terça-feira, 19 de março de 2019

COMPREENDENDO A ARMADURA DE DEUS"


SEMINÁRIO BÍBLICO Interdenominacional:
“A ARMADURA
DE
DEUS”
*OBS. NO CONTEXTO ORIGINAL*
EM EFÉSIOS 6

Pr. Thiago Sanchez


19 Temas ou Assuntos:

Não existe nova aliança sem torah, não existe graça sem torah!

Nova Aliança E o destino da Torah na Nova Aliança Segundo Deus que é a autoridade máxima sobre o assunto ou tema!

Porque não é correto chamar as escrituras hebraicas (A Torah, os Escritos e os Profetas), de ANTIGO TESTAMENTO em sí; E, porque igualmente não é correto chamar os escritos de Mateus a Apocalipse, de NOVO TESTAMENTO em sí?

Aliança sinaítica e nova aliança; um pouco sobre a diferença entre ambas.

Nova Aliança SEM Torah; Vejamos se isso é mesmo verdade, mediante uma analise mais apurada das escrituras hebraicas em seu contexto original.

E QUANTO AO TEXTO DE CL 2:16,17 QUE FALA DE SOMBRAS...”

A Torá (Instrução - "lei") foi Abolida?

As Festas Bíblicas Acabaram?

A Torah foi Removida?

As Leis Alimentares foram Abolidas?

Ser guiado pelo Espírito não significa ausência de obediência à Torah.

Jesus não guardou o shabat! Sério mesmo?

JESUS QUIS DIZER EXATAMENTE O QUE DISSE!

IGREJA CATÓLICA CONFESSANDO O SEU PRÓPRIO DELITO.

Argumentando alguns textos chaves, cujo alguns deles já argumentamos, mas é bom para relembrarmos e acrescentarmos algumas coisas mais.

O que não ocorreu na Cruz!

A repreensão feita por Paulo à Pedro.

Vamos agora entender corretamente a repreensão e o motivo da repreensão feita por Paulo à Pedro; e assim entenderam contra o que Paulo na verdade se opunha quando escreveu a carta aos gálatas, e assim entender corretamente a carta aos Romanos cuja igreja era composta de judeus e gentios.

Armadura de Deus no contexto judaico e original.

Vamos estar inicialmente REFUTANDO FALSOS ENSINOS DA ABOLIÇÃO DA TORAH NA NOVA ALIANÇA, para então entendermos corretamente a armadura de Deus em seu contexto original.

ESTA É UMA COLEÇÃO MACIÇA DE MEUS COMENTÁRIOS QUE TRANSFORMEI EM UM EXTENSO ESTUDO APROFUNDADO SOBRE OS MUITOS TEXTOS QUE OS ANTI-TORAH MENCIONAM FORA DE CONTEXTO E MAL COSTURADOS ENTRE SI.

SÃO VÁRIOS TEMAS, VÁRIOS ASSUNTOS; COMEÇEMOS ENTÃO NOSSO ESTUDO...


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TEMA 1: "NÃO EXISTE NOVA ALIANÇA SEM TORAH, NÃO EXISTE GRAÇA SEM TORAH!"

Daí alguns esbravejam: Ah, mas isso é pra judeu e o povo de Israel!

Jr 31:33 diz: Eis, no entanto, a Aliança que celebrarei COM A COMUNIDADE DE ISRAEL passados aqueles dias, afirma o SENHOR: “Registrarei o conteúdo da minha Torá, Lei, na mente deles e a escreverei no mais íntimo dos seus sentimentos: seus corações. Assim, serei de fato o Deus deles e eles serão o meu povo!"

Infelizmente muitos interpretam erroneamente as palavras de Paulo em Romanos 10:4 e pra piorar a tradução NTLH traduz exatamente como a teologia católica protestante reformada ensina; todas as traduções tem seus erros, e com a NTLH não seria diferente; eu tomo muito cuidado com os subtítulos em negrito principalmente os dos escritos da Nova

Aliança conhecido como Novo Testamento, que são bastante tendenciosos; mas veja o subtítulo de Deuteronômio 6 e ali está o correto entendimento de fim em se tratando da Torah, lei, de Deus!

SERÁ MESMO QUE A TORAH FOI DE TODO ABOLIDA NA CRUZ!

Vejamos o que Paulo escreve!

Rm 2:14-16 diz: De fato, quando os GENTIOS que não têm Torah, Lei [pergaminho], praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se Torah, lei para si mesmos, muito embora não possuam a Torah, Lei [escrita]; pois demonstram claramente que os mandamentos da Torah, Lei estão gravados em seu coração. E disso dão testemunho a sua própria consciência e seus pensamentos, algumas vezes os acusando, em outros momentos lhe servindo por defesa. Todos esses fatos serão observados na humanidade, no dia em que Deus julgar os segredos dos homens, por intermédio de Jesus Cristo, de acordo com as declarações do meu Evangelho.

O QUE DEUS PROMETE É, POR EXEMPLO:

UMA NOVA ALIANÇA;

A INTERNALIZAÇÃO DO ESPÍRITO;

O REPARO INTERNO NO SER HUMANO;

A INTERNALIZAÇÃO DE SUA TORAH NA MENTE E CORAÇÃO!

E isso ocorre em pessoas dentre judeus e dentre gentios PELA FÉ NO MESSIAS DE ISRAEL E SALVADOR DO MUNDO PELA GRAÇA POR MEIO DE UMA FÉ DEMONSTRADA POR MEIO DA OBEDIÊNCIA COM A INTENÇÃO E MOTIVAÇÃO INTERNA CORRETA QUE AGRADA A DEUS SEM TRANSFORMAR A TORAH EM LEGALISMO MORTO!

Cuidado com os anti-torah que usam alguns textos isolados fora de contexto extraído dos escritos da Nova Aliança pra tentar a todo custo provar que após a cruz, a Torah está abolida! Isso é conversa fiada!

TODOS OS TEXTOS SOBRE NOVA ALIANÇA NOS ESCRITOS DA NOVA ALIANÇA TEM QUE PASSAR PELO CRIVO DE JR 31:33 SEM CONTRARIAR DEUS, PORQUE PAULO E QUALQUER OUTRO ESCRITOR DOS ESCRITOS DA NOVA ALIANÇA NÃO TEM MAIS AUTORIDADE QUE DEUS CASO ELE ENSINASSE CONTRÁRIO AO QUE DEUS FALOU SOBRE A NOVA ALIANÇA E O PROCESSO DESTA NO SER HUMANO.

ENTENDA: Não são as Escrituras hebraicas que devem se enquadrar nos escritos da nova aliança, e sim o contrário; Deus não inspiraria Paulo para por meio de suas cartas SUPOSTAMENTE contrariar aquilo que saiu da boca da Autoridade Suprema - O Ser Supremo cujo a autoridade é máxima!

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TEMA 2: "NOVA ALIANÇA E O DESTINO DA TORAH NA NOVA ALIANÇA SEGUNDO DEUS QUE É A AUTORIDADE MÁXIMA SOBRE O ASSUNTO OU TEMA!"

A graça da graça, é saber que graça sempre, desde antes de Cristo, exigiu algo do homem além de fé; e isso mais ainda após Cristo, pois do contrário graça vira desgraça, e se transforma em libertinagem, porque a distorceremos achando que ela nos dá legalidade para vivermos na lama e ainda não nos sujarmos. Ap 22:11 / 1 Jo 3:7,10 / Ap 22:14 / 1 Jo 3:4 / 1 Jo 5:2,3 / Nm 15:30,31 / Hb 10:26-31 / Jo 17:17 / Sl 119:9,10 / Ez 36:25-27 / Jr 31:33 / Hb 8:10 / Hb 10:16 / Rm 2:14-16 / 2 Tm 3:14-17 / Ef 2:8-10

O Espírito Santo internalizado no crente em Jesus, não só capacita a produzirmos fruto, como também a andarmos de forma adequada nos mandamentos de Deus (antes posto em pedras e agora podendo ser posto na mente e coração pela ação interna do Espírito de Deus graças a Nova Aliança!) que resulta no não cumprir as obras ou concupiscências da carne que resultam em escravidão espiritual. Gl 5:22 / Ez 36:25-27 / Gl 5:19-21

Pode até soar estranho, mas a verdade de Deus (que é a autoridade máxima e suprema) em Jr 31:33 é que não existe nova aliança sem Torah, graça sem Torah. Jesus não contrariou Jr 31:33 porque então Paulo que nem maior que Jesus é o faria? E de fato não o fez; ainda bem pois do contrário ele seria um falso mestre; Porque Deus não inspiraria um homem para contrariar o que saiu diretamente da boca de Deus levando pessoas a crerem e ensinarem que Nova Aliança é o fim da Torah quando na verdade Deus disse de forma clara que seria não a anulação da Torah e sim a internalização do Espírito e da torah nos que adentram, por meio da fé em Jesus o Messias, na Nova Aliança, tanto dentre os judeus quanto dentre os gentios!

Sendo assim precisamos rever essa exegese católica cristã protestante das cartas de Paulo que não passa pelo crivo de Jr 31:33 e que faz de Paulo um falso mestre e de suas cartas algo anátema.

Deus é a maior autoridade e nenhum escritor e nenhum escrito neo-testamentário escrito pela inspiração de Deus pode conflitar com o Deus da inspiração, contrariando o que saiu diretamente da boca dele quando o assunto é: Nova Aliança E o destino da Torah na Nova Aliança.

Não pode haver conflito entre escritos inspirados da nova aliança e o Deus que inspirou tais escritores e que pronunciou o que seria a Nova Aliança E o destino da Torah na Nova Aliança!

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ASSUNTO 3: "PORQUE NÃO É CORRETO CHAMAR AS ESCRITURAS HEBRAICAS (A TORAH, OS ESCRITOS E OS PROFETAS), DE ANTIGO TESTAMENTO EM SI; E, PORQUE IGUALMENTE NÃO É CORRETO CHAMAR OS ESCRITOS DE MATEUS A APOCALIPSE, DE NOVO TESTAMENTO EM SI?"

Vejamos:

Texto: Hebreus 8:13 diz: Ao proclamar “Nova” esta aliança, Ele transformou em antiquada a primeira. E o que se torna superado e envelhecido, está próximo do aniquilamento.

Primeiro entenda testamento como aliança.

As Escrituras hebraicas não são a antiga aliança em si; são sim, o manual de regra, fé e prática.

O que o escritor aos hebreus está dizendo NÃO É em hipótese alguma que por exemplo a Torah foi superada, que a Torah envelheceu, que a Torah transformou-se em algo antiquado, quando iniciou-se a nova aliança que O SENHOR havia prometido no passado.

O que o escritor aos hebreus está dizendo É SIM que a aliança feita por intermédio de Moisés com toda a casa de Israel, por ser imperfeita em decorrência do problema interno no ser humano que não havia sido resolvido naquela aliança, deu lugar à uma aliança perfeita, tendo em vista que nesta nova aliança o problema interno no ser humano seria finalmente resolvido, fazendo com que o relacionamento entre o povo e Deus fosse incomparavelmente melhor.

Porém, as escrituras hebraicas, a saber, a Torah, os Escritos e os Profetas, de modo algum envelheceram, de modo algum se tornaram antiquadas em decorrência do início de uma nova aliança agora eterna.

Tanto é verdade que, o próprio escritor aos hebreus trás a memória que na mesma profecia que fala de uma nova aliança feita com o mesmo povo, a saber, toda a casa de Israel, aliança essa superior e eterna, fala também que o manual de regra, fé e prática, nessa nova aliança, ainda continua sendo a Torah, as leis de Deus, que mudariam de lugar, sairiam das Pedras e passariam para o coração, para a mente, através do Espírito Santo de Deus que seria internalizado na vida dos que pela fé abraçassem essa nova aliança prometida por Deus e cumprida a seu tempo através de Cristo mediante seu sacrifício perfeito na cruz no monte Calvário!

Hebreus 8:6-12 "Contudo, agora, Jesus recebeu um ministério ainda mais excelente que o dos sacerdotes, assim como também a aliança da qual Ele é o mediador; aliança muito superior à antiga, pois que é fundamentada em promessas excelsas. Ora, se aquela primeira aliança não tivesse imperfeições, não seria necessário buscar lugar para a segunda. Porquanto Ele declara, repreendendo o povo por suas faltas: “Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança. Não conforme a aliança que fiz com seus antepassados, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e Eu me afastei deles”, assevera o Senhor! “Esta é a aliança que farei com a casa de Israel, passados aqueles dias”, garante o Senhor. “Gravarei as minhas leis na sua mente e as escreverei em seu coração. Eu lhes serei Deus, e eles serão o meu povo, ninguém jamais precisará ensinar o seu próximo, nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’, porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior. Pois Eu lhes perdoarei a malignidade e não me permitirei lembrar mais dos seus pecados”.

Jeremias 31:31-34 “Dias virão”, afirma o SENHOR, “quando estabelecerei uma nova Aliança com a Casa de Israel e a Casa de Judá. Não será como a Aliança que firmei com seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito, pois eles não honraram o meu pacto, mesmo sendo Eu o Marido divino deles!” assevera Yahweh. “Eis, no entanto, a Aliança que celebrarei com a comunidade de Israel passados aqueles dias”, afirma o SENHOR: “Registrarei o conteúdo da minha Torá, Lei, na mente deles e a escreverei no mais íntimo dos seus sentimentos: seus corações. Assim, serei de fato o Deus deles e eles serão o meu povo! Ninguém mais terá a necessidade de orientar o seu próximo nem seu irmão, pregando: ‘Eis que precisas conhecer quem é Yahweh, o SENHOR!’, porquanto serei conhecido no interior do ser de cada pessoa, desde os mais jovens até os idosos, dos mais pobres aos mais ricos.”, garante o SENHOR. “Porque Eu mesmo lhes perdoarei a malignidade e não me permitirei recordar mais dos seus erros e pecados!”

Sendo assim, o mais correto é dizer: "vamos abrir NOS escritos da antiga aliança, em ..." E, não: "vamos abrir O antigo testamento", por que as escrituras de Gênesis a Malaquias não são a aliança, ou o testamento em si, e muito menos envelheceu! O testamento é a aliança em si, esta sim envelheceu e se tornou antiquada com a inicialização da nova!

Igualmente, o correto é dizer: "vamos abrir NOS escritos da nova aliança, em..." E, não: "vamos abrir O novo testamento", porque os escritos de Mateus a Apocalipse não são a aliança em si, ou o testamento em si, o testamento é a aliança em si que foi inaugurada na cruz com o sangue de Jesus o Messias, essa aliança sim superou a aliança anterior, mas o manual de regra fé e prática ainda é a Torah porém deve ser obedecida da forma como Jesus ensinou e em sua base que é o amor tanto para com Deus como para com o próximo!

Esclarecimento Importante abaixo:

Quando a bíblia diz que "o fim da lei é Cristo", este fim significa: finalidade; uma das principais finalidades da Torah é apresentar o Messias e conduzir à fé/confiança/fidelidade nele ou para com ele.

Interessante que o subtítulo de Deuteronômio 6 é: "O fim da lei/Torah é a obediência", ou seja, a finalidade da Torah é levar o povo a uma vida de obediência; fim da lei/Torah é entendido como finalidade e não como término ou cessação!

Não estar debaixo da lei é não está preso a um sistema morto legalista que visa alcançar justificação e salvação por meio do esforço humano em obedecer um conjunto de regras externas; Jesus nasceu num período onde esta distorção era uma realidade; porém, a obediência Correta e Sadia à Torah em sua base e como Jesus ensinou com fé nele por já ter sido salvo e justificado por meio dEle pela fé/confiança nele e em sua obra na cruz, isso não se constitui legalismo morto que Paulo combateu na carta aos romanos e também combateu severamente através da carta aos Gálatas!

NÃO É JEREMIAS 31:33 QUE TEM QUE PASSAR PELO CRIVO DAS CARTAS DE PAULO E DA CARTA AOS HEBREUS E SIM O AO CONTRÁRIO. MAS AINDA BEM QUE PAULO E O ESCRITOR AOS HEBREUS NÃO CONTRARIAM O QUE DEUS A AUTORIDADE MÁXIMA E SUPREMA DECLAROU COM A PRÓPRIA BOCA EM JEREMIAS 31:33 O PROBLEMA ESTÁ PRIMEIRO NA TRADUÇÃO E AUTOMATICAMENTE NO ENTENDIMENTO DO TRADUTOR AO TRADUZIR AS CARTAS DE PAULO, BEM COMO NA FORMA DE INTERPRETAR, NO IGNORAR TOTALMENTE O CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE CADA CARTA FOI ESCRITA, E NO PRÉ-CONCEITO JÁ PRÉ CONCEBIDO NO CORAÇÃO E MENTE DE ALGUNS POR AÍ. NEM JESUS CONTRARIOU JEREMIAS 31:33 PORQUE PAULO QUE NEM MAIOR QUE JESUS O É, O FARIA ISSO HEIN!

Tudo o que quiserem falar sobre Nova Aliança NÃO PODE CONFLITAR COM O QUE SAIU DA BOCA DE DEUS EM JEREMIAS 31:33 E PONTO FINAL!

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TEMA 4: “ALIANÇA SINAÍTICA E NOVA ALIANÇA; UM POUCO SOBRE A DIFERENÇA ENTRE AMBAS”

TEXTO CHAVE: Jeremias 31:31-33 DIZ: “Dias virão”, afirma o SENHOR, “quando estabelecerei uma nova Aliança com a Casa de Israel e a Casa de Judá. Não será como a Aliança que firmei com seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito, pois eles não honraram o meu pacto, mesmo sendo Eu o Marido divino deles!” assevera Yahweh. “Eis, no entanto, a Aliança que celebrarei com a comunidade de Israel passados aqueles dias”, afirma o SENHOR: “Registrarei o conteúdo da minha Torá, Lei, na mente deles e a escreverei no mais íntimo dos seus sentimentos: seus corações. Assim, serei de fato o Deus deles e eles serão o meu povo!

Como a Aliança Sinaítica foi firmada quando israelitas e não israelitas saíram do Egito:

No monte Horebe\Sinai. Êxodo 19:18

Anjos da parte do Eterno pronunciaram e gravaram a torah em pedras. Gálatas 3:19 \ Atos 7:53 \ Hebreus 2:2 \ Hebreus 10:28

Um altar e doze pedras mostrando que Deus estava fazendo tal aliança com as tribos de Israel. Êxodo 24:4

Sangue foi derramado. Êxodo 24:5

Sangue foi aspergido. Êxodo 24:8

O Manual de prática era a Torah dada por Deus por intermédio de anjos e entregue a Moisés em tábuas de pedra. Êxodo 24:3 \ Deuteronômio 4:13

Uma aliança que requeria compromisso dos que adentrassem à ela. Êxodo 24:7

Foi uma aliança imperfeita (porque o problema que existia no interior do ser humano não foi reparado). Deuteronômio 29:4

Foi uma aliança pouco gloriosa pois a mesma glória da aliança em si era transitória pois tal aliança sinaítica não trouxe solução para o defeito interno no ser humano, ocasionado pelo pecado, pois o problema declarado no texto anterior não foi solucionado na aliança sinaítica; tal problema só seria reparado na nova aliança mencionada no texto inicial. Êxodo 34:29-35 Esse véu é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 3:5-18 Esse véu simboliza a realidade do problema que a aliança sinaitica não solucionou conforme Dt 29:4. A Torah deveria ser um instrumento de vida, um ministério de vida; a torah em si é santa, justa, boa, perfeita, mas o problema existente no ser humano por não ter sido reparado na aliança sinaitica fez com que a Torah na aliança sinaitica se tornasse um instrumento de morte, um ministério de morte, de maldição; e a culpa não é da Torah em si, o problema em si não está na torah em si, mas no interior do ser humano que provoca tal incapacidade do ser humano.

Aí entra em cena a Nova Aliança prometida pelo Eterno que REVELOU COMO ELA SE DARIA:

No monte Calvário.

O problema interno no ser humano é solucionado como prometido. Deuteronômio 30:6 \ Jeremias 31:33 \ Jeremias 32:39,40 \ Ezequiel 11:17-20 \ Ezequiel 36:24-27 \ Romanos 2:14,15

Aliança feita com toda a casa de Israel. Jeremias 31:31

Sangue foi derramado.

Sangue foi aspergido.

O manual de prática ainda é a torah que agora mudou de lugar. Hebreus 8:7-10 \ Hebreus 10:15,16

OBS. Essa Torah é: santa, justa e boa (Romanos 7:12), é perfeita da liberdade (Tiago 1:25), é do Espírito de vida (Romanos 8:2).

Uma aliança que requer compromisso dos que adentram nela. Hebreus 10:25-31

Uma aliança perfeita.

Uma aliança gloriosa.

Com o acrescento do Espírito de Deus internalizado no homem que adentra na nova aliança pela fé em o Cristo.

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TEMA 5: "NOVA ALIANÇA SEM TORAH; VEJAMOS SE ISSO É MESMO VERDADE, MEDIANTE UMA ANALISE MAIS APURADA DAS ESCRITURAS HEBRAICAS EM SEU CONTEXTO ORIGINAL"

Não quero e nem preciso entrar na questão se o sábado era observado ou não antes da aliança feita por Deus com Israel, vou me ater a tão somente a Aliança Sinaítica e a Nova Aliança feita no Calvário, pois já será mais do que o suficiente para trazer um ensino inequívoco, inerrante, contundente, sobre tal questão.

Quando Deus faz uma aliança com Israel ele manda que o povo dEle observe o descanso no sétimo dia, e isso ficou registrado na Torah.

A frase que alguns anti-torah e inimigos do shabat, utilizam é:"Não faço parte de Israel, logo não tenho que guardar o sábado?!"

A questão que vai mostrar que tal pensamento está completamente errado, é a seguinte:

O que é a nova aliança segundo Deus em sua promessa? Jr 31:31-34

Adentramos nesta aliança? Mt 26:27,28

Fomos nós enxertados em Israel - a boa oliveira? Rm 11:17-25

Nos tornamos nós filhos de Abraão a semelhança de Isaque fiel e obediente? Gl 4:28,31

Na nova aliança há alguma distinção entre judeu e gentio em Cristo aos olhos de Deus? Rm 2:17-29 O verdadeiro judeu é o que obedece Torah, e o gentio que obedece Torah naturalmente se mostra circuncidado no coração e alguém que adentrou de fato na Nova Aliança!

Qual é o processo da nova aliança que Deus afirmou que Ele realizaria em todos que fizessem parte desta nova aliança? Jr 31:31-34 / Ez 11:19-21 / Ez 36:25-27 / 2 Co 3:3 / Hb 8:8-13 / Hb 10:15-18 / 1 Jo 3:4-7

Existe nova aliança sem Torah? Jr 31:33 / Hb 8:10 / Hb 10:16 / Rm 3:31 Ter a lei gravada no coração e a obediência correta é sadia dos mandamentos não significa estar debaixo da lei, ou seja, debaixo de legalismo que é a observância de regras externas com a pretensão de obter salvação, Justificação e aceitação, coisa que sempre foi pela graça por meio da fé; mas esta fé não se trata de tão somente uma crença positivista mas engloba uma confiança manifesta por meio do obedecer, como Abraão mesmo o fez. Abraão foi justificado pela fé mas uma fé demonstrada por meio da obediência à ordenança divina.

Amamos a Deus? 1 Jo 5:2,3

Amamos a Cristo? João 14:23,24 Jesus por meio de suas palavras ensinou que Torah se pratica em sua base que é o amor, e em sua profundidade e amplitude!

Nascemos de novo de Verdade, isto é, fomos realmente regenerados? João 3:3-5 / Ef 5:25-27 / Jo 15:3 / Jo 17:17 / Tito 3:5,6 / Ez 36:25,26

Temos o Espírito internalizado em nós? Ez 6:27 KJA diz: "Eis que depositarei o meu Espírito no interior de cada pessoa e vos capacitarei para agires de acordo com as minhas Torahs [instruções divinas] e princípios; e assim OBEDECEREIS FIELMENTE aos meus mandamentos!".

Nos tornamos 1 em Israel e com Israel? Rm 11:17-24 / Rm 10:12

Todas as respostas para estas doze interrogações estão dentro da Escritura. Sendo assim, Shabat não é coisa só para Israel e sim para todos que entraram na Nova Aliança e foram enxertados em Israel.

Circuncisão não é preciso porque não preciso virar judeu para ser salvo uma vez que estou em Cristo, porque o fato de ser judeu por si só não assegura salvação, e além disso, já sou filho de Abraão a semelhança de Isaque de quem inclusive os judeus israelitas descendem. Sendo assim, não existe nova aliança sem Torah!

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TEMA 6: “E QUANTO AO TEXTO DE CL 2:16,17 QUE FALA DE SOMBRAS...”

Paulo está na verdade dizendo que não é para que o servo de Deus e de Cristo se preocupe com o julgamento alheio sobre a forma de comer, beber ou a forma de celebrar as datas festivas de Israel, pois se baseando no entendimento de que as sombras tem valor e um propósito estabelecidos por Deus, e por isso Ele as determinou como estatutos perpétuos no meio de seu povo e dos estrangeiros que se achegam ao convívio, portanto vemos no texto, Paulo dizendo que se alguém me julga por estas coisas que são sombras de acontecimentos que haviam de vir, imagine o quanto estas pessoas que estão a me julgar por sombras estão afrontando o corpo que projeta e delimita a sombra, corpo este que é o de Cristo, notemos que no verso 17 no GREGO NÃO tem a presença muito comum em diversas traduções do termo “apenas” sombras, como que numa forma de minimizar ou dar um ar medíocre à sombras.

Em Resumo o texto não da embasamento para se afirmar a abolição de alguns mandamento seja ele a da Kashrut (Dieta Judaica) de Levítico 11 e Deuteronômio 14, ou a da terminação das festas e dias como de Levítico 23 e referências ao Shabat, mas também não da base para a imposição de tais mandamentos aos Gentios crentes em Jesus como o Messias em quem encontramos descanso para a alma.

Ao repararmos na continuação do texto dos versos 18-23, vemos claramente Paulo dando uma palavra de repreensão aos que se deixavam levar pelos Sábios daquela época principalmente os Ascetas e Gnósticos, no qual por seus ensinos humanos e não dados por Deus como os revelados na Torah, fazem dos fracos na fé, presas fáceis, que se deixam impor jugos pesados como os do ascetismo que dita que o homem para alcançar a pureza deve se abster de comer carne, de casar e que não pode tocar isso ou aquilo, cheios de regras humanas que podem aparentar alguma humildade mas não tem valor algum para refrear as pessoas de agirem de acordo com as concupiscência de sua carne enferma pelo pecado, capacidade esta, que só é dada a quem por meio do arrependimento e confiança em Deus torna-se nova criatura e se caracteriza como Templo do Capacitador o Espírito Santo.

Afinal, qual é a definição de formação de uma sombra?

Vejamos: Assim como a luz projeta no plano uma delimitação estilizada de um corpo, de mesma maneira Deus o Pai das Luzes, revelou pela sua Palavra através de procedimentos e cerimônias a delimitação profética daquilo que se manifestaria e ainda há de se manifestar na vida e obra corpórea de seu Filho Jesus o Messias.

Vemos portanto que alguns elementos dados por Deus através da entrega da Torah no Sinai serviriam para preparar o entendimento dos Filhos de Israel de uma forma bem didática para o que significaria os acontecimentos na manifestação do Filho de Deus de forma corpórea, os preparando paulatinamente para compreender os acontecimentos futuros e aguçar as suas esperanças na manifestação da misericórdia de Deus (como o próprio nome de Jesus significa, a manifestação em pessoa da Salvação Divina).

Vejamos portanto, alguns elementos da Torah (Instrução de Deus) que serviriam como sombras que mostram a delimitação de um corpo no plano, o principal deles é o Sacerdócio Levitico e a oficialização deste nos atos para perdão e purificação de pecados. Vemos que tanto no oficio diário de oferecimento de sacrifícios para perdão de pecados individuais conscientes, como na aspersão das cinzas da novilha vermelha para perdão de pecados individuais inconsciente ou chamados “por ignorância” como também no dia do perdão de pecados da coletividade no Yom Kippur, há a necessidade de derramamento de sangue inocente para cobertura destes pecados e há a necessidade de um intercessor que faça a mediação entre Deus e aquele que arrependido dos seus atos, oferece o sacrifício daquilo que lhe é caro, daquilo que lhe custa algo.

Corações abertos à plenificação do entendimento da Torah compreendiam que estas sombras especificadas acima não eram o corpo em si mas sim representações transitórias daquilo que haveria de se manifestar, mas nem por isso perdiam seu valor, seja o valor de mostrar por delimitações estilizadas, que em suma permitiria que aqueles que se deparassem com o objeto revelado que outrora fora projetado não se enganassem com falsos objetos revelados que por não terem a delimitação idêntica a da sombra projetada poderiam ser facilmente descartados, ou pelo valor imediato de confiança antecipada no caso específico do sacrifício, pois quem tivesse a compreensão do futuro por revelação divina ainda assim sacrificaria animais para perdão de pecados e purificação não se atendo ao ato em si mas sabendo da representatividade daquilo que se manifestaria, em outras palavras o pecador que por revelação divina deslumbrou o sacrifício perfeito de Jesus, ainda sacrificaria animais pela necessidade de derramamento de sangue estipulado por Deus, mas teria a intenção em tal ato não a de confiar no ato em si, mas sim a intenção de dar uma espécie de cheque pré-datado pelo arrependimento de seus delitos, cujo o saldo somente seria positivo para a compensação do cheque na justificação proveniente do derramamento de sangue do cordeiro perfeito, a saber Jesus, que ao mesmo tempo que é o sacrifício é também o mediador do sacrifício perfeito, sendo que não é mortal e perecível como os Sumo-Sacerdotes terrestres que em certa data morriam por seus pecados, tendo que ser substituídos, sendo assim se institui um ordem sacerdotal perfeita, pois não mais precisa oferecer sacrifico por si, e eternamente media a relação do homem com Deus, e é disso que se trata Hebreus 8 à 10.

Abraão contemplou a vinda e obra do Messias e se regozijou (João 8:56), pois conseguiu ver o objeto cuja a sombra delimitava.

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TEMA 7: “AFINAL: A TORÁ (INSTRUÇÃO - "LEI") FOI ABOLIDA?”

Ef 2:14,15 "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede de separação que estava no meio, a inimizade, ABOLIU, na sua carne, A LEI DOS MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS, para que dos dois criasse em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz".

Esta parece ser uma contradição entre as palavras de Jesus e as palavras do apóstolo. Jesus disse que não veio para "abolir" a Torá e o apóstolo dos gentios (Paulo) disse que Jesus aboliu na sua carne a "Torá dos Mandamentos na Forma de Ordenanças". Na verdade são os detalhes do texto que provam que não! Muitos teólogos se baseiam neste texto para afirmarem que JESUS ABOLIU A LEI\TORAH. Mas, cometem um erro básico de interpretação. Paulo é explicito ao afirmar que, o que JESUS aboliu foi: A LEI\TORAH? Não! Foi a "LEI DOS MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS" isto é apenas um elemento com várias expressões. Na verdade deve-se entender a palavra "ordenanças" no original para uma compreensão precisa.

"Ordenanças" no grego é o substantivo "dogmas" (δογμα) [dogma], esta expressão pode ser traduzida como interpretação, dogma, doutrina de homens, etc. Esta expressão grega aparece no Novo Testamento sempre associado com "ordenanças de homens" nunca com ordenanças dadas por Deus. A palavra grega para ordenanças no N.T. é dikaioma [dikaiwma] e não dogma. Esta é a diferença básica.

Concluímos com isto que, o que JESUS aboliu foram "AS ORDENANÇAS EXTRA-BÍBLICAS DO HOMEM".

Se observarmos o início do trecho citado e analisarmos a história perceberemos que isto faz sentido. O texto diz que Jesus derrubou a parede de separação que estava entre judeus e gentios, fazendo a paz. Esta parede era literal, no templo de Jerusalém existiam compartimentos para os visitantes do templo. Estes compartimentos eram separados por paredes ou muros, existia o pátio dos sacerdotes, dos homens judeus, dos gentios e das mulheres. Sendo assim os judeus estavam mais próximos do templo e os gentios separados destes, estavam mais distantes. Mas, pergunta-se: Onde está na Torá ou nos Profetas uma ordenança que diz que os gentios que temiam o Deus de Israel deveriam ficar longe dos judeus ou separados por <<um muro>> dos mesmos? Em lugar nenhum! Na verdade esta era uma "INTERPRETAÇÃO EXTRA-BÍBLICAS DE HOMENS ESTABELECIDAS COMO MANDAMENTO OU ORDENANÇA", um dogma que afastava os não-judeus da Torá e da presença de Deus.

Um texto interessante: Ezequiel 44:7,9 diz: Porque introduzistes estrangeiros, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando ofereceis o meu pão, a gordura, e o sangue; e eles invalidaram a minha aliança, por causa de todas as vossas abominações. Assim diz o Senhor DEUS: Nenhum estrangeiro, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará no meu santuário, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel.

Em que lugar aqui Deus diz pra edificar <<um muro>> de separação? Em lugar nenhum; Deus disse sim é verdade que nenhum estrangeiro incircunciso de coração ou de carne entrará no Santuário dEle, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel!

Mas veja que coisa interessante: Mediante a nova aliança, nós que sem cristo somos gentios e estrangeiros, ao crermos no Deus de Israel e no Seu Messias que deu a vida no Madeiro, deixamos de ser estrangeiros, deixamos de ser gentios, também não nos tornamos judeus, mas através da fé\confiança em Deus e no Seu Messias, ao adentrarmos na nova aliança feita por Deus com toda a casa de Israel e de Judá, nós nos tornamos pela fé\confiança, membros integrantes da família de Deus, bem como circuncidados no coração!

Sendo assim, não há mais distinção e separação, pois através da nova aliança e mediante a fé fomos unidos a Israel, passamos a fazer parte de Israel!

Efésios 2:19 Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,

Foi exatamente esta distinção que OCASIONAVA SEPARAÇÃO que Jesus veio abolir, E NÃO A TORAH DE DEUS. Para que dos judeus e gentios fizesse apenas um povo, nele, cada um cumprindo seu respectivo chamado.

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TEMA 8: “SERÁ QUE: AS FESTAS BÍBLICAS ACABARAM?”

Gálatas 4:10,11 "Guardais dias, meses e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalho em vão para convosco".

Se lermos este versículo isolado e não observarmos o contexto que está envolvido neste texto teremos problemas teológicos sérios.

Uma pessoa ávida por refutar a Torá (lei) pode tomar este versículo facilmente como um suposto argumento contra as Festividades da Bíblia. O que é um equívoco e um desrespeito ao contexto do trecho. Aproveitando a oportunidade gostaria de fazer uma observação saudável à Versão de Almeida Revista e Corrigida, que intitula o trecho supra citado como: "O valor transitório dos ritos judaicos".

Este título é tendencioso e carregado de interpretações pessoais. Na verdade ele está baseado na interpretação do versículo acima, que afirma serem as palavras de Paulo, exortações direcionadas a judeus ou judaizantes que insistiam em guardar dias sagrados como: o Shabat (Sábado), Páscoa, Pentecostes, Dia do Perdão, Tabernáculos, etc.

Se lermos com cuidado simplesmente os dois versículos que antecedem o trecho, perceberemos que não é bem isso, o que Paulo estava dizendo, na verdade o versículo nem se quer foi direcionado aos judeus, mas aos gentios da Galácia.

Observe: "Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza não o são; mas, agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos?" (v.8 e 9).

Primeiro detalhe: No versículo 8 diz: "...outrora servíeis a deuses...".

Sabemos que desde o retorno dos judeus da Babilônia, Israel estava completamente curado da idolatria, o pavor dos judeus em relação a este pecado é tão intenso até em nossos dias, que muitos deles não recebem Jesus simplesmente com medo de caírem em idolatria. Sem dúvida, o texto se refere a gentios (não-judeus) da Galácia (a quem é endereçada a epístola), que haviam se convertido ao Deus de Israel e a seu Messias (Jesus) e que agora estariam voltando ao culto pagão em memória dessas falsas divindades.

Paulo é ainda categórico ao afirmar: “... estais voltando outra vez aos RUDIMENTOS..." (ARA).

Mais uma vez precisa-se da ajuda dos originais, assim compreenderemos a expressão "rudimentos" com maior precisão. O que significa esta expressão? A palavra grega usada é o substantivo pluralizado "stoikeion" [stoiceion] que segundo o Dicionário do Novo Testamento Grego do professor W.C. Taylor é: "as causas materiais do universo pyr (fogo), ydôr (água), aêr (ar) e gê (terra)... os corpos celestes, sinais do zodíaco, etc, rudimento, princípio elementar, ou astro ou talvez (?) espírito, demônio".

Na verdade estes princípios de elementos da natureza, signos, elementares, espíritos cósmicos, sempre foram princípios da antiga mitologia greco-latina e babilônica. Sem dúvida estes crentes estavam sendo escravizados por estes elementos, por isto Paulo encerra dizendo: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos" (v. 11).

Na verdade estes dias que estavam sendo guardados pelos Gálatas não tinham nada haver com as Festas da Torá. Eram festas pagãs em honra aos "stoikeion". Seria como se uma pessoa advinda na bruxaria, da umbanda, ou de uma religião esotérica, depois de convertida ao Senhor Jesus, ainda fosse atraída para as festividades pagãs outrora celebradas em honra às respectivas divindades. Sem dúvida, isto seria um 'trabalho vão' conforme as palavras do apóstolo do Messias.

Concluímos com isto, que em nenhum momento Paulo neste texto está fazendo referência a afirmativa de que "Os Ritos Judaicos são Transitórios" conforme a "ARA" (Almeida Revista e Atualizada). Mas, sim exortando os crentes recém convertidos do paganismo “galaciano, ou seja, os da galácia”, para que não voltem às suas festividades demoníacas e cheias de misticismo pagão.

"De sorte não és escravos, porém filho; e, sendo filho também herdeiro por Deus" (Gálatas. 4.7).

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TEMA 9: “MAS AFINAL: A ANTIGA ALIANÇA FOI REMOVIDA?”

"Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até o dia de hoje, quando [os judeus] fazem a leitura da Antiga Aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, no Messias (em Cristo), é removido" (II Coríntios 3.14).

Outro problema de interpretação tendenciosa.

Recentemente ouvi um pregador conhecido fazendo uma aplicação deste texto, como se a Antiga Aliança tivesse sido abolida por Jesus, afirmando ainda que em 'Cristo a Antiga Aliança é removida'. Não há nada pior do que sermos desonestos com o que está claro no texto. Não podemos ir a um texto das escrituras com uma teologia formada, mas devemos formar a nossa teologia das escrituras. Do contrário não estaremos sendo sinceros com as pessoas e nem com Deus.

Novamente um problema de contexto, no versículo 13 Paulo diz: "Não somos como Moisés, que punha VÉU sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia."

Observe que Paulo neste versículo faz um comentário sobre o véu que Moisés teve que pôr sobre seu rosto a fim de que ninguém olhasse para ele, pois sua face estava resplandecendo, quando da sua descida do Monte Sinai (com as segundas Tábuas da Torá). Mas, no versículo 14 ele explica o motivo deste comentário. Neste caso ele explica que até hoje quando os judeus fazem a leitura da Antiga Aliança - aqui Paulo está fazendo referência ao costume judaico de ler porções do Tanach ("Antigo Testamento") todos os Shabatot (sábados) - claramente ele continua: "... o mesmo véu permanece...". Na verdade Paulo está querendo dizer, que os judeus estão com seus sentidos "espirituais" inativos, eles estão cegos, pois não perceberam que Jesus é o Messias, pois se eles tivessem fé Nele, este "VÉU" e não a "ANTIGA ALIANÇA" seria removido.

Paulo ainda complementa: "Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado" (v.15 e 16). Está claríssimo, que a referência de Paulo no texto não está sendo aplicada a uma suposta remoção da Antiga Aliança, mas a remoção da cegueira espiritual dos judeus quanto a revelação de Jesus na mesma "Leitura da Antiga Aliança". O apóstolo demonstrou isto claramente em Atos 13.14 e seguintes, em uma sinagoga em Antioquia, exatamente na leitura da Torá e dos Profetas!

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TEMA 10: “AS LEIS ALIMENTARES FORAM ABOLIDAS?”

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e EXIGEM ABSTINÊNCIA DE ALIMENTOS QUE DEUS CRIOU para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis..." (I Tm 4.1-3).

Este texto é mais um que não pode ser aplicado aos judeus. Pois sem dúvida perceberemos que Paulo agora está fazendo referência ao Gnosticismo.

O Gnosticismo era uma filosofia esotérica, uma religião de mistérios, que concorreu intensamente com o cristianismo no primeiro e no secundo século de nossa era. Eles ensinavam em síntese, que existiam dois mundo paralelos e ambíguos. Este mundo físico e histórico habitado pelos homens (este pensamento é influência do platonismo) e o espiritual e metafísico habitado por Deus e por anjos ou demiurgos (pequenos deuses).

Baseados neste conceito elementar, eles entendiam que quanto mais eles se desligassem da vida terrena, mais próximo de D'us e do mundo espiritual eles estariam. Assim eles seriam mais "pneymáticos" (espirituais) e menos "sarkikos" (carnais). Assim, eles praticavam o que nós chamamos de ascetismo. Abstiam-se de alimentos, de casamento, do sexo, de algumas bebidas, de festas, de alegrias terrenas, etc. Aparentemente isto parece bom, mas não é! A bíblia nunca foi um livro de 'ascetismos', segundo o pensamento judaico, a abstenção de um prazer lícito pode ser tão pecado, quanto algo ilícito.

Infelizmente estes gnósticos estavam sendo levados por espíritos imundos, a ensinarem a abstinência de "Alimentos que Deus criou...". Algumas pessoas, dizem: "Viu? Paulo disse que a abstinência de alimentos e diabólica!". Sem dúvida, a abstinência de "ALIMENTOS QUE DEUS CRIOU" é um erro. Mas, pergunto: O que é alimento segundo a Bíblia? Alimento segundo a bíblia é o descritos em Levítico 11. Porco não é alimento, Urubu não é alimento, Cobra não é alimento, rato não é alimento, etc. O problema dos Gnósticos é que eles estavam exigindo a abstinência de alimentos bíblicos, pois estes, Deus criara para nossa alimentação. Não somente isto, ainda escravos de seus princípios ascéticos, ensinavam a abstinência do casamento, como se o sexo e a vida a dois fossem um problema espiritual. Um exemplo da influência do gnosticismo no cristianismo católico romano é o celibato dos sacerdotes, como se o sexo fosse um problema.

Deve-se deixar claro que não há nenhuma obrigação bíblica para que os gentios guardem as leis\instruções alimentares. Mas, os que optarem em guardar estes princípios sem dúvida serão abençoados, pois a palavra de Deus nunca volta vazia.

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TEMA 11: “SER GUIADO PELO ESPÍRITO NÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE OBEDIÊNCIA À TORAH”

Texto: Gálatas 5:18 diz: “Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.”

Não estão debaixo da lei no sentido de não viverem se inclinando para as obras da carne que nada mais são que transgressões da Torah. Leia os versos seguintes meu caro (Vrs 19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”) .

E isso vale também para os que querendo viver na aliança anterior querem obedecer torah para se auto salvar ou se auto justificar, mostrando assim que estão fora da nova aliança, estando sem o Espírito internalizado e sem automaticamente o reparo interno para que então não mais se viva na transgressão da Torah, quando na verdade a pessoa deve sim adentrar na nova aliança, devendo então obedecer torah agora internalizada mas da forma correta confiando a salvação e justificação a graça de Deus e a obra no calvário fruto do plano divino de salvação da parte de Deus, neste caso obras da lei se trata não da obediência a Torah em si, mas a obediência com a pretensão de obter justificação e salvação como se em Cristo isso já tivesse sido obtido; Paulo não ensinava judeus e gentios a não obedecer torah confiando a salvação e justificação a obra de Jesus no calvário, Paulo na verdade ensinava judeus e gentios a obedecer torah confiando a salvação e justificação na graça e na obra realizada no calvário, sendo assim é obedecer porque foi salvo e justificado pela graça por meio da fé e da obra de Jesus no calvário, e não obedecer para ser salvo e justificado como se ao crer em Cristo isso já não houvesse de fato acontecido dando a entender que a obra realizada por Jesus, a graça de Deus, não fossem suficientes para justificar e salvar a pessoa.

Mas os que são guiados pelo Espírito não vivem na transgressão da Torah antes do resultado do Espírito internalizado é fazer o oposto do que são as obras da carne (Vrs 22-25 “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”).

O que Paulo chama de crucificar a carne (Vrs 24 “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”).

Quando a pessoa adentra na nova aliança, o Espírito é internalizado, a torah é gravada na mente e no coração (Jr 31:31-34 “Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniquidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados” \ Ez 11:19-21 “E lhes darei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Mas, quanto àqueles cujo coração andar após as suas coisas detestáveis, e das suas abominações, eu farei recair nas suas cabeças o seu caminho, diz o Senhor Deus” \ Ez 36:25-28 “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícies, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus”);

Ah, mas isso é para a casa de Israel e de Judá e não para os dentre os gentios!

SERÁ MESMO!

Vejamos o processo da nova aliança realizada nos gentios também (Rm 2:14-16 “porque, quando os gentios, que não têm [conhecimento da] torah, lei, fazem por natureza as coisas da torah, lei, eles, embora não tendo [conhecimento da] torah, lei, para si mesmos são torah, lei, pois mostram a obra da torah, lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho”) .

Não existe Nova Aliança sem Torah, na verdade a torah na nova aliança é internalizada pelo Espírito de Deus e tal pessoa mediante o processo da nova aliança e a capacitação divina interna já não vive na transgressão da Torah (1 João 3:4 “Todo aquele que pratica hamartia (em grego) /hatah (em hebraico) /pecare (em latim) [e que significa: errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho] transgride a Lei [Torah]; de fato, hamartia/hatah/pecare [errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho, ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] é anomia [desprezo e violação da Torah]”) .

Sendo assim, esse negócio de obedecer Torah é algo tanto para judeus quanto para gentios, até porque na nova aliança para Deus ambos são igualmente salvos por meio da fé\confiança (Romanos 10:11-13 Conforme diz a Escritura: “Todo o que nele crê jamais será decepcionado”. Portanto, não há distinção entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam. Porque: “Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo!” \ Romanos 3:22 “isto é, a justiça de Deus, por intermédio da fé em Jesus Cristo para todas as pessoas que crêem. Porquanto não há distinção.” \ Romanos 3:29 “Deus é Deus apenas dos judeus? Ora, não é Ele igualmente Deus de todos os povos? Evidente que sim, dos gentios também,” \ Romanos 3:30 “visto que há um só Deus, que pela fé justificará os circuncisos [no piupiu] e os incircuncisos [no piupiu]” \ Colossenses 3:11 “Nessa nova ordem de vida, não há mais diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo ou pessoa livre, mas, sim, Cristo é tudo e habita em todos vós” \ Gálatas 3:27-29 “pois todos quantos em Cristo fostes batizados, de Cristo vos revestistes. Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e plenos herdeiros de acordo com a Promessa” \ Efésios 2:18 “pois por meio dele tanto nós como vós temos pleno acesso ao Pai por um só Espírito!” \ Efésios 3:6 “significando que, por intermédio do Evangelho, os não-judeus são igualmente herdeiros com Israel, membros do mesmo Corpo e co-participantes da Promessa em Cristo Jesus”) .

Sendo assim, como ficou comprovado, não há distinção entre judeu e gentio, pois os gentios são enxertados na boa oliveira que é israel se tornando assim filhos de Abraão a semelhança de Isaque fiel e obediente e por isso não precisa ser circuncidado no piupiu para virar judeu do Paraguai pois ao ser circuncidado no coração e introduzido na boa oliveira tal gentios deixa de ser gentio e passa a ser membro integrante de Israel a Boa Oliveira.

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TEMA 12: “JESUS NÃO GUARDOU O SHABAT! SÉRIO MESMO?”

Quem disse isso? Os religiosos! Ah, sim, os mesmos que disseram que Jesus proibia os judeus de pagarem tribuo a Cesar! Como pode haver pessoas que ainda acreditam no que tais religiosos disseram a respeito de Jesus, religiosos estes que eram mentirosos e caluniadores quanto a pessoa de Jesus, quanto a seus ensinos e suas práticas!

Jesus o Messias guardava sim o shabat e nunca o violou por puro desprezo ou rebeldia.

Prescrevem as Escrituras que era costume de Jesus guardar o shabat:

“Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de SHABAT [SÁBADO], segundo o SEU COSTUME, na sinagoga, e levantou-se para ler.” (Lc 4:14-16).

Por mais que isto doa os ouvidos de cristãos, mister se faz repetir as palavras do historiador Geza Vermes: “Jesus foi judeu e não cristão” (Jesus e o Mundo do Judaísmo, pg. 11).

Jesus guardava o shabat e, mesmo depois de sua morte, nunca ordenou que houvesse a alteração deste dia para o domingo.

Jesus era chamado constantemente de rabi (Mt 23:7, 26:49; Lc 10:39 etc). Rabi significa professor, mestre, título semita que mais tarde se tornou conhecido como rabino.

Então, Jesus foi um rabino, ideia compartilhada por Bultmann, ao afirmar que:

“[Jesus] vive de fato como um rabino judaico. Como tal, ocupa seu espaço de professor na sinagoga. Reúne discípulos ao redor de si. Participa de discussões acerca das questões da Lei\Torah... Ele discute com os rabinos judaicos, usa os métodos de argumentação, o mesmo estilo de discurso.” (Bultmann, Jesus and the Word, p. 49).

OBS. Jesus ensinava todos os dias e em todos os lugares, mas principalmente no shabat, nas sinagogas; Só pra deixar isso bem claro; o mesmo é válido para Paulo por exemplo que também guardava o shabat.

Eis algumas passagens que comprovam que o rabino Jesus guardava o shabat:

“E, partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram. E, chegando o SHABAT [SÁBADO], começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Mc 6:1,2).

“E aconteceu também noutro SHABAT [SÁBADO], que entrou [Jesus] na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada.” (Lc 6:6).

“E [Jesus] ensinava no shabat [sábado], numa das sinagogas.” (Lc 13:10).

Ora, se é verdade que os discípulos de Jesus estudavam as Escrituras nos shabatot (sábados), nós, que cremos em Jesus, devemos fazer o mesmo se adentramos na nova aliança e fomos introduzidos, enxertados, em Israel a boa oliveira de modo que agora não há para Deus distinção entre nós e eles: guardar com alegria o dia sagrado para mais ainda nele nos conectarmos com o Deus que amamos e fazendo o bem ao próximo como Jesus o fazia e ensinou por meio do exemplo a fazer de igual modo, deixando assim, suas pisadas para que as sigamos.

Outra questão interessante: vimos que no Tanach (Primeiras Escrituras) a violação do shabat é considerada um pecado gravíssimo. Se Jesus tivesse profanado o shabat por puro descaso, desprezo, rebeldia, então, teria pecado.

Porém, sabemos que Jesus nunca pecou (Hb 4:15), razão pela qual se chega à conclusão óbvia de que nunca transgrediu o mandamento do shabat.

De forma equivocada, alguns cristãos acham que Jesus profanou o shabat, porque realizou curas milagrosas neste dia e expulsou demônios (exemplos: Mt 12:9-14; Mc 3: 2-5; Lc 6: 6-11; Lc 13: 10-17; Lc 14: 1-6; Jo 7: 19-24).

Não existe nenhum mandamento nas Escrituras proibindo a realização de curas e a expulsão de demônios no shabat. Ou seja, de se fazer algum tipo de bem pelo próximo, em prol da vida ou da preservação, salvação e alívio de uma vida sofrida. Logo, se não há proibição, tais atividades visando o bem ao próximo são reputadas lícitas e não constituem, de maneira nenhuma, transgressão ao 4º mandamento.

Sendo assim, vamos assim dizer, tudo não passa de um mal entendido, de uma compreensão equivocada; de um exagero ou radicalismo extremo, indo além do que está escrito.

Em muitos episódios, fariseus acusavam Jesus de desrespeitar o shabat em razão das curas promovidas. Todavia, como já afirmado, não existe nada nas Escrituras proibindo a prática do bem. Pelo contrário, o ETERNO anseia que se faça o bem ao próximo, amando o próximo na prática, seja qual dia for principalmente no Shabat.

Os religiosos críticos de Jesus levantaram a seguinte questão: “É permitido curar no shabat?” (Mt 12:10). Jesus rebateu a acusação com uma pergunta retórica: “É permitido, no shabat, fazer o bem ou fazer o mal, salvar a vida ou matar?” (Mc 3:4; Lc 6:9 e Lc 14:3). Jesus quis ensinar que não é permitido praticar o mal, nem ferir nem matar no shabat ou em qualquer outro dia. Deve-se enfatizar o ato positivo: fazer o bem, ou seja, salvar a vida, em todos os dias inclusive e principalmente no Shabat.

Vale lembrar que no shabat não é permitida a realização de trabalho (Êx 20:8-11), trabalho esse lucrativo, visando benefício próprio.

Releva registrar que a tradição judaica interpreta corretamente as Escrituras no sentido de que é possível realizar trabalho no shabat para salvar vidas.

Em outras palavras, existindo conflito entre o dever de guardar o shabat e o dever de salvar a vida, este último deve prevalecer, consoante afirma o Talmud:

“Consideração pela vida prevalece sobre o Shabat” (Yoma 85b).

Em Mekilta, rabi Natan afirma igualmente que a vida é superior ao shabat:

“Vede o que é dito, ‘Portanto, os filhos de Israel guardarão o Shabat e o observarão de geração a geração’ (Ex 31:16) – Um Shabat pode ser profanado para que se possa guardar muitos outros shabatot (sábados)”.

Os textos selecionados de Yoma e Mekilta são relevantes para se entender o pensamento de Jesus no episódio em que seus discípulos (e não Jesus) arrancaram espigas de milho e as comeram (Lc 6:1). O argumento de Jesus (Lc 6:3-4) é de que a fome, que pode levar o homem à inanição e à morte, é reputada como perigo de vida, razão pela qual aliviar a fome é mais importante do que o shabat, tal como entenderam Davi e seus soldados famintos (1 Sm 21:1-7).

Jesus afirmou que é o “Senhor do Shabat” (Mt 12:8).

Se Jesus é o Senhor, nós somos servos do Senhor. Se o nosso Senhor obedeceu ao mandamento do shabat, nós também devemos obedecê-lo como ele obedeceu deixando o exemplo para que sigamos suas pisadas como seus imitadores. Os servos não podem ser maiores que o Senhor!!!

Outro sentido da expressão “o Filho do Homem é Senhor até mesmo do Shabat” diz respeito ao fato de que o shabat foi criado para o homem, e não o contrário.

Como já explicitado no início deste estudo, o shabat foi instituído pelo ETERNO para o benefício do ser humano, e não para ser um jugo, um fardo, um peso.

Tal pensamento está em consonância com a diretriz talmúdica:

“O rabino Yonatan ben Yosef disse: ‘Pois ele [o Shabat] é santo para vós’ [Êxodo 31:14]. Ou seja, é posto em suas mãos, não vocês em suas mãos!” (Yoma 85b).

Sendo assim, à luz das Escrituras, somos obrigados a admitir, se formos honestos, que Jesus guardava o mandamento do shabat sim ainda que os religiosos de sua época disseram o contrário.

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TEMA 13: "JESUS QUIS DIZER EXATAMENTE O QUE DISSE!"

*Texto:* Mateus 28:1 *Versão LTT (Literal Bible Of The traditional text Massoretic + Receptus)* diz: _"E, depois doS sábadoS, começando a alvorecer para dentro do primeiro dos sete dias da semana, veio Maria (a Madalena) e a outra Maria, para atentamente verem o sepulcro."_

Já começo a explicar que: *A pedra do Sepulcro onde Jesus esteve três dias e três noites não foi removida para que ele saísse e sim para que as mulheres pudessem entrar e ver que Jesus já havia ressuscitado d'entre os mortos; se Jesus com seu corpo ressurreto pôde simplesmente aparecer dentro de uma casa com portas e janelas trancadas, que diria sair de um sepulcro esculpido em rocha e com um enorme e pesada pedra rolada tapando a entrada e saída deste sepulcro!*

Esse texto *DIZ:* "depois doS sábadoS" *E NÃO:* "depois dO sábadO". *Ou seja, plural e não singular! Vamos entender porque disso.*

_Comecemos:_

Todo cristão honesto e sincero que acredita que Jesus nunca se enganou em suas afirmações, é obrigado a admitir que Jesus não morreu em uma sexta feira e ressuscitou em um domingo.

A final, Jesus foi mais do que claro de modo que não tem lógica fazermos malabarismo para criar uma interpretação que venha confirmar uma tradição católica protestante que ensina que Jesus morreu sexta e ressuscitou no domingo do deus sol:

Mateus 12:39,40 "Ao que Jesus respondeu: “Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso! Todavia, nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal miraculoso do profeta Jonas. Portanto, assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no coração da terra."

E o que confirma isso é o fato de que as mulheres compraram especiarias entre dois sábados.

De acordo com os evangelhos, logo após a morte de Jesus as mulheres:

No dia seguinte ao dia da morte de Jesus elas repousaram por ser um sábado anual = feriado = dia solene. Mc 16:1

No próximo dia após este dia primeiro dia solene que elas observam elas compram especiarias.

Após o dia que elas compram e preparam as especiarias vem o sábado semanal = sétimo dia, sendo assim elas novamente repousam. Lc 24:55,56

Após esse sábado semanal elas vão ao sepulcro E se deparam com ele aberto e vazio.

É simplesmente impossível Jesus ter morrido sexta feira e ressuscitado no domingo de acordo com o que consta nos evangelhos em si; agora veja como bate:

Quarta feira, Jesus morre.

Quinta feira, as mulheres repousam por ser um feriado anual.

Sexta feira, as mulheres compram e preparam as especiarias.

Sábado, as mulheres repousam novamente porque agora se trata do sétimo dia da semana.

Domingo em seu inicio, elas vão ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus mas se deparam com o sepulcro aberto e vazio porque Jesus já havia ressuscitado dentre os mortos antes mesmo do fim do sábado, ou seja, antes do começo do domingo Jesus já havia ressuscitado e saído do sepulcro.

Três dias e três noites completos, ele ressuscita antes do fim do sábado, mas ele também foi introduzido dentro do sepulcro antes do fim da quarta feira!

Quem não vai gostar disso são os anti-sabatistas, os anti-torah; Mas é isso que os evangelhos em seu conjunto nos levam a crer. Mas os tais preferem acreditar que JESUS não quis dizer o que disse!

O único texto que daria base para afirmar que de fato jesus ressuscitou no domingo é Marcos 16:9 porém tem um problema, se pegarmos o códice grego mais antigo e considerado o melhor e mais completo, que é o códice sinaiticus datado do século  IV, veremos ali que Marcos 16 termina no verso 8; ou seja, os versos 9 ao 20 não se encontram.

Ele vive! Ele ressuscitou!

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TEMA 14: “IGREJA CATÓLICA CONFESSANDO O SEU PRÓPRIO DELITO:”

“A Igreja Católica... pela virtude de sua missão divina, alterou o sábado para o domingo.” (The Catholic Mirror, James Cardinal Gibbons, 1893).

OUTRAS ASSERTIVAS DE AUTORIDADES DA IGREJA CATÓLICA:

“É o sábado o sétimo dia de acordo com a Bíblia e os Dez Mandamentos? Eu respondo que sim. É o domingo o primeiro dia da semana e a Igreja mudou o sétimo dia, o sábado, para o domingo, o primeiro dia? Eu respondo que sim. Cristo mudou o dia? Eu respondo que não!” (James Cardinal Gibbons, Arcebispo de Baltimore, 1877-1921, em carta assinada).

“Pergunta: Qual é o dia de shabat?

Resposta: O sábado é o dia de shabat.
Pergunta: Por que nós temos que observar o domingo no lugar do sábado?

Resposta: Nós observamos o domingo no lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (The Converts Catechism of Catholic Doctrine, Peter Geiermann, pg. 50).

“Porém, deve-se ler a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, e não se encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras enfatizam a observância religiosa do sábado, dia que nós [católicos] nunca santificamos.” (The Faith of our Fathers, James Cardinal Gibbons, pg. 89).

CITAR OUTRAS DECLARAÇÕES DE AUTORIDADES DO CATOLICISMO ROMANO:

“Pergunta: Você tem algum meio de provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito [humano]?

Resposta: Se ela não tivesse esse poder, não poderia ter feito aquilo que todos os modernos religiosos concordam com ela; ela não poderia ter substituído a observância do sábado, sétimo dia da semana, para a observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não há autoridade nas Escrituras.” (A Doctrinal Catechism, Stephen Keenan, 3ª edição, p. 174).

“Alguns teólogos têm sustentado que Deus determinou diretamente o domingo como dia de adoração na Nova Lei, e que Ele mesmo explicitamente substituiu o sábado para o domingo. Porém esta teoria, agora, está inteiramente abandonada. Agora, é comum se pensar que Deus simplesmente deu à Sua Igreja [Católica] o poder de anular qualquer dia ou dias que ela consideraria adequados como dias santos. A Igreja [Católica] escolheu o domingo, o primeiro dia da semana, e no decorrer do tempo acrescentou outros dias como dias sagrados.” (A Course in Religion for Catholic High Schools and Academies, John Laux, 1936, vol. 1, pg. 51).

“Pergunta: Como você prova que a Igreja tem poder para determinar festas e dias santos?

Resposta. Pelo próprio ato da mudança do sábado para o domingo, o que os protestantes admitem e, portanto, eles afetuosamente se contradizem, mantendo rigorosamente o domingo, e violando a maioria das outras festas ordenadas pela mesma Igreja.” (Manual of Christian Doctrine, Daniel Ferres, 1916, pg.67).

Conforme os textos transcritos, todos emitidos por autoridades da Igreja Católica, confirma-se que o shabat é o dia santificado pelo ETERNO. Por outro lado, o domingo ingressou como dia sagrado por meio de determinação do Catolicismo Romano. Aqueles que não observam o shabat estão descumprindo o mandamento do ETERNO, encontrando-se subordinados ao poder do Papa.

Caro leitor, a quem você serve? A YHWH ou ao Papa?

PROTESTANTES QUE DESCOBRIRAM A VERDADE:

Muitos protestantes sabem a verdade acerca do shabat e reconhecem que o domingo é uma farsa.

O PRÓPRIO “PAI” DO PROTESTANTISMO, MARTINHO LUTERO, ESCREVEU:

“A natureza exige que as pessoas e os animais descansem um dia por semana. Porém aquele que deseja fazer deste dia de repouso uma lei positiva, uma obra de Deus, deve adotar o sábado e não o domingo, pois o sábado foi determinado aos israelitas, e não o domingo.” (Luther, Tomo 3, pg. 643).

“Eles [os católicos] alegam que o sábado foi transferido para o domingo, o dia do Senhor, o que é contrário ao decálogo [os Dez Mandamentos],... não há qualquer exemplo maior de prepotência do que essa mudança do dia de descanso.

Com isso, eles dizem que grande é o poder e a autoridade da Igreja [Católica Romana], pois ela dispensou um dos dez mandamentos.” (Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9).

Vejam que curioso: o “pai” da Reforma Protestante declara que a Igreja Católica Romana não poderia alterar um dos Dez Mandamentos, porém, o próprio protestantismo é fiel à Igreja Católica ao guardar o domingo.

Citar-se-ão, a título meramente exemplificativo, declarações de líderes protestantes que descobriram a verdade, apesar de muitos preferirem ficar no engano.

ANGLICANA/EPISCOPAL:

“Nós mudamos o sétimo dia para o primeiro dia, o sábado para o domingo, em razão da autoridade da santa Igreja Católica.” (Bispo Seymour, Why We Keep Sunday?).

BATISTA:

“Havia e há um mandamento para santificar o dia de shabat, mas o dia de shabat não era o domingo. Será dito, no entanto, e com alguma mostra de triunfo, que o shabat foi transferido do sétimo para o primeiro dia do semana [o domingo].... Onde o registro de tal mudança pode ser
encontrado? Não no Novo Testamento, absolutamente não.

Para mim, parece inexplicável que Jesus, durante a relação de três anos com seus discípulos, muitas vezes conversando com eles sobre a questão do sábado, nunca aludiu a qualquer transferência do dia, também, durante os quarenta dias de sua ressurreição, nada sobre tal assunto foi determinado.

Claro, eu sei muito bem que o domingo veio a ser usado na história cristã. Mas que pena que vem marcado com a marca do paganismo e batizado com o nome do deus do sol, aprovado e sancionado pela apostasia papal, que o deixou como legado sagrado ao Protestantismo!” (Dr. Edward T. Hiscox, discurso lido na conferência de ministros em Nova York, 1893).

“Nunca houve qualquer formalidade ou autoridade para alterar o judaico shabat no sétimo dia para o primeiro dia cristão [o domingo].” (William Owen Carver, The Lord's Day in Our Day, p. 49).

CONGREGACIONAL:

“… o shabat cristão [domingo] não está nas Escrituras, e não era chamado de shabat pela Igreja primitiva.” (Timothy Dwight, Theology: Explained and Defended, 1823, Ser. 107, vol. 3, p. 258).

LUTERANA:

“O dia do domingo, tal como as outras festas, sempre foi uma ordenança humana, e está fora das intenções dos apóstolos de estabelecerem uma ordenança divina a esse respeito, longe deles [dos apóstolos], e também longe da primitiva apostólica Igreja, para transferir as leis do shabat para o domingo.” (Dr. Augustus Neander, The History of the Christian Religion and Church, Henry John Rose, 1843, pg. 186).

METODISTA:

“A lei moral contida nos Dez Mandamentos e confirmada pelos profetas não foi anulada por ele [Cristo]. Cada parte dessa lei deve permanecer em vigor para toda a humanidade, e em todas as eras, não dependendo do tempo ou do lugar, ou de quaisquer outras circunstâncias que possam mudar.” (John Wesley, The Works of the Rev. John Wesley, A.M., John Emory, ed. New York: Eaton & Mains, Sermon 25,vol. 1, pg. 221).

PRESBITERIANA:

“O sábado é uma parte do decálogo - os Dez Mandamentos. Isso por si só sempre resolve a questão da perpetuidade da instituição .... Portanto, até que se possa mostrar que toda a lei moral foi revogada, o sábado vai permanecer .... O ensinamento de Cristo confirma a perpetuidade do sábado.” (T. C. Blake, D.D., Theology Condensed, pgs. 474 e 475).

APÓS A EXPOSIÇÃO DE FAMOSAS AUTORIDADES DE DENOMINAÇÕES PROTESTANTES, FAZ-SE CURIAL CITAR O PENSAMENTO DO PRECLARO EVANGELISTA DWIGHT L. MOODY:

“O sábado foi obrigatório no Éden, e está em vigor desde então. Este quarto mandamento começa com a palavra ‘lembrar’, mostrando que o sábado já existia quando Deus escreveu a lei em tábuas de pedra no Sinai. Como podem os homens alegar que este mandamento não se aplica quando admitem que os outros nove ainda estão em vigor?” (D. L. Moody, Weighed and Wanting, Fleming H. Revell Co.: New York, pg. 47 e 48).

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ASSUNTO 15: "VAMOS ARGUMENTAR ALGUNS TEXTOS CHAVES, CUJO ALGUNS DELES JÁ ARGUMENTAMOS, MAS É BOM PARA RELEMBRARMOS E ACRESCENTARMOS ALGUMAS COISAS MAIS”

PRIMEIRO TEXTO: Gl 4:21-31

Hagar representa a aliança sinaítica e a Jerusalém atual que ainda vive em função da aliança sinaítica; a aliança sinaítica gera filhos para a escravidão porque o defeito existente no homem em decorrência do pecado, não foi reparado por meio da aliança sinaítica, e pra completar o homem de si mesmo não tem força suficiente para viver uma vida de obediência plena aos mandamentos de Deus para uma vida santificada e livre na presença de Deus. Por esse motivo a que era para ser um ministério de bênção e de vida, acabou se tornando um ministério de maldição e de morte. Para estes a Torah ainda está no exterior E o Espírito do SENHOR não se encontra internalizado nos tais. Tais judeus que ainda não adentraram na nova aliança são comparados a Ismael para mostrar que os tais são escravos, e escravos do pecado que é a transgressão da torah, uma força que simplesmente os domina e que eles por si só não tem forças para vencer e subjugar.

Sara representa a nova aliança; a nova aliança gera filhos para a liberdade porque o defeito existente no homem em decorrência do pecado, é reparado por meio da nova aliança através da ação do Espírito do SENHOR, e não somente isso como também o homem que não tinha de si mesmo força suficiente para viver uma vida de obediência plena aos mandamentos de Deus para uma vida santificada e livre na presença de Deus, agora passa a ter através do Espírito, de modo que agora o que antes veio a se tornar um ministério de morte e de maldição, passa a ser um ministério de vida e de bênção. Para estes a Torah não mais está no exterior E o Espírito do SENHOR passa a se encontrar internalizado nos tais mediante a fé. Esses são os filhos do Espírito, os filhos da promessa, a semelhança de Isaque.

Ou seja, é preciso se fazer uma transição: da aliança sinaítica para a nova aliança, a fim de deixar de ser um filho da escrava semelhante a Ismael, e, se tornar um filho da livre semelhante a Isaque.

Aliança sinaítica = Torah em pedras, problema interno no homem não reparado, falta de força em si mesmo, ausência do Espírito internalizado no homem = pecado, escravidão, maldição e morte.

Nova aliança = Torah na mente e coração, problema interno no homem reparado, força interna acrescentada, presença do Espírito internalizado no homem = santificação, liberdade, bênção e vida.

SEGUNDO TEXTO: 2 CO 3:6-18

A torah externalizada que por si só é bênção, é espiritual, é santa, é justa, é boa, mas por causa do problema interno que o pecado ocasionou no homem, a torah externalizada em pedras acabou se tornando um ministério de morte na aliança sinaítica que mesmo não sendo uma aliança perfeita e por isso era transitória, ainda sim tinha ou teve sim a sua glória; essa glória transitória se trata da glória da aliança feita por Deus no Sinai em si e não a Torah em si (só deixando claro para que não se misture as coisas).

Mas através da Nova aliança isso muda porque a torah que por si só é bênção, é espiritual, é santa, é justa, é boa, e que antes estava do lado de fora do homem e em pedras que simbolizavam o coração não regenerado ou não circuncidado do homem ainda que religioso, se tornando (por causa desse problema interno no homem não resolvido por Deus naquela aliança) um ministério de morte, agora através de uma nova, de uma perfeita, bem como de uma eterna aliança, aliança essa que é muito mais gloriosa que a aliança sinaítica, o que antes era um ministério de morte, a saber, a Torah de Deus, se torna graças a operação interna do Espírito do SENHOR, um ministério não mais de morte, mas de vida, pois com a internalização do Espírito do SENHOR no homem pela fé e através da nova aliança, o problema interno que dificultava ou que tornava as coisas difíceis, é reparado através da operação do SENHOR por intermédio do Seu Espírito, entrando em cena um coração novo de carne e circuncidado, bem como a força que antes faltava é acrescentada por meio do Espírito internalizado, e a Torah antes externalizada passa a ser pela operação do Espírito no interior do indivíduo que pela fé abraça e adentra na nova aliança através do Messias, algo internalizado, gravado na mente e no coração, a fim que o homem naturalmente pratique a vontade de Deus, e essa obra o Eterno realiza em indivíduos tanto dentre os judeus quanto em indivíduos dentre os gentios que pela confiança em Jesus adentram na gloriosa e eterna nova aliança inaugurada no calvário.

TERCEIRO TEXTO: COL 2:13-18

Não existe nova aliança sem Torah. Que diz isso é a Autoridade máxima, o Ser Supremo, O Criador! E nem Jesus contrariou isso, porque será que Paulo iria fazer isso hein! Seria ele louco! Seria ele um herege! Não! Jeremias 31:33 Sendo assim o escrito de dívida cancelado, removido e cravado na cruz, não é em hipótese alguma uma referência Torah de Deus, porque Deus não disse que iria anular a Torah dEle mas transferi-la de lugar  (Hb 8:10 \ Hb 10:16)! Não é a Torah de Deus transmitida por meio de anjos e através de Moisés, quem envelheceu e se aniquilou, mas sim a antiga aliança tão somente, que havia sido feita por Deus com o povo no monte Sinai. Hb 8:13

QUARTO TEXTO: GL 5:4

Todas as vezes que você encontrar no novo testamento o termo "debaixo da lei", este deve ser entendido como: "debaixo do legalismo", que é o fruto de uma obediência aos mandamentos com a motivação ou intenção errada, a saber, a fim de se auto tornar justo diante de Deus, bem como para merecer a salvação divina, que é por pura graça e mediante a confiança Nele e no Messias\Cristo, aonde também nos tornamos filhos de Deus!

Outro Exemplo: Gálatas 3: 10 "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las."

O termo "Obras da lei", contra a qual Paulo também combateu, não significa necessariamente a obediência aos mandamentos divinos transmitidos por Deus através da vida de Moisés; o termo obras da lei deve ser entendido como obras de legalismo, ou seja, obras praticadas para merecer a salvação e para se auto justificar; quando na verdade devemos obedecer os mandamentos divinos porque fomos salvos pela graça e justificados por Cristo; e porque queremos nos manter salvos de verdade fazendo a vontade de Deus nosso Pai.

Paulo usa o mesmo termo grego "nomos" traduzido por "lei" para se referir a 4 coisas distintas, dependendo do contexto:

Lei = Torah de Deus;

Lei = Torah do Pecado que guerreia nos membros que ensina o posto a Torah de Deus;

Lei = Legalismo que se trata de obediência para se auto justificar ao invés de obedecer por ter sido justificado pela fé na obra de Cristo no madeiro.

Lei = Lei de homens, dogmas, tradições de homens.

QUINTO TEXTO: RM 10:4

"Fim" vem do grego "telos" e significa tanto: fim, no sentido de término; como no sentido de objetivo.

Em grego foi usada a palavra telos (τελος) e em aramaico sake (סָכֵה), sendo que ambas denotam finalidade, objetivo.

Então, em Rm 10: 4, Paulo quer dizer que o objetivo da Torá é nos levar ao Messias, e não que a Torá foi abolida pelo Messias.

Fim no sentido de objetivo. O objetivo da Torah é o conduzir os homens a fé no Messias. Ela serve de aio para conduzir a Cristo. É através da Torah que se anunciava as boas novas pois é ela que de Cristo fala e quando obedecemos ela estamos acertando o alvo mas quando a desprezamos erramos o alvo e caímos na anomia.

Como Deus vai inutilizar algo responsável por conduzir os homens a Cristo? É por meio dela que o Espírito convence e conduz a Cristo!

Ou podemos dizer: O fim do Legalismo é a fé no Messias, que me leva a desistir de uma vez por todas de tentar por esforço próprio merecer algo que só se obtém por meio de Cristo e da confiança na obra que ele executou no madeiro.

Ambas as compreensões batem perfeitamente com o contexto original.

É o famoso: eu desisto de tentar obedecer para merecer justificação; a partir de agora eu creio e como resultado de minha justificação através de Cristo eu obedeço produzindo boas obras como resultado da minha salvação graciosa pela fé!

Obedecer a Torah e não crer em Jesus é o mesmo que não obedecer a Torah.

É como se a torah personificada por uma pessoa virasse e dissesse, você deve me obedecer mas se você não confiar em Jesus seus esforços serão todos em vão.

Entendendo a Torah dessa forma, acaba de uma vez todas o legalismo, mas não a obediência sadia a Torah em si!

O ponto central é: confiamos que nossa justificação se dá de que maneira?

R: Única e Exclusivamente graciosamente através da confiança em Cristo e em sua obra realizada no madeiro.

O que Deus, porém, espera de nós, a partir d’então?

R: Um viver onde venhamos demonstrar na prática que amamos a Deus e Cristo, bem como que amamos o nosso próximo a quem vemos, porque a fé sem obras é morta, um cadáver, um corpo sem espírito.

A obediência para a santificação é a finalidade ou o objetivo da torah, interessante o subtítulo em negrito em algumas bíblias no texto de Deuteronômio 6: “o fim da lei\torah é a obediência.” Fim aí não é no sentido de término e sim de finalidade, de objetivo. Uma vida em santificação; como purificará o jovem o seu caminho? Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade!

SEXTO TEXTO: GL 4:4,5

Jesus nasceu e viveu numa época de distorção do verdadeiro propósito da Torah.

Jesus durante seu ministério terreno, se empenhou a fim de restaurar a verdadeira base, a fim de restaurar o indispensável pilar de sustentação da Torah, que é o amor não subjetivo mas prático.

Parte dos religiosos haviam se desviado deste princípio ou objetivo espiritual da Torah, que é o amor prático!

O objetivo da Torah é mostrar a vontade de Deus à humanidade e principalmente aos seus servos e filhos.

O objetivo da Torah é nos levar a amar a Deus e ao próximo na prática por meio de ações.

Outro objetivo da Torah é qualificar o que é pecado para Deus.

Outro objetivo da Torah é aprimorar nossa vida terrena aqui na terra.

Outro objetivo da Torah é nos direcionar a Cristo pois sem ele nada podemos fazer, é por meio dele através do Espírito que somos capacitados para uma vida de obediência aos santos mandamentos de Deus em sua base, que é o amor prático.

Eles porém obedeciam a Torah para se aparecer, para ser melhor que os outros, para desprezar os outros, faziam acepção de pessoas.

Se desviaram do verdadeiro propósito da Torah de Deus.

O amor não é algo subjetivo!

O amor é a base da Torah / instrução doutrina divina.

O resumo da Torah é o amor, porque o amor é a cerne de toda a instrução divina.

O maior mandamento é o amor, ou seja, um dos propósitos da Torah é a prática do amor.

Se eu tirar o amor tudo desmorona!

Não adianta querer obedecer e obedecer se a intenção interior do coração não for correta e agradável aos olhos de Deus.

Se eu amo a Deus eu obedeço os mandamentos de Deus que Cristo explicou de forma plena em sua profundidade e amplitude.

Se eu amo o próximo ajo do mesmo modo.

Não existe nova aliança sem Torah. Que diz isso é a Autoridade máxima, o Ser Supremo, O Criador! E nem Jesus contrariou isso, porque será que Paulo iria fazer isso hein! Seria ele louco! Seria ele um herege! Não! Jeremias 31:33

SÉTIMO TEXTO: GL 4:9-11

Se lermos este versículo isolado e não observarmos o contexto que está envolvido neste texto teremos problemas teológicos sérios.

Uma pessoa ávida por refutar a Torá (lei) pode tomar este versículo facilmente como um suposto argumento contra as Festividades da Bíblia. O que é um equívoco e um desrespeito ao contexto do trecho.

Aproveitando a oportunidade gostaria de fazer uma observação saudável à Versão de Almeida Revista e Corrigida, que intitula o trecho como: "O valor transitório dos ritos judaicos".

Este título é tendencioso e carregado de interpretações pessoais. Na verdade ele está baseado na interpretação do versículo acima, que afirma serem as palavras de Paulo, exortações direcionadas a judeus ou judaizantes que insistiam em guardar dias sagrados como: o Shabat (Sábado), Páscoa, Pentecostes, Dia do Perdão, Tabernáculos, etc.

Se lermos com cuidado simplesmente os dois versículos que antecedem o trecho, perceberemos que não é bem isso o que Paulo estava dizendo, na verdade o versículo nem se quer foi direcionado aos judeus, mas aos gentios de Gálatas. Observe: "Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza não o são; mas, agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos?" (v.8 e 9).

Primeiro detalhe: No versículo 8 diz: "...outrora servíeis a deuses...". Sabemos que desde o retorno dos judeus da Babilônia, Israel estava completamente curado da idolatria, o pavor dos judeus em relação a este pecado é tão intenso até em nossos dias, que muitos deles não recebem a JESUS simplesmente com medo de caírem em idolatria. Sem dúvida, o texto se refere a gentios (não-judeus) de Galácia (a quem é endereçada a epístola), que haviam se convertido ao Deus de Israel e a seu Messias e que agora estariam voltando ao culto pagão em memória dessas falsas divindades.

Paulo é ainda categórico ao afirmar: “... estais voltando outra vez aos RUDIMENTOS..." (ARA). Mais uma vez precisa-se da ajuda do grego, assim compreenderemos a expressão "rudimentos" com maior precisão. O que significa esta expressão? A palavra grega usada é o substantivo pluralizado "stoikeion" [stoiceion] que segundo o Dicionário do Novo Testamento Grego do professor W.C. Taylor é: "as causas materiais do universo pyr (fogo), ydôr (água), aêr (ar) e gê (terra)... os corpos celestes, sinais do zodíaco, etc, rudimento, princípio elementar, ou astro ou talvez (?) espírito, demônio".

Na verdade estes princípios de elementos da natureza, signos, elementares, espíritos cósmicos, sempre foram princípios da antiga mitologia greco-latina e babilônica. Sem dúvida estes crentes estavam sendo escravizados por estes elementos, por isto Paulo encerra dizendo: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos" (v 11).

Na verdade estes dias que estavam sendo guardados pelos Gálatas não tinham nada haver com as Festas da Torá. Eram festas pagãs em honra aos "stoikeion". Seria como se uma pessoa advinda na bruxaria, da umbanda, ou de uma religião esotérica, depois de convertida ao Senhor Jesus, ainda fosse atraída para as festividades pagãs outrora celebradas em honra às respectivas divindades. Sem dúvida, isto seria um 'trabalho vão' conforme as palavras do apóstolo Paulo.

Concluímos com isto, que em nenhum momento Paulo neste texto está fazendo referência a afirmativa de que "Os Ritos Judaicos são Transitórios" conforme a "ARA" (Almeida Revista e Atualizada). Mas, sim exortando os crentes recém convertidos do paganismo “galaciano”, para que não voltem às suas festividades demoníacas e cheias de misticismo pagão. "De sorte não és escravos, porém filho; e, sendo filho também herdeiro por Deus"(Gálatas. 4:7).

OITAVO TEXTO: AT 15:28,29

Tiago deixa claro que as portas das sinagogas estavam abertas para aos sábados eles se dirigirem para então estudar a Torah, os Escritos e os Profetas juntamente com os judeus. Atos 15:21 “Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas.”

O problema era que haviam alguns perturbadores que achavam que estes precisavam se circuncidar, se tornar judeu, e se converter ao judaísmo para verdadeiramente ser salvo.

Atos 15: 19 “Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.”

Atos 15: 1 “Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.”

*O problema não é o shabat em si, e nem a torah em si, mas o virar judeu e se converter a religião judaísmo através da circuncisão do piupiu.*

Atos 15: 5 “Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.”

Atos 15: 24 “Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento,”

Os crentes dentre os gentios não precisavam ser circuncidado no piupiu se transformando assim em um judeu membro integrante da religião judaísmo, para poder frequentar a sinagoga e estudar a Torah juntamente com os judeus, o que eles precisavam fazer para esse convívio com os judeus e o frequentar o mesmo ambiente religioso era:

Atos 15: 20,21 “Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas.”

Atos 15:28,29 “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.”

Observando essas regras básicas era o suficiente para que religiosos dentre os gentios e judeus frequentassem o mesmo ambiente religioso, a saber, a sinagoga, e juntamente com os judeus estudar e aprender a Torah e os profetas, para viver uma vida de obediência aos mandamentos de Deus da maneira correta e com a motivação ou intenção interior correta!

Atos 15: 21 “Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas.”

Podiam estudar todos os dias, principalmente no shabat na sinagoga junto com os judeus; Tiago não viu isso como um problema, uma heresia, uma espécie de legalismo que levaria os crentes dentre os gentios a perderem a salvação!

Levar o crente dentre os gentios a se circuncidar virando assim judeu e membro integrante do judaísmo (um prosélito), era por sobre ele um peso que nem mesmo os judeus originalmente consegue suportar.

Atos 15: 10 “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?”

Isso não tem nada a ver com a Torah em si, pois João mesmo escreveu que os mandamentos de Deus não são pesados! não são um fardo pesado! impossível de se carregar!

O peso, o pesado ai, se refere as inúmeras tradições humanas criadas pelos rabinos numa tentativa de impedir a quebra dos mandamentos, só que isso levou os rabinos a exagerarem, criando regra sobre regra, inúmeras regras identificadas como tradição dos anciãos, que era um outro conjunto de regras externas humanas, além co conjunto de regras ou instruções divinas transmitas por Deus através da vida de Moisés ao povo de Deus.

Essas regras humanas extrabíblicas criadas pelos anciãos, pelos rabinos, tornava o jugo pesado para os próprios judeus originais, e se o gentio fosse circuncidado ele recebia esse pesado pacote de tradições humanas extrabíblicas para observar na condição de prosélito e membro integrante da religião Judaísmo.

Esse conjunto de regras externas humanas criadas pelos anciãos ou rabinos, ou seja, esses mandamentos de homens, Jesus desfez no madeiro conforme:

Mateus 15: 8,9 “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens.”

Isaías 29:13 “Eis que assim declara o Eterno: Visto que este povo se chega junto a mim apenas com palavras sem atitude, e me honra somente com mover dos lábios, enquanto seu coração está muito distante da minha pessoa. E a adoração que me prestam é constituída tão somente de regras e doutrinas criadas por homens,”

Colossenses 2:21-23 “Não toques!”, “Não proves!”, “Não manuseies!” Todas essas regras estão destinadas a desaparecer pelo uso, pois se baseiam em ordenanças e ensinos meramente humanos. Esses regulamentos têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e rígida disciplina para com o corpo, mas não têm valor algum para refrear as paixões da carne.

Essas tradições humanas, esses mandamentos de homens, essas regras humanas rabínicas elaboradas pelos anciãos, geravam inimizades ou separação entre os judeus e gentios.

Efésios 2:14-16 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.

Porém, em se tratando da Torah de Deus:

Romanos 7: 12 De maneira que a Torah é santa, e o mandamento, santo, justo e bom.

Romanos 7: 14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.

Nada foi abolido!

A Torah não foi abolida e Jesus deixou isso bem claro, ao mandar que ela seja primeiro praticada e depois ensinada corretamente, em: Mateus 5:17-19

A nível de conhecimento: No primeiro século a expressão "Destruir a lei e os profetas" significa ensinar errado; E, "cumprir a lei e os profetas" significa ensinar corretamente.

O dízimo não foi abolido de modo que devemos ter bons olhos e ajudar nosso próximo e 10% é o ponta pé inicial podendo ser mais dependendo da necessidade e isso de forma espontânea motivado pelo amor resultado da real presença do Deus Amor em nossas vidas.

O shabat não foi abolido por que mesmo após a assunção de Cristo judeus e gentios no shabat se reuniam para juntos estudar e aprender as escrituras conforme Atos 15.

As festas bíblicas não foram abolidas pois no milênio por exemplo a festa dos tabernáculos será celebrada todos os anos conforme profecia em Zacarias 14.

Os sacrifícios de animais não foram abolidos (Hb 10:1) no reino milenar serão oferecidos como memorial do sacrifício único perfeito e definitivo no madeiro, conforme Ezequiel capítulo 36 ao capítulo 48, mais especificamente o capítulo 44 de Ez. Os sacrifícios pelo pecado continuarão sendo oferecidos conforme Ez 44 que fala sobre o período do reino de Cristo sobre a terra, porém os tais sacrifícios serão oferecidos como uma espécie de memorial pelo que Cristo num dado momento o fez no madeiro.

O sacerdócio Levítico não foi abolido, só não é mais o único a partir da morte de Cristo; e é debaixo do sacerdócio de Cristo que estamos, confiando em seu sacrifício e tendo a lei de Deus impressa no coração (Hebreus 7; veja por exemplo Ez 44).

NONO TEXTO: HB 7:12

Toda a epístola faz uma exegese sobre o novo sacerdócio de Cristo, onde Cristo é superior a Moisés, mediador de uma nova aliança, e ao mesmo tempo sacerdote e Rei. Sacerdote Eterno segundo a ordem de Melquisedeque. O autor diz que mudando o sacerdócio faz-se mudança na lei. Mudar não é abolir! E o que é esta mudança de sacerdócio? Vamos ver!

O sacerdócio, serviço religioso templário da época dos hebreus, era realizado pelos levitas. O Eterno dividiu seu povo em doze tribos, cada uma de acordo com os filhos de Jacó. Quando eles chegaram na terra prometida, Deus dividiu a terra em onze partes, deixando os levitas de fora, separados para morarem em todas as outras terras dos onze, exercendo o serviço sacerdotal. Os levitas cuidavam da manutenção do templo e de serviços religiosos como oferecer os holocaustos pelos pecados. Os sacrifícios pelo pecado continuarão sendo oferecidos conforme Ez 44 que fala sobre o período do reino de Cristo sobre a terra, porém os tais sacrifícios serão oferecidos como uma espécie de memorial pelo que Cristo num dado momento o fez no madeiro.

DÉCIMO TEXTO: RM 14:5,6

Esse texto se trata simplesmente de ex pagãos resgatados dos ritos pagãos que se tornaram vegetarianos e que por isso não comem carne; estes estavam por sua vez, criticando os novos convertidos na fé que comem carne; SENDO ASSIM: não tem nada a ver com as leis alimentares de Levítico 11 em si.

Termino declarando que: Não há dento das Escrituras (ESCRITURAS ESTAS que Paulo chama de inspiradas por Deus e proveitosa), nas promessas ou profecias, de GÊNESIS A APOCALIPSE um texto se quer onde nele Deus claramente anuncie que quando ele fizesse a nova aliança, ele eliminaria a Torah!

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TEMA 16: "JUSTIFICAÇÃO E NOVO NASCIMENTO COMO SE DÃO?"

*Texto inicial:* Romanos: 10. 8-15 Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas!

*Justificação e novo nascimento como se dão?*

Se dão da seguinte forma:

Temos contato com o evangelho;

Cremos na mensagem do Evangelho;

Cremos naquele de quem a mensagem do Evangelho fala;

Cremos no que ocorreu com aquele de quem o evangelho fala (morreu pelos pecados, ressuscitou sem pecado, e subiu ao céu de onde descerá para estabelecer o reino de Deus ou dos céus que é a mesma coisa, ou seja, uma referência a era messiânica que nós cristãos conhecemos como milênio ou reino milenar);

Cremos no porque que ocorreu o que ocorreu com aquele de quem o evangelho fala, adentramos por meio desta fé na nova aliança estabelecida por meio do sangue daquele de quem o evangelho fala (Jeremias 31:31-34 / Ezequiel 11:19,20 / Ezequiel 36:24-29);

Invocamos Cristo sobre nossa vida, como sendo ele o Messias Salvador de Israel e dos Gentios, e o nosso pessoal e então o Espírito que o representa é introduzido em nós, como uma marca de proprietário (Ef 1:3 \ Ef 4:30);

Nos tornamos membros no corpo místico de Cristo na terra (1 Co 12:13);

E é aí, nesse oitavo ponto, que ocorre tanto a justificação, quanto o processo do novo nascimento, onde somos lavados ou santificados pela lavagem através da Palavra santificadora (João 17:17), regenerados pela ação santificadora do Espírito (Tito 3:5,6) em conjunto com a Palavra de Deus (Efésios 5:25-27 / João 15:3), e capacitados para uma vida de obediência plena ou perfeita (Ezequiel 36:25-27) produzindo assim boas obras naturalmente como novas criaturas (Ef 2:8-10 \ 2 Co 5:17 \ Gl 6:15).

É sobre isto (que só pode ser perfeita e plenamente compreendido mediante esse contexto amplo e coerente escriturístico) que Cristo está falando à Nicodemos em João 3:5!

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TEMA 17: “O QUE NÃO OCORREU NA CRUZ!”

A grande verdade é que muita das coisas que aprendemos com a teologia na verdade é totalmente contrário ao que está comprovado nas escrituras sagradas que Jesus usou como base de seus ensinos e que Paulo também usou como base de seus ensinos.

Aprendemos por exemplo que a obra na cruz fez com que:

A torah fosse abolida.

O shabat fosse abolido.

As festas fossem abolidas.

Os sacrifícios foram abolidos.

O sacerdócio levítico foi abolido.

Porém, basta examinarmos com a mente, coração, e olhos abertos, para vermos através das escrituras sagradas que Jesus e Paulo utilizaram que tais ensinos são uma contradição ao que as escrituras sagradas realmente ensinam!

Por exemplo: Ezequiel 36 ao 48 falam claramente de um tempo após a cruz e não antes da cruz; e principalmente fala do tempo onde Cristo reinará sobre a Terra em sua segunda vinda; e mais precisamente no capítulo 44 por exemplo nós vemos algumas coisas que no tempo da era messiânica de Jesus na terra estarão em atividade:

A torah.

Os sacrifícios de animais ainda que oferecidos como um memorial do que o Messias fez na cruz no Calvário.

O sacerdócio de Levítico junto com o de Zadoque.

O shabat.

Leia o capítulo 44 todo e comprove por si mesmo esta verdade!

As festas estabelecidas por Deus para o povo dEle também não foram abolidas, tanto é que, no Reino messiânico de Jesus na terra após sua segunda vinda, as festas estabelecidas por Deus serão celebradas e deverão ser observadas pelas nações sobreviventes do período do Armagedom, e o gentio que não observar será castigado, punido, por tal ato de rebelião.

Leia Zacarias 14 e comprove por si mesmo esta verdade!

Paulo em 1 Co 5 condena uma prática no meio da igreja que somente na torá encontramos respaldo para dizer que tal coisa é pecado, então Paulo pregava a Torah para os gentios; mas porque pregar algo que foi de todo abolido!

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ASSUNTO 18: Vamos agora entender corretamente a repreensão e o motivo da repreensão feita por Paulo à Pedro; e assim entenderam contra o que Paulo na verdade se opunha quando escreveu a carta aos gálatas, e assim entender corretamente a carta aos Romanos cuja igreja era composta de judeus e gentios.

Gálatas 2: 14 Contudo, assim que percebi que não estavam se portando de acordo com a verdade do Evangelho, repreendi a Pedro, diante de todos: “Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não conforme a tradição judaica, por que obrigas os gentios a viver como judeus?”

O que Paulo está dizendo é o seguinte:

Oh Pedrão, rapaz, você se esqueceu do que você mesmo disse na presença de Tiago no concílio em Jerusalém?

Se tu sendo judeu vive como os gentios, NO SENTIDO DE você confiar a tua salvação tão somente mediante a graça de Deus e por meio da fé em Jesus o Messias

(como você mesmo, antes desta repreensão aberta e pública, declarou no concílio em Jerusalém com a própria boca, onde lá tal questão foi debatida e resolvida)

Se você Pedro não confia tal justificação e salvação pessoal, ao ato da circuncisão do piupiu e a uma obediência legalista a todo um conjunto gigantesco de regras sobre regras

Como o fazem os judeus não crentes em Jesus que não tem compreensão da obra do Messias na cruz,

E até como alguns judeus crentes em Jesus estão fazendo por não entenderem corretamente ou não aceitarem muito bem esta questão quanto a salvação tanto de judeus quanto de gentios,

[Atos 15:1,5]

Se você, enquanto longe das vistas destes espiões judaizantes, que entendem a questão da salvação pela graça e por meio da fé, com entendimento distorcido, e que ensinam aos gentios que eles são obrigados a se circuncidar virando prosélito do judaísmo não messiânico, bem como a obedecer todo um conjunto de regras sobre regras externas, para só então tais judeus ou gentios serem salvos, negando assim a eficaz e eficiente obra de Jesus no madeiro, e a fé em Jesus como Messias, para salvação de todo que crê,

(pois os tais espiões e também os que se deixam ser levados por tal ensino equivocado, estão confiando a salvação e justificação em si a circuncisão e a guarda de todo um conjunto de inúmeras regras externas, para só então ser salvos, como se a graça, a confiança, a obra no calvário, não fossem suficientemente suficiente para salvar judeus e gentios por si só, ao invés de, na verdade confiarem a salvação em si, à graça de Deus, à obra no calvário realizada por Jesus o Messias)

[Atos 15:1,5]

E você Pedro, sabe e deve se lembrar que, o judeu circuncidado que obedece Torah, em se tratando de salvação e justificação, deve confiar sua salvação à graça, à confiança na obra realizada no madeiro por Jesus o Messias, e não obedecer a Torah para então ser salvo como se a fé em Cristo e a graça não bastassem para salvar, não fosse suficiente, ou como se tal fé e tal sacrifício não fosse algo de Deus capaz de salvar e justificar quer pessoas dentre os judeus quer pessoas dentre os gentios,

Além do mais Pedro, quando não há estes espiões observando você de pertinho, você mostra para os entre os gentios crentes em Jesus como o Messias, que para eles serem salvos e justificados, basta-lhes confiar no Deus de Israel e em Jesus como o Messias que entregou sua vida no Madeiro, e obedecer aos mandamentos não porque a obra de Jesus não fosse suficiente para salvar e justificar, mas sim obedecer para viver uma vida que venha testemunhar de sua salvação já obtida pela graça e por meio da fé no obra realizada no Madeiro por Jesus o Messias!

Porque então, você Pedro, agora está (por causa dos espiões que te observam) obrigando os gentios (gentios estes crentes em Jesus, a viverem como vivem tais judeus não crentes em Jesus como Messias, e de igual modo a viverem como alguns judeus crentes em Jesus acham que os gentios devem viver pelo fato destes tais judeus crentes em Jesus não terem o entendimento correto quando a salvação e justificação tanto de judeus quanto de gentios) a viverem ou procederem do mesmo modo que os judeus não crentes em Jesus procediam quanto a salvação e justificação, e a viverem como os judeus crentes em Jesus mas que não tinham entendimento correto do assunto ensinavam que os gentios deviam proceder quanto a Salvação é justificação.

Pedro, na verdade, você deveria mostrar que os judeus não crentes em Jesus e alguns dos judeus crentes em Jesus estão errados quanto a questão justificação e salvação quer dos judeus quer dos gentios; mas ao invés disso Pedro você age diante deles de forma contrária ao que você mesmo havia dito no concílio em Jerusalém quanto a questão salvação e justificação quer dos judeus quer dos gentios.

[Atos 15:6-18]

Ou seja, a parte final das palavras de Paulo

"...por que obrigas os gentios a viver como judeus?"

Não é na verdade contra o ensinar aos gentios a obedecerem a Torah em si e de forma correta/sadia entendendo que estes já foram salvos e justificados, mas sim contra a postura de Pedro, de, do nada, ensinar quando os espiões estavam por perto dele e dos gentios crentes, que os gentios crentes em Jesus, na verdade precisam sim ser circuncidados a obedecer todo um conjunto de regras externas (exatamente como fazem os judeus não crentes em Jesus como sendo o Messias, e também como alguns judeus crentes em Jesus mas sem o correto entendimento do assunto salvação e Justificação criam, faziam, e andavam ensinando, negando sem saber, ou sem entender, a obra no calvário, e levando outros a negarem igualmente por falta de entendimento do assunto Salvação é Justificação, para ENTÃO E SÓ ENTÃO os dentre gentios serem de fato salvos.

[Atos 15:1-6]

Ou o sacrifício de Jesus é suficientemente suficiente para salvar e justificar o homem por meio da fé e pela graça, ou então nega-se tal sacrifício, e não há salvação e justificação de verdade, ao supor que algo tem que ser acrescentado ao que Jesus fez no Madeiro.

Não é obedecer para dar uma forcinha pra Jesus.
Não é obedecer porque a graça de Deus não é suficiente.
Não é obedecer para dar uma forcinha para Deus.
Não é obedecer porque o que Jesus fez por si só não basta ou não é suficiente para salvar e justificar de verdade.

É obedecer Entendendo que a partir do momento que abraçou a graça de Deus, o plano divino de salvação elaborado por Deus, a partir do momento momento que creu na obra realizada no calvário, tal pessoa que foi imediatamente salva mediante Arrependimento e Fé, adentrando assim na nova aliança, pela capacitação divina, pelo processo da nova aliança experimentado em si, pelo novo nascimento, pela obra do Espírito em seu interior, tal pessoa (naturalmente com alegria não vendo isso como um peso e nem como um fardo ou jugo pesado) obedecerá aos mandamentos, a Torah, vivendo assim um estilo de vida, um padrão de vida, elevado, padrão de vida que Deus espera do salvo; sendo assim, nada de imposição, e sim de uma iniciativa, um interesse, da própria pessoa mediante a ação do Espirito em seu interior que inclina tal pessoa para um viver deste modo.

[Atos 15:28,29,19-21]

Sendo assim:

Pedro por um momento quando os espiões iam ter com ele em Antioquia, agia como se o que estes espiões ensinavam aos gentios fosse verdade, e tal questão foi por Paulo e Barnabé levada até Tiago que não sabia de nada que estava acontecendo. Não existe Nova Aliança SEM Torah; por outro lado, Torah sem Graça é legalismo, e, Graça sem Torah é desgraça; A graça é um atributo divino eterno assim como Deus é eterno, e este atributo divino foi manifesto desde a eternidade para com o ser humano, e mais plenamente manifesta foi na pessoa de Jesus.

Todas as vezes que Paulo fala sobre obras da lei, Paulo fala sobre essa distorção quanto a questão salvação e justificação quer de Judeus quer de Gentios; e não a obediência em si à Torah de forma correta, com a intenção correta e pela ação interna do Espírito operante no interior quer os dentre os judeus crentes em Jesus como o Messias, quer os dentre os gentios crentes em Jesus como o Messias.

O que Cristo desfez na cruz não foi a Torah em si, mas a tradição humana que separava os gentios dos judeus, como se os gentios que serviam ao Deus de Abraão fossem inferiores aos judeus ficando mais longe do Templo que os judeus que ficavam no pátio mais próximo, havendo uma parede de separação literal que impedia os gentios de ir além sob pena de morte; Jesus na verdade morreu por ambos e com isso tal parede aos olhos de Deus não existe, pois de ambos os povos foi feito um único povo onde não há diferença ou distinção entre judeu e gentios, pois os gentios foram enxertados em Israel se tornando um com Israel e parte de Israel em si.

O fim, um dos objetivos, uma das finalidades da Torah, é conduzir a Cristo; e quando ela nos conduz a Cristo, ela não é anulada, na verdade ela é internalizada pelo Espírito mediante a fé na graça e na obra efetuada no calvário.

Sendo assim, não se trata apenas do shabat no sétimo dia, pois Torah não se resume a Sábado em si.

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AGORA SIM, ASSUNTO 19: "ARMADURA DE DEUS NO CONTEXTO ORIGINAL"

PRIMEIRA MENSAGEM É INTRODUTÓRIA – “JOELHOS DE ORAÇÃO”.

Na verdade Paulo vai começar a falar (AINDA QUE NÃO TÃO CLARA E ABERTAMENTE) sobre batalha espiritual em diversas áreas, nos capítulos 4, 5 e 6, da carta aos Efésios (te convido a fazer uma paciente leitura destes capítulos neste exato momento; faça isso sem pressa e depois dê continuidade aqui); No capitulo 6 dos versos 10 ao 20, ele nos ensina como nos posicionarmos, para vencermos esta batalha espiritual e ajudarmos nossos irmãos a vencerem juntamente conosco, as astutas investidas ou ciladas de Satã que é um inimigo real e que desde o princípio da criação do ser humano tem estudado o ser humano e conhece a forte tendência do ser humano, principalmente o não regenerado ou não transformado de dentro para fora, de escolher se inclinar deliberada e desenfreadamente ao mau, por conta do desequilíbrio nas inclinações internas, desequilíbrio esse que o ser humano herdou de Adão após o pecado do ser humano no Éden; é por isso que no Milênio, mesmo não havendo espíritos malignos para influenciar as pessoas a se inclinar ao mal deliberada e desenfreadamente, ainda sim haverá pecado, ensinando assim que não podemos jogar toda a culpa no diabo, pois o verdadeiro adversário está no próprio ser humano e é sua inclinação ao mal desenfreada que o impede de se inclinar ao bem e fazer as coisas do jeito certo como realmente devem ser feitas!

Vamos ao texto inicial: Efésios 6:10-20 frisar o V 18 “...orando em todo tempo...”

A nível de informação ou conhecimento: A carta aos efésios foi escrita com o propósito também de prevenir ou corrigir problemas, e fortalecer a fé Cristã dos irmãos em Cristo da cidade Frígia de Éfeso; o autor desta carta ou epístola é Paulo; esta carta foi escrita por volta do ano 60d.C., durante o período em que Paulo esteve preso em Roma. Esta é uma das 4 epístolas da prisão; As quatro cartas que formam as Epístolas da Prisão, que Paulo enviou de dentro de uma prisão, são: Efésios. Filipenses. Colossenses. Filemon.

Vamos nos ater de início ao V 12. A expressão: “Regiões celestiais” ocorrem 5x nesta carta. Desde o início Paulo chama a atenção para o mundo invisível.

Nós vivemos no mundo material e ao mesmo tempo convivemos 24 horas por dia com um mundo espiritual.

Imaginamos que o reino do mal seja uma bagunça, desorganizado, mas não é assim que Paulo o descreve aqui.

Principados, potestades, príncipes das trevas e as hostes espirituais da maldade, são uma “organização espiritual maléfica unida”.

Mesmo consciente de que é um derrotado, Satanás é altamente organizado.

Existe uma hierarquia maligna. Satanás comanda espíritos malignos organizados em vários grupos: principados e potestades, príncipes das trevas e hostes espirituais, cada um com sua incumbência.

Vamos aprender rapidamente um pouco sobre essa organização maligna:

Principados (no grego: arché, que significa espíritos governantes, magistrados, poderes. Principados são espíritos demoníacos poderosos da mais alta hierarquia (primeiro escalão), recebendo ordens diretamente de Satanás, dominando e operando nos lugares celestiais. São chamados de príncipes (Dn 10:13,20).

É uma batalha nos lugares celestiais, onde inclusive, veja o que Paulo vai dizer em se tratando de regiões celestiais: A) Deus abençoou os crentes em Jesus (Ef 1:3). B) Deus fez Cristo se assentar (Ef 1:20). Existem seres espirituais abaixo de Cristo (Ef 1:21). Estes seres tb atuam na ou sobre a terra (Ef 2:1-3). C) Nós estamos assentados mediante nossa comunhão com Cristo, junto com Cristo e automaticamente estamos acima deles assim como Cristo está acima deles (Ef 2:6). D) Existem poderes e autoridades do mal (Ef 1:21 \ 3:10). E) A batalha deve ser travada nesse plano espiritual ou celestial (Ef 2:1-3 \ 6:12).

Potestades (no grego exousia, significando autoridades que permitem ou impedem, poder delegado). As potestades têm poderes executivos, recebendo autoridade e poder delegado pelos principados. Nos textos de 1 Co 15:24 e Cl 2:15 refere-se à todas as autoridades e poderes malignos, que se opõem a Jesus Cristo e a Igreja.

Príncipes do mundo destas trevas (no grego kosmokrator, que significa governadores mundiais, os senhores do mundo; vem de “kosmos”, isto é, “mundo” e “krator”, isto é, governados). Estes são responsáveis pela luta contra a verdadeira luz e levam o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. Quando oramos por pessoas que estão dominadas pela cegueira de Satanás e por pessoas que estão em religiões pagãs estamos guerreando contra este tipo de inimigo. Estes governadores mundiais governam sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos do mundo.

Hostes ou Forças (gr. poneria) espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Estas forças oprimem a humanidade, tentando levá-la ao desespero e caos total. O medo, a angústia e os suicídios são resultantes destas forças espirituais malignas.

VAMOS FALAR RAPIDAMENTE SOBRE O BRASIL (País onde esse seminário está sendo dado):

Abre [
Será que no Brasil há violência? SIM!
Será que no Brasil há corrupção? SIM!
Será que no Brasil há desordem? SIM!
Será que no Brasil há caos? SIM!
Será que o Brasil é um país livre? NÃO!
Quem está por detrás da violência (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da corrupção (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da desordem (incitando-a) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás do caos (incitando-o) no Brasil e em qualquer outro país na face da terra?
Quem está por detrás da escravidão de um país inteiro?

Fecha ].

O reino das trevas é tão organizado que não há divisão.

Os demônios trabalham unidos.

O próprio Jesus reconheceu isso em Mt 12:25,26.

Satanás é o príncipe deste século, e o mundo jaz (está) no maligno.

Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo (presente sistema) está no maligno (1 Jo 5:19).

Apesar de Paulo declarar: Cl 2:15

Ele também declarou: 2 Co 2:10,11

Pedro também declarou: 1 Pe 5:8

A pesar de Jesus ter declarado: Jo 12:31 / Jo 16:11

Satanás ainda atua, mas somente em uma parte da população! Ef 2:2,3 / 2 Co 4:4

Ou se dermos espaço, lugar, legalidade, para ele. Ef 4:27

Efésios 6:10 "Fortalecei-vos" - Paulo começa dizendo FORTALECEI-VOS; isso significa que tal ato é uma ação pessoal de cada um de nós.

Efésios 6:11 "Revesti-vos" - REVESTI-VOS; isso significa que tal ato também é uma ação pessoal de cada um de nós, e não de Deus; somos nós quem temos que revestir a nós mesmos; não será Deus quem fará isso por nós ou em nosso lugar! Diferentemente de Lc 24:49 onde quem REVESTE É Deus!

"O revestimento de toda a armadura de Deus não é algo literal semelhante ao que ocorre no desenho cavaleiros do Zodíacos, quando as peças se dirigem em direção ao cavaleiro, se encaixando no mesmo...Trata-se sim de posicionamentos a serem assumidos que funcionam COMO SE FOSSE uma armadura divina poderosa!"

Existem ciladas que o adversário prepara, e para não cairmos nelas, é preciso que estejamos firmes, e para isso é necessário que nós, e não Deus, tenhamos a atitude, de praticarmos determinadas ações que por sua vez funcionarão como uma eficaz e poderosa armadura de Deus para nossa vida e em nossa vida; somente assim será possível vencermos essa batalha no campo espiritual.

Vivemos num mundo onde por legalidade humana e permissividade de Deus, inúmeros seres espirituais da maldade que governam parcialmente esse mundo (apesar de já terem sido derrotados na cruz do calvário pelo Senhor Jesus) em diversas partes diferentes do nosso estado e país, nas cidades, nos bairros, nas ruas, nos lares, nos casamentos, nas famílias, na vida dos filhos, na vida dos pais, na vida dos cônjuges, no meio da congregação ou igreja, na empresa, no governo, etc, eles agem de forma bem organizada na vida de pessoas controlando-as, influenciando-as em sua forma de viver e agir; estes espíritos são responsáveis por trazer trevas e promover todo tipo de maldade, perversidade, impiedade, etc.!

Na verdade todos os dias são maus conforme Ef 5: 16, porém, uns chegam a ser bem piores do que outros, pois a legalidade à esses espíritos é bem maior em dias e épocas específicas, por isso diariamente precisamos aproveitar cada momento ou oportunidade para nos mantermos bem preparados, pois só assim poderemos resistir a estas ações, para que também não venhamos a dar legalidade à estes espíritos maus ou cair em suas ciladas\armadilhas\laços\arapucas; e se quisermos mesmos resistir deveremos ficar firmes; pois, se após estarmos revestidos de toda a armadura, ainda sim, não resistirmos após termos feito tudo direito, isso será porque não nos mantivemos firmes como deveríamos, não vigiamos, não nos mantivemos firmes na perseverança, e na nossa posição; sendo assim, a culpa será única e exclusivamente nossa!

Releia-mos o Texto: Efésios 6:10-13,18.

Paulo escreveu: "Tomai" - Essa é uma ordem direta direcionada aos crentes e não à Deus; Deus não vai tomar por você aquilo que você tem que tomar!

"Ficar ou Ficai firme" - Esse é um posicionamento do cristão que cabe ao cristão tomar ante as investidas e ciladas do adversário exterior e interior; É o cristão que tem que querer ficar firme e assim se manter com a ajuda e força de Deus!

Conclusão: Não adianta ESPERAR (SENTADO OLHANDO PARA O NADA) QUE DEUS SIMPLESMENTE TE FORTALEÇA NELE, COM FORÇA E PODER; Também não adianta orar pedindo à Deus para que Ele te REVISTA DA ARMADURA DE DEUS; Se te ensinarem a fazer isso, ESTARÃO TE ENSINANDO ERRADO!

Pois isso é algo que VOCÊ TEM QUE FAZER E NÃO ELE POR VOCÊ OU PARA VOCÊ; O MÁXIMO QUE ELE PODE FAZER É TE AJUDAR A BUSCAR E TE AJUDAR A FAZER DETERMINADAS COISAS QUE AO SEREM PRATICADAS SE TORNARÃO UMA PODEROSA ARMADURA DIVINA SOBRE SUA VIDA; MAS NÃO FAZER POR VOCÊ!

ENTÃO QUANDO VOCÊ FOR ORAR, ORE PEDINDO PARA QUE ELE TE AJUDE A SE FORTALECER NELE E A SE REVESTIR, AO INVÉS DE ESPERAR QUE ELE FAÇA TUDO POR VOCÊ, OU SEJA, QUE ELE ORE POR VOCÊ EM SEU LUGAR, QUE ELE BUSQUE FORTALECIMENTO PARA VOCÊ EM SEU LUGAR; VOCÊ TEM QUE SAIR DA ZONA DE CONFORTO; ESFORÇA-TE E O SENHOR TE AJUDARÁ!

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PEÇA DE NÚMERO 1 - “A couraça da justiça”

Efésios 6:10-20 frisar o V 14 onde diz: "...e vestida a couraça da justiça"

Acho interessante mencionar que Shlomoh (Salomão) dissertou que os justos seriam vestidos com a “couraça da justiça”

Sabedoria de Salomão 5:18 diz: "vestirá a couraça da justiça, cingirá o capacete do julgamento insubornável;"

Isaías 59:17 diz: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto.”

Paulo mencionou esta mesma “couraça da justiça” conforme já mencionado em Ef 5:14.

O que é justiça?

Entenda duas coisas:

YHWH é justo;

Os mandamentos de sua Torá (instrução, ensino) são a justiça.

Confira isso em: Sl 119: versos 164, 165, 137-142 / Sl 129: 4

À luz das Escrituras, o que é ser justo?

Justo é aquele que foi justificado pela confiança na obra realizada por Jesus na cruz e que também tem prazer em andar de acordo com a lei de Deus que é santa justa boa e perfeita, praticando assim a justiça fazendo o que é justo de acordo com os princípios divinos que aprendemos no evangelho e que foram extraídos da lei de Deus, da lei divina (Sl 1:1-2; Sl 112:1 e Sl 119:1, 44, 72, 75, 77, 92, 97, 105, 106, 113, 121, 127, 128, dentre outros Rm 3: 24; 1 Jo 3: 7).

A justificação é um dom gracioso obtido mediante a fé em Deus e no Seu plano divino de Salvação; agora uma vez justificados devemos viver como justos e João escreveu que quem é justo pratica a justiça (1 João 3:7 / Romanos 2:13), de que forma? Guardando os mandamentos de Deus (1 Coríntios 6:9 / 1 João 5:3) e assim como Paulo escreveu produzindo boas obras (Efésios 2:10), e assim a minha justificação é confirmada/validada/sustentada/conservada/preservada como Tiago bem escreveu em sua carta (Tiago 2:24).

Se eu professo fé hoje e amanhã mergulho de cabeça no pecado, a justificação antes obtida pela fé (Romanos 3:24 / Atos 15:11) se torna ineficaz, logo uma vez justificado pela fé eu preciso confirmar/validar/sustentar/conservar/preservar essa justificação por meio de um viver condizente com a fé que professei, produzindo boas obras na condição de salvo, na condição de aceito, na condição de justificado, a fim de me conservar em tal estado que graciosamente por meio da fé Deus me permitiu e/ou me possibilitou estar (Mateus 7:21-23)!

Ef 2:8-9
Tg 2:14

Parece que Paulo e Tiago não estão falando a mesma língua, mas estão sim; o que acontece é que cada um está combatendo um extremo oposto!

Paulo diz que a salvação não é por obras, mas sim por fé e uma vez salvos as obras devem entrar em cena.

Ef 2:10

Tiago diz que a salvação é por uma fé ativa produtiva geradora de obras em acordo com a Torah que é a lei do Espírito e/ou da Liberdade.

Alguém pergunta: Exerci fé agora em Cristo e por um momento graciosamente a salvação de fato me foi concedida, porém, e agora, o que fazer?
Resposta: Praticar o Evangelhos!

Pergunta: Mas o que é o Evangelho?
Resposta: É amar a Deus e amar ao próximo!

Pergunta: Mas amar como e o que significa amar a Deus e ao próximo?
Resposta: Amar como diz no Evangelho que significa amar como diz na Torah.

Amar a Deus antes de ser Evangelho é Torah.
Amar o próximo antes de ser Evangelho é Torah.

Quem obedece o Evangelho obedece a Torah, logo obedecer a Cristo é obedecer a Deus.
Quem obedece o Evangelho, obedece a Torah, amando na prática o próximo.

E quem ama: Não faz ao outro o que não quer que seja feito a si, E, faz ao outro o que quer que seja feito a si.

Não dar falso testemunho é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não cobiçar é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não roubar é obedecer a Torah e amar o próximo;
Não assassinar é Torah e amar o próximo;
Não invejar é Torah e amar o próximo;
Não odiar é torah e amar o próximo;
Não explorar é Torah e amar o próximo;
Pagar o salário em dia é torah e amar o próximo;
Não ficar com o que é do outro é torah e amar o próximo;
Se colocar em quarentena, separado de pessoas sadias, por estar com uma doença ou algo que pode ser transmitido para outro é torah e amar o próximo;
Restituir e/ou indenizar o dano moral e material causado é torah e amar o próximo;
Repartir com quem não tem é torah e amar o próximo;
Perdoar é torah e amar o próximo;
Não ser injusto é Torah e amar o próximo;
Não ser avarento é Torah e amar o próximo;
Não ser egoísta é Torah e amar o próximo;
Ajudar o irmão necessitado é torah e amar o próximo;
Não explorar os empregados é Torah e amar o próximo;
Honrar os idosos é torah e amar o próximo;
Honrar os pais é torah e amar o próximo;
Não ser um adúltero é torah e amar o próximo, a quem vê.

COMO ALGUÉM PODE DIZER QUE AMA AO PRÓXIMO VIOLANDO QUALQUER QUE SEJA DESTES PRINCÍPIOS DIVINOS DA TORAH? QUE AMOR É ESSE? DE PALAVRAS? TEM QUE SER POR OBRAS, EM VERDADE!

Crer em Deus, acreditar que Ele é um, servir a Ele, ansear pelo momento buscar a Ele, obedecer a Ele, não direcionar a glória dEle à falsos deuses pagãos fruto da imaginação de homens pagãos, não profanar o nome do ETERNO, é amar a Deus a quem não vê.

Logo, o resumo da torah é o amor.
Logo, a finalidade da torah é o amor.
Logo, o fim da torah é o amor.

Porque o correto exercício da Torah, visa a prática do amor por meio de ações corretas, justas, para com seu semelhante, além da fé no Messias prometido que viria e que veio.

Procedendo assim como um povo salvo por Deus, e, assim se mantendo dia após dia.

As atitudes do que se diz salvo, que não demonstram uma fé genuína, jamais estará em perfeito acordo com a Torah internalizada que é a lei da liberdade ou do Espírito, que ensina o justo a viver como justo praticando o que é justo vivendo como um Tsadic.

As atitudes do que se diz salvo, que demonstram uma fé genuína, estarão de acordo com a Torah da liberdade que é a lei do Espírito internalizada e gravada na mente e no coração, o que leva o salvo a um viver justo, a um proceder justo, a viver como um Tsadic, pela capacitação divina mediante o poder do alto com qual pelo Espírito é por Deus capacitado.

As obras não são o ponto inicial ou o ponto de partida para a obtenção de salvação. O ensino de Paulo combate a salvação por obras sem o exercício da devida fé; a salvação não é por meio das obras sem a devida fé; Paulo diz a salvação é por intermédio da fé e que obras são o resultado dessa salvação.

A graça é o ponto inicial da salvação, a salvação passa pela fé, e é evidenciada e preservada por intermédio das boas obras.

A salvação começa pela graça, passa pela fé, mas não para na fé, ao exercer a fé deve-se prosseguir para o exercício e/ou produção das boas obras que evidenciam e confirmam essa fé.

A fé morta, isto é, sem compromisso com a devida prática dos princípios morais e éticos existentes na lei de Deus (que é a lei do Espírito, a lei da Liberdade, gravada não mais em pedra, mas no coração), não pode salvar, A NÃO SER QUE a pessoa se converta no leito de morte e não tenha tempo para fazer mais nada em vida após exercer tal fé.

Não fazer acepção de pessoas é obededer Torah e amar o próximo; OU SEJA, o que aprendemos por último no Evangelho, aprendemos primeiro na Torah, logo obedecer o evangelho está intrinsecamente ligado a obedecer a Torah, pois ambas as coisas estão interligadas pois os princípios morais e éticos que encontramos no último foram extraídos do primeiro.

Tg 2:1-26

Conseqüentemente, aqueles que observam a Torá e tem o testemunho do Senhor Jesus passam a ser odiados por Satanás e consequentemente aborrecidos pela parte do mundo que está sob domínio e influência de Satanás. Ap 12:17 \ 1 Jo 3:13

Daí, para combater a ira do Adversário e travar a batalha no campo espiritual, os discípulos do Senhor Jesus experimentam a “Armadura de Deus” em suas vidas (Ef 6), que é a proteção da parte de Deus para aqueles que foram justificados por Cristo e que evidenciam que são justos na prática obedecendo a seus mandamentos. Esta é a ideia que Sha’ul (Saulo Paulo) quis transmitir.

Em decorrência, a “couraça da justiça” significa a Torá.

Paulo está lecionando ou ensinando o seguinte:

“vistam-se com as vestes da Torá para combater Satanás exatamente como vosso Senhor e Salvador o fez dando o exemplo para que confiando nele sigais as suas pisadas”.

Imperioso (necessário) lembrar: guardar a Torá quer dizer abandonar o pecado, já que este é a violação dos mandamentos de YHWH, o que significa errar o alvo (gr. hamartia) e que também é anomia (desprezo e violação da instrução divina em sua base que é o amor).

1 João 3:4 declara: “Todo aquele que pratica hamartia (em grego) /hatah (em hebraico) /pecare (em latim) [e que significa: errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho] transgride a Lei [Torah]; de fato, hamartia/hatah/pecare [errar o alvo, mudar de direção, cair fora do caminho, ficar aquém do padrão que é o ponto central do alvo] é anomia [desprezo e violação da Torah].”

O termo Torah é derivado da raiz hebraica yará e significa conforme dicionário strong léxico hebraico aramaico e grego: ensinar, instruir, orientar (conforme Lv 10:11), muito embora o verbo yaráh possua o significado primário de: lançar flechas no alvo, atirar, jogar, apontar, mostrar.

Por isso, o significado intrínseco da palavra Torah, é: ensino, doutrina, instrução, direção, orientação, contrapondo ao termo Chatá/RRatá que significa errar o alvo, pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, errar o caminho do correto e do dever.

1 João 5:3 “Porquanto, nisto consiste o amor a Deus: em que pratiquemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são penosos.”

Torah = instrução, ensino, doutrina, direção, manual ou código de conduta, revelação da vontade de Deus.

Resumindo: Nós como servos de Deus precisamos nos empenhar ao máximo em viver um estilo de vida segundo o padrão divino transmitido através dos mandamentos de Deus, e isso com sabedoria do alto, com o auxílio da graça de Deus, e do poder do Espírito, <<<confiando (É CLARO) nossa justificação e salvação na obra vicária de Jesus>>> que breve irá se manifestar, isso para não cair no erro do legalismo que é o confiar a salvação, aceitação, e justificação, à este esforço humano; esse esforço humano não é para merecer salvação; esse esforço é o que se espera do salvo em Cristo, que foram feitos novas criaturas a fim de produzirem boas obras, conforme Efésios 2:8-10.

A torah de Deus, abrange todos os tipos de valores: legal, moral, ético, cultural, social, econômico, político, teológico, cerimonial, e ritualístico; é um manual divino completo!

Ou acertamos o alvo ou erramos o alvo, de todas as formas nós lançaremos o dardo que representa nossa vida, se vamos acertar ou errar o alvo aí é conosco; o alvo é a Torah e Cristo, o centro deste alvo é o padrão de vida, o estilo de vida proposta por Deus para jovens, homens, mulheres, sacerdotes, reis, ricos e pobres, estrangeiros, expressados na Torah e que se torna possível por meio de Cristo e através do poder divino operante no servo de Deus mediante a internalização do Espírito de Deus; sem esse processo o que deveria ser um ministério de vida, de bênção, se torna um ministério de morte e de maldição. 2 Co 3:1-18 \ Jr 31:31-34 \ Jr 32:39,40 \ Ez 11:17-20 \ Ez 36:24-27 \ Ez 37:11-14 \ Hb 8:8-13 \  Exemplo: Ez 45 e Zc 14 Como podemos ver nada foi cancelado na cruz a não ser as tradições humanas, leis ou dogmas de homens e no mínimo os sacrifícios pelo pecado passam a ser oferecidos como memorial do que Jesus fez na cruz do calvário. Ef 2:11-18 \ Hb 10:15-18 \ Rm 2:13-16 Veja também voltando à questão de cancelamento, vejamos: Cl 2:16,17 \ Hb 10:1-9 \ Hb 8:1-6 \ Hb 9:1-5 \ 1 Co 5:6-8 Não é pra desprezarmos as sombras!

É realmente impossível um ser humano observar os 613 mandamentos... Nem Jesus guardou todos os 613... E isso porque dos 613 mandamentos, por exemplo, uma parte se aplica a mulheres, sacerdotes levíticos, reis de Israel, leprosos, uma parte se cumpre só no território de Israel, uma porte exige que o templo em Jerusalém esteja de pé, etc.

Imitar Jesus é viver um padrão de vida condizente com a vontade de Deus revelada em seus santos, justos, bons, e espirituais, mandamentos que não são pesados, não são um peso em si, não são um fardo pesado em si, não é maldição em si, mas um manual que nos ensina a viver um padrão de vida através do poder do Espírito com qualidade e de forma contrária ao padrão de vida deste mundo que jaz no maligno, princípios eternos que podemos absorver, lições espirituais que podemos absorver, e que ao praticarmos melhorarão nosso estilo de vida neste mundo.

Mas as referentes ao dever do homem para com seu semelhante e do homem para com Deus, esses sim ele cumpriu fielmente, e por isso é para nós um excelente padrão a se copiar, de modo que andando como Jesus andou estaremos a exemplo do Mestre obedecendo a Torah.

O objetivo desse esforço, desse empenho, não deve ser o: ser melhor do que os outros, E sim o ser melhor do que a si mesmo, o se tornar um ser humano melhor sobre a face da terra.

Todos pecamos em algum momento seja por descuido, acidentalmente, ou porque nos entregamos porque por um momento queremos, mas não se deve viver no pecado = estar num estado de rebelião em declarada teimosia contra Deus o Ser Supremo e Seu Ungido.

Quanto menor o nível de pecado na vida do ser humano, maior será a comunhão do ser humano com o CRIADOR, e mais distante estará o homem de Satan.

A torah deve estar em nossos corações, em nossas vidas, como uma couraça para não pecarmos contra Deus e abrirmos espaço para sermos atingidos pelo adversário, com (por exemplo) suas acusações inflamadas!

Salmos 119:11,12 "Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos."

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PEÇA DE NÚMERO 2 - "Calçados da shalom (paz)"

Efésios 6: 15 diz: "e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,"

O Senhor Jesus é a nossa paz/gr. eirene\hb. shalom (Jo 14:27 / Ef 2:13,14). Paz entre o homem e Deus; Paz entre judeus e gentios. Paz em grego "eirene" tem o sentido de reconciliação entre parte que estão em conflito. Paz em hebraico "shalom" tem o sentido de completude, paz, saúde, etc.

Para o ser humano resistir ao pecado proposto por Satanás, necessita do Senhor. Assim também não há paz e comunhão com YHWH sem Jesus, pois o pecado impede isso, e somente o Senhor Jesus pode tirar esse empecilho da vida do ser humano.

Ninguém obtém justificação, salvação, reconciliação e paz/shalom com Deus, sem o Senhor Jesus (2 Co 5:17-21 \ Ef 2:16,17 \ Cl 1:20 \ Hb 2:17 \ Rm 5:6-11, dentre tantos outros).

Logo, a batalha espiritual somente pode ser vencida se estivermos em paz (eirene \ shalom) com Deus, em comunhão com Deus, paz e comunhão essa, que só é possível pelo Senhor Jesus conforme evangelho bem declara!

Romanos 3:24 “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,”

Romanos 5:1 ”Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,”

Precisamos estar calçados, ou seja, bem fundamentados nesta verdade do evangelho, esta é outra condição para vencermos o nosso inimigo espiritual!

Deixe-me citar rapidamente um detalhe que é importante termos conhecimento para entendermos as cartas de Paulo corretamente quando o assunto é nomos (lei).

A palavra lei (gr. nomos) é empregada por Paulo em suas cartas paulinas em 4 sentidos diferentes:

Lei se referindo a torah de Deus; (Vemos isso na carta aos Romanos 7:7,9-20,22 por exemplo).

Lei se referindo a torah do pecado; (Vemos isso na carta aos Romanos 7:6,21,23 por exemplo).

Lei se referindo a legalismo, isto é, uma forma errada de guardar ou observar a lei\torah de Deus, um conjunto de regras externas para ser justificado, aceito, e salvo de fato. (Vemos isso na carta aos Gálatas). Vejamos um texto interessante: At 15:1,5,10,11,19-21 \ Mt 11:28-31 \ Mt 28:20 \ Mt 5:17-48 \ Quanto a Rm 10:4 interessente o subtítulo em Dt 6 (confira na bíblia de estudo Aplicação Pessoal) onde mostra que <<fim>> neste caso de Rm 10:4 deve ser entendido não como término mas sim como finalidade, como objetivo; uma das principais finalidades se não a principal das finalidades da torah, é nos conduzir à fé\confiança no Cristo de Deus; e Cristo nos ensina a maneira correta como devemos obedece-la; e não somente isso, mas por meio do Espírito internalizado somos capacitados por Deus para uma vida de obediência aos mandamentos de Deus que são santos, justos, bons, perfeitos, espirituais.

Lei se referindo a dogmas, leis de homens. Ef 2:14,15

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PEÇA DE NÚMERO 3 - “Capacete de Salvação”

Tanto Paulo quanto Isaías mencionam a salvação como sendo um capacete sobre a cabeça (Ef 6:17 e Is 59:17).

A mente (cabeça) é a sede dos pensamentos, da vontade e das emoções do ser humano, ela é um verdadeiro campo de batalha; é na mente que Satan atua para convencer o homem a pecar, tal como o fez com Adam (Adão) e Havá (Eva), convencendo-o de que mesmo salvo pode continuar a pecar voluntariamente, pois todos pecam, depois é só pedir perdão e está tudo resolvido já que Deus é graça amor e misericórdia. Ele semeia mentira de que pessoa pode continuar tendo o habito de pecar e ainda sim ser salva!

Hb 10:26-29

Nm 15:30,31 "a mão levantada" = atitude premeditada e que mesmo sabendo que é errado, ainda sim, pratica deliberadamente, caracterizando-se rebeldia, afronta, pois a pessoa está desafiando a Deus! \ 1 Jo 5:16-18

O Príncipe das Trevas também é especialista em instigar e induzir o homem a pensar que sua conduta não é pecaminosa, e toda investida do Adversário começa na mente (cabeça).

Nas Escrituras, a mente tem ligação com o entendimento!

Existe uma frase que precisa ser melhor entendida: "Uma vez salvo, salvo para sempre"; para entendermos essa frase corretamente precisamos entender duas coisas que se aplicam a dois pontos de vista distintos e que precisam ser analisados e entendidos em conjunto, para um entendimento completo; as duas coisas são: Arbítrio E Presciência divina; é bom deixar claro que uma coisa não anula a outra.

Salvação se perde?

R: Sim E Não; depende do ponto de vista que venhamos a utilizar.

No ponto de vista humano nós temos o Arbítrio em questão.

No ponto de vista divino nós temos em questão a Presciência que é o perfeito e completo conhecimento antecipado que Deus tem sobre tudo e sobre todos, e essa presciência é 100% inerrante e infalível; tudo o que ocorre é tão somente uma confirmação do que Deus de antemão já sabia que aconteceria.

Neste caso, uma vez que Deus na eternidade vê através de sua presciência divina que determinadas pessoas, através do arbítrio que elas têm, (vamos assim dizer) atravessam a linha de chegada, significando que a pessoa definitivamente venceu, é impossível que isso não se confirme em tais pessoas, porque a presciência divina é simplesmente 100% inerrante e infalível; sendo assim, Deus de antemão sabe o que cada pessoa durante todo o tempo de sua vida, fará com o seu arbítrio, e o que está pessoa vai fazer, Deus já o sabe perfeitamente.

Nos atendo a este caso específico, a questão da presciência divina, do ponto de vista divino, salvação final não se perde; uma vez que Deus em sua presciência divina vê a pessoa atravessando a linha de chegada para a vida eterna, é impossível isso não acontecer, porque a presciência divina é 100% inerrante e infalível!

Por outro lado, a salvação, não sendo ainda a final, do ponto de vista humano, pode por determinado momento e\ou em determinado momento ser perdida, basta a pessoa em dado momento e a partir de determinado momento passar a viver habitualmente de forma contraria a vontade de Deus; e se a pessoa morrer neste estado, ela morre sem salvação; e Deus em sua presciência já sabia que isso iria acontecer com tal pessoa.

Nesse ponto de vista humano, nos atendo apenas ao ponto de vista humano, que por si só é incompleto, sim a salvação se perde, e acreditar no contrário (com relação ao ponto de vista humano apenas) é acreditar numa mentira de Satanás!

A tese de que “a salvação não se perde”, no ponto de vista humano especificamente falando, é mentirosa, visto que as Escrituras declaram que alguém pode ter o seu nome riscado do Livro da Vida, caso não mais esteja vestido com roupas brancas, que simbolizam a santidade (Ap 3:5; leia também: Ez 18:24,26 \ Ez 33:13,18 \ Hb 10:26-31 \ 2 Pe 2:20-22 \ Hb 6:4-6 \ Is 1:27-28 \ Rm 11:20-22 \ 1 Jo 2:3-7 \ 1 Jo 3:3-10 \ Ap 2:7 \ Ap 3:11 \ 2 Tm 2:21 \ Ex 32:33 \ Ez 3:20-21).

Em hebraico, a palavra “salvação” também tem sentido de “libertação”.

A salvação abrange três tempos: PASSADO, PRESENTE, E FUTURO.

Fomos salvos, Estamos (ou ao menos devemos ou deveríamos estar!) salvos, e Seremos salvos!

Em primeiro lugar, quanto à justificação já fomos salvos. A justificação é um ato e não um processo. 

Em segundo lugar, quanto à santificação estamos sendo salvos. Se a justificação é um ato, a santificação é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação. Se a justificação não tem graus, a santificação tem.

O homem é santificado pela ação do Espírito e Pela palavra mediante a obediência à tal; Então não é só a ação de Deus mas do ser humano também, em uma espécie de interação entre o ser humano e Deus; se falharmos nesse segundo lugar, colocaremos em risco o primeiro lugar, e o terceiro lugar não se realizará em nós!

Em terceiro lugar, quanto à glorificação seremos salvos. Nós, que já fomos salvos da condenação do pecado ao crermos e termos sido justificados, estamos sendo salvos do poder do pecado que ainda é uma realidade em nossa atual natureza humana, e seremos, futuramente, salvos da presença do pecado em nós, em nossa futura natureza humana. 

Salvação é obra de Deus do início ao fim, mas entre o início e o fim, temos o ser humano interagindo positivamente com Deus; se falharmos na interação, anulamos a salvação inicial, e perdemos a salvação futura, pelo mal uso do nosso arbítrio!

Por conseguinte, temos que colocar o capacete da salvação para nos libertarmos de todas as mentiras lançadas por Satanás; pois salvação em certo sentido, a saber, do ponto de vista humano, se perde sim.

Aqueles que se afundarem nas mentiras de Satanás, de que mesmo tendo inicialmente sido justificados podem continuar a viver na contramão da vontade de Deus expressa em seus mandamentos divinos, estarão sem o capacete, podendo assim vir a receber um golpe mortal na cabeça, perdendo assim sua salvação futura e atraindo sobre si a condenação do Dia do Juízo!

A característica principal do salvo é a obediência; quem é salvo obedece porque entende que é isso que Deus exige do salvo em Cristo Jesus.

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PEÇA DE NÚMERO 4 - “Escudo da fé”

"A VERDADEIRA FÉ QUE AGE COMO UM ESCUDO NA VIDA DO CRISTÃO"

Efésios 6: 13,16 “Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Tomando, sobretudo, o ESCUDO DA FÉ, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.”

A palavra “fé”, em hebraico, é emuná, e tem o sentido de crer e obedecer aos mandamentos prescritos por YHWH; FIDELIDADE. Vemos isso claramente em Hebreus 11; vejamos isso desde já.

Fé não é algo meramente abstrato (“basta crer; uma crença positivista”), no contexto original bíblico a fé se traduz não apenas em uma crença, mas na prática desta por meio de ações concretas, que externam a obediência à Torá (conjunto de instruções) de YHWH.

A fé de Avraham (Abraão - o pai na fé dos verdadeiros israelitas que compõem o Israel espiritual que é formado por judeus e gentios crentes no Messias e que obedecem a Deus o Pai), se manifestou por meio de sua conduta, consoante as palavras do ETERNO:

“Tudo isto porque Avraham (Abraão) atentou para o que eu disse e realizou o que lhe ordenei fazer – ele seguiu minhas mitsvot [mandamentos], meus regulamentos e meus ensinos” (Gênesis 26:5).

Este conceito de fé por meio de obras se repetiu na nova aliança ou em hebraico na b’rit hadashah:

“Dessa forma, a fé por si mesma, se não for acompanhada de obras, está morta” (Tiago 2:17).

Em suma, a verdadeira fé é externalizada por meio da obediência aos princípios que aprendemos através dos mandamentos de YHWH contidos na Torá que podemos obedecer, e tal obediência afasta o homem (seja judeu ou gentio) do pecado/hamartia/anomia, tornando-o santo / purificado / separado / santificado.

Assim, a fé (hb. Emuná; gr. pistis) genuína leva à santidade.

É por isto que Paulo fala do “escudo da fé” e Sabedoria de Salomão fala do “escudo da santidade”.

Podemos ler o seguinte: “Tomará a armadura de seu ciumento ardor, armará a criação para vingar os inimigos; vestirá a couraça da justiça, cingirá o capacete do julgamento insubornável; usará o ESCUDO DA INVENCÍVEL SANTIDADE; afiará a espada de sua ira implacável; a seu lado, contra os insensatos, pelejará o universo.” (Sabedoria de Salomão 5:17-20)

Fé e santidade, são duas faces da mesma moeda.

E por que a fé e a santidade são retratadas como um escudo contra Satan?

Porque SATANÁS SOMENTE TEM LEGALIDADE para lançar maldições na vida  dos incrédulos desobedientes (Dt 28:1-14), nada podendo fazer contra os crentes obedientes, que vivem debaixo das bênçãos de YHWH (Dt 28:15-68).

Logo, a fé e a santidade protegem o homem das maldições planejadas pelo inimigo, atuando como autêntico escudo na vida daqueles que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Rm 8: 1

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PEÇA DE NÚMERO 5 - "A espada da Palavra"

Paulo discursa sobre a espada da Ruach (Espírito), explicando que se trata da Palavra de Deus (Ef 6:17).

Esta espada é descrita em Sabedoria de Salomão como sendo a ira implacável de YHWH (Sabedoria de Salomão 5:20).

Em Apocalipse, João vê o Senhor Jesus com uma espada saindo de sua boca (Ap 1:16), e o Messias convoca os homens ao arrependimento, pois, caso contrário, irá puni-los exatamente por meio de tal espada (Ap 2:16).

Deduz-se que a espada simboliza:

A Palavra de Deus (Ef 6:17);

O instrumento de punição, o juízo contra os ímpios (Ap 1:16 \ Ap 2:16 \ Sabedoria de S. 5:20).

Logo, todos os homens serão julgados de acordo com a Palavra.

Hb 4:12 “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”

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PEÇA DE NÚMERO 6 - “Cinto da verdade”

Propositalmente, deixamos para analisar o “cinto da verdade” por último, apesar de este ser a primeira parte da armadura descrita por Paulo em Efésios 6:14.

É intuitivo o porquê de Paulo começar pelo cinto da verdade, afinal, de nada adianta a armadura para aqueles que estão na mentira; a busca pela verdade é o pressuposto indispensável para se aproximar de YHWH.

Usavam os guerreiros hebreus como vestuário em sua armadura de guerra, uma espécie de saia e, antes de partirem para a batalha, prendiam um cinto na roupa e a ajustava para que ficassem com os movimentos livres durante a guerra.

Logo, o cinto da verdade (Efésios 6) faz parte da armadura a ser usada por todo israelita, cristão do Senhor Jesus, para travar a guerra espiritual e vence-la.

Vejamos o significado escriturístico do cinto da verdade:

Quando estava sendo julgado perante Pilatos, o Senhor Jesus disse:

“Você diz que sou rei. De fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a verdade. Quem pertence à verdade ouve a minha voz.” (João 18:37-38).

Então Pilatos formulou uma importante questão: “Que é a verdade?” mas logo deu as costas (João 18:38). O texto nos leva a crer que: Pilatos nesse momento, diante de Jesus, que é a verdade em carne e osso, demonstra uma aparente curiosidade, mas logo em seguida, se mostra desinteressado! Veja o que Paulo disse à Timóteo em: 2 Tm 4:1-5 Porém, a bem da verdade: 2 Co 13:8

Vamos estudar as Escrituras, para acharmos a resposta à pergunta de Pilatos:

“Tua justiça é uma justiça eterna, E tua Torá é a verdade” (Salmo 119:142).

“Tu estás perto, YHWH, e todas as tuas mitsvot [mandamentos] são a verdade” (Salmo 119:151).

Assim, à luz do assim chamado antigo testamento, a Torá e seus mandamentos são a VERDADE.

Esta definição explica muitas frases da B’rit Chadashá / nova aliança:

“Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade [a Torá].” (Gálatas 3:1).

“Mas quem pratica a verdade [a Torá] vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3:21).

“Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade [Torá], assim como temos recebido o mandamento do Pai.” (2 João 1:4).

(2 Tm 2:15-18).

A definição de “verdade” dada pelo assim tachado antigo testamento nos dá um novo significado para as palavras do Senhor Jesus:

“De fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a verdade [Torá]. Quem pertence à verdade [Torá] ouve a minha voz.” (João 18:37-38). Ou seja: Quem pertence a verdade ouve a verdade e reage positivamente a ela. A verdade de Deus, é como o café amargo com chantilly; se você nasceu de novo de verdade então você não só degustará o chantilly como também beberá o café amargo!

Conclui-se, pois, que o Senhor veio ao mundo para dar o testemunho da Torá. Quem ouve a Torá ouve a sua voz.

Importante registrar que o Senhor Jesus asseverou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14:6).

À luz das Escrituras, as palavras “Caminho” (Sl 119:1), “Verdade” (Sl 119:142) e “Vida” (Dt 30:15-16) se referem à Torá.

Então, o Senhor Jesus quis dizer: “Eu sou o Caminho (a Torá), a Verdade (a Torá) e a Vida (Torá), ou seja, eu sou a Torá”.

Será que podemos afirmar que o Senhor Jesus é a Torá e que ela dele também testifica pois dele nela está escrito?

Sim, pois, com respaldo nas Escrituras, sabemos que o vocábulo “palavra do ETERNO” também significa “Torá” (Sl 119:89-92,105-109).

“Depois disso, apareceu sobre a terra e no meio dos homens conviveu. Ela é o livro dos preceitos de Deus, a Torá que subsiste para sempre”. (essa profecia de que o Messias seria a encarnação ou manifestação da Torá, pode ser vista em: Baruch 3:38 \ Baruch 4:1)

Se a Palavra do ETERNO é a Torá (instrução, ensino, doutrina) e se o Senhor Jesus é a Palavra do ETERNO (Jo 1:1), logo, o Senhor Jesus é a Torá. Jesus é a manifestação da Torá, a Torá Viva:

Podemos ler: “No princípio, era a Palavra [a Torá de Deus], e a Palavra [a Torá de Deus] estava com Deus, e a Palavra [Torá de Deus] era Deus (ou e Deus era a Palavra, ou, e a Palavra era de origem divina). E a Palavra [a Torá de Deus] se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” (João 1:1,14).

“A Palavra [a Torá de Deus] da Vida, existia desde o princípio. Nós o ouvimos, nós o vimos com nossos olhos, nós o contemplamos, e tocamos nele com nossas mãos! A vida apareceu, e nós a vimos. Testemunhamos dela e a anunciamos a vocês, a vida eterna! Ele estava com o Pai e apareceu para nós.” (1 João 1:1-2).

“[Jesus] Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é ‘A PALAVRA [A TORÁ] DE DEUS’.” (Ap 19:13).

Com alicerce nas Escrituras Sagradas, conclui-se facilmente que:

A Torá é a Verdade;

Jesus é a Verdade;

Logo, Jesus é a Torá.

Infere-se ou conclui-se daí que, o Senhor Jesus veio para testemunhar a Torá, que é a Verdade.

Isto nos leva a outra importante lição do Messias:

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31,32).

Desde a entrega da Torá no Monte Sinai, os hebreus enxergavam a Torá como um instrumento de liberdade, e não como um jugo pesado e escravizador, como ensinam incorretamente alguns cristãos. Por tal razão, consta dos Manuscritos do Mar Morto o seguinte texto: “A Torá de Elohim, escrita por Elohim, é liberdade em tábuas”.

Sabendo deste conceito, isto é, que a Torá é a verdade e tem por finalidade conferir liberdade ao homem, Tiago se valeu deste pensamento em dois momentos em sua Escritura:

Tg 1:25

Que lei perfeita da liberdade é esta?

Tg 1:21-25
Tg 2:8-12

A lei de Deus não deve ser obedecida de qualquer maneira pelos que foram justificados por Deus através de Cristo!

Tg 2:19,26
Gl 5:1,13,14

As obras da carne são claramente transgressões da Torah!

Gl 5:19-21
Jr 31:31-34

Voltemos à questão inicial: as Escrituras definem claramente e sem sombra de dúvida que a verdade é a Torá!

Paulo, entretanto, fala que os homens “transformaram a verdade de Deus em mentira” (Rm 1:25).

Assim, se o Messias veio para ser testemunha da verdade (a Torá), o Satanás será testemunha de quê?

As Escrituras respondem:

“Desde o princípio, ele [o Satanás] foi um assassino e nunca se apegou à verdade, porque não há verda nele. Quando mente, fala de seu caráter, porque é mentiroso e, de fato, o pai da mentira.” (João 8:44).

“Satanás, o enganador do mundo todo.” (Ap 12:9). Veja quem é que Satanás persegue. Ap 12:17

Quando Satanás fala mentira, ele está falando sua própria linguagem. Se a Torá é a verdade, o que é a mentira de HaSatan? Sua mentira consiste em afirmar que a Torá foi anulada, revogada, destruída e que não existe mais. Existe uma palavra grega para este ensino maligno, que se chama ANOMOS (Strong nº 459).

ANOMOS vem de um prefixo grego “A” (significa “sem”, “não há” ou “contrário à”) e do vocábulo NOMOS (significa “Torá” ou “Lei”).

Conseqüentemente, ANOMOS pode ser traduzido como “sem Torá”, “não há Torá” ou “contrário à Torá”.

Enquanto Jesus o Messias veio para ser testemunha da Torá, Satanás veio para testemunhar o ANOMOS (“contrário à Torá” ou “inimigo da Torá”).

Disse o Messias que quem ensinasse por ignorância contra a Torá seria chamado de “menor” no Reino (Mt 5:19).

Existem dois livros da B’rit Chadashá / da nova aliança também chamado de novo testamento, que são dedicados a combater o ensinamento do ANOMOS (2ª Pedro e Judas).

Vejamos alguns textos bíblicos em que consta o termo ANOMOS nos Manuscritos em grego:

“Então eu [Jesus] lhes direi abertamente na cara: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 7:23)

“O Filho do Homem enviará seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz pecar e aqueles que fazem ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 13:41)

“aparecerão vários falsos profetas e enganarão muitas pessoas. E, por se multiplicar ANOMOS [“o que é contrário à Torá”], o amor de muitos esfriará.” (Mt 24:11-12).

Interessante observar que o texto que fala sobre a vinda do AntiMashiach (”o Anticristo”) declara que ele é o próprio ANOMOS (“contrário à Torá”, “inimigo da Torá”):

“Porque já se opera o mistério do ANOMOS... (2 Ts 2:7-12).

Conclusão: o ANOMOS (inimigo da Torá) é Satan. Quem defende que “a Lei, Torah de Deus, não vale mais” está propagando uma mentira inventada pelo Adversário! Como está escrito no texto acima de 2ª Tessalonicenses, aqueles que não creram na verdade (a Torá) e aceitaram o ensino do ANOMOS (Satan) serão julgados. Este é o grande problema do Cristianismo: expande o ensino de Satan de que a “Lei, Torah de Deus, foi abolida”.

De fato, muitas pessoas têm recebido o ensino do ANOMOS (Satanás).

No Cristianismo, existem dois grandes grupos teológicos que são defensores do ANOMOS: o Dispensacionalismo E a Teologia da Substituição.

Estes afirmam que a Torá de Deus não é mais válida para os dias de hoje contrariando assim totalmente o processo da nova aliança que Deus prometeu realizar mediante a fé\confiança em seu Cristo.

Ensina o Dispensacionalismo que a “aliança eterna” de Deus foi substituída por “Eras”.

Existiram basicamente duas grandes “Eras”: a “Era da Torá/Era da Lei de Deus”, que compreenderia basicamente os “tempos do Antigo Testamento”, e a “Era da Graça”, que teria sido inaugurada no tempo do “Novo Testamento”, isto é, com a vinda do Messias.

De acordo com os Dispensacionalistas, durante a “Era do Antigo Testamento” o homem estava “debaixo da lei\torah de Deus”, e durante a “Era do Novo Testamento” o homem passou a ficar “debaixo da graça”.

Alguns Dispensacionalistas, chamados “Ultra-Dispensacionalistas”, lecionam ou ensinam que na “Era do Antigo Testamento” o homem era salvo pela Lei\Torah de Deus, porém, com o advento da “Era do Novo Testamento”, passou a ser salvo pela Graça.

Por tais motivos, os Dispensacionalistas propagam o falso ensino de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é mais válida nos dias de hoje”; isso contraria totalmente o que já foi visto com relação ao processo da nova aliança na vida dos crentes no Cristo de Deus; O que envelheceu não foi a Torah em si mas a aliança; Deus fez outra aliança mas com a mesma torah porém agora internalizada no crente!

A Teologia da Substituição afirma que o ETERNO substituiu Israel pela Igreja, o Judaísmo pelo Cristianismo, o Antigo Testamento pelo Novo Testamento, e a Lei pela Graça.

Disto resulta quem também defende os falsos ensinos de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é vigente nos dias de hoje”. Tome muito cuidado com a doutrina da dispensação e com a teologia da substituição!

Mentira! Isso é uma cilada do diabo; não abra mão da verdade; ajuste-a em ti e lembre-se: nada podemos contra a verdade se não pela verdade e a verdade é a genuína e inegociável Palavra de Deus!

Se somente o decálogo é válido, então o que fazemos, por exemplo, com:

Lv 19:13 c\ Tg 5:4

Dt 6:5 e Lv 19:18 c\ Mc 12:28-34

Já que Jesus antes de subir para o Pai, declarou o seguinte: Mt 28:18-20

E o que Jesus ensinou, foi a forma correta de cumprir Torah com confiança nele, em sua base que é o amor, como por exemplo fica claro no famoso sermão do monte em Mateus 5 até Mateus 7!

OUTRA COISA: “Estar debaixo da graça e não da lei”, que consta escrito em Rm 6:14, significa simplesmente que não vivemos debaixo de um jugo legalista morto fruto de uma perversão da torah de Deus, antes nos relacionamos com Deus mediante nossa confiança nEle o que não anula nossa obediência aos mandamentos de Deus na base!

A graça de Deus não é uma mera dispensação.

Não existe dispensação da graça.

A graça não tem data e prazo de validade.

A graça é um atributo divino.

A graça é manifesta a partir da eternidade até o tempo presente e se estenderá novamente até a eternidade!

A graça é tão eterna quanto o Eterno o é.

Deus é graça assim como ele é justo, fiel, bondoso, etc; é simplesmente um absurdo discordar dessa clara e patente verdade.

É impossível para o ser humano viver sob um vácuo da graça do Eterno neste mundo.

A graça deve começar a ser observada a partir da eternidade quando o Eterno decide criar o ser humano que de antemão o Eterno sabia que não merecia ser criado por Ele.

A própria misericórdia concedida e desfrutada desde que o ser humano existe sobre a terra, é algo que resulta da eterna graça do Eterno.

O não exterminar Adão e Eva é um sinal claro da graça de Deus.

Os 120 anos que Deus deu antes de enviar o dilúvio é outro sinal claro da graça de Deus.

O tempo concedido as gerações que viviam em Canaã antes de expulsar elas da terra e a entregar para os filhos de Abraão pela linhagem de Isaque, é outro sinal da graça de Deus.

A escolha de Israel como povo do Eterno é outro sinal claro da graça do Eterno.

A paciência que faz com que não sejamos fulminados já, resulta da graça do Eterno.

Não existe graça comum, graça é graça, graça é atributo divino, ela é observada desde a eternidade e será por toda a eternidade futura!

O simples respirar é a graça de Deus sobre o homem.

Se estamos vivos é graça de Deus sobre nós.

A graça de Deus, desencadeia paciência, bondade, misericórdia, benevolência, etc, do Eterno sobre a humanidade no geral!

A Bíblia diz que Deus visita a maldade dos pais nos filhos até terceira e quarta geração dos que o aborrecem; mas o juízo divino nem sempre vem de imediato; muita das vezes Deus retém sua ira e o juízo não vem sobre o pai; daí o filho vai pelo mesmo mau caminho e ainda sim o juízo está sendo acumulado, retido, não recai, daí vem a terceira geração e ocorrer a mesma coisa, mas na quarta geração o Eterno vai e exerce o juízo que por graça Ele reteve até a quarta geração dos que o aborreceram.

Sendo assim, até os que o aborrecem de certa forma desfrutam de sua graça; muito mais aqueles que o amam e fazem o que lhe agrada...

A graça de Deus por sua vez se manifestou de forma muito mais plena por intermédio da pessoa do Cristo Enviado do Eterno!

Graça é o que o Eterno o é.

Não é a toa que em Êxodo/Shemot 34:6 o Eterno é apresentado como: misericordioso e piedoso...

FIM.

“Baruch Atá Ado-nai Eloheinu Melech Haolam” i.é, Bendito és Tu, ADoNai, nosso Deus, Rei do Universo.

“Baruch Haba b’shen Ado-nai” i.é, Bendito o que vem em o nome do SENHOR.

Bibliografia: 
Thiago Sanchez, servo, pastor.

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