"QUEM, NA ÓTICA DE JESUS E DO EVANGELHO, É DE FATO FELIZ? E PORQUÊ?"
Texto: Mateus 5:3-12
INTRODUÇÃO:
SER FELIZ é o que qualquer pessoa deseja, afinal, este é O SENTIMENTO QUE OCORRE SEMPRE QUE ALGO BOM NOS ACONTECE.
Daí Jesus inaugura seu discurso mais importante, chamado de "Sermão do Monte", e ele vai na contramão, porque ele vai ensinar o seguinte: QUEM, NA ÓTICA OU NO PONTO DE VISTA DE JESUS E DO EVANGELHO DO REINO, É REALMENTE FELIZ.
Em Mateus 5, versos 3 a 12 encontramos as "bem-aventuranças". É uma sequência de versos que seguem basicamente a mesma estrutura dizendo: "Bem-aventurados ou FELIZES ou MUITO FELIZES ou MAIS DO QUE FELIZES os que ... porque ..."
O intrigante é que, nos itens que Jesus declara no: "...que...", normalmente não vemos ali razão ou motivo para felicidade ou para sermos felizes.
Dificilmente associa-se à felicidade, coisas como: "ser humilde", "chorar", "sofrer perseguições".
DESENVOLVIMENTO:
Jesus ensina aqui um princípio muito importante que vai na contramão do entendimento de muita gente; A VERDADEIRA FELICIDADE NÃO ESTÁ NO: "OS QUE", E SIM NO: "PORQUE".
Às vezes, fazer o que é certo pode ser difícil, e exigir renúncia, mas com certeza o fazer o certo sempre vai produzir no final alegria!
LIÇÃO: "A felicidade não é o objetivo final, mas sim a conseqüência de se fazer o certo diante de Deus!"
É muito importante lidarmos com isso, pois, vivemos um tempo em que as pessoas desejam ter resultados rápidos. Mas o que aprendemos com Jesus é que a felicidade não será obtida tão rapidamente assim.
"É necessário um tempo para que possamos colher os frutos de ações corretas!"
REFLEXÃO: "Fazer o certo em determinado momento pode exigir muitos dias de choro, pode exigir muitos dias de humilhação e até perseguições. Mas, com certeza, trará no final uma felicidade perene!"
Isto está intimamente ligado à nossa esperança no Messias, pois sabemos que quando ele retornar, ele estabelecerá o seu Reino, e julgará a todos, retribuindo a cada um segundo suas obras: vida Eterna aos que se sujeitaram à sua vontade; e, condenação eterna a quem desprezou a sua vontade.
Por isso mesmo, antes de começar a ensinar sobre a Torá em sua profundidade e amplitude em Mateus 5, Jesus destacou quem serão os felizes, pois todos os itens das "bem-aventuranças" estão ligadas às conseqüências terrenas e eternas de se sujeitar à vontade de Deus.
Ao nos sujeitarmos em obediência aos mandamentos da Torá de Deus na base que é o amor sincero e prático, seremos provocados à humildade, à fome e sede de justiça, à mansidão, à sermos misericordiosos e pacificadores, poderemos chorar pelas renúncias e sofrermos perseguições por não nos adequarmos ao presente sistema do mundo caído.
Ao nos sujeitarmos em obediência à Deus podemos sofrer momentaneamente. Não é fácil lutar contra as regras deste mundo caído, muito menos é fácil lutar contra nossas próprias inclinações carnais, que não se sujeitam a Deus.
Mas, o que aparentemente pode parecer sofrimento, um dia resultará em uma alegria muito superior. Haverá consolo, justiça e misericórdia, herdaremos a terra e seremos participantes do Reino de Jesus que trata-se do Reino do Eterno à quem originalmente pertence (1 Coríntios 15:24-28). Seremos chamados filhos de Deus.
Assim, obedecemos aos mandamentos do Eterno não pelo: "...os que...", mas pelo: "...porque...", expressos nas: "bem-aventuranças".
LEMBRE-SE, ATRAVÉS DO SERMÃO DO MONTE, JESUS ENSINOU QUE:
A VERDADEIRA FELICIDADE, NÃO ESTÁ NO: "OS QUE", E SIM NO: "PORQUE".
A FELICIDADE NÃO É O OBJETIVO FINAL; A FELICIDADE É NA VERDADE A CONSEQÜÊNCIA.
Consequência (ou objetivo final) esta(e), DO SE FAZER A VONTADE DE DEUS, O CERTO PERANTE OS OLHOS DE DEUS, AINDA QUE NÃO SEJA FÁCIL, AINDA QUE DOA, AINDA QUE SANGRE!
Pr. Thiago G. Sanchez
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