segunda-feira, 28 de outubro de 2019

"PRODUTIVIDADE"


Ef 2:8-9: "Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem por intermédio das obras, a fim de que ninguém venha a se orgulhar por esse motivo."

Tg 2:14: "De que adianta, meus caros irmãos, alguém proclamar sua fé, se não tem obras? Acaso essa fé pode salvá-lo?"

Parece que Paulo e Tiago não estão falando a mesma língua, mas estão sim; o que acontece é que cada um está combatendo um extremo oposto!

Paulo diz que a salvação não é por obras, mas sim por fé e uma vez salvos as obras devem entrar em cena.

Ef 2:10: "Pois somos criação de Deus, realizada em Cristo Jesus para vivermos em boas obras, as quais Deus preparou no passado para que nós as praticássemos hoje."

Tiago diz que a salvação é por uma fé ativa produtiva geradora de obras em acordo com a Torah que é a lei do Espírito e/ou da Liberdade.

Alguém pergunta: "Exerci fé agora em Cristo e por um momento graciosamente a salvação de fato me foi concedida, porém, e agora, o que fazer?

Resposta: Praticar o Evangelhos!

Pergunta: Mas o que é o Evangelho?

Resposta: É amar a Deus e amar ao próximo!

Pergunta: Mas amar como e o que significa amar a Deus e ao próximo?

Resposta: Amar como diz no Evangelho que significa amar como diz na Torah.

Amar a Deus antes de ser Evangelho é Torah.

Amar o próximo antes de ser Evangelho é Torah.

Quem obedece o Evangelho obedece a Torah, logo obedecer a Cristo é obedecer a Deus.

Quem obedece o Evangelho, obedece a Torah, amando na prática o próximo.

E quem ama: Não faz ao outro o que não quer que seja feito a si, E, faz ao outro o que quer que seja feito a si.

Não dar falso testemunho é obedecer a Torah e amar o próximo;

Não cobiçar é obedecer a Torah e amar o próximo;

Não roubar é obedecer a Torah e amar o próximo;

Não assassinar é Torah e amar o próximo;

Não invejar é Torah e amar o próximo;

Não odiar é torah e amar o próximo;

Não explorar é Torah e amar o próximo;

Pagar o salário em dia é torah e amar o próximo;

Não ficar com o que é do outro é torah e amar o próximo;

Se colocar em quarentena, separado de pessoas sadias, por estar com uma doença ou algo que pode ser transmitido para outro é torah e amar o próximo;

Restituir e/ou indenizar o dano moral e material causado é torah e amar o próximo;

Repartir com quem não tem é torah e amar o próximo;

Perdoar é torah e amar o próximo;

Não ser injusto é Torah e amar o próximo;

Não ser avarento é Torah e amar o próximo;

Não ser egoísta é Torah e amar o próximo;

Ajudar o irmão necessitado é torah e amar o próximo;

Não explorar os empregados é Torah e amar o próximo;

Honrar os idosos é torah e amar o próximo;

Honrar os pais é torah e amar o próximo;

Não ser um adúltero é torah e amar o próximo, a quem vê.

COMO ALGUÉM PODE DIZER QUE AMA AO PRÓXIMO VIOLANDO QUALQUER QUE SEJA DESTES PRINCÍPIOS DIVINOS DA TORAH? QUE AMOR É ESSE? DE PALAVRAS? TEM QUE SER POR OBRAS, EM VERDADE!

Crer em Deus, acreditar que Ele é um, servir a Ele, ansear pelo momento buscar a Ele, obedecer a Ele, não direcionar a glória dEle à falsos deuses pagãos fruto da imaginação de homens pagãos, não profanar o nome do ETERNO, é amar a Deus a quem não vê.

Logo, o resumo da torah é o amor.

Logo, a finalidade da torah é o amor.

Logo, o fim da torah é o amor.

Porque o correto exercício da Torah, visa a prática do amor por meio de ações corretas, justas, para com seu semelhante, além da fé no Messias prometido que viria e que veio.

Procedendo assim como um povo salvo por Deus, e, assim se mantendo dia após dia.

As atitudes do que se diz salvo, que não demonstram uma fé genuína, jamais estará em perfeito acordo com a Torah internalizada que é a lei da liberdade ou do Espírito, que ensina o justo a viver como justo praticando o que é justo vivendo como um Tsadic.

As atitudes do que se diz salvo, que demonstram uma fé genuína, estarão de acordo com a Torah da liberdade que é a lei do Espírito internalizada e gravada na mente e no coração, o que leva o salvo a um viver justo, a um proceder justo, a viver como um Tsadic, pela capacitação divina mediante o poder do alto com qual pelo Espírito é por Deus capacitado.

As obras não são o ponto inicial ou o ponto de partida para a obtenção de salvação. O ensino de Paulo combate a salvação por obras sem o exercício da devida fé; a salvação não é por meio das obras sem a devida fé; Paulo diz a salvação é por intermédio da fé e que obras são o resultado dessa salvação.

A graça é o ponto inicial da salvação, a salvação passa pela fé, e é evidenciada e preservada por intermédio das boas obras.

A salvação começa pela graça, passa pela fé, mas não para na fé, ao exercer a fé deve-se prosseguir para o exercício e/ou produção das boas obras que evidenciam e confirmam essa fé.

A fé morta, isto é, sem compromisso com a devida prática dos princípios morais e éticos existentes na lei de Deus (que é a lei do Espírito, a lei da Liberdade, gravada não mais em pedra, mas no coração), não pode salvar, A NÃO SER QUE a pessoa se converta no leito de morte e não tenha tempo para fazer mais nada em vida após exercer tal fé.

Não fazer acepção de pessoas é obededer Torah e amar o próximo; OU SEJA, o que aprendemos por último no Evangelho, aprendemos primeiro na Torah, logo obedecer o evangelho está intrinsecamente ligado a obedecer a Torah, pois ambas as coisas estão interligadas pois os princípios morais e éticos que encontramos no último foram extraídos do primeiro.

Tg 2:1-26 diz: "Caros irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façais acepção de pessoas, tratando-as com preconceito ou parcialidade. Se, por assim dizer, entrar na vossa sinagoga, algum homem com anéis de ouro nos dedos, trajando roupas caras, e, ao mesmo tempo, entrar uma pessoa pobre, vestindo roupas velhas e sujas, e tratardes com atenção especial ao homem bem trajado e o honrardes dizendo: “Eis aqui um lugar digno da tua pessoa. Assenta, pois”, mas disserdes ao pobre: “Tu, podes ficar ali em pé!” ou “Assenta-te no chão, próximo ao estrado onde ponho os meus pés”, não fizestes discriminação preconceituosa e vos tornastes como juízes que usam critérios perversos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que Ele prometeu aos que o amam? Contudo, vós tendes menosprezado o pobre. E não são os ricos que vos oprimem? Não são eles que vos arrastam para os tribunais? Não são os ricos que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, entretanto, observais a Lei do Reino, como está registrada na Escritura e que ordena: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, então estareis agindo corretamente; se, todavia, tratais as pessoas com parcialidade, estareis incorrendo em pecado e sereis condenados pela Lei como transgressores. Porquanto, quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas uma das suas ordenanças, torna-se culpado de quebrá-la integralmente. Pois Aquele que proclamou: “Não adulterarás”, também ordenou: “Não matarás”. Ora, se não adulteras, porém cometes um assassinato, te tornaste da mesma forma, transgressor da Lei. Falai e procedei com todos, como quem haverá de ser julgado pela lei da liberdade; pois será exercido um juízo sem misericórdia sobre quem também não usou de compaixão. A graça triunfa sobre o juízo! As atitudes demonstram a fé De que adianta, meus caros irmãos, alguém proclamar sua fé, se não tem obras? Acaso essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem necessitados de roupa e passando privação do alimento de cada dia, e qualquer dentre vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e comei até satisfazer-vos”, porém sem lhe dar alguma ajuda concreta, de que adianta isso? Desse mesmo modo em relação a fé: por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Entretanto, alguém poderá afirmar: “Tu tens fé, e eu tenho as obras; mostra-me tua fé sem obras, e eu te demonstrarei minha fé mediante as obras que realizo”. Crês, tu, na existência de um só Deus? Fazes bem! Até mesmo os demônios crêem e tremem! Queres pois, assegurar-te, ó homem insensato, de que a fé sem obras é de fato inútil? Ora, não foi Abraão, nosso pai na fé, justificado por obras, quando ofereceu seu próprio filho Isaque sobre o altar? Vês dessa forma que tanto a fé como as obras estavam agindo juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se, assim, a Escritura que declara: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”, e ele foi chamado amigo de Deus. Observais que uma pessoa é justificada por meio das suas ações, e não simplesmente por dizer que crê. Exemplo semelhante é o de Raabe, a meretriz: não foi ela aceita por Deus pelas obras, quando acolheu os mensageiros de Israel e os conduziu à liberdade por um outro caminho? Portanto, assim como o corpo sem espírito está morto, da mesma forma a fé sem obras está morta."


Pr. Thiago G. Sanchez

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