Contexto:
1
VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de
Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.
Fomos beneficiados pelo amor de Deus, foi graças a este amor
demonstrado na prática que nos foi concedido o poder de sermos feitos filhos de
Deus!
2
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de
ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele;
porque assim como é o veremos.
Ainda não somos tudo o que graças ao amor de Deus nos foi concedido
ser.
3
E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele
é puro.
Essa é uma esperança que deve nos motivar a viver uma vida que
agrada a Deus o Pai, não mais vivendo na prática habitual do pecado,
propositalmente, como se o sangue de Jesus fosse carta branca para uma vida de
pecado, e até supondo que rolando na lama, a lama não nos sujará!
As obras do diabo que João aqui se refere, trata-se:
Do pecado em si que é obra do diabo.
Uma vida em pecado é obra do diabo!
4
Qualquer que comete pecado [hamartia], também comete iniqüidade [anomia];
porque o pecado [hamartia] é iniqüidade [anomia].
Errar o alvo é obra do diabo!
Viver sem torah, na contramão das instruções de Deus, por puro desprezo e
rebeldia, é obra do diabo!
5
E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há
pecado.
As obras do diabo são os nossos pecados, nosso errar o alvo, nosso
desprezo e rebeldia para com a Santa Torah de Deus.
6
Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o
conheceu.
Quem permanece em Deus e em Cristo não vive habitualmente no pecado,
errando o alvo, desprezando por pura rebeldia a Santa Torah de Deus ensinada
por Jesus e pelos apóstolos de Cristo.
7
Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é
justo.
Fomos justificados pela graça por meio da confiança sem legalismo
morto, mas uma vez justificados cabe a nós praticarmos a justiça obedecendo aos
mandamentos do Eterno na base e com a intenção ou motivação interior correta,
como alguém justificado que entende que é isso que Deus exige e espera dos que
uma vez já foram justificados.
8
Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para
isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Não tem meio termo, quem vive
habitualmente na prática do pecado, em hamartia [errar o alvo] e
consequentemente em anomia [sem Torah, desprezo e violação da Torah
originalmente de Deus], é do diabo e tal comportamento é obra do diabo, quem
assim procede executa as obras de seu pai se identificando com o mesmo.
9
Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente
permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
Quem passou pelo novo nascimento não é que nunca mais irá errar,
enquanto esse corpo não for transformado isso não será possível, porém, nem por
isso iremos usar isso como desculpa para viver na prática habitual do pecado
como estilo de vida, mentindo, odiando, caluniando, maldizendo, amaldiçoando, roubando,
difamando, sendo um glutão e beberrão, se prostituindo, furtando, fazendo
acepção de pessoas, pisando nos outros, desprezando os outros, desejando o mal
dos irmãos, etc.
10
Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não
pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
Nesse mundo existem três tipos de filhos: 1) Os de Deus realmente,
2) Os que se dizem filhos de Deus, mas que ao invés de fazerem as obras de Deus
fazem as do Diabo, 3) os do Diabo que fazem as obras do Diabo. [Se lembra de: João 8:38-44]
11
Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos
outros.
Amar o irmão é também amar a Deus, é obra de Deus, é fazer a obra de
Deus, pois é acertar o alvo;
Odiar o irmão é obra do Diabo, é fazer a obra do Diabo, pois é violar a Santa
Torah de Deus.
12
Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o
matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.
Os filhos do diabo se assemelham a Caim em suas obras.
13
Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia.
Ser odiado pelo mundo é normal, pois parte do mundo é influenciada
pelo Diabo e faz a obra do pai deles que até então é o Diabo, por isso
pervertem os princípios morais de Deus.
14
Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem
não ama a seu irmão permanece na morte.
Quem não ama ao irmão mostra que não passou do império da morte para
o império da vida, porque não vive como filho de Deus, pois suas ações para com
o irmão não passam de obras do diabo, e aquele à quem pertence as obras ou
ações que praticamos, esse mostramos ser nosso pai, seja Deus ou O Diabo.
15
Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem
a vida eterna permanecendo nele.
Quem não ama o irmão antes o odeia, é homicida, e por meio de suas
obras ou ações se identifica com aquele que é seu pai, se identificando com o
pai que é homicida.
16
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a
vida pelos irmãos.
Mal damos uma cesta básica para o irmão, um sapato ao vermos nosso
irmão necessitado com o sapato rasgado, que dirá dar a vida!
17
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar
as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
O amor ao irmão não pode ser subjetivo, deve ser como o de Deus que
foi demonstrado por obras, por meio de uma ação concreta praticada.
18
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade.
Precisamos amar nossos irmãos como Deus nos amou, em verdade e por
meio de ações, não de palavras vazias, ocas, e mortas.
19
E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos
corações;
Deus é verdade, quem é de Deus é da verdade, se eu digo que amo meu
irmão mas demonstro o contrário por meio de minhas ações, estou mentindo e me
identificando com aquele que é o pai da mentira, o diabo, já que a mentira é
obra do diabo.
24
E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto
conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado.
Quem observa os mandamentos de Deus que visa o amor a Deus e ao
próximo, está em Cristo e em Deus, este tem o Espírito de Deus, que despreza
agem como se não tivesse o Espírito de Deus; a maior e mais importante prova de
que temos o Espírito Santo de Deus não é o dom de variedades de línguas, é sim
o coração inclinado para uma vida de obediência aos mandamentos de Deus que
visam o amor a Deus e ao próximo/irmão, com confiança total em Deus, na graça
de Deus, em Cristo e na obra deste realizada no madeiro.
Thiago
G. Sanchez, servo, pr.
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