Texto: João 5: 3,4 JFA-RA diz: "3 Nestes jazia grande
multidão de enfermos, cegos, mancos e ressequidos [esperando o movimento da água. 4 Porquanto um anjo
descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali
descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que
tivesse]"
Observe que na Bíblia JFA-RA (João Ferreira de Almeira Revista e
Atualizada), há uma grande parte entre colchetes, e em seguida prossigamos em
nosso estudo e veremos o porque deste colchete, o porque que foram postos na
Biblia tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida...
A cura do paralítico junto ao tanque
de Betesda, consiste num dos mais conhecidos
milagres de Cristo, e isso talvez em virtude dos estranhos
elementos que cercam a narrativa, como a descida periódica de um
anjo, o movimento das águas e a
cura que vinha somente ao primeiro que entrasse
no tanque.
Só que tem um PORÉM!
A parte final de João 5.3, “esperando
que se movesse a água...”, e todo
o versículo 4 apresentam sérios problemas
textuais, parecendo não fazer parte do
texto original do evangelho.
A versão de Almeida Revista e Atualizada (JFA-RA) inclui toda a
expansão no versículo 4, assinalando-a com colchetes.
O verso 4 está ausente nos melhores e mais antigos
mss. (manuscritos) gregos, como os Códices
Sinaítico e Vaticano e dois dos
Papiros Bodmer (P66 e P75), que estão
entre as mais antigas cópias do evangelho de João; e
também está ausente das versões Siríaca Curetoniana, Copta Saídica,
alguns mss. (manuscritos) da Antiga Latina e
o verdadeiro texto da Vulgata de Jerônimo.
Outro importante fator é que, em mais de 20 mss.
(manuscritos) gregos que contêm a leitura do verso 4,
tem ela assinalada como espúria (de outra autoria; ou seja, não pertence
originalmente a João, não foi escrita por ele, mas introduzida posteriormente a
partir de determinado momento após o século V, por copistas), tal verso é
destacados por meio de sinais.
Por fim, os demais mss. (manuscritos) que
incluem o versículo 4 apresentam tanta variedade de formas em que o
texto foi transmitido que sua integridade
textual fica seriamente comprometida.
Assim, embora a leitura pareça remontar
a uma época bastante antiga, como demonstram o
Diatessaron e alguns mss. (manuscritos) antigo-latinos e coptas,
ela esteve completamente ausente da tradição manuscrita grega até
o século V (quinto), o que é
suficiente para que seja reputada como
secundária.
Além do mais, o versículo 4 PARECE não se
harmonizar muito bem com o caráter de Deus
e sua maneira de agir.
SE aceitarmos a autenticidade desse
texto que não é original de João, então teremos de admitir que quanto
mais egoísta, determinado e forte fosse um homem, mais
provável era que chegasse primeiro à água, atropelando assim os mais
fracos e fazendo com que muitos deles talvez até morressem à beira do tanque.
Os mais necessitados eram justamente os menos
prováveis de se beneficiar.
Mas Deus não procede dessa forma.
Seus dons são igualmente para todos os que estão em
condições de recebê-los (cf. Mt 7.7, 8).
Em determinados casos, ele nem
estipula condições (cf. Mt 5.45).
Os princípios implícitos nesse registro de
“curas”, portanto, parecem estranhamente diferentes dos
princípios mediante os quais Jesus efetuava
seus milagres.
Além disso, seria muito mais difícil
explicar como essa leitura foi omitida dos melhores mss.
que explicar a forma em que ela
foi introduzida no texto — por
exemplo, como uma nota marginal introduzida pelo
copista, destinada a explicar o versículo
7, atribuindo a agitação das águas à
visita periódica de um anjo.
Assim, a idéia de que o primeiro a descer,
depois que as águas fossem agitadas, ficava
curado não se apresenta aqui necessariamente como
a crença do apóstolo João ou o ensino do evangelho, mas
apenas como uma interpretação fundamentada em uma NOTA
MARGINAL de um copista que acabou sendo introduzido ao texto, na parte que
seria o final do verso 3 e todo o verso 4, MOSTRANDO ASSIM UMA CRENDICE
SUPERSTICIOSA daquele que foi o responsável por escrever esse comentário ou
essa nota marginal considerada espúria por não pertencer originalmente ao
escritor original do evangelho de João.
Deste modo, parece não restar
dúvidas, portanto de que o texto em questão consiste num
acréscimo posterior, que teria aparecido pela primeira vez na recensão
ocidental (Antiga Latina, Diatessaron), passando a seguir
para a cesareense, e vindo finalmente a
popularizar-se nos mss. bizantinos, daí não
podermos atribuir ao evangelista a informação sobre o “anjo”:
é provável que ela apenas reproduza uma crença popular
derivada de algum fenômeno natural que
provocasse certo movimento na água, e
que essa água possivelmente apresentasse alguma propriedade
terapêutica, o que pode ser concluído a partir do versículo 7.
Essa conclusão resulta também das
seguintes considerações históricas: as ruínas do antigo tanque de
Betesda foram descobertas em 1888, junto às ruínas da Basílica de Santa
Ana, na região nordeste da Cidade Velha, um pouco
ao norte da antiga área do templo; na
verdade foram descobertos dois tanques, um com 16 m de comprimento, e, o outro
com 20 m.
O primeiro tinha abóboda (cobertura encurvada) com cinco arcos, com
cinco pórticos correspondentes.
Os cruzados consideraram esse o local mencionado em João 5.2, pois
construíram uma capela em cima do tanque, com uma cripta imitando os cinco
pórticos e uma abertura no piso por onde se descia à água.
Sobre o tanque de Betesda
Esse lugar é mencionado apenas uma vez na Bíblia,
no Evangelho de João (5.2).
A localização do tanque era próxima à “[porta ou
portão] das ovelhas”, onde a palavra “porta ou portão” foi acrescentada.
A KJV traz “mercado das ovelhas”. Confira: John 5:
2 King James Version (KJV) diz: Agora, há em Jerusalém, pelo mercado de
ovelhas, uma piscina, que é chamada na língua hebraica Bethesda, com cinco
varandas.
A Porta das Ovelhas era o local onde geralmente se
vendiam as ovelhas para os sacrifícios no templo (Nee 3.32 \ 12.39).
Localizava-se no lado nordeste da cidade, perto do
Templo, cerca de 600 metros de distância.
Todas as variações mencionadas situam o tanque
perto do Templo, por causa da associação de ovelhas, sacrifícios e Templo.
As escavações revelaram que havia
dois tanques adjacentes, um para o Norte e
outro para o Sul, e que a área em forma de trapézio
ocupada por eles era cercada por quatro
séries de colunas cobertas, uma de cada
lado, com uma quinta sobre o muro de rocha viva que separava
os dois compartimentos do tanque (cf; Jo 5.2).
Era na sombra dessas colunas que os
enfermos de todos os tipos, descritos
no versículo 3, abrigavam-se do vento e
da chuva, aguardando a oportunidade de
cura.
O tanque duplo fazia parte de um
grande sistema de reservatórios supridos a partir
de outros mais amplos, chamados Tanques
de Salomão.
Ainda podem ser vistos restos dos
canais de pedra que levavam a água, perto
de Betesda, e um afresco já bastante
apagado que ali existe, representando um anjo por sobre
a água, é a prova de que para os crentes primitivos era esse
mesmo o tanque mencionado por João; tal desenho pode muito bem ter sido feito
tempos mais tarde.
Quanto ao movimento das
águas, o versículo 7 dá a impressão de que,
além da água comum, o tanque também
recebia água de uma fonte intermitente,
possivelmente uma fonte medicinal, a julgar
de antigas referências que falam da água
como tendo uma tonalidade avermelhada.
Eusébio, que diz que os tanques
recolhiam a água da chuva, fala da cor
“notavelmente vermelha” da água, mas segundo ele esse
avermelhar da água se dava por causa do fluir do sangue dos sacrifícios que
eram oferecidos no Templo que ficava perto to tanque e acabava escorrendo para
ali.
De igual modo, o anônimo peregrino de
Bordéus, que visitou Jerusalém no ano 333, declara: “A água desses
tanques é turva e sua cor é escarlate”.
E, considerando que
algumas das fontes de Jerusalém são
intermitentes, isto é, a água sai em grande torrente por uns momentos e
logo cessa, o tanque de Betesda poderia ser suprido por uma dessas
fontes, que no caso seria de cor
avermelhada e teria propriedades terapêuticas, e
a pressão da água poderia facilmente agitar a calma do tanque.
Orígenes e Cirilo de Jerusalém também testificam a
presença de um ribeiro cujas correntes intermitentes tinham cor avermelhada e
agora se conhece um ribeiro de águas agitadas.
A encyclopédia Judaica acrescenta que tais
''escavações no local revelaram que um ritual medicinal tomava lugar ali
durante o período romano''.
Com a omissão do versículo 4,
portanto, não há nenhuma razão para
que o movimento da água seja
atribuído a alguma causa sobrenatural.
Além disso, o versículo 7 não diz necessariamente que
o primeiro a descer, depois que as águas
fossem agitadas, era curado, essa interpretação se dá com base na parte b do
verso 3 e o verso 4, que por sua vez não constam no códice mais antigo e que é
considerado o melhor ou se não um dos melhores, ao lado do códice Vaticano.
A tradição do anjo milagreiro teria sido anotada por algum copista
à margem de algum mss (manuscrito), e daí incorporada ao texto em
cópias posteriores.
Tertuliano conhecia essa tradição
e parecia acreditar ser ela verdadeira; ele
comentou: “Um anjo, com sua intervenção, agitava
o tanque de Betsaida. Os que padeciam de alguma
enfermidade esperavam-no, porque o primeiro que descesse às aguas,
depois de lavar-se, seria curado”.
Assim, o relato pode ter tido alguma base real, mas apenas
no que concerne a alguma espécie de fonte intermitente de efeitos medicinais,
que, ao fluir, ocasionava certa agitação nas águas do tanque.
Algumas curas ali eventualmente obtidas podem ter gerado entre o povo
simples a superstição da intervenção sobrenatural de um
anjo vindo do céu, e a crença de que a cura se
limitava apenas ao primeiro que se banhasse
nas águas agitadas pode muito bem
dever-se tanto à necessidade de explicar a
descontinuidade das curas quanto à dificuldade
óbvia de, na confusão, saber quem tinha
sido o primeiro a descer.
Para concluir, vale ressaltar, como
observa W. Hendriksen, que o milagre relatado por João não é
atribuído a nenhuma virtude medicinal do tanque, nem ao
ministério angélico, mas ao poder e
amor de Jesus.
O Salvador teria escolhido o pior caso, e
o curou pelo poder de sua palavra, talvez para demonstrar ao
paralítico sua reprovação a toda aquela crença infundada (confira: João
9:7 \ 2 Rs 5:10,14).
Se liberte de toda crendice supersticiosa e
deposite toda sua fé tão somente em Deus, em Cristo e em sua Palavra.
Creia em anjos porque eles existem, mas sua fé tem que está
fundamentada, alicerçada, tão somente em Deus, em Cristo e em sua Palavra!
O texto de João 5:1-7 traduzido
do melhor manuscrito grego e o mais antigo: Versos 1 Depois disto foi a festa
dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 2 E há em Jerusalém, à porta das
ovelhas, uma piscina, que é chamado em hebraico, Bethesda, tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, coxos, ressequidos. 5 Mas
havia ali um homem que tinha estado doente trinta e oito anos. 6 Jesus, vendo
este deitado, e sabendo que ele já tinha estado doente há muito tempo,
disse-lhe: Queres ficar restaurado para a saúde? 7 O enfermo respondeu-lhe:
Senhor, não tenho ninguém que, quando a água é agitada, ele pode colocar-me na
piscina; mas, enquanto eu vou outro desce antes de mim. 8 Jesus disse-lhe:
Levanta-te, toma o teu leito e anda. 9 E o homem foi restaurado à saúde, e
tomou o seu leito e andava, mas o sábado foi naquele dia.
Na verdade não existia anjo algum, muito menos essa
estória de que o primeiro que entrasse, isso de acordo com o Manuscrito
considerado o melhor e mais antigo que é o Códice Sinaítico datado do século
Quarto; no máximo o que se dava naquele tanque (que não era lá tão grande para
comportar toda a multidão enferma e doente ali presente) era que tais águas que
ali chegavam em determinados momentos de cor avermelhada teria propriedades terapêuticas;
a chegada dessa água agitava a água calma do tanque; essa água que ao tanque
chegava, ela vinha por uns momentos mas logo vinha a cessar, então tinha ser
rápido, tinha que ter agilidade já que a água vinha e cessava.
2) Um complexo Romano esportivo,
5) A famosa fortaleza Romana Antônia (que ficava perto do tanque de Betesda e do Templo de Jerusalém).
Saia da idolatria!
Esse tanque assim como o de Siloé eram usados
para que os milhares de judeus (que subiam para Jerusalém de todas as partes do
mundo para celebrar as festas de peregrinação estabelecidas por Deus) se
purificassem.
O tanque de Siloé não tinha problema algum e
continuou sendo usado para purificação pelos peregrinos judeus que subiam à
Jerusalém de todas as partes do mundo para celebrar ao SENHOR.
O tanque de Betesda passou a ter um sério
problema; parece que Betesda se desviou do seu real propósito, e de fato se
desviou do real propósito.
Jerusalém estava sob o domínio dos Romanos e
os sacerdotes pareciam fazer vista grossa para isso!
As atuais escavações arqueológicas
descobriram o que se acredita ser o antigo tanque de Betesda. Localizado perto
da Porta das ovelhas, o completo de dois tanques tinha 6 metros de profundidade
e era tão grande quanto um campo de futebol. Cercado por cinco colunatas
cobertas que davam sobra do sol do Oriente Médio, era um local de encontro
habitual no Israel do primeiro século.
Os arqueólogos através de escavações
descobriram ruínas de um Templo à Asclépio ou Esculápio que era cultuado e
adorado como o Deus da cura, o Deus da medicina.
O povo de Israel sempre teve uma inclinação
por falsos deuses e falsos cultos.
Havia um Templo pagão em Jerusalém, um culto
pagão, nos dias de Jesus, sendo que bem próximo deste tanque e deste templo,
ficava o Templo de Jerusalém onde prestava-se culto ao Verdadeiro Deus.
O tanque de betesda era uma piscina de água
corrente e não um tanque em si.
O tanque de betesda eram duas piscínas
conjugadas e ao todo tinha 5 mil metros quadrados.
A piscina de Betesda está localizada próximo
à porta das ovelhas hoje chamada porta dos leões.
A causa da agitação das águas da piscina
eram, sem dúvida, as fontes interminantes que abasteciam o tanque; uns dizem
que por causa dessa agitação que ocorria de tempo em tempo quando os sacerdotes
abriam e fechavam os canais d’água da fonte que já existia nos tempos de
Salomão, as pessoas acreditavam que era um anjo que descia do céu e movimentava
as águas do tanque, sendo assim as pessoas se reuniam naquele lugar por causa
de uma suposta crendice que a partir do século 5 vai passar a aparecer nas
cópias do evangelho de João no capítulo 5; porém, as descobertas arqueológicas,
as escavações e achados nos mostram que o motivo era outro: PAGANISMO; aquelas
pessoas estavam mergulhando em um paganismo!
Betesda significa casa da misericórdia;
porém, aquelas pessoas estavam buscando não a misericórdia do Deus de Israel
mas de um falso Deus da cura, da medicina, por nome Asclépio e que os Romanos
chamavam de Esculápio; os templos de Esculápio atuavam como hospitais; haviam
mais de 400 templos dedicados à Asclépio por todo o Império Romano; Asclépio
era adorado pelos romanos e estes introduziram seu culto nas terras de Israel.
Betesda se tornara um lugar de cura de um Deus pagão!
Sendo assim podemos dizer que havia um culto
pagão a Esculápio em Betesda, e parte do processo envolvida passar uma noite
inteira no Templo de Esculápio e tomar banho em suas águas sagradas.
Então está explicado porque Jesus não mandou
o homem se lavar no Tanque como fez com o Cego de Nascença em João 9:6,7!
O império Romano exerceu uma influência muito
grande sobre a terra de Israel inclusive nos dias de Jesus.
Para se ter uma idéia:
Herodes tornou-se rei efetivamente em 37
a.C., com a conquista da cidade de Jerusalém.
Grande admirador da cultura greco-romana, o rei Herodes lançou um audacioso
programa de construções, que incluía as cidades de Cesareia e Sebástia e
as fortalezas em Heródio e Massada.
Ele também reformou o Templo,
transformando-o num dos mais magníficos edifícios da época.
Além disso, Jerusalém estava repleta de
monumentos pagãos, especialmente trazidos pelo mundo greco-romano.
Herodes fez um teatro romano, um hipódromo
para corrida de cavalos, um complexo esportivo romano, banhos romanos, uma
fortaleza romana chamada Antônia que ficava parto do tanque e do Templo.
Em Betesda foram acrescentadas cisternas,
bancos nas salas cobertas, e possivelmente um altar para sacrifícios.
Quando Jesus chega em Betesda ele
possivelmente ficou muito triste vendo toda aquela gente mergulhando no
paganismo!
Aquele que fora curado, foi advertido a ir
não pecar mais, imagine que aquele homem durante muitos anos foi fiel a Deus e
buscou a Deus pela sua cura, não a recebendo inicialmente, ele talvez
desesperado pois já haviam se passado muitos anos que ele estava enfermo,
decide mergulhar no paganismo para quem sabe receber de Esculápio o que ele não
recebeu do Deus de Israel; sendo assim, ele desesperado vai querer a cura custe
o que custar, venha de quem vier; o desespero leva pessoas a agirem assim,
fazem trabalhos para ter a pessoa amada que foi embora de volta, etc.
Jesus foi naquele lugar pagão, de idolatria
que é pecado, e resgatou aquele homem daquele meio e o reconduziu ao único e
verdadeiro Deus! Jesus foi lá por causa de 1 e não por causa de todos; aquele
um era uma ovelha perdida da casa Israel!
Há muitas boas razões para acreditar que essa
estrutura (piscina ou tanque de Betesda), fosse vinculada ao deus Greco-Romano
do bem-estar e saúde Asclépio que era bem difundido pelas terras dominadas pelo
Império Romano.
A nível de informação e conhecimento:
Havia mais de 400 asclepeions (templos de
cura, sagrado para o deus Asclépio) – instalações relacionadas com Asclépio
(Esculápio) em todo o Império, funcionando como centros de cura e dispensadores
da graça e misericórdia do deus greco-romano Esculápio, para com aqueles em
necessidade.
Começando por volta de 350 a.C., o culto de
Asclépio ou Esculápio tornou-se cada vez mais popular.
Asclépio era o deus da medicina e da saúde na
antiga religião Grega.
Imagem de Esculápio jovem
Imagem do bastão de Esculápio
As cobras eram um atributo essencial do
culto de saúde e cura de Asclépio. Até hoje um dos principais símbolos da
medicina moderna é uma vara com uma cobra/serpente em torno dela.
Graças a arqueologia sabemos hoje que
havia um templo dedicado a Esculápio próximo a este Tanque chamado Betesda, que
ficava próximo ao Templo em Jerusalém.
Pouco mais a frente em Jerusalém mesmo,
havia outro tanque, o tanque de Siloé, que os peregrinos utilizavam para se
banharem nele, e então poderem entrar no átrio do Templo em Jerusalém para
buscar ao DEUS verdadeiro.
Sendo assim, os cegos, coxos, e
paralíticos, que ficavam junto ao Tanque de Betesda não estavam esperando pelo
Deus de Israel para curá-los, não estavam buscando ao Deus de Israel, não
estavam buscando graça e misericórdia no Deus de Israel; em vez disso, eles
esperavam na suposta misericórdia da falsa divindade pagã por nome
Asclépio/Esculápio, a fim de que por este falso deus fossem curados.
O Tanque de Betesda, foi, muito
provavelmente, uma parte da Helenização de Jerusalém juntamente com vários
outros projetos importantes (monumentos pagãos pertencentes ao mundo grego),
tais como:
1) Um teatro Romano,
2) Um complexo Romano esportivo,
3) Um hipódromo Romano para corridas de
cavalos,
4) Os banhos Romanos,
5) A famosa fortaleza Romana Antônia (que ficava perto do tanque de Betesda e do Templo de Jerusalém).
Nesse caso, o tanque de Betesda (casa
da misericórdia em Hebraico) se tratava de uma instalação Grega, ligada ou
afiliada a Asclépio/Esculápio = o deus romano da cura e da medicina.
Jerusalém era o centro para os Judeus
religiosos nos dias de Jesus, MAS Jerusalém também era um quartel para os
ideais Helenizados na Judéia, que INCLUSIVE estava sob estrito controle Romano,
com a Fortaleza Antonia dominando a extremidade noroeste do Monte do Templo.
Havia um culto a Esculápio (tido como o
Deus da cura pelos romanos) nos dias de Jesus, e parte do culto de cura
envolvia passar a noite no templo pagão e tomar banho nas águas do tanque ou da
piscina de betesda que significa casa da misericórdia, misericórdia não do Deus
de Israel mas do falso Deus romano da cura!
Para surpresa dos arqueólogos, alguns
dados vieram à tona: o primeiro deles é que essa piscina faz parte de um
complexo ligado ao santuário de Serápis (Asclépio\Esculápio) que era o
deus associado à cura. Este Tanque na verdade era um santuário do mitológico
deus greco-romano da cura, Asclépio\Esculápio.
A agitação da água do Tanque, de
acordo com as escavações e descobertas arqueológicas, acontecia quando os
sacerdotes do culto de Asclépio abriam os tubos de ligação entre as partes
superiores e inferiores do tanque de Betesda. A água no reservatório superior
fluia para o menor ou inferior. Era isso que ocasionava o movimento das águas
no tanque inferior. Isso foi descoberto graças as escavações!
O homem então esteve por um longo
tempo, como o Evangelho nos diz no contexto, naquele, que era, um ambiente
profundamente religioso, embora ambiente religioso Grego pagão.
Asclépio na metodologia Grega também
era conhecido não só por seus poderes de cura e de dar vida, mas por uma
suposta atitude de benevolência para com o povo, a qual fez dele uma das
divindades mais populares no mundo Greco-Romano.
É muito interessante notar que nesta
cura particular Jesus não ordena a quem ele curou para se lavar no tanque
(tanque de Betesda), como ele faz com o cego de nascença (João 9:6-7).
Portanto, enquanto o tanque de Betesda
era na realidade um lugar pagão (voltado para Asclépio), o tanque de Siloé
estava ligado ao Templo de Jerusalém (voltado para, o Deus de Israel, o
verdadeiro YAHVEH RAFÁ).
Mais tarde, Jesus iria encontrar o
homem que ele curou, no Templo do Deus de Israel, e irá avisá-lo para não
continuar em sua vida de pecado (algo que se encaixa perfeitamente com a idéia
de que o tanque de Betesda era Asclepion).
Salmos 115: 1. Não a nós,
SENHOR, nenhuma glória a nós, mas, sim, ao teu Nome, por teu amor e por tua
fidelidade! 2. Por que questionam as nações: “Onde está o seu Deus?” 3. Nosso
Deus está nos céus; tudo o que deseja, Ele tem o poder de realizar. 4. Os
ídolos deles são prata e ouro, obras de mãos humanas. 5. Têm boca, mas não são
capazes de falar, olhos mas não podem ver; 6. têm ouvidos, mas não conseguem
ouvir; nariz, mas não possuem olfato. 7. Suas mãos não apalpam; seus pés não
caminham; som nenhum emite sua garganta. 8. Sejam como eles quem os fabrica e
todos os que neles depositam confiança! 9. Confia no SENHOR, ó Israel! Ele é o
seu auxílio e o seu escudo. 10. Confiai no SENHOR, ó casa de Arão! Ele é o seu
socorro e sua proteção. 11. Vós, que temeis o SENHOR, confiai no SENHOR! Ele é
seu amparo e segurança.
Interessante mencionar: Em uma
declaração atribuída ao sábio Judeu Rabi Akiva, que viveu no segundo século, se
lê:
“Uma vez Akiva foi convidado a explicar
por que pessoas afligidas por doença às vezes retornavam curadas de uma
peregrinação ao santuário de um ídolo, embora ele seguramente não tivesse
poder. (Talmude Babilônico, Avodah Zarah 55a).”
Jesus, por sua vez, entrou no domicílio
pagão (asclepeion) e curou o homem Judeu sem fórmulas mágicas e feitiços, d
posteriormente o advertiu a sair dessa vida de paganismo, de idolatria, para
que algo pior não lhe sucedesse!
Jesus disse para aquele homem sair
daquele ambiente pagão, idólatra, que é pecado para Deus.
Região do tanque, escavações encontraram restos de um templo à Asclépio ou Esculápio
CONCLUSÃO:
Não mergulhe no paganismo!
Saia da idolatria!
Que a graça de Deus te alcance, te
liberte, e te salve.
Thiago G. Sanchez, servo, Pr.
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