“CIRCUNCISÃO NA
GENITÁLIA DOS GENTIOS”
Os gentios
deviam se posicionar como Rute, “o teu povo e o meu povo e o teu Deus é o meu
Deus”, os homens por exemplo ao tomarem essa decisão se unindo a Israel e ao
Deus de Israel, que foi o povo que Deus escolheu para levar salvação ao mundo,
se circuncidavam e então passavam a viver no meio dos filhos de Israel, para
junto com os filhos de Israel servir ao Deus de Israel obedecendo as leis de
Deus na terra de Israel no meio dos filhos de Israel, Urias marido de Bate-seba
foi um deles.
A salvação por
si só, porém, não se dava pelo fato de ser israelita hebreus judeu, ou
simplesmente por se unir a israel por meio de circuncisão em si.
O fato de alguém
ser circuncidado na genitália masculina, por si só não garantia salvação nem
aos próprios judeus israelitas hebreus, que dirá para os prosélitos!
A salvação em
si, era algo fruto da graça de Deus aos dentre o povo de israel e aos que
dentre os gentios se uniam ao povo de israel.
A salvação em
si, era algo alcançado mediante a fé no Eterno, e, a fé na promessa do Messias
que haveria de vir ao mundo segundo as profecias.
Porém, começou -se
a supor no tempo no qual Jesus viria ao mundo que a circuncisão em si e o fato
de ser circuncidado em si por si só já assegurava salvação, bem como que a observância da Torah por si só e em si igualmente assegurava salvação tornando
a salvação algo fruto de mérito próprio em si e por si só; JESUS viveu nessa
realidade onde a torah havia se tornado num instrumento de legalismo morto;
pois pensava-se: Sou salvo e melhor que os outros porque eu sou circuncidado e
guardo a Torah; quando na verdade Deus sempre aceitou, justificou e salvou o
homem por sua graça mediante a fé\confiança deste que lógico devia ser demonstrada
por meio de ações concretas que confiavam e evidenciavam essa fé\confiança por
meio da qual foi graciosamente aceito, justificado, e salvo, por Deus.
NA NOVA ALIANÇA
O gentio que abraça a nova aliança, pela fé já se uniu a
Israel e ao Deus de Israel, logo não precisa se tornar um prosélito, o que
seria um claro retrocesso, bem como também exigiria desse dentre os gentios por
parte de pai e de mãe (que se deixou ser circuncidado na genitália masculina) a
guarda obrigatória da torah escrita, da torah oral, de centenas de inúmeras
tradições ou leis rabínicas criadas por rabinos para os judeus e prosélitos; e
como para piorar ainda havia um legalismo naquela época, isto é, já havia uma
distorção quanto a real finalidade da torah, onde as pessoas depositavam sua
confiança quanto a salvação e justificação não na graça de Deus e no plano de
Deus mas em si e em seu próprio esforço e capacidade humana, quem (uma vez que
esse gentio, filho de pai e de mãe não judeus, já havia sido salvo pela boa
vontade de Deus através da fé em Deus e no plano de Deus) caísse nesse erro,
desprezava a graça, renunciava a graça, negava o plano de Deus, renunciava o
plano de Deus, numa tentativa fracassada de obter algo que por si só, a parte
da graça e da fé no plano de Deus, é impossível ser obtido pelos homens.
Os judeus fariseus
que agregaram a fé no Messias adentrando assim na seita do Nazareno ou seita do
Caminho, no início dessa nova ramificação dentro do judaísmo tradicional
ortodoxo, ou ultra-ortodoxo, com todas as suas ramificações já existentes
naquela época (saduceus, fariseus, herodianos, zelotes, essênios), pensavam
ERRONEAMENTE que os tais gentios já crentes em Jesus precisavam passar pelo
mesmo processo, que os gentios não crentes no Messias mesmo após a morte, ressurreição,
e assunção do Messias passavam (naquela época mesmo), para que estes gentios
até então não crentes no Messias, se unissem a Israel e ao Deus de Israel, bem
como para que os mesmos gentios não crentes no Messias viessem a adentrar no
judaísmo tradicional ortodoxo ou ultra-ortodoxo daquela época.
Os gentios que faziam isso para se unir a Israel e ao
Deus de Israel para ser salvo pela graça por meio de uma fé evidenciada por
meio de uma vida de obediência aos mandamentos de Deus, depositando a confiança
quanto a salvação através da graça e pela fé em si, estes deveriam agregar a fé
no Messias, e prosseguir em obedecer por já ter sido justificado pela fé e para
se manter justificado, vivendo como justo, porque quem é justo pratica a
justiça que é evidenciada por meio de boas obras em acordo com a vontade de
Deus expressa em seus santos e benditos mandamentos que visam o amor a Deus e o
amor ao próximo.
Só que no caso de
ATOS 15 a circuncisão proposta pelos fariseus judeus crentes no Messias, seria
para os dentre os gentios já crentes no Messias e unidos a Israel e ao Deus de
Israel pela fé, se tornassem parte integrante da Seita do Caminho também
chamada de Seita do Nazareno (que era originalmente um braço recém surgido
dentro do judaísmo não era aceita e reconhecida como um braço ou vertente do
judaísmo já no período dos apóstolos em Israel, tanto é que mataram Tiago lider
da igreja em Jerusalém jogando-o de cima do pináculo do Templo e por fim o
apedrejando até que de fato veio a morrer pois se recusou a anunciar aos judeus
crentes no Messias que tal crença era uma mentira a ser negada por eles), só que
isso (o unir-se a Israel e ao Deus de Israel, bem como o integrar a Seita do
Caminho também chamada de Seita do Nazareno) já havia ocorrido através da fé no
Messias e esse adentrar é algo que é confirmado pela internalização do mesmo
Espírito de Deus.
De modo que, estes gentios crentes no Messias não
precisavam ser circuncidados, pois já haviam se unido ao Israel crente e ao
Deus de Israel, e já haviam de igual modo sido aceitos justificados e salvos,
tudo isso graciosamente, pela fé, assim como ocorre com os judeus que são aceitos,
justificados, e salvos, (tudo isso graciosamente, pela fé).
Afinal , tanto os
dentre os judeus, quanto os prosélitos inclusive os que por fim agregaram a fé
no Messias, quanto os dentre os gentios crentes no Messias que não passaram por
proselitismo nenhum, são igualmente salvos pelo Deus de Israel, pela graça, por
meio da fé!
CONCLUSÃO:
CIRCUNCISÃO POR SI SÓ NÃO SALVA.
SER JUDEU POR SI SÓ NÃO SALVA.
SER PROSÉLITO POR SI SÓ NÃO SALVA.
A OBSERVÂNCIA DA TORAH POR SI SÓ NÃO SALVA
SER DESCENDENTE DE ABRAÃO POR SI SÓ NÃO SALVA.
Por isso, foi dito (parafraseando) em certo lugar:
"Não presumais de vós mesmos que irão escapar do juízo divino por serem
filhos de Abraão segundo a carne e por serem circuncidados no pinto!"
Pr. Thiago G. Sanchez
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