1.
O JUDAÍSMO DOS DIAS DE JESUS DE NAZARÉ
Na verdade na
verdade, a religião judaísmo, passando pelos dias de Jesus e indo até antes da
destruição de Jerusalém e do Templo por parte dos Árabes revoltosos
descendentes de Esaú (e não dos romanos em si) que compunham o exército de Tito
em 70d.C., não era farisaico mas saducaico; saduceus estes que não só estavam
presentes no grande Sinédrio, pois o sumo sacerdote era saduceu, como tb
controlavam o Templo e lucravam em cima da comercialização no Templo que gerava
muita grana nas festas de peregrinação por exemplo; estes saduceus compraram
com dinheiro o sacerdócio; tais saduceus agora sacerdotes eram então a
autoridade religiosa máxima em Israel; e estes saduceus por amarem o poder, o
status, e as riquezas corromperam o sacerdócio e o Templo, transformando tais
coisas em fonte de lucro; por esse motivo, os fariseus partiram para as
sinagogas aonde alfabetizavam e educavam o povo nas santas palavras de Deus; as
sinagogas era o escape, o refúgio para o povo; mas haviam sim um grupo de
fariseus que era hipócritas; foi a partir de 70d.C, com a destruição do Templo
e a dispersão dos judeus, das tribos do reino de Judá, que viviam na terra de
Israel, que o judaísmo se tornou farisaico; e foi exatamente isso que Jesus
disse que aconteceria quando contou a parábola dos lavradores maus, ensinando
que a autoridade seria tirada de um e dada a outro; na verdade seria tirada dos
saduceus que compraram tal cargo, tal autoridade, tal direito ao sacerdócio,
dos Asmoneu logo após os Macabeus, e isso com dinheiro tornando assim o
judaísmo saducaico; mas Jesus anuncia que tal autoridade seria transferida para
os fariseus; e até hoje o judaísmo é farisaico, em cumprimento desta parábola
que Jesus contou especificamente para os principais sacerdotes e escribas que
eram saduceus que representavam a liderança política e religiosa de e em
Israel. Lucas 20:9-19
Lucas 20: 1, 2, 9,
12, 13, 15-17, 19 diz: "E ACONTECEU num daqueles dias que, estando ele
ensinando o povo no templo, e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais
dos sacerdotes e os escribas com os anciãos, E falaram-lhe, dizendo: Dize-nos,
com que autoridade fazes estas coisas? Ou, quem é que te deu esta autoridade? E
começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e
arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo; E
tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o
expulsaram. E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado;
talvez, vendo-o, seja respeitado. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que
lhes fará, pois, o SENHOR da vinha? Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a
outros a vinha. E, ouvindo eles isto, disseram: Não seja assim! Mas ele,
olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra, que os
edificadores reprovaram, Essa foi feita cabeça da esquina. E os principais dos
sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas
temeram o povo; porque entenderam que contra eles dissera esta parábola."
Jesus contou duas
parábolas:
1) a dos dois
filhos que se cumpria nos dias da pregação de João Batista os religiosos não
estavam fazendo a vontade de Deus, mas os pecadores por fim estavam fazendo por
produzirem frutos de arrependimento.
2) Mas a segunda
parábola que a dos lavradores se cumpriu em 70d.C., com a destruição da cidade
e do Templo onde a autoridade foi tirada dos saduceus e dada aos fariseus e
assim permanece até o presente momento.
Mateus 21: 12-15,
23, 43, 45 diz: "E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que
vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras
dos que vendiam pombas; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada
casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. E foram ter
com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. Vendo, então, os principais dos
sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no
templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, E, chegando ao templo,
acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os
anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal
autoridade? Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será
dado a uma nação que dê os seus frutos. E os príncipes dos sacerdotes e os
fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles.”
2.
A TRANSFERÊNCIA DO REINO DE DEUS
É verdade também
que o Reino de Deus em si será dado à um Israel que surge do meio do Israel
natural, um Israel não circuncidado só no piupiu mas no coração, transformado
pelo poder de Deus e através do poder divino de dentro para fora, Israel esse
formado primeiramente por integrantes das duas casa de Israel, mais os dentre
os gentios que pela fé entram na nova aliança e se tornam filhos de Abraão e de
Deus, circuncidados no coração, transformados pelo Espírito e pelo poder divino
internalizados e operante nos mesmos; estes são o que Paulo chama de Israel de
Deus, aqueles que dão os frutos que seus antecessores não deram, aqueles que
creem e que obedecem se tornando produtivos no Reino de Deus; estes são a boa
Oliveira e as varas de zambujeiro enxertadas na boa oliveira que são os
verdadeiros judeus israelitas circuncidados no coração e de fato filhos de
Abraão por creem no Messias de Israel e as varas de zambujeiros são os dentre
os gentios.
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