Tg 1:26,27 Diz: “Se alguém cuida ser religioso e não REFREIA A SUA LÍNGUA, mas engana o seu coração, a sua religião é vã. A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: VISITAR OS ÓRFÃOS e AS VIÚVAS NAS SUAS AFLIÇÕES e GUARDAR-SE ISENTO DA CORRUPÇÃO DO MUNDO”.
APESAR DE ALGUMAS PESSOAS SE CONSIDERAREM RELIGIOSAS POR FREQUENTAREM UM TEMPLO, AS ESCRITURAS REVELAM O SIGNIFICADO DA VERDADEIRA RELIGIÃO.
A VERDADEIRA RELIGIÃO REFLETE NUMA VIDA EQUILIBRADA. “Se alguém cuida ser religioso e não REFREIA A SUA LÍNGUA, mas engana o seu coração, a sua religião é vã”
A VERDADEIRA RELIGIÃO É PRIMEIRAMENTE SOCIAL. “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: VISITAR OS ÓRFÃOS E AS VIÚVAS NAS SUAS AFLIÇÕES”
O auxílio material ao próximo em meio as dificuldades, injustiças sofridas, ou em meio as provas deste, É DEVER de todo aquele que segue os ensinamentos de Jesus; e tal auxílio material tem de ser feito por amor e não por exibicionismo, a fim de revelar o amor genuíno que o próprio Senhor nos ensinou e nos deu o exemplo. Achar que a ação social é compromisso somente dos governantes, é ser omisso e também uma desculpa fajuta para não auxiliarmos muitos que estão até mesmo dentro de nossas congregações – os irmãos.
"Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gl 6:10)
Não devemos viver um evangelho “fantasioso” e “egoísta”, onde o que interessa é o nosso bem estar e a busca desenfreada pelas coisas materiais. O princípio espiritual do dízimo por exemplo é ser solidário e não egoísta!
DEIXA EU EXPLICAR ALGO QUE MUITOS CRISTÃOS AINDA NÃO SABEM: HÁ 3 DÍZIMOS DETERMINADOS POR DEUS.
1) Maasser Rishon \ O Primeiro dízimo – destinado a tribo de Levi que residia em 48 cidades espalhadas por Canaã, que por sua vez separava um dízimo em oferta alçada para os sacerdotes da tribo de Levi através da linhagem de Arão, que trabalhavam no templo em Jerusalém (ele era entregue no 1, 2, 3, 4, 5, 6 anos; sendo que no sexto ano era uma porção maior). Nm 18:21-28 \ Dt 14:27,28
2) Maasser sheni / O Segundo dízimo – este era comido pelo próprio dizimista em Jerusalém com a família alegremente (Isso era feito no 1, 2, 4, 5 anos de cada ciclo de sete anos). Dt 14:22-26 \ Dt 12:5,6,11,18
3) Maasser ani \ O Terceiro dízimo - destinado aos pobres, envolvendo as viúvas, os órfãos e o estrangeiro em Israel (Isso era feito no 3 e 6 anos, de cada ciclo de sete). Dt 14:29 \ Dt 26:12-15
E o sétimo ano desse ciclo de sete anos era o ano sabático de descanso para a terra conforme a ordem de Deus. Lv 25:2-7
A intenção era oferecer à terra um tempo para ela se refazer do trabalho que dela é exigido e principalmente que os pobres tivessem oportunidade de recolher o que fosse produzido espontaneamente cf. Êx 23:11.
Também que os empregados e os animais que trabalham na terra tivessem um descanso. Assim, de 7 em 7 anos, ou no ano sabático, a terra não deveria ser trabalhada, isto é, cultivada.
OU SEJA:
No Primeiro ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 2 para o próprio dizimista comer literalmente.
No Segundo ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 2 para o próprio dizimista comer literalmente.
No Terceiro ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 3 para alguém que fosse viúva pobre ou estrangeiro.
No Quarto ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 2 para o próprio dizimista comer literalmente.
No Quinto ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 2 para o dizimista comer literalmente.
No Sexto ano separava-se: o dízimo 1 para a tribo de Levi, e o dízimo 3 para quem fosse pobre, viúva e estrangeiro na terra.
Quanto ao sétimo ano releia: Levítico 25:4-7 Mas o sétimo ano será um ano para a terra descansar em honra ao SENHOR. Nesse ano não semearão os campos, nem podarão as vinhas. E não farão a colheita daquilo que cresceu por si mesmo, nem as uvas que a vinha produziu sem ser podada. É um ano de descanso para a terra. — Mas todos poderão comer daquilo que a terra produziu por ela mesma: você, os seus servos, as suas servas, os seus trabalhadores e os imigrantes que vivem no meio de vocês. O seu gado e os animais selvagens do país também poderão comer do que a terra produzir nesse ano.
Mas houve um tempo que por causa de coisas erradas que o povo estava vendo dentro da casa do Senhor, o povo acabou retendo o que era para os necessitados no meio deles e o que era para os que trabalhavam no Templo em favor do povo; isso pode ser visto em Neemias; e aí nós, através desse pano de fundo, entendemos o porque que Deus mandou que a nação voltasse a separar os dízimos e agora tudo passaria a ser repartido no Templo pelos sacerdotes e o povo deveria confiar em Deus que havia repreendido através do seu mensageiro os sacerdotes como se pode ler em Malaquias.
O povo inicialmente entregava, como se pode ver em: Neemias 10:38,39 Porém, após ter estado doze anos em Jerusalém, Neemias retornou à Pérsia (432 a.C). Logo após sua partida, a condição espiritual do povo começou a deteriorar-se. (…) Os sacerdotes perderam de vista seu elevado chamado. Eliasibe, o sacerdote responsável pela câmara do tesouro do dízimo, autorizou Tobias, um amonita, a estabelecer residência numa das câmaras interiores do templo, profanando-o. Nesse tempo (…) o povo parou de dizimar (Neemias 13:4-13).
Neemias voltou inesperadamente a Jerusalém e tomou conhecimento da queda espiritual do povo e seus dirigentes. Seu primeiro ato foi expulsar Tobias do templo e reconsagrar o lugar. Depois chamou os levitas de volta e solicitou ao povo que trouxesse seu dízimo ao Senhor. É muito provável que Malaquias na verdade seja Neemias; inclusive há quem entenda ou suponha que Malaquias não seria um nome em si, mas uma forma de identificar a pessoa que está sendo usada por Deus, como sendo um Mensageiro de Deus, um enviado de Deus, já que é isso que significa Malaquias. O livro de Malaquias 1:1 começa assim: Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias [Meu enviado ou Meu mensageiro].
O fracasso do povo em trazer os dízimos ao Senhor foi influenciado por aquilo que estava acontecendo no templo sob a direção dos sacerdotes. O fato de o templo ter sido profanado e as ofertas usadas indevidamente “levou o povo a deixar de ser liberal. Perderam seu zelo e fervor e relutavam em devolver o dízimo. A tesouraria da casa do Senhor era suprida pobremente.” As reformas de Neemias “inspiraram o povo com confiança e todo o Judá trouxe os dízimos” ao Senhor.
Estava correta a atitude do povo? Era justificável reter o dízimo ou parar de dizimar porque havia corrupção entre os sacerdotes? Certamente que não! Neemias não aceitou a atitude do povo, mas lembrou-o de seu compromisso com o templo (Neemias 10:39). (…) O Senhor esperava que tanto os sacerdotes como o povo cumprissem suas responsabilidades.
NA PALAVRA DE DEUS ENCONTRAMOS ESCRITO QUE:
. “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal. O SENHOR o livrará e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. O SENHOR o sustentará no leito da enfermidade; tu renovas a sua cama na doença.” (Sl 41:1-3)
. “O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.” (Pv 14:31)
. “O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que esconde os olhos terá muitas maldições.” (Pv 28:27)
. “Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.” (Pv 19:17)
. “recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres; o que também procurei fazer com diligência.”(Gl 2:10)
. “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão [EM CRISTO\DOMÉSTICO DA FÉ e não próximo que seria os de fora que não servem a Cristo] padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1 Jo 3:17)
Não devemos viver um EVANGELHO “FANTASIOSO”, MUITO MENOS “EGOÍSTA”, “MESQUINHO”, onde o que interessa é o nosso bem estar tão somente, e a busca desenfreada pelas coisas materiais e o acúmulo destas no mundo.
A VERDADEIRA RELIGIÃO É REFLETIDA NUMA VIDA DE SEPARAÇÃO. “guardar-se isento da corrupção do mundo”
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6:14)
Muitas são as pessoas que vivem dentro das igrejas denominacionais locais construídas por mãos humanas, mas foram “tragadas” pelo sistema corrupto e imoral que domina este mundo desde a queda de Adão!
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 Jo 2:15-17)
Portanto, o amor e o cuidado com o próximo deve ser acompanhado de uma atitude radical contra o mundanismo, tanto dentro da igreja como na vida pessoal de cada crente que deseja praticar “a religião pura e imaculada diante de Deus”. Só deixando claro que salvação não é por obras em si!
Precisamos de Jesus, mas Jesus não é religião ísmo nenhuma! Ele é o caminho de acesso direto ao trono da graça do Deus Altíssimo; é por meio dele que podemos iniciar um relacionamento direto com Deus!
Graça E Paz!
Thiago G. Sanchez
Graça E Paz!
Thiago G. Sanchez
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