quarta-feira, 29 de maio de 2019

"SIGNIFICADO PROFÉTICO DAS FESTAS E DATAS BÍBLICAS PARA A IGREJA DE CRISTO"



Texto Chave: Colossenses 2:16,17 “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”


Observação: Algumas traduções tendenciosas acrescentam a palavra "apenas", antes da palavra sombras, levando os leitores a suporem de forma errada que Paulo não considerava como importante tais coisas, como se ele estivesse dizendo que por serem meras sombras os servos de Cristo não deveriam observá-las; porém, o que na verdade na verdade Paulo tem em mente, não é nada disso!


Essa passagem, provavelmente, mais do que qualquer outra na Bíblia, é interpretada por aqueles que rejeitam as festas de Deus, como uma confirmação dada pelo apóstolo Paulo, de que os dias de festas bíblicas são observâncias desnecessárias! 


Lamentavelmente, tal raciocínio baseia-se em argumentos falhos e em traduções enganosas da redação original das instruções de Paulo.


A passagem em Colossenses 2:16, provavelmente mais do que qualquer outra na Bíblia, é interpretada por aqueles que rejeitam os festivais de Deus como confirmação de que os dias de festa bíblicos são observâncias desnecessárias.


A partir do contexto, vemos que Paulo, nessa passagem, está combatendo uma heresia local. 


Ao fazer isso, na verdade, ele está confirmando e explicando o valor dos dias de Deus para os cristãos. 


Ele explica que tais festas prenunciam o que “haveria de vir” pois estão conectadas com o futuro.


Paulo explica em Colossenses 2:17 que o Sábado semanal de Deus e as Festas Santas são “sombra das coisas futuras”. 


Muitos pensam que Paulo estava dizendo isso, para menosprezá-los e mostrar que elas são desnecessárias para os cristãos. 


A realidade, porém, é exatamente o oposto. 


Paulo estava, na realidade, reconhecendo seu permanente significado para nós.


Na língua grega a palavra "mello", traduzida como “futuras”, é um particípio presente ativo. 


Ela aponta claramente para eventos ainda no futuro. 


De acordo com O Dicionário Completo de Estudo de Palavras do Novo Testamento, a palavra "mello" significa “estar prestes a fazer ou sofrer alguma coisa, estar prestes a, ser iminente” (Spiros Zodhiates, 1992, p. 956). 


O Dicionário Expositivo Completo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento de Vine explica seu significado como “estar próximo de (fazer alguma coisa), muitas vezes implicando a necessidade e, portanto, a certeza de que vai acontecer” (1985, “Vir, Vindo”, p. 109).


Paulo está dizendo que o Sábado semanal e os Dias Santos, que os Colossenses SIM comemoravam como festas, de acordo com a instrução bíblica, foram dados por Deus para prefigurar os eventos futuros —coisas que ainda estão por vir.


Na declaração de Paulo, a gramática requer este significado!


Quando Deus ordenou que estas “festas DO Senhor” fossem observadas (Levítico 23:2-4, ARA), cada evento prenunciavam eventos ainda no futuro. 


Ainda hoje, a maioria dos eventos profetizados por essas festas ainda serão plenamente cumpridos no plano de Deus.


Esses dias santos sempre prenunciavam as promessas de Deus de intervir nos assuntos humanos por meio de Jesus o Cristo. 


Eles significam o cumprimento de Seu plano para oferecer a salvação a toda a humanidade através de Jesus o Cristo. 


Portanto, seu tema e simbolismo são inequivocamente cristãos.


Alguns têm aprendido que as festas bíblicas apontam para Cristo e Sua obra. 


Contudo, poucos têm alcançado seu profundo significado e valor. 


A maioria dos crentes as vê como algo irrelevante para o seu relacionamento com Deus. 


As Escrituras, no entanto, demonstram isso de outra forma! 


As festas são as chaves para se entender corretamente o plano mestre de Deus e o papel central de Cristo neste Plano Divino. 


Elas revelam o grande propósito de Deus para o grandioso futuro do homem. 


Paulo compreendeu e ensinou isso.


Deus usa as coisas físicas para nos ajudar a entender melhor as verdades espirituais. 


O próprio Jesus frequentemente usava analogias físicas para ensinar princípios espirituais.


VAMOS AGORA VER COMO PODEMOS SER EDIFICADOS POR MEIO DAS FESTAS QUE NÃO SÃO DOS JUDEUS, MAS DO SENHOR:


1. PREPARAÇÃO DA PÁSCOA. LEVÍTICO 23:5-8


. Dia 14 de Nissã.


(Essa data tem conexão com a morte de Jesus o Cordeiro de Deus; tem também ligação com a libertação do Egito; bem como tem ligação com a libertação de um povo das garras de Satã para fazer parte da igreja de Cristo; simboliza o divisor de águas, o fim de uma vida de escravidão e opressão, para uma vida em liberdade com responsabilidades e deveres, pois exigia-se o sangue do cordeiro nos umbrais e batentes, e a remoção do fermento que simboliza o pecado, e que tinha que ter sido removido, pois o interior da casa tinha que estar limpa de todo fermento.)


Obs. Deus instituiu a Páscoa e todas Suas outras festas para serem observadas contínua e permanentemente (comparar Levítico 23:14,21,31,41). 


A palavra traduzida como “perpétuo” nesses versículos geralmente significa para sempre em vez de eterno. 


Por outro lado, essas festas foram dadas para serem guardadas continuamente, ou seja, devemos observá-las durante toda a nossa existência física. 


Deus nunca quis que fossem meras observâncias temporárias, que seriam abandonadas posteriormente, como os professores da teologia cristã e de EBD ensinam em suas aulas.


Será que Deus ainda espera que observemos a Páscoa?


“Portanto guardareis isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre” (Êxodo 12:24).


Qual o significado da Páscoa para os cristãos?


“Porque Cristo, nossa Páscoa, já foi sacrificado” (1 Coríntios 5:7).


“Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de você” (1 Pedro 1:18-20, NVI, compare com Êxodo 12:3-6).


Os apóstolos Paulo e Pedro entenderam que a imolação do cordeiro da Páscoa para o grande êxodo, prefigurava a morte de Jesus o Cristo como sacrifício por nossos pecados.


Observe a reação de João Batista ao ver Jesus: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). 


João também entendeu a relação simbólica e profética da Páscoa no êxodo com a obra e a missão de Jesus, o Messias.


O plano de Deus para a redenção da humanidade começa com o sacrifício de Cristo pelos nossos pecados. 


Por incrível que possa parecer, esse primeiro passo do plano mestre de salvação de Deus tem sido observado desde os dias de Moisés na festa da Páscoa (Hebreus 11:24-28).


Será que Jesus estava ciente da relação entre Sua crucificação e a Páscoa?


“E havendo Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus discípulos: Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado” (Mateus 26:1-2).


“Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, e havendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13:1).


Jesus estava ansioso para participar da Páscoa com Seus discípulos?


“Chegou o dia… em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos” (Lucas 22:7-8, ARA).


“Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do Meu sofrimento”(versículos 14-15, ARA


“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos Seus discípulos, dizendo: “Tomem e comam; isto é o Meu corpo”. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: Bebam dele todos vocês. Isto é o Meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mateus 26:26-28, NVI).


Naquela noite, antes de Sua prisão, Jesus celebra antecipadamente a Páscoa e no meio da celebração ele conecta a sombra ao objeto do qual a sombra faz parte; ou seja, Jesus conecta a sombra, a si mesmo, pois como Paulo escreveu, Jesus é o objeto ou o corpo, a quem a sombra pertence.


Antigamente, os cordeiros eram sacrificados como precursores da morte sacrificial de Jesus na Páscoa. 


Mas Jesus instituiu os símbolos de Seu sofrimento e morte — o pão asmo e o vinho.


Os cristãos devem continuar observando a Páscoa, agora na Nova Aliança?


“Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o Meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de Mim”. Da mesma forma, depois da ceia Ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no Meu sangue; façam isso sempre que o beberem em memória de Mim”. Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que Ele venha. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor” (1 Coríntios 11:23-27, NVI).


Paulo demonstra que os antigos cristãos observaram essa festa anualmente — com os novos simbolismos do pão e do vinho instituídos por Cristo, a saber, a representação do Seu sofrimento e morte — e que também todos os outros cristãos deveriam continuar observando-a até o retorno de Cristo. 


Jesus dá indícios de que ela vai continuar sendo observada em Seu Reino (Mateus 26:29).


A igreja de Cristo (me refiro aos dentre os gentios) deve celebrar a Páscoa tendo como foco a corpo ao qual a sombra pertence.


Uma vez que é um memorial, esse evento anual presenteado por Deus deve ser observado no tempo determinado por Deus (Números 9:2,3) — e não em datas escolhidas a nosso bel-prazer; por exemplo, as denominações evangélicas, fazem isso mensalmente. 


Essa festa na verdade deveria ser observada anualmente na data exata do aniversário da morte de Cristo pelos nossos pecados — a festa da Páscoa ocorre na primavera de cada ano (no hemisfério do norte) e da forma adequada como descrito acima; se é pra obedecer então que se obedeça direito como está Escrito!


O supremo sacrifício de Cristo por meio de Sua crucificação — ¬ocorrido precisamente na data da preparação da Páscoa (tarde de 14 de Nissã) ordenada na Bíblia —¬ é o fundamento da fé cristã. 


Ela reflete o imenso amor de Deus por Sua criação (João 3:16).


2. FESTA DA PÁSCOA E DOS PÃES ÁZIMOS OU ÁSMOS. LEVÍTICO 23:5-8


. Dia 15 a 21 de Nissã.


. Dia 15 e 21 são solenes, isto é, são shabatot anuais.


(Essa festa tem conexão com o sepultamento de Jesus; aponta também para uma vida de pureza que se espera daqueles que, não só foram libertos do Egito e que estiveram em uma transição rumo a promessa do Repouso terreno, como também daqueles que foram libertos do reino das trevas e que estão igualmente em uma transição rumo a promessa do Repouso Eterno; a remoção plena do pecado de nossa natureza, essa só se dará quando esse corpo for transformado na vinda do Messias, onde ocorrerá o arrebatamento.)


Por que Israel observava a Festa dos Pães Asmos?


“…Mas durante sete dias comam pães sem fermento, o pão da aflição, pois foi às pressas que vocês saíram do Egito, para que todos os dias da sua vida vocês se lembrem da época em que saíram do Egito” (Deuteronômio 16: 3, NVI).


“Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem fermento algum dentro do seu território. Nesse dia cada um dirá a seu filho: Assim faço pelo que o Senhor fez por mim quando saí do Egito”(Êxodo 13:7-8, NVI).


Qual foi a instrução de Paulo aos cristãos a respeito dessa festa?


“Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (1 Coríntios 5:8).


Paulo não tratava essas festas como tradições antigas dos Judeus. 


Ele as considerava como observâncias essenciais para os que foram chamados e escolhidos por Deus em todas as eras e culturas. 


Ele entendeu sua relação com o papel de Cristo no plano mestre de Deus.


Paulo ordenou aos cristãos de Corinto — os quais na maioria eram gentios (não israelitas) — que guardassem a Festa dos Pães Asmos. 


Suas instruções mostram que os cristãos de comunidades e culturas não judias guardavam a Festa dos Pães Asmos. 


Eles deram um excelente exemplo para todos os crentes de hoje no Messias!


A Festa dos Pães Asmos, a primeira das festas anuais de Deus, representa o segundo passo no plano de Deus para nossa redenção. 


Seu enfoque está principalmente em Cristo como nosso Libertador e Salvador. 


Por isso, ela é uma festa inteiramente cristã.


É por isso que Paulo compara a libertação do cristão do pecado através do sacrifício e auxílio de Cristo à libertação de Israel do exército egípcio no Mar Vermelho (que provavelmente ocorreu no último dia da Festa dos Pães Asmos). 


Ele escreve: “Pois não quero, irmãos, que ignoreis que nossos pais [o povo de Israel] estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e, na nuvem e no mar, todos foram batizados em Moisés, e todos comeram do mesmo alimento espiritual; e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os acompanhava; e a pedra era Cristo” (1 Coríntios 10:1-4).


Depois de sermos justificados pelo sacrifício de Cristo, na ocasião do batismo, então devemos ser guiados a sair do pecado e viver um estilo de vida justo, como uma nova massa, assim como Israel fora libertado da servidão durante os mesmos Dias dos Pães Asmos. 


Essa festa representa que uma vez que fomos libertos do pecado (a libertação plena porém só se dará na transformação dos corpos) através do sacrifício de Cristo, precisamos progredir vivendo uma vida sem fermento, sem hipocrisia, como uma nova massa, entendendo que o pecado só será perfeita e totalmente retirado ou eliminado da nossa natureza humana quando nossos corpos forem transformados, e isso se dará em decorrência do arrebatamento.


Paulo explicou essa lição espiritual por trás da observância da Festa dos Pães Asmos:


“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” (1 Coríntios 5:6-7).


Um dos propósitos da Festa dos Pães Asmos é nos lembrar de que, depois de aceitar o sacrifício de Cristo, nós devemos permitir que o Espírito de Deus ajude-nos a progredir espiritualmente buscando agora viver em novidade de vida estanso em Cristo. 


O pão com fermento representa os motivos errôneos (malícia) e o pecado (maldade) que ainda podem residir em nosso pensamento.


E o pão sem fermento representa um coração repleto de motivos sinceros — uma enorme vontade de aplicar a pura verdade revelada na Palavra de Deus.


Antes, Jesus tinha dado o mesmo ponto de vista a Seus discípulos. 


Ele disse-lhes: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lucas 12:1).


Aqueles que aceitam Cristo como sua Páscoa — como o Cordeiro de Deus da Nova Aliança — têm seus pecados cobertos pelo Seu sacrifício, desde que se arrependeram sinceramente de sua maldade e motivos maliciosos e comecem a viver suas vidas conforme a verdade revelada na Palavra de Deus, como uma nova massa, em novidade de vida, mesmo ainda o pecado não tendo sido extirpado de sua natureza humana.


Portanto, assim como Deus livrou o povo de Israel da escravidão literal, o segundo passo do plano de salvação de Deus é livrar um povo, a saber, a igreja de Cristo, um povo arrependido, e livra-los sim da escravidão espiritual (Romanos 6:17-19).


A Festa dos Pães Asmos celebra a milagrosa libertação da igreja de Cristo, desse cativeiro espiritual do pecado no reino das trevas e das garras do príncipe das potestades do ar que opera nos e escravisa os filhos da desobediência, assim como Deus libertou os antigos israelitas da escravidão egípcia. 


Ela nos lembra de que nossa libertação do pecado e nossa salvação só são possíveis através de um relacionamento pessoal com Cristo, o “Cordeiro de Deus”, que tomou sobre Si a culpa por nossos pecados (1 Tessalonicenses 5:9-10; João 1:36). 


Como nosso Sumo Sacerdote, Ele nos ajuda, se realmente somos Seus servos, a expulsar o fermento do pecado de nossas vidas, para que assim possamos estar espiritualmente de certa forma e em certo sentido sem fermento (Hebreus 3:1; 10:19-23; 1 Coríntios 5:7); digo de certa forma e em certo sentido, porque somente no arrebatamento isso se dará de forma perfeita e plena; sendo assim nos esforçamos tendo como esperança essa transformação pela qual um dia nossos corpos passarão!


A Festa dos Pães Asmos celebra o papel de Jesus em nos ensinar a remover o fermento espiritual, como a malícia, a maldade e a hipocrisia, de nosso caráter e retirar aqueles defeitos pecaminosos através da verdadeira obediência a Deus; e ao mesmo tempo nos arremete para o futuro onde o pecado será literalmente eliminado por completo de nossas vidas; enquanto isso, enquanto nos esforçamos em Deus e em Cristo pela capacitação do poder divino (através do Espírito Santo em nós internalizado mediante o depositar da confiança na pessoa e na obra de Cristo na cruz), nós podemos contar com nosso perfeito Sumo Sacerdote e aí entra outra data que falaremos mais pra frente, a saber, o dia da expiação.


“Tendo, portanto, um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém Um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno” (Hebreus 4:14-16).


“Pelo que celebremos a festa [dos Pães Asmos]…” (1 Coríntios 5:8).


3. FESTA DAS PRIMÍCIAS OU DAS SEMANAS.


. Dura 49 dias a partir do dia 16 de Nissã.


(Essa festa tem conexão com a ressurreição de Jesus; tem também conexão com a caminhada preparatória desde a saída do Egito, para entrar em união com Deus em matrimônio no Sinai e receber as instruções divinas; tem também conexão com essa preparação pela qual nós também precisamos passar para nos unirmos com Deus através de Jesus quando O Reino de Deus, for estabelecido sobre a terra externamente, quando se der a implantação da tão aguardada Era messiânica)


4. DIA OU FESTA DO PENTECOSTES.


. O dia 50°, que solene.


(Essa festa tem conexão com a capacitação divina da igreja de Cristo; tem também conexão com o casamento entre Deus e o povo de Israel no Sinai; tem também conexão com a entrega das instruções divinas que regem essa união entre Deus e Seu povo; instrução essa que rege nosso relacionamento com Deus, com Cristo, e com o nosso próximo, e isso em sua base que é o amor como é muito bem ensinado através dos Evangelhos.)


Observar o Pentecostes era importante para o apóstolo Paulo?


“Porque Paulo havia determinado passar ao largo de Éfeso, para não se demorar na Ásia; pois se apressava para estar em Jerusalém no dia de Pentecostes, se lhe fosse possível” (Atos 20:16).


“Ficarei [Paulo], porém, em Éfeso até o Pentecostes” (1 Coríntios 16:8).


As Escrituras registram que, nessas duas ocasiões, Paulo se programou cuidadosamente para passar a Festa do Pentecostes no local que desejava. 


A única razão lógica para Paulo “ficar em Éfeso até o Pentecostes” seria guardar ali esse dia de festa com os cristãos gentios. 


Como na instrução que ele deu aos cristãos gentios de Corinto sobre guardar a Festa dos Pães Asmos, portanto, aqui novamente encontramos uma indicação óbvia de que os antigos crentes em Jesus, dentre os judeus e dentre os gentios, observavam as festas anuais de Deus.


Que eventos bíblicos estão associados à Festa de Pentecostes?


“O SENHOR nosso Deus fez um pacto conosco [antiga Israel] em Horebe…Face a face falou o SENHOR conosco [antiga Israel] no monte, do meio o fogo” (Deuteronômio 5:2,4).


“Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo…” (Atos 2:1-4, NVI).


Em Pentecostes, segundo uma respeitada tradição judaica, Deus estabeleceu Israel como Seu povo santo — através de Sua aliança com eles — depois de entregar os Dez Mandamentos no Monte Sinai. Naquela ocasião, foi selado um relacionamento especial entre Deus e os israelitas (Noivo e Noiva; Marido e Esposa). Então, eles se tornaram conhecidos como “a congregação do SENHOR” (Números 27:17).


No Egito, no Êxodo, temos um relacionamento de Pai e filho; do Egito chamei o meu filho!


No Sinai, no Pentecoste, temos uma união espiritual, um casamento entre Deus e Israel!


O dia de Pentecostes tem um significado muito especial e inspirador para os cristãos, porque nesse dia Deus se uniu a Igreja na Nova Aliança, igreja essa formada por pessoas dentre os judeus e dentre os gentios, que Paulo chama de o Israel de Deus, pessoas que depositaram sua confiança em Cristo e na obra realizada por este na cruz.


Pentecostes representa também Deus agindo em Sua Igreja corpo de Cristo na terra — capacitando-os pelo Seu Espírito — para realizar a Sua obra no tempo da Nova Aliança onde ainda podemos ver o domínio espiritual de Satanás sobre parte da humanidade, sobre os filhos da desobediência.


Depois de Sua ressurreição, o que Cristo disse a Seus discípulos?


“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-Me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da Terra” (Atos 1:8).


A primeira parte desta profecia foi cumprida quando, na Festa de Pentecostes, os discípulos de Cristo receberam a capacitação através do Espírito do Santo Deus e começaram a obra de proclamação de Seu evangelho ao mundo com poder (Atos 2:1, 4-18). 


Por milagre, suas vidas começaram a mudar. 


Essa capacitação espiritual, possível através do poder do Espírito do Deus Santo, configura o terceiro grande passo do plano mestre de Deus para a salvação.


A internalização do Espírito Santo de Deus que ocorreu em um maior número de discípulos em Atos 2, realizado por Cristo, da parte de Deus, se tratava do começo do cumprimento das profecias de Jeremias 31:31-34 e de Ezequiel 36:26-27. 


Ele prometeu fazer uma nova aliança com o mesmo povo, mas pela fé os dentre os gentios adentram na mesma promessa, na mesma aliança. 


Através do Espírito Santo Ele prometeu escrever Suas leis nos corações e nas mentes dos que adentram nessa nova aliança e não mais em tábuas de pedra, como na época de Moisés. 


E foi na Festa de Pentecostes, Atos 2, que a Igreja da Nova Aliança — os crentes fiéis a Deus e ao Cristo, cheios e capacitados por meio do Espírito Santo de Deus — começou a pregar de forma poderosa o evangelho do Messias ao mundo.


A Bíblia se refere à Festa de Pentecostes por outros nomes?


“Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da ceifa do trigo…” (Êxodo 34:22).


“No dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de manjares ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis” (Números 28:26).


Nos escritos da Nova Aliança, a palavra grega pentekoste (que significa “quinquagésimo”) se refere ao dia após os 49 dias da “Festa das Semanas” nos escritos da antiga aliança; esses 50 dias começam um dia após o dia 15 de Nissã que é o dia da celebração da Páscoa e o início da Festa dos Pães Asmos (Levítico 23:10-16).


Pentecostes era também conhecida como “a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho,” (Êxodo 23:16). 


Este nome prefigurava o estabelecimento da Igreja de Cristo na Nova Aliança. 


Os crentes tanto dentre os judeus quanto dentre os gentios crentes em Deus e no Seu Messias que assim adentram na nova aliança, são os “que têm as primícias do Espírito ” e aqueles que “são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro ” (Romanos 8:23; Apocalipse 14:4). 


Tiago escreve: “Segundo a sua própria vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das Suas criaturas ” (Tiago 1:18).


5. FESTA DAS TROMBETAS.


. Dia 1 de Tishri solene.


(Essa festa tem conexão com as trombetas do apocalipse cujo a última anunciará o arrebatamento)


O que distingue essa quarta Festa de Deus, a saber, a Festa das Trombetas?


“Fala aos filhos de Israel: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação” (Levítico 23:24).


A Festa das Trombetas é observada no primeiro dia do sétimo mês do calendário hebraico — outono do hemisfério norte, em setembro ou outubro. 


Nessa festa, hoje conhecida pelos judeus como Rosh Hashanah, também começa o ano civil dos judeus. 


Em tempos passados, Israel a celebrava com ênfase no toque das trombetas, o principal método de anunciar uma reunião de pessoas ou advertir sobre de um perigo iminente ou guerra.


De modo significativo, a maior parte das profecias do livro de Apocalipse é representada pelo toque de sete trombetas, que simbolizam principalmente o avanço dos eventos no tempo catastrófico conhecido como o Dia do Senhor, o qual muitas profecias se referem como os últimos dias, que se trata da última semana de anos das setenta semanas de anos de Daniel 9 que culminarão com a segunda vinda do Messias. 


O toque das trombetas de Apocalipse adverte sobre a iminência de desastres, assim como servia o toque de trombetas na antiga Israel.


Quais eventos no plano de Deus estão diretamente ligados ao toque de uma trombeta?


“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta ,e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 11:15).


“Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17).


“E Ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais Lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mateus 24:31).


“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória” (1 Coríntios 15:51-54).


Este evento crucial na profecia, o retorno triunfante de Jesus Cristo para governar a Terra com a participação dos Seus santos ressuscitados e os vivos, ambos com corpos e natureza humana transformados, está associado especificamente ao toque de uma trombeta, a saber a última como Paulo declara e que se trata da última de sequência de sete trombetas como posteriormente vai ser revelado por meio de João. 


O estrepitoso toque da última trombeta anunciará a Sua segunda vinda para estabelecer o Reino de Deus de forma externa sobre a Terra.


A Festa das Trombetas aponta para o Dia do Senhor, onde terríveis acontecimentos irão ocorrer imediatamente antes e durante o retorno de Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:11-16). 


Mas também assinala para um tempo de alegria quando os cristãos, vivos ou mortos, vão receber o divino dom da vida eterna na primeira ressurreição, a ressurreição para a vida. 


A Festa das Trombetas representa esse tempo crucial no plano de Deus, quando Ele dará fim a este presente século mau e estabelecerá Seu domínio e governo sobre a humanidade.


6. DIA DA EXPIAÇÃO.


. Dia 10 de Tishri solene.


(Faz ligação com a morte expiatória de Jesus no lugar do bode expiatório, profeticamente estamos nesse período pois Jesus está como sacerdote intercedendo por nós, coisa que ocorre no dia da expiação, yom kippur)


Qual era o significado do Dia da Expiação para a antiga Israel?


“Também isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas [com jejum], e não fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vos; porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; de todos os vossos pecados sereis purificados perante o SENHOR” (Levítico 16:29-30).


Anualmente, no Dia da Expiação, a nação de Israel, figurativamente, era purificada de seus pecados. 


Essa limpeza figurativa representava somente o tipo de limpeza espiritual que vai ocorrer primeiramente com o povo de Israel e depois com o resto do mundo, quando Cristo retornar.


Como acontecerá essa reconciliação universal com Deus?


“E muitos povos e nações poderosas virão buscar o SENHOR dos Exércitos em Jerusalém e suplicar o seu favor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Naqueles dias, dez homens de todas as línguas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: “Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com o seu povo’” (Zacarias 8:22-23, NVI).


Começando por Jerusalém, depois de restaurar e limpar espiritualmente a nação de Israel (Ezequiel 8:22-23), Cristo desencadeará um processo extensivo de reconciliação com todos os povos, até que o mundo inteiro se arrependa e fique em harmonia com Deus.


Qual é a verdadeira e permanente expiação dos pecados das pessoas?


“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10, ARA).


“Justiça [justificação] de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo Seu sangue” (Romanos 3:22-25, NVI).


Jesus morreu como sacrifício de reconciliação pelos pecados de cada ser humano para que a humanidade — o mundo inteiro — possa, finalmente, ser reconciliada com Deus. 


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). 


O Dia da Expiação representa o quinto passo do plano mestre de Deus para salvação da humanidade.


Essa parte do plano de Deus era retratada no Dia da Expiação do povo de Israel ao sacrificar dois animais, que, através de uma cerimônia, eram colocados à parte para representar a reconciliação do povo com Deus e, figurativamente, limpar os pecados do povo. 


Mas nenhum sacrifício animal é suficiente para limpar os nossos pecados. 


“Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados” (Hebreus 10:4).


De modo figurativo, esses dois bodes carregavam a culpa pelos pecados.


Simbolicamente, todos os pecados do povo eram colocados sobre eles. 


Um bode ficava vivo, mas era banido para o deserto. 


O outro, representando Jesus, era morto como sacrifício pelos pecados (Levítico 16:6-10,15-16). 


Nessa representação, o bode vivo retratava Satanás, que tem parte da culpa pelos pecados das pessoas. 


O bode que era morto representava Cristo, que tomou sobre Si a pena pelos pecados das pessoas.


As cerimônias desse dia apontavam para a purificação ou perdão, através de um sacrifício expiatório, dos pecados cometidos por ignorância.


“No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância. Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Lugar Santíssimo enquanto permanecia o primeiro tabernáculo” (Hebreus 9:7-8, NVI).


Por que o “Lugar Santíssimo”, a sala interna do tabernáculo, que simbolizava o acesso direto a Deus, não era aberta para toda a congregação “enquanto permanecia o primeiro tabernáculo”? 


Porque o sacrifício expiatório de Cristo ainda não tinha acontecido. 


Somente o Seu sacrifício, e não o sacrifício de animais, pode realmente expiar nossos pecados. 


A princípio, o Dia da Expiação representava o futuro sacrifício expiatório de Jesus por toda a humanidade.


Como sabemos que a morte de Cristo é o sacrifício expiatório pela humanidade?


“E Ele [Jesus o Cristo] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 João 2:1-2).


Paulo confirma que “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens…” (2 Coríntios 5:19, NVI). 


O Dicionário Herança Americana, edição eletrônica, define o sentido teológico da palavra "expiação" como “reconciliação ou um pedido de reconciliação entre Deus e os seres humanos”. 


O Dia da Expiação aponta para uma época futura, quando Deus vai reconciliar a humanidade Consigo mesmo por meio de Cristo. 


O Dia de Expiação representa o tempo em que, finalmente, a humanidade se tornará em harmonia, um com Deus e não mais separada dEle.


Esse processo deu início na cruz, mas ainda não se concluiu, tendo em vista que de certa forma nós estamos vivendo ainda o dia da expiação pois nesse dia se faz não só expiação como também intercessão, e Cristo ainda está fazendo essa intercessão por nós como Sumo Sacerdote no dia da expiação; pecamos diariamente porque o pecado não foi eliminado de nosso corpo ainda; isso ainda ocorrerá!


Por que a reconciliação é necessária para a humanidade? 


Ela é indispensável por duas razões. 


Primeira, “o deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo…” (2 Coríntios 4:4, NVI). 


Segunda, os seres humanos estão “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração” (Efésios 4:18, ARA). 


A dureza do coração das pessoas, causada por uma combinação de ignorância e natureza humana decaída, associada à influência de Satanás, levou-as ao pecado e a se afastarem de Deus (Romanos 3:23).


Quando vai se dar a transformação da e na natureza humana dos servos de Deus e de Cristo?


A transformação da e natureza humana, se dará na segunda vinda de Cristo para, arrebatar os crentes fiés a Deus e Cristo, derrotar o anticristo, e estabelecer o Reino de Deus externamente sobre a terra.


“Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos” (Apocalipse 20:6).


Quando Deus vai remover a influência de Satanás?


“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo” (Apocalipse 20:1-3, ARA).


Imediatamente após o retorno de Cristo e a vitória sobre o anticristo no fechamento das setenta semanas de anos mencionadas em Daniel 9:24-27, Satanás e seus anjos serão aprisionado por mil anos.


Depois de Satanás ser aprisionado e sua influência enganosa e destrutiva ter sido removida temporariamente por mil anos, e o evangelho será pregado em todo o mundo a partir de Sião, a partir de Jerusalém. 


A festa de Deus, do Dia da Expiação, nos lembra de que o sacrifício expiatório de Cristo não é apenas para os cristãos daquela época passada, mas para perdoar e reconciliar as pessoas no tempo presente, e no tempo futuro durante o milênio.


7. ANO DO JUBILEU.


. Dia 10 de Tishri do ano 50°.


(Faz ligação ao ministério profético de Jesus como Messias libertador, abrange de certa forma o resultado do arrebatamento onde se dará a transformação dos corpos dos que forem arrebatados, e abrange também a intervenção do Messias no Armagedom onde o Messias irá executar a vingança do nosso Deus)


8. FESTA DE TABERNÁCULOS.


. Dia 15 a 22 de Tishri.


. O dia 15 e 22 são solenes.


(Faz referência ao nascimento do verbo que tabernaculou ao vir ao mundo bem como a era messiânica que será estabelecida sobre a terra após o Armagedom; também tem ligação com a peregrinação de Israel no deserto entre a saída do Egito e a entrada em Canaã; de certa forma e em certo sentido faz ligação com a peregrinação da igreja de Cristo sobre a terra, após ter sido liberta do Egito do poder do príncipe das potestades do ar que operam escravos pelo pecado, nos filhos da desobediência, para assim peregrinar em direção a promessa, ao Repouso Eterno, a nova jerusalém)


“Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis” (Levítico 23:34-35).


“Sete dias celebrarás a festa ao SENHOR teu Deus, no lugar [ou lugares] que o senhor escolher; porque o SENHOR teu Deus te há de abençoar em toda a tua colheita, e em todo trabalho das tuas mãos; pelo que estarás de todo alegre” (Deuteronômio 16:15).


A primeira vez que a Bíblia menciona a Festa dos Tabernáculos, ela é chamada de Festa da Colheita (Êxodo 23:16). 


Era a festa da grande colheita de outono em que as pessoas de todos os cantos de Israel se reuniam para observar. 


Durante a época da colheita, todos reservavam animais e produtos para essa semana especial de regozijo. 


Todos nós apreciamos a abundância de comida e bebida e o companheirismo.


A ocasião também era para comemorar a paz e a segurança prometida por Deus, caso obedecessem diligentemente a Ele. 


Veja as instruções que Ele deu-lhes: “Mas quando passardes o Jordão, e habitardes na terra que o SENHOR vosso Deus vos faz herdar, ele vos dará repouso [paz] de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros. Então haverá um lugar que o SENHOR vosso Deus escolherá para ali fazer habitar o Seu nome; a esse lugar trareis tudo o que Eu vos ordeno…E vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus…” (Deuteronômio 12:10-12). 


Este festival é uma celebração da orientação, proteção e bênçãos de Deus para o Seu povo.


Jesus o Messias dará essas mesmas bênçãos, ainda mais abundantemente, a todos os povos do mundo, quando retornar e estabelecer o Seu reino sobre a Terra. 


Aquele regozijo de Israel por uma semana, ao fim de uma boa colheita, apenas representava o que Jesus trará ao mundo quando assumir a função de Rei dos reis e Senhor dos senhores da parte do ETERNO e em nome do ETERNO, no Reino ETERNO.


Quando Cristo voltar, será que Ele vai querer que todos observem a Festa dos Tabernáculos?


“Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, não cairá sobre ela a chuva. E, se a família do Egito não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Esse será o castigo do Egito, e o castigo de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos” (Zacarias 14:16-19).


Será um tempo de paz, justiça, prosperidade!


Nessa segunda vinda para estabelecer o Reino de Deus na terra por mil anos, “todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e Ele apartará de Jacó as impiedades” (Romanos 11:26, ARA).


O Reino será de abrangência universal sobre todos os povos sobreviventes que serão identificados como ovelhas pelo próprio Messias!


O profeta Daniel deixa isso bem claro: “Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho de Homem; e dirigiu-se ao Ancião de Dias…E foi-Lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu reino tal, que não será destruído” (Daniel 7:13-14).


Como todas as nações sobreviventes que não subiram no arrebatamento, irão conhecer o caminho de Deus?


“Nos últimos dias acontecerá que o monte do templo do SENHOR será estabelecido como o principal entre os montes, e se elevará acima das colinas. E os povos a ele acorrerão. Muitas nações virão, dizendo: ‘Venham, subamos ao monte do SENHOR, ao templo do Deus de Jacó. Ele nos ensinará os Seus caminhos, para que andemos nas Suas veredas’. Pois a lei virá de Sião, a palavra do SENHOR, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e resolverá contendas entre nações poderosas e distantes. Das suas espadas farão arados, e das suas lanças, foices. Nenhuma nação erguerá a espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra” (Miquéias 4:1-3, NVI).


Que outras bênçãos serão abundantes durante o reinado milenar de Jesus na Terra?


“A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:5-9).


O pleno cumprimento da Nova Aliança no tocante a ninguém ter que dizer para os outros buscarem e conhecerem ao SENHOR (Jr 31:33,34), se dará não no milênio em si, mas na eternidade; até lá a Nova Aliança não estará de todo plenamente cumprida conforme consta em Jr 31:31-34; enquanto a eternidade não chega estaremos ainda no processo da Nova Aliança; é isso que se deve ter em mente nesta festa de Deus!


9. O shabat semanal a cada sétimo dia, e o ano sabático de 7 em 7 anos.


(Faz referência à eternidade, ao mundo vindouro, ao descanso ou repouso sabático eterno, que, assim é mencionado em Hebreus 4:9 na KJA ou NVI; aponta para a criação do céu e da terra, bem como ao novo céu e a nova terra)


Obs. O shabat é um dia de festa, por isso está inserido no contexto das festas de Deus para o povo de Deus celebrar.


As festas de Deus celebram os estágios de Seu plano divino maravilhoso de Salvação em Cristo, por isso precisamos ter fé nEle e certeza de que Ele sabe o que está fazendo. 


Ele pensou em cada detalhe para nos trazer — a todos os que estão dispostos a crer — ao arrependimento e nos dar a vida eterna.


A atitude de guardar Suas festas ajudaria a igreja de Cristo a permanecer focados no que é importante, ou seja, na visão e função no futuro. 


Cada vez que a igreja de Cristo observa essas festas de Deus sem pré-conceito formado, a compreensão dos detalhes das profecias bíblicas sobre o plano maravilhoso de Deus no tocante a salvação em Cristo, aumenta cada vez mais.


BÔNUS


QUAL É A CONEXÃO ENTRE SACRIFÍCIOS E FESTIVAIS DE DEUS?


Qualquer um que leia sobre as festas de Deus nos escritos da Antiga Aliança, vai notar que os sacrifícios rituais estavam intimamente associados a ocasiões sagradas. 


Por quê? 


Qual é a conexão entre os sacrifícios e as festas de Deus?


Primeiro, precisamos compreender que os sacrifícios representavam a Jesus o Cristo. 


Observe esta explicação no livro de Hebreus, que foi escrito para os judeus crentes em Deus e em Jesus o Messias:


“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras [isto é, o tabernáculo terrestre e seu sistema sacrificial] das coisas que estão no céu fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” (Hebreus 9:22-24).


Na antiga Aliança um tabernáculo físico representava a presença de Deus entre o Seu povo. 


Mas hoje, através do Seu Espírito, Deus permanece — habita — em Seu povo. 


Os crentes em Cristo, dentre os judeus e dentre o, portanto, como indivíduos (1 Coríntios 6:19) e como Igreja, o “corpo de Cristo” (1 Coríntios 12:12-13), são considerados o “templo” do Espírito Santo (Efésios 2 :19-22).


Como explicam as Escrituras: “Mas Cristo, tendo vindo como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação), e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção. Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?” (Hebreus 9:11-14).


A lição aqui é que as bênçãos do plano de salvação de Deus, como retratado por suas festas, estão disponíveis somente para aqueles que Ele redime através do sacrifício de Jesus o Messias. 


A necessidade de termos nossos pecados redimidos pelo sacrifício do Cristo de Deus, foi representada, simbolicamente, na Antiga Aliança — ou seja, pelos israelitas que não tinham total compreensão do que estavam fazendo — através dos sacrifícios rituais que Deus exigia que eles fizessem, especialmente durante as festas santas de Deus.


De uma forma ainda mais sublime, devemos estar cientes de que o sacrifício do Cristo de Deus, é a chave de nossa participação no grande plano de Deus. 


Seu sacrifício será sempre a chave para a nossa salvação — e também para nos capacitar de entender esse plano divino de salvação de Deus, conforme revelado em suas festas santas. 


Por isso é vital e infinitamente melhor essa relação entre o sacrifício eterno de Cristo e as festas santas de Deus. 


E essa ligação entre o sacrifício e as festas nunca foi desfeita!


O QUE PAULO REALMENTE DISSE EM COLOSSENSES 2:16?


Primeiro, precisamos entender que Paulo estava diante de uma heresia. 


Falsos mestres tinham se infiltrado na congregação de Colossos. 


Esses enganadores tinham influenciado os cristãos de Colossos e estavam introduzindo a sua própria filosofia religiosa. 


Isto levou Paulo a avisar aos Colossenses: “Cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8). 


As tradições humanas — e não as instruções bíblicas reveladas da Palavra de Deus — eram o problema que Paulo estava combatendo. 


Anteriormente, Jesus tinha afirmado que os fariseus tinham o problema. 


Eles também haviam elevado suas tradições acima dos mandamentos de Deus (Marcos 7:8-13).


Paulo tentava manter os Colossenses enfocados em Cristo, como cabeça da Igreja (Colossenses 1:18, Colossenses 2:10-19). 


Mas esses falsos mestres estavam tentando persuadi-los a dirigir sua adoração para os anjos (Colossenses 2:18) e negligenciar seus próprios corpos (Colossenses 2:23). 


Nenhuma dessas idéias distorcidas é ensinada nas Escrituras.


Paulo caracterizava a heresia de Colossos como “vãs sutilezas” e “rudimentos do mundo” (Colossenses 2:8). 


Os enganadores queriam persuadir os Colossenses a ignorar a instrução bíblica em favor das “tradições de homens”.


Que tipo de preceitos falsos Paulo estava combatendo? “Não toques, não proves, não manuseies…segundo os preceitos e doutrinas dos homens” (Colossenses 2:21-22). 


Os hereges defendiam regras idealizadas pelo homem no tocante às coisas físicas que “perecem pelo uso” (versículo 22).


Por que isso é importante? 


Esses enganadores provavelmente foram precursores de um grande movimento religioso, o agnosticismo, que floresceu ainda no primeiro século. 


Eles não representavam o pensamento judaico tradicional, e nem o pensamento judaico-cristão daquela época, não eram fiéis às Escrituras, não estavam de acordo com estas.


Eles acreditavam que a salvação pode ser obtida através da contemplação constante do que é “espiritual” — como Paulo explicou, tendo “severidade para com o corpo” (Colossenses 2:23). 


Parece que eles acreditavam em várias ordens de anjos e na interação direta com eles.


Paulo indica que eles consideravam todas as coisas físicas, inclusive o corpo humano, como decadentes. 


E afirma, tacitamente, que as heresias que ele estava combatendo dizem respeito a “todas essas coisas…destinadas a perecer pelo uso [coisas físicas], pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos” (Colossenses 2:22, NVI). 


Paulo nos diz que estava indo contra esses mandamentos e doutrinas humanas — e não os mandamentos de Deus.


Esses colossenses hereges tinham introduzido várias proibições inventadas por homens — tais como “não toques, não proves, não manuseies” (Colossenses 2:21) — contra o usufruto das coisas físicas. 


Eles eram, especialmente, contra os aspectos agradáveis das festas de Deus — acerca do comer e do beber — que são ordenadas nas Escrituras (Deuteronômio 12:17-18).


Quando Paulo escreveu que “…ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber…” (Colossenses 2:16), ele não estava discutindo sobre os tipos de alimentos que devemos ou não comer. 


A palavra grega "brosis" traduzida como “comida”, não se refere aos tipos de alimentos que devemos ou não comer, mas ao “ato de comer” ( Dicionário Expositivo Completo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento de Vine , 1985, “Comida”). 


O ponto aqui é que esses enganadores desdenhavam as festas — qualquer tipo de prazer relativo a comer e a beber.


Paulo instruiu aos cristãos de Colossos a evitar serem influenciados pelas acusações desses falsos mestres sobre comer, beber e se alegrar aos sábados, nos dias de festa e nas luas novas.


Nessa altura, talvez fosse melhor mencionar a relação entre as luas novas e as festas de Deus. 


As datas para observar as festas de Deus são determinadas por um calendário lunar. 


Portanto, as luas novas — que marcam o início dos meses — são importantes para estabelecer as datas corretas das festas.


Na antiga aliança, o costume da chegada de cada lua nova era uma ocasião especial, e voltará a ser no milênio (Isaías 66:23).


Agora, voltando ao ponto principal de Paulo: Aqueles enganadores de Colossos não tinham autoridade para julgar ou determinar como os colossenses deviam observar as festas de Deus. 


É por isso que Paulo disse: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados …” (Colossenses 2:16).


Note que Paulo diz para rejeitarem o falso julgamento humano, mas ficarem atentos ao julgamento de Deus, encontrado nas Escrituras.


Nesse ponto, devemos observar outra questão gramatical. 


As palavras “por causa” é uma tradução do substantivo grego meros , que denota uma parte de algo. Portanto, uma tradução mais precisa do que Paulo escreveu seria “Portanto, não permitam que ninguém os julgue…por qualquer parte da festa, da lua nova ou dos sábados…”


Paulo simplesmente está sendo consistente. 

Comer ou beber é, apropriadamente, parte do sábado e da observância dos dias de festa — segundo as Escrituras. Portanto Paulo usa a palavra grega meros (‘parte’) para abranger todas as partes ou aspectos dos dias santos de Deus, que esses hereges queriam condenar ou criticar. 


Nada nessa passagem sugere que Deus tenha abolido o sábado ou os dias santos e nem autorizado a Paulo fazer isso. 


Paulo está condenando o ato de se submeter à influência judicante daqueles primeiros HEREGES AGNÓSTICOS e não a observância dos sábados e dos dias de festa.


As festas de Deus são tempos de alegria e de celebração. 


Ele nos manda participar e nos alegrar nelas com nossos filhos — e toda a nossa família (Deuteronômio 12:5-7; 14:26). 


Ele quer que todos estejam alegres em Suas festas. 


Não é de admirar que Paulo estivesse condenando tão enfaticamente essa filosofia ascética equivocada dos hereges colossenses. 


Paulo estava defendendo o direito dos cristãos de desfrutar as festas santas de Deus.


Thiago G. Sanchez, servo, Pr.

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