliança também chamado de novo testamento, que são
dedicados a combater o ensinamento do ANOMOS (2ª Pedro e
Judas).
Vejamos alguns textos
bíblicos em que consta o termo ANOMOS nos Manuscritos em grego:
“Então eu [Jesus] lhes
direi abertamente na cara: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que
praticais ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 7:23)
“O Filho do Homem enviará
seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz pecar e aqueles que
fazem ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 13:41)
“aparecerão vários falsos
profetas e enganarão muitas pessoas. E, por se multiplicar ANOMOS [“o que é
contrário à Torá”], o amor de muitos esfriará.” (Mt 24:11-12).
Interessante observar
que o texto que fala sobre a vinda do AntiMashiach (”o Anticristo”) declara que
ele é o próprio ANOMOS (“contrário à Torá”, “inimigo da Torá”):
“Porque já se opera o
mistério do ANOMOS... (2 Ts 2:7-12).
Conclusão: o ANOMOS
(inimigo da Torá) é Satan. Quem defende que “a Lei, Torah de Deus, não vale
mais” está propagando uma mentira inventada pelo Adversário! Como está escrito
no texto acima de 2ª Tessalonicenses, aqueles que não creram na verdade (a
Torá) e aceitaram o ensino do ANOMOS (Satan) serão julgados. Este é o grande
problema do Cristianismo: expande o ensino de Satan de que a “Lei, Torah de
Deus, foi abolida”.
De fato, muitas pessoas
têm recebido o ensino do ANOMOS (Satanás).
No Cristianismo, existem
dois grandes grupos teológicos que são defensores do ANOMOS: o
Dispensacionalismo E a Teologia da Substituição.
Estes afirmam que a Torá
de Deus não é mais válida para os dias de hoje contrariando assim totalmente o
processo da nova aliança que Deus prometeu realizar mediante a fé\confiança em
seu Cristo.
Ensina o
Dispensacionalismo que a “aliança eterna” de Deus foi substituída por “Eras”.
Existiram basicamente
duas grandes “Eras”: a “Era da Torá/Era da Lei de Deus”, que compreenderia
basicamente os “tempos do Antigo Testamento”, e a “Era da Graça”, que teria
sido inaugurada no tempo do “Novo Testamento”, isto é, com a vinda do Messias.
De acordo com os
Dispensacionalistas, durante a “Era do Antigo Testamento” o homem estava
“debaixo da lei\torah de Deus”, e durante a “Era do Novo Testamento” o homem
passou a ficar “debaixo da graça”.
Alguns
Dispensacionalistas, chamados “Ultra-Dispensacionalistas”, lecionam ou ensinam
que na “Era do Antigo Testamento” o homem era salvo pela Lei\Torah de Deus,
porém, com o advento da “Era do Novo Testamento”, passou a ser salvo pela
Graça.
Por tais motivos, os
Dispensacionalistas propagam o falso ensino de que “não existe mais Torá” e “a
Torá não é mais válida nos dias de hoje”; isso contraria totalmente o que já
foi visto com relação ao processo da nova aliança na vida dos crentes no Cristo
de Deus; O que envelheceu não foi a Torah em si mas a aliança; Deus fez outra
aliança mas com a mesma torah porém agora internalizada no crente!
A Teologia da
Substituição afirma que o ETERNO substituiu Israel pela Igreja, o Judaísmo pelo
Cristianismo, o Antigo Testamento pelo Novo Testamento, e a Lei pela Graça.
Disto resulta quem
também defende os falsos ensinos de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é
vigente nos dias de hoje”. Tome muito cuidado com a doutrina da
dispensação e com a teologia da substituição!
Mentira! Isso é uma
cilada do diabo; não abra mão da verdade; ajuste-a em ti e lembre-se: nada
podemos contra a verdade se não pela verdade e a verdade é a genuína e inegociável
Palavra de Deus!
Se somente o decálogo é
válido, então o que fazemos, por exemplo, com:
Lv 19:13 c\ Tg 5:4
Dt 6:5 e Lv 19:18
c\ Mc 12:28-34
Já que Jesus antes
de subir para o Pai, declarou o seguinte: Mt 28:18-20
E o que Jesus ensinou,
foi a forma correta de cumprir Torah com confiança nele, em sua base que é o
amor, como por exemplo fica claro no famoso sermão do monte em Mateus 5 até
Mateus 7!
OUTRA COISA: “Estar
debaixo da graça e não da lei”, que consta escrito em Rm 6:14,
significa simplesmente que não vivemos debaixo de um jugo legalista morto fruto
de uma perversão da torah de Deus, antes nos relacionamos com Deus mediante
nossa confiança nEle o que não anula nossa obediência aos mandamentos de Deus
na base!
A graça de Deus não é uma mera dispensação.
Não existe dispensação da graça.
A graça não tem data e prazo de validade.
A graça é um atributo divino.
A graça é manifesta a partir da eternidade
até o tempo presente e se estenderá novamente até a eternidade!
A graça é tão eterna quanto o Eterno o é.
Deus é graça assim como ele é justo, fiel,
bondoso, etc; é simplesmente um absurdo discordar dessa clara e patente
verdade.
É impossível para o ser humano viver sob um
vácuo da graça do Eterno neste mundo.
A graça deve começar a ser observada a
partir da eternidade quando o Eterno decide criar o ser humano que de antemão o
Eterno sabia que não merecia ser criado por Ele.
A própria misericórdia concedida e
desfrutada desde que o ser humano existe sobre a terra, é algo que resulta da
eterna graça do Eterno.
O não exterminar Adão e Eva é um sinal
claro da graça de Deus.
Os 120 anos que Deus deu antes de enviar o
dilúvio é outro sinal claro da graça de Deus.
O tempo concedido as gerações que viviam em
Canaã antes de expulsar elas da terra e a entregar para os filhos de Abraão
pela linhagem de Isaque, é outro sinal da graça de Deus.
A escolha de Israel como povo do Eterno é
outro sinal claro da graça do Eterno.
A paciência que faz com que não sejamos
fulminados já, resulta da graça do Eterno.
Não existe graça comum, graça é graça,
graça é atributo divino, ela é observada desde a eternidade e será por toda a
eternidade futura!
O simples respirar é a graça de Deus sobre
o homem.
Se estamos vivos é graça de Deus sobre nós.
A graça de Deus, desencadeia paciência,
bondade, misericórdia, benevolência, etc, do Eterno sobre a humanidade no
geral!
A Bíblia diz que Deus visita a maldade dos
pais nos filhos até terceira e quarta geração dos que o aborrecem; mas o juízo
divino nem sempre vem de imediato; muita das vezes Deus retém sua ira e o juízo
não vem sobre o pai; daí o filho vai pelo mesmo mau caminho e ainda sim o juízo
está sendo acumulado, retido, não recai, daí vem a terceira geração e ocorrer a
mesma coisa, mas na quarta geração o Eterno vai e exerce o juízo que por graça
Ele reteve até a quarta geração dos que o aborreceram.
Sendo assim, até os que o aborrecem de
certa forma desfrutam de sua graça; muito mais aqueles que o amam e fazem o que
lhe agrada...
A graça de Deus por sua vez se manifestou
de forma muito mais plena por intermédio da pessoa do Cristo Enviado do Eterno!
Graça é o que o Eterno o é.
Não é a toa que em Êxodo/Shemot 34:6 o
Eterno é apresentado como: misericordioso e piedoso...
FIM.
“Baruch Atá Ado-nai
Eloheinu Melech Haolam” i.é, Bendito és Tu, ADoNai, nosso Deus, Rei do
Universo.
“Baruch Haba b’shen Ado-nai” i.é,
Bendito o que vem em o nome do SENHOR.
Bibliografia:
Thiago Sanchez, servo,
pastor.
Lindo Lindo ! Que o Eterno lhe abençoe diariamente amado irmão.
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