terça-feira, 30 de julho de 2019

"A ARMADURA DO ETERNO"


ESTUDO: "A ARMADURA DO ETERNO
(UMA ABORDAGEM DIFERENCIADA)

ALGUNS SERMÕES EM CIMA DE JOÃO 7


Tema: "JESUS E O TEMPO KAIRÓS"

Texto: João 7:8 "Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo."

A festa dos Tabernáculos caía em fins de setembro e princípios de outubro. Era uma das festividades obrigatórias dos judeus e qualquer varão adulto que vivesse a trinta quilômetros de distância de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a ela. Durava oito dias.

Vamos ler os Vrs 1,2 "Depois disto andava Jesus pela Galiléia; pois não queria andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo. Ora, estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos."

Segundo o versículo 8, Jesus diz “O meu tempo ainda não está cumprido”.

Em outras passagens (João 2:4; 7:30; 8:20; 12:27) a palavra que Jesus ou João usa é hora, que significa a hora assinalada por Deus.

Esse tempo ou hora, não era algo mutável, era algo inevitável; sendo assim, era preciso aceitá-lo sem discussão, porque era o momento em que o plano de Deus tinha decidido que algo devia acontecer!

Mas nesta passagem de João 7, a palavra que se emprega não é hora, e sim kairós, que significa uma oportunidade; quer dizer o melhor momento, a oportunidade mais adequada para fazer algo; significa o momento em que as circunstâncias são mais propícias.

A FINAL: Porque primeiro Jesus disse a seus irmãos que não iria e depois foi?

*COM BASE NO TEXTO GREGO PODE-SE TRADUZIR O VERSO 8 DO SEGUINTE MODO:* _"Se Eu for com vocês neste momento não terei a oportunidade que procuro. O momento não é oportuno"._

Por esse motivo Jesus adiou sua ida, até a metade da festa.

Isto nos mostra que Jesus escolhia seu tempo com prudência e cuidado, para obter os melhores resultados possíveis!

Não podemos forçar a mão de Jesus! Os irmãos de Jesus por parte de pai, tentaram forçá-lo a ir à Jerusalém.

Vamos ler os Vrs 3,4 "Disseram-lhe, então, seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo."

Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus.

A impaciência do homem deve aprender a esperar no tempo de Deus!

Aprendemos que não podemos tratar a Jesus com indiferença.

Vamos ler o V 5 "Pois nem seus irmãos criam nele."

Não importava que dia e que hora os irmãos de Jesus fossem a Jerusalém.

Vamos ler o V 6 "Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está presente."

Qualquer dia dava no mesmo, posto que ninguém notaria a presença deles, a final Jerusalém estava super lotada.

Mas se Jesus ia era algo muito diferente.

Por que?

Porque os irmãos de Jesus formavam parte do mundo, seus interesses estavam no mundo, estavam em sintonia com o mundo, não faziam que o mundo se sentisse incômodo e o mundo não tinha nenhuma queixa contra eles!

Vamos ler o V 7 "O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más."

Mas Jesus entra com um inquietante poder dinâmico.

Sua simples presença é uma condenação de nosso modo de vida.

Sua simples vinda é um desafio a nosso egoísmo e nossa letargia.

Jesus tinha que escolher o momento, porque quando ele chega algo acontece!

Conclusão: João 7:8 "Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo."

_Pr. Thiago G. Sanchez_

Tema: "REAÇÕES CONCERNENTES A JESUS."

Texto: João 7:10-13

Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus.

Por fim, Jesus no tempo certo foi à Jerusalém.

Aqui temos as reações das pessoas quando se viram frente a Jesus.

Vejamos a quantidade de reações em Jerusalém onde Jesus agora está, com base em todo o capítulo 7.

Já vimos a reação incrédula e desafiadora de seus irmãos por parte de pai, fora de Jerusalém, nos Vrs 1-5.

*PRIMEIRA REAÇÃO: ÓDIO MANIFESTO SEM DISSIMULAÇÃO,* por parte dos fariseus e dos sumos sacerdotes. Vrs 7,19

Os fariseus o odiavam porque amavam seu próprio sistema fechado, suas regras e normas extra-bíblicas mais que a Deus.

Os saduceus odiavam a Jesus porque interferia com seus próprios interesses e privilégios aos quais amavam mais que a Deus.

Realmente é possível que um homem ame mais seus próprios interesses e privilégios do que a Deus, e que os ponha acima de Deus!

*NESTE CASO SÓ RESTA FAZER UMA COISA:* tentar eliminar a Jesus. Vrs 30-32

*QUANDO OS IDEAIS, OS INTERESSES, OS PRIVILÉGIOS, DE UM HOMEM, SE CHOCAM COM OS IDEAIS DE JESUS, DAS DUAS UMA:*

1. Ou o tal se submete e se entrega permitindo Cristo entre em sua vida e transforme-o.

2. Ou o tal se opõe e luta contra Cristo tentando destruí-lo.

*SEGUNDA REAÇÃO: ORGULHO ARROGANTE.* Vrs 15,47-49

Que direito tem este homem, sem a menor formação nas escolas teológicas, de vir e expor a Lei de Deus à nós? Pensavam muitos!

Aqui temos a reação do esnobismo acadêmico.

Existem, porém, grandes poetas, escritores e evangelizadores, que por sua vez, não possuem títulos acadêmicos!

Não significa que devemos desprezar ou abandonar as qualificações acadêmicas, os estudos, a cultura e a educação!

Mas significa que devemos tomar muito cuidado para não desprezarmos alguém só porque não possui um diploma de formação de uma escola acadêmica!

*TERCEIRA REAÇÃO: A DUPLA REAÇÃO DA MULTIDÃO.*

Em primeiro lugar, manifestou interesse. V 11

Em segundo lugar, se estabeleceu uma discussão. Vrs 12,43

Falavam sobre Jesus. Discutiam suas opiniões a respeito de Jesus. Expunham seus pontos de vista a respeito de Jesus.
Trocavam idéias a respeito de Jesus.

Muito melhor do que discutir e debater sobre Cristo, é viver Cristo!

Antes de terminar, vamos assinalar outras três reações para com Cristo.

QUARTA REAÇÃO: DE TEMOR POR PARTE DA MULTIDÃO. V 13

Falavam dele mas tinham medo de elevar a voz.

O medo pode impedir que um homem faça uma manifestação clara e aberta de sua fé e pode fazer com que torne um murmúrio indiferenciado, semi— audível. O cristão não deve temer dizer ao mundo em voz muito alta que crê em Cristo.

QUINTA REAÇÃO: DE ALGUNS DOS COMPONENTES DA MULTIDÃO, CRER. V 31

Estes eram os homens e mulheres que não podiam negar ou deixar de crer no testemunho de seus próprios olhos. Escutaram o que dizia Jesus, viram o que fazia, confrontaram-se com essa personalidade dinâmica, e creram. Se alguém se livrar de preconceitos e temores, não tem mais remédio que crer.

SEXTA REAÇÃO: DE NICODEMOS, A DE DEFENDER JESUS. V 50

Nessa reunião das autoridades judaicas ele foi o único homem que levantou a voz para defender a Jesus Cristo. Esse é o dever de cada um de nós.

_Pr. Thiago G. Sanchez_

Tema: "VEREDICTOS SOBRE JESUS"

Texto: João 7:10-13

*NESTE CAPÍTULO HÁ TODA UMA SÉRIE DE VEREDICTOS SOBRE JESUS:*

1. EXISTE A AFIRMAÇÃO DE QUE ERA UM HOMEM BOM. V 12

Esse veredicto permanece e é verdadeiro, mas não é toda a verdade. Foi Napoleão quem fez o célebre comentário: "Eu conheço os homens e Jesus Cristo é mais que um homem". Jesus era verdadeiramente um homem, mas nele estava a mente de Deus. Quando Ele fala não é um homem falando com outro.

2. EXISTE O VEREDICTO DE QUE É UM PROFETA. V 40

Isso também é verdade. O profeta é quem anuncia a vontade de Deus, é o homem que viveu tão perto de Deus que conhece a mente e o propósito de Deus. Isso é verdade a respeito de Jesus.

3. EXISTE O VEREDICTO DE QUE ESTÁ LOUCO. V 20

Agora, o certo é que ou Jesus é a única pessoa completamente corda que existe no mundo, ou que estava louco.

Escolheu a cruz quando poderia ter escolhido ser poderoso. Foi um servo sofredor, quando poderia ter sido um rei conquistador. Lavou os pés de seus discípulos, quando poderia ter homens ajoelhados a seus pés. Servir, quando poderia ter submetido o mundo à servidão.

Jesus mudou os valores do mundo!

4. AFIRMA-SE QUE É UM HOMEM VALENTE. V 26

Algo do que ninguém jamais duvidou foi da coragem franca e clara de Jesus.

Teve a coragem moral de desafiar as convenções e de ser diferente. Tinha a coragem física que podia suportar a dor física mais terrível. Teve a coragem de continuar quando sua família o abandonou, seus amigos falharam, e um de seus próprios discípulos o traiu.

Aqui o vemos entrando em Jerusalém com coragem, porque entrar nessa cidade era o mesmo que ir à cova dos leões.

5. AFIRMA-SE QUE TEM A MAIS DINÂMICA DAS PERSONALIDADES. V 46

O veredicto dos oficiais que foram prendê-lo e voltaram com as mãos vazias, foi porque que jamais nenhum homem tinha falado como ele.

Fluía dele um poder que fazia com que aqueles que tinha sido enviados para prendê-lo voltassem com as mãos vazias e confundidos.

_Pr. Thiago G. Sanchez_

Tema: "JESUS, UM RABINO CONSIDERADO MARGINAL (NO SENTIDO DE ILETRADO)"

Texto Chave: João 7:15-18

Considera-se como muito provável que este trecho esteja mal situado; ou seja, que ele pertença a outro ponto do Evangelho de João.

Esse trecho aparentemente não têm nenhuma relação com o contexto.

A não ser que os religiosos aqui sejam como muitas pessoas que mesmo passando meses e até anos que algo ocorrerá, ainda sim na primeira oportunidade relembram e jogam na cara o que fora feito a tempos atrás.

Alguns supõem que tais versos deveriam estar situados depois de 5:47.

O capítulo 5 relata a cura do paralítico junto ao tanque onde ali havia um culto pagão a Asclépio ou Esculápio e que envolvia levar-se no Tanque de Betesda; não havia nada de anjo descendo e movimentando água.

O milagre se fez em um sábado e as autoridades judaicas o consideraram uma violação do dia de descanso, com base no que os rabinos em suas leis rabínicas estabeleceram como sendo permitido e não permitido em dia de sábado.

Jesus citou para sua defesa as palavras de Moisés e disse que se realmente conhecessem o significado destas Escrituras, e se cressem nelas de verdade, também creriam nele.

O capítulo conclui: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47).

Se daqui passamos a ler João 7:15-24, a relação resulta muito evidente.

Jesus acaba de referir-se aos escritos de Moisés e em seguida as surpreendidas autoridades judaicas irrompem: "Como pode este homem ler se não recebeu educação alguma?"

Acredita-se que compreendemos muito melhor o sentido e a importância de João 7:15-24 se concordarmos que seu lugar original seria depois de João 5:47.

A crítica que as autoridades judaicas faziam era que Jesus carecia de educação.

É a mesma acusação que se elevou contra Pedro e João quando se confrontaram com o Sinédrio (Atos 4:13).

Jesus não tinha assistido a nenhuma escola rabínica!

O costume ditava que só o discípulo de um mestre acreditado, alguém que tinha estudado com um dos grandes rabinos, podia expor as Escrituras e falar sobre a Lei!

E aqui estava este carpinteiro da Galiléia, este homem carente por completo de educação, que ousava citar e expor a Moisés frente a eles.

Jesus poderia ter caído na armadilha com toda facilidade!

Poderia ter dito: "Não necessito nenhum mestre; auto-eduquei-me; tirei meus ensinos, minha sabedoria e minha doutrina de mim mesmo."

Mas não foi isso o que disse!

Disse o seguinte: "Perguntam-me quem foi meu mestre? Perguntam-me que autoridade posso invocar para dizer o que digo e para minha exposição das Escrituras? Meu mestre e minha autoridade é Deus."

Jesus nunca disse que tinha aprendido por si mesmo; disse que Deus tinha sido seu mestre!

De fato, isso é algo que afirmava com bastante freqüência:

“Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer” (João 12:49).

“As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo;” (João 14:10).

Se nos gabarmos de ter aprendido por nós mesmos, se dissermos que todo descobrimento que fazemos é nossa obra sem nenhuma outra ajuda, em última instância, só exaltamos nossa própria reputação e nosso próprio eu.

Mas, além disso, Jesus estabelece uma verdade universal da vida!

Diz que só o homem que faz a vontade de Deus pode entender os ensinos de Deus.

Agora, esta não é uma verdade teológica, mas uma verdade universal.

Aprendemos fazendo!

Um médico pode aprender a técnica da cirurgia lendo livros de texto. Pode saber, em teoria, como realizar todas as operações possíveis. Mas isso não o torna cirurgião; deve aprender cirurgia praticando operações, deve aprender fazendo!

Alguém pode saber como funciona o motor do automóvel; em teoria, pode ser capaz de efetuar todos os acertos e ajustes possíveis; mas isso não o torna engenheiro; deve aprender fazendo!

O mesmo acontece com a vida cristã. Se esperarmos até ter compreendido tudo, jamais começaremos. Mas se começarmos por fazer a vontade de Deus tal como a conhecemos, sua verdade ficará cada vez mais clara para nós. Aprendemos fazendo!

Lembremos que esta passagem deveria vir depois da cura do homem paralítico.

Jesus foi acusado de maldade por ter curado a alguém no dia de sábado.

Agora porém ele deixa claro que não houve nenhum tipo de maldade em sua ação!

Antes de analisar esta passagem detalhadamente, devemos assinalar um elemento. Devemos imaginar esta cena como uma discussão entre Jesus e as autoridades judaicas rodeadas pela multidão. A multidão ouve o desenvolvimento da discussão. Jesus se propõe justificar sua ação ao ter curado o paralítico no sábado, pelo qual desobedeceu a Lei sabática. Começa afirmando que Moisés lhes deu a Lei do sábado e que, no entanto, nenhum deles a observa de modo absoluto e literal. Em seguida veremos o que quis dizer com isto. Se ao curar um homem Ele desobedece a Lei, por que eles, que também desobedecem a Lei sabática, querem matá-lo? Neste momento, é a multidão que interrompe com a exclamação: "Estás louco!" e a pergunta: "Quem quer te matar?"

A multidão ainda não percebeu o ódio maligno de suas autoridades: ainda não sabem nada dos planos para eliminá-lo. Lembremos que esta passagem pertence em realidade ao capítulo 5 e não ao 7. Crêem que Jesus tem uma mania persecutória, que sua imaginação está perturbada e sua mente alterada; e crêem todo isso porque não conhecem os fatos. Jesus não respondeu à pergunta da multidão. Em realidade não se tratava de uma pergunta; era a interjeição de um espectador. Jesus prossegue com a exposição de seu argumento.

Seu argumento é o seguinte. A Lei dizia que era preciso circuncidar os meninos no oitavo dia do nascimento. “E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino” (Levítico 12:3). É evidente que com freqüência o oitavo dia caía no sábado. E a lei estabelecia com toda clareza que "podia-se fazer todo o necessário para a circuncisão no sábado." Isto está expresso com as mesmas palavras na Mishna que é a codificação da Lei dos escribas.

De maneira que o argumento de Jesus expressa o seguinte:
"Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?"
Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo.
De maneira que Jesus termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei.

_Pr. Thiago G. Sanchez_

CONTINUA...

domingo, 28 de julho de 2019

“SÍNDROME DE CORÉ OU CORÁ”


Texto Chave: Nm 16: 8—10 

Tema: “SÍNDROME DE CORÉ OU CORÁ”

CONTEXTO HISTÓRICO:
LEVI, um dos 12 filhos de Jacó, teve 3 filhos, a saber: GERSON, COATE, MERARI.
1.     GERSON deu 2 netos para Levi, a saber: LIBNI, SIMEI.
2.     COATE deu 4 netos para Levi, a saber: ANRÃO, IZAR, HEBROM, UZIEL.
Destaco Anrão porque este GEROU MIRIÃ, ARÃO, MOISÉS.
Destaco Izar porque este GEROU CORÁ que seria o PRIMOGÊNITO.
Destaco Uziel porque este GEROU INCLUSIVE A ELISAFÃ, digo inclusive porque ele não era o PRIMOGÊNITO.
3.     MERARI deu 2 netos para Levi, a saber: MALI, MUSI.

TODAS ESSAS 8 FAMÍLIAS, COMPÕEM A TRIBO DE LEVI, QUE POR SUA VEZ, É DIVIDIDA EM TRÊS CLÃS (conjunto de famílias que são descendentes de ancestrais comuns),  A SABER:
GERSONITAS composta de duas famílias.
COATITAS composta de quatro famílias.
MERARITAS composta de duas famílias.

CORÁ, MOISÉS E ARÃO, ERAM: PRIMOS POR PARTE DE PAI, ERAM NETOS DE COATE, E BISNETOS DE LEVI.
SE ATENHA COMIGO, PORÉM, AO CLÃ DOS COATITAS, COMPOSTO POR QUATRO FAMÍLIAS!

ACERCA DA FAMÍLIA DE ANRÃO FILHO DE COATE:
. Os três filhos de Anrão, a saber, MIRIÃ, ARÃO E MOISÉS, foram profetas.
E ALÉM DISSO,
. Deus levanta MOISÉS como líder de toda a congregação de Israel.
. Deus levanta ARÃO como líder dos sacerdotes-levitas.
{TEMOS ENTÃO três profetas Coatitas da família de Anrão, a saber, os três filhos de Anrão; e desses três, dois foram separados para uma liderança específica por Deus}

VAMOS AGORA PARA A FAMÍLIA DE IZAR, TAMBÉM FILHO DE COATE:
. Deus não levanta nenhuma liderança.

INDO PARA A FAMÍLIA DE UZIEL:
. Deus levanta uma liderança, a saber, o coatita ELISAFÃ, que nem primogênito seria, para ser o chefe, o príncipe, o líder, da casa do pai dos coatitas, que era composta por quatro famílias, e cujo pai era Coate, conforme mencionado em Nm 3:30.

{Todos os demais da tribo de Levi desempenhariam seus ofícios, mas não exerceriam nenhum tipo de liderança.}

ESSAS COISAS GERARAM ALGUNS SENTIMENTOS NEGATIVOS NO COATITA CORÁ OU CORÉ:

1.     INVEJA, da liderança dos irmãos Moisés e Arão.
INVEJA, sig: “sentimento de pesar (desgosto, tristeza) pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para si.”

2.     INSATISFAÇÃO OU DESCONTENTAMENTO, pela função recebida ou delegada.

3.     REVOLTA, por não aceitar a decisão de Moisés direcionado por Deus, de colocar o primo de Corá, o também coatita Elisafã que nem primogênito era, para exercer uma função que o coatita Corá supunha na cabeça dele, que na verdade era ele quem deveria exercer, por ser ele primogênito.

4.     REBELIÃO, por não se submeter a decisão direcionada por Deus e não concordar com a função para a qual havia sido escolhido e designado à exercer.

5.     INGRATIDÃO, por não enxergar que a função recebida para desempenham, mencionada em Nm 3:29,31 por exemplo, tratava-se de uma honra recebida da parte de Deus; por se tratar de uma honra recebida, Corá não deveria se sentir desonrado, bem como deveria ser grato pela honra recebida.

SINDROME DE CORÁ OU CORÉ: Tinha que ser eu e não ele! Eu tinha que ser o líder! Eu tinha que estar naquele cargo! Eu tinha que estar naquela posição! Eu tinha que exercer aquele ofício! Isso aqui não é função pra mim!
TEM GENTE QUE É COMO CORÁ: Movidas por cargo ou função de liderança! Briga por liderança! Prejudica os outros por liderança! Quebram princípios morais por liderança!
TEM GENTE QUE COMO DATÃ E ABIRÃO DA TRIBO DE RUBEN QUE FICAVA COLADA NO ARRAIAL: Se deixam influenciar por pessoas como CORÁ OU CORÉ através de más conversações; Desista enquanto é tempo como fez o rubenita OM!
CONCLUSÃO DA HISTÓRIA: DATÃ E ABIRÃO JUNTAMENTE COM SEUS FILHOS desceram vivos ao mundo dos mortos; e CORÉ OU CORÁ FOI FULMINADO COM MAIS 250 HOMENS QUE SE UNIRAM A ELE NESSA LOUCURA!

Pr. Thiago G. Sanchez

sexta-feira, 26 de julho de 2019

"A REBELIÃO DE CORÁ"



[Baseado no texto de: Nm 16:1-50]
Texto Chave: Nm 16:8-10
Vamos falar hoje um pouco sobre Corá.

MAS ANTES, NÓS PRECISAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE A TRIBO E OS FILHOS DE LEVI:
LEVI TEVE 3 FILHOS: Gerson, Coate, Merari.
GERSON DEU 2 NETOS PRA LEVI: Libni e Simei. (Família Gersonita)
COATE DEU 4 NETOS PRA LEVI: Anrão, Izar, Hebrom, Uziel. (Família Coatita)
MERARI DEU 2 NETOS PRA LEVI: Mali e Musi. (Família Merarita)

Sendo assim,
A TRIBO DE LEVI É COMPOSTA DE 8 FAMÍLIAS, QUE SÃO DIVIDIDAS EM 3 CLÃS, A SABER:
A família dos Gersonitas, composta por duas famílias.
A família dos Coatitas, composta por quatro famílias.
A família dos Meraritas, composta por duas famílias.
CONFIRA EM: Êx 6:16-22 / Nm 26:59

Moisés e Arão eram Coatitas por serem filhos de Anrão, eram netos de Coate, e eram bisnetos de Levi.
Datã era Coatita por ser filho de Izar, era neto de Coate, e era bisneto de Levi.
Logo Moisés, Arão, e Datã, eram primos.

MIRIÃ, ARÃO, E MOISÉS, FORAM PROFETAS:
Miriã era profetiza desde jovem.
Arão era profeta por ser boca de Moisés quando Moisés foi posto por Deus pelo Eterno, perante faraó no Egito.
Moisés era profeta.

DA FAMÍLIA DE ANRÃO FILHO DE COATE, DEUS ESCOLHEU:
Moisés, como líder da congregação de Israel.
Arão, como líder dos sacerdotes-levitas.

DA FAMÍLIA DE UZIEL FILHO DE COATE, DEUS ESCOLHEU:
Elisafã que nem primogênito era, ao invés de Corá que era o primogênito da família de Izar.

ESSAS COISAS GERARAM ALGUNS SENTIMENTOS NEGATIVOS EM CORÁ:
1. Inveja, DA LIDERANÇA DOS IRMÃOS MOISÉS E ARÃO.
"Inveja", segundo o dicionário, é: sentimento de pesar (desgosto, tristeza) pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para si.
2. Insatisfação ou Descontentamento, PELA FUNÇÃO RECEBIDA.
3. Revolta, POR NÃO ACEITAR A DECISÃO DE MOISÉS DIRECIONADO POR DEUS, DE COLOCAR O PRIMO DE CORÁ PARA EXERCER UMA FUNÇÃO QUE CORÁ SUPUNHA QUE ERA ELE QUEM NA VERDADE DEVERIA EXERCER, POR SER ELE PRIMOGÊNITO.
4. Rebelião, POR NÃO SE SUBMETER A DECISÃO DIRECIONADA POR DEUS, E NÃO CONCORDAR COM A FUNÇÃO PARA A QUAL HAVIA SIDO ESCOLHIDO PARA EXERCER.
5. Ingratidão, POR NÃO ENXERGAR QUE A FUNÇÃO RECEBIDA PARA DESEMPENHAR, MENCIONADA EM Nm 3:29,31, TRATAVA-SE DE UMA HONRA RECEBIDA DA PARTE DE DEUS; POR SE TRATAR DE UMA HONRA RECEBIDA, CORÁ NÃO DEVERIA SE SENTIR DESONRADO, BEM COMO DEVERIA SER GRATO PELA HONRA RECEBIDA.

Quando a pessoa possui em seu interior esses sentimentos, ela não faz as coisas com excelência, e isso é visível, é notado, é percebido, no desempenho da função que foi selecionada para exercer, tanto no ramo profissional como no ramo eclesiástico, o negócio não flui como poderia fluir!

CORÁ PENSAVA:
Tinha que ser eu e não ele!
Eu tinha que ser o líder!
Eu tinha que estar naquele cargo!
Eu tinha que estar naquela posição!
Eu tinha que exercer aquele ofício!

MAS AFINAL:
Que ofício Corá pensava que era ele que deveria exercer e não o primo?
R: O ser chefe, príncipe, líder, da casa do pai dos Coatitas que era composta por quatro famílias, e cujo pai era Coate, conforme mencionado em Nm 3:30.

TEM PESSOAS QUE SÃO COMO CORÁ:
Movidas por cargo de liderança!
Movidas por função de liderança!
Brigam por liderança!
Prejudicam os outros por liderança!
Quebram princípios éticos e morais por causa de cargo ou posição de liderança!
Brigam por cargo, por liderança!

VAMOS DIVIDIR EM PARTES O CAPITULO 16 DE NÚMEROS:
1) A REBELIÃO (Nm 16:1-11)
Aqui são mencionados quatro homens que se rebelam contra Moisés e Arão.
Corá era levita, filho de Isar, neto de Coate.
Datã, Abirão e Om, eram rubenitas.
Obs: Não se faz menção de Om depois desse incidente.
E possível que logo tenha se retraído da conspiração em rebelião contra Moisés.
2) DATÃ E ABIRÃO SÃO INTIMADOS (16:12-15)
Moisés manda buscar Datã e Abirão, mas eles se recusam a “subir”.
3) CORÁ É INTIMADO (16:16-19)
Quando Corá reuniu todos os seus seguidores, para confrontar Moisés e Arão, a glória do Senhor apareceu.
4) O SENHOR E MOISÉS (16:20-24)
O Senhor ordenou a Moisés e Arão a se afastarem da comunidade para que pudesse eliminá-la, pois todos estavam compartilhando abertamente do pecado de Corá.
Moisés pede ao Senhor que não se ire por causa do pecado de um só homem.
E óbvio que mais de um tinha pecado, mas Corá era evidentemente o instigador de tudo.
Em consequência da intercessão de Moisés, a comunidade é poupada, e o castigo se limita a Corá, Data, Abirão, e os seus companheiros.
5) MOISÉS CONFRONTA DATÃ E ABIRÃO (16:25-30)
Visto que Datã e Abirão se recusam a ir até Moisés, ele vai ao encontro dos rebeldes, seguido pelas autoridades de Israel.
A comunidade recebe a advertência de se manter distante das tendas dos rebeldes e de não tocar em nada que pertença a eles, pois estão debaixo de maldição.
Nesse momento, Corá está diante do tabernáculo junto com os seus seguidores, onde os seus filhos talvez tenham observado a cena, mas Datã e Abirão e suas famílias estavam à porta de suas tendas, em posição de desafio.
Moisés anuncia um teste do seu chamado divino.
6) O JUÍZO DE DEUS (16:31-35)
Datã, Abirão e os homens pertencentes a Corá, i.e., os seus servos, são engolidos, e os 250 que estavam oferecendo incenso são consumidos pelo fogo.
Corá não foi engolido junto com Datã e Abirão, mas queimado junto com os 250 homens (Nm 26:10 / Jd 11)
Com base em Nm 26:11, sabemos que os filhos de Corá não foram destruídos; não se dá explicação alguma para o fato.
Por outro lado, os filhos dos outros dois foram destruídos (Nm 16:27,32).
Mais tarde, os filhos de Corá formam um grupo de músicos sacros cujos nomes são citados em diversos títulos de salmos (ex. os Salmos 42—49).
7) OS INCENSÁRIOS COBREM O ALTAR (Nm 16:36-40)

Os incensários dos 250 homens deveriam ser tomados dentre os restos fumegantes.
Eles são santos porque foram apresentados ao Senhor e assim não podem ser usados para qualquer propósito profano.
Os incensários devem ser batidos e transformados em chapas provavelmente para servirem de revestimento do altar.
Tinham sido usados na tentativa de usurpar o ofício de Arão e agora são usados para fortalecê-lo.
No v. 37 é Eleazar, e não Arão, quem pega os incensários, pois o sumo sacerdote não pode se tornar impuro por meio do contato com cadáveres.
8) O JULGAMENTO DO POVO (16:41-50)
No dia seguinte, o povo culpa Moisés e Arão pela morte dos rebeldes.
Isso mostra quanto estava difundida a insatisfação.
A nuvem cobre a Tenda do Encontro e a glória do Senhor aparecem novamente.
Deus ameaça acabar com eles imediatamente.
Moisés e Arão se prostram, rosto em terra, mas Moisés já não intercede por eles.
Moisés ordena que Arão pegue o seu incensário e faça propiciação pelo povo, pois a praga já havia começado.
Esse trecho bíblico é aparentemente o único em que a propiciação é diretamente ligada ao incenso.
Assim, a praga foi interrompida pelo ministério de Arão que, por sua vez, havia sido desprezado.
Não houve arrependimento por parte do povo, mas houve a intercessão do sumo sacerdote e, por assim dizer, a invocação da misericórdia do Dia da Expiação, Yom Kippur.

PARTINDO DA VERDADE DE QUE DEUS NÃO MUDA E QUE TUDO O QUE O HOMEM PLANTA ELE UMA HORA HÁ DE COLHER:
. NÃO SEJA, NÃO PROCEDA, NÃO HAJA, COMO CORÁ!
. NÃO VÁ PELO CAMINHO DE CORÁ!
. NÃO SIGA OS PASSOS DE CORÁ!
. NÃO SE UNA A PESSOAS COMO CORÁ!

O Eterno ainda é Deus que exerce juízo sobre toda obra má, seja nesta vida, seja após esta vida!
Nm 16:31-35

CONCLUSÃO:
Fica na posição que o ETERNO te colocou!
Faz aquilo que o ETERNO te elegeu pra fazer e não o que você supõe na sua cabeça que você deveria fazer!
Fica no teu quadrado!
Faz com alegria e contentamento o que Deus colocou você pra fazer, e se sinta honrado por isso!
Não queira pra si, não cobice pra si, o que foi dado por Deus à outros!

Graça E Paz

Pr. Thiago G. Sanchez