sexta-feira, 8 de março de 2019

"Conversa Franca Sobre Dízimo de forma sensata e equilibrada sem radicalismos ou extremismos"


Tema: "Conversa Franca Sobre Dízimo de forma sensata e equilibrada sem radicalismos ou extremismos"

Existe tempo para ser solidário? Ou seja, existe prazo de validade para o exercício da prática de solidariedade?

Dízimo tem por finalidade original agir de solidariedade para com o próximo, para com o irmão, e 10% é o ponta pé inicial, e não é apenas dar 10% para uma instituição religiosa.

Os Dízimos eram entregues em período de 6 anos a 7 anos sabáticos:

Nos anos 1,2,3,4,5,6 deveria ser entregue um dízimo a tribo de Levi.

Ou seja, o da tribo de Levi JÁ estava assegurado ou garantido.

O que se deveria fazer era acrescentar nos respectivos anos um outro dízimo específico, seja o do próprio dizimista ou o destinado ao órfão viúva e estrangeiro; e em quais anos essas classes poderiam comer seu respectivo dízimo?

Nos anos 1,2,4,5 deveria ser separado (além do dizimo da tribo de Levi) outro dízimo para o próprio dizimista que deveria comer em Jerusalém e se a viagem fosse longa poderia vender o animal as verduras e chegando em Jerusalém poderia com esse dinheiro comprar o que quisesse comer e beber como dízimo com alegria em família e debaixo da bênção de Deus.

Nos anos 3,6 deveria ser separado (além do dizimo da tribo de Levi) outro dízimo destinado a quem fosse pobre, viúva e estrangeiro, na terra de Israel.

No ano 7 todos tinham acesso ao que a terra em seu período de descanso por si só produzisse.

Finalidade básica do dízimo: Ensinar na prática o povo de Deus a ser uma comunidade de solidariedade e generosidade, que pensa no próximo e não apenas em si; e fazendo pelo próximo o povo estará fazendo para Deus.

Biblicamente (como já foi dito por cima) são 3 direcionamentos que o dízimo deve receber:

1= À tribo de Levi que residia em 48 cidades espalhadas por Canaã, que por sua vez separava para os sacerdotes da linhagem de Arão que trabalhavam no templo em Jerusalém. Números 18:21-29 / Deuteronômio 14:27-29

2= Ao próprio dizimista que o comia alegremente festejando em Jerusalém com a família na presença de Deus e debaixo da bênção de Deus. Levítico 23:1,2 / Deuteronômio 14:22-26

3= Aos pobres, envolvendo as viúvas, os órfãos e os estrangeiros residentes em Israel. Deuteronômio 14:27-29 / Deuteronômio 26:12,13

Ou seja, sempre voltado para pessoas!

Roubar a Deus é ser egoísta, mão fechada!

Roubar a Deus é pensar só em si e nunca no próximo!

Isso sim é roubar a Deus, e, isso sim atrai maldição. Provérbios 19:17 / Provérbios 28:27 / Provérbios 22:13 / Provérbios 22:9 / Provérbios 31:20

O devorador que vemos ser mencionado por Deus na Escritura, não é anjo de Justiça, e, menos ainda demônio; o nome de Jesus é, vamos assim dizer, poderoso para expulsar qualquer demônio e todos sem exceção; o verdadeiro devorador da Escritura é uma praga, a saber, um tipo de gafanhoto, que é listado em Joel como figura dos povos inimigos que se levantarão no tempo do fim contra Israel: o gafanhoto cortador, o gafanhoto migrador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto destruidor. Levítico 11:22 / Joel 1:4 / Joel 2:25 / Malaquias 3:11

O que o gafanhoto devorador pode reapresentar hoje? Provérbios 11:24 Devorador fala de perda, de prejuízo, isso (me referindo a perda, prejuízo) é verdadeiro; o que não é verdadeiro é a afirmação de que o pobre gafanhoto que não passa de inseto, de uma praga, é anjo ou demônio; isso a luz da Escritura não procede; geralmente isso é dito para por temor no sentido de medo e terror no coração das pessoas para que estas simplesmente entreguem a todo e qualquer custo o dízimo.

Tudo que fazemos, porém, tem que ser com alegria, de boa vontade, por amor, por espontaneidade, por reconhecimento e gratidão à Deus, E nunca por medo, terror, ou seja lá qual for a ameaça!

Precisamos nos posicionar sim como uma comunidade de solidariedade e generosidade; e isso não é discurso meu e sim de Deus e de Cristo; nada podemos contra a verdade se não pela verdade.

A finalidade original do dízimo, a luz da Escritura, é sustentar os necessitados em geral no meio do povo, incluindo aqueles que foram separados por Deus para dedicar a vida ao serviço divino à Deus e em favor do povo e que fazem isso de forma séria, íntegra, transparente, com idoneidade.

A Escritura é clara:

O povo não pode ser egoísta! Malaquias 3:8-10

E, a Escritura adverte:

Os administradores templários também precisam administrar as entregas corretamente! Neemias 10:38-40 / Neemias 12:44-47 / Neemias 13:4-5,10-12.

Eliasibe, o sacerdote responsável pela câmara do tesouro do dízimo, havia autorizado Tobias, um amonita, a estabelecer residência numa das câmaras interiores do Templo, profanando-o (conforme Neemias 13:4,5). Nesse tempo o povo parou de dizimar (conforme Neemias 13:10).

Quando Neemias voltou inesperadamente a Jerusalém e tomou conhecimento da queda espiritual do povo e de seus dirigentes, seu primeiro ato foi expulsar Tobias o amonita do Templo, e reconsagrar o lugar.

Depois Neemias chamou os levitas de volta, e solicitou que os os dízimos do povo voltassem a ser trazidos ao Templo.

Para isso o povo deveria voltar a entregar nas cidades levitas que eram a casa do Tesouro, pois ao fazerem isso em seguida seria separada e conduzida a parte destinada aos sacerdotes na Casa do SENHOR.

"Mas a final, Onde era a casa do Tesouro?"

Malaquias 3:10 diz: Trazei todos os dízimos à *CASA DO TESOURO*, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.

DURANTE 6 a cada 7 anos (como já foi explicado), um dízimo deveria ser entregue aos da tribo de Levi, ou seja, deveria ser entregue NAS 48 cidades dos levitas.

Bem como havia também nesse mesmo período de 6 a cada 7 anos, o tempo em que outro dízimo era também destinado para os pobres, para os órfãos, para as viúvas, para estrangeiros, na terra de Israel.

Bem como também havia o tempo neste mesmo período de 6 a cada 7 anos, em que o próprio dono de terras separava também um outro dízimo para desfrutar dele com alegria em Jerusalém.

O povo, POR SUA VEZ, em se tratando do dízimo para os da tribo de Levi e sacerdotes de Arão, que deveriam ser entregues em 6 de cada 7 anos, não estavam levando este dizimo específico para a tribo de Levi, em qualquer uma das 48 cidades especificas, e era entregue aos levitas que ali moravam, pois os integrantes da tribo de Levi receberam 48 cidades espalhadas em todas as tribos. Nm 35:1-8 / Js 21:1-42.

E ERA LÁ nessas cidades onde os levitas residiam que se recolhiam os dízimos anualmente durante 6 a cada 7 anos; um representante dos sacerdotes em seguida, estando presente, pegaria a parte que aos sacerdotes templário era destinada (o dízimo dos dízimos, dado como oferta alçada, o melhor) e levar à casa do tesouro. Nee 10: 37-38.

O dízimo “inteiro”, o primeiro dízimo, de jeito nenhum chegava aos sacerdotes pelas mãos do povo.

De acordo com Números 18:21-24 e Neemias 10:37b, o povo ia aos servos dos sacerdotes, os levitas, os da tribo de Levi.
E de acordo com Números 18:25-28 e Neemias 10:38, os levitas davam como oferta alçada, o melhor “dízimo deste dízimo” (10%) do que recebiam, para os sacerdotes que ministravam em favor do povo diária e continuamente, e serviam nos lugares santos.

Só haveria alimento na Casa do SENHOR, se o povo solidariamente entregasse a parte da tribo de Levi nos 6 de cada 7 anos, na casa do Tesouro que trata-se das 48 cidades levitas.

Se faltasse nas 48 cidades levitas que é a casa do Tesouro, automaticamente também faltaria na Casa do SENHOR, pois era da casa do Tesouro que saía o abastecimento para Casa do SENHOR.

O fracasso do povo em trazer os dízimos ao Senhor nas cidades levitas que eram a verdadeira casa do Tesouro, foi influenciado por aquilo que estava acontecendo no Templo, na Casa do SENHOR, sob a direção dos sacerdotes próprios sacerdotes.

O fato de o Templo ter sido profanado e as ofertas usadas indevidamente “levou o povo a deixar de ser liberal seja com a tribo de Levi apenas, ou no geral com a tribo de Levi e com todos os demais. Perderam seu zelo e fervor e relutavam em entregar os dízimos. A tesouraria da casa do Senhor não era mais abastecida pela casa do Tesouro porque o povo não mais estava entregando durante os 6 de cada 7 anos, o dízimo que alimentava toda a tribo de Levi, ou seja, os gersonitas, os meraritas, os coatitas, e de dentre os coatitas vem Arão e sua linhagem que foi escolhida para exercer o sacerdócio templário no Templo em Jerusalém.”

As reformas de Neemias, por sua vez, “inspiraram o povo com confiança, e todo o Judá trouxe os dízimos” ao Senhor, as cidades levitas que era a casa do Tesouro, e posteriormente a Casa do SENHOR o Templo em Jerusalém.

O Senhor esperava que tanto os sacerdotes como o povo cumprissem suas responsabilidades.

Esse fracasso da parte dos sacerdotes e levitas tinha de ser corrigido. (…) A reforma restaurou a confiança do povo em seus dirigentes.

Vejamos as atitudes más de Tobias para entendermos a ação de Neemias:

1.    Não queria o bem dos filhos de Israel - Nee 2:10

2.    Agia com sarcasmos Nee 4:3

3.    Escrevia cartas para desestabilizar Neemias Nee 6:19

4.    Subornou um Profeta Nee 6:19

5.    Vejamos a falta de vigilância do Sumo Sacerdote Eliasibe Nee 13:4-5

6.    O Sumo Sacerdote levava em consideração os parentes e amigos de Tobias. Tobias era amonita e não podia morar no Templo. Mas, por medo de perder aquela “boa” relação desfazia da ordem no Templo e desrespeitava a vontade de Deus. Nee 6: 17-18

Volta Neemias e põe ordem na casa!

Tendo terminado o que havia vindo fazer em Jerusalém capital do Reino do Sul - Judá, Neemias voltou para a presença do rei Artaxerxes, rei da Babilônia em 433 a.C., doze anos depois da sua ida a Jerusalém. Algum tempo depois, Neemias recebe a permissão do rei para ir novamente à Jerusalém.

O que diz em Deuteronômio 23:3-5 sobre amonitas?

"...até a décima geração" = uma expressão idiomática, significando indefinidamente.

SÓ QUE o sumo sacerdote Eliasibe que havia sido encarregado dos depósitos do novo Templo, onde o dízimo dos dízimos eram armazenados, na ausência de Neemias, ele INFELIZMENTE cedeu uma grande sala para uso do amonita Tobias, essa que era anteriormente usada para:

1)    guardar tais dízimos dados em forma de oferta alçada aos sacerdotes; e,

2)    os utensílios do templo.

Tobias havia se tornado notório por ter se aliado com o governador Sambalate, o árabe Gesém e os demais inimigos de Israel para se opor à construção do muro de Jerusalém. Sendo amonita, ele não podia ocupar um lugar no templo. Mas era genro do sacerdote Secanias e aparentado com Eliasibe, e tinha muita influência entre os nobres de Judá (Nee 6:17-19).

Ou seja, fica muito claro que Eliasibe o sumo sacerdote faz o que queria por talvez se achar o cara naquele lugar; talvez pensando: quem manda aqui sou eu e sendo assim as coisas vão funcionar do meu jeito, como eu quero que funcione, ainda que eu tenha que passar por cima da instrução de Deus sobre como realmente tem que ser e funcionar!

Só que ao regressar e ser inteirado disso, Neemias ficou muito aborrecido, e na autoridade de Deus, impulsionado pelo mesmo, ele foi até o Templo, e jogou todos os móveis de Tobias fora da sala, mandou purificar as salas, e colocou novamente nelas os utensílios do Templo de Deus, com as ofertas de cereal e o incenso.

No livro de Neemias é declarado que o dízimo impõe responsabilidades não só sobre o doador, mas também sobre o recebedor. Deus esperava que os (em se tratando de trabalhadores templários) que recebessem o dízimo no Templo, o administrassem corretamente.

Outras ocorrências graves também se verificaram na sua ausência:

A)   Os levitas e os cantores não tinham recebido as contribuições que lhes eram devidas, e para se manter tiveram que voltar para suas próprias terras.

Neemias repreendeu severamente os responsáveis pela sua negligência para com o templo de Deus.

Convocou os levitas e os cantores e os colocou novamente em seus postos.

O povo todo trouxe os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite aos depósitos.

Neemias designou homens de confiança como encarregados dos depósitos, e responsáveis pela distribuição de suprimentos.

Neemias era responsável pelo seu povo diante do rei da Pérsia, mas acima dele diante de Deus. Foi zeloso, corajoso, persistente e incansável no seu trabalho.

Malaquias, Esdras e Neemias eram contemporâneos, viveram no mesmo período pós exílio.

Particularmente devido a grande semelhança de Neemias e Malaquias, e como Malaquias não é um nome em si mas simplesmente significa "meu servo", não descarto a hipótese de que se tratam da mesma pessoa.

E havia um remanescente fiel e inconformado com a situação atual, segundo Esdras 9:1-3

Outra coisa:

O que significa abrir “as janelas do céu”? Gênesis 7:11 / Gênesis 8:2 significa fechar o tempo e enviar água para regar a terra/solo.

Fechar as janelas do céu significa retenção da chuva que regava a terra.

Abrir as janelas do céu significa liberação da chuva para regar a terra.

Entenda essa verdade bíblica inalterável:

O seu egoísmo faz com que o céu retenha de sobre tua vida!

A sua generosidade faz com que o céu libere sobre sua vida o que está retido!

Não há prazo de validade para SOLIDARIEDADE; e quando falamos de dízimos, falamos de SOLIDARIEDADE.

Hebreus (carta destinada para judeus crentes em Jesus) foi escrito APÓS a morte de Jesus na cruz e ANTES da destruição do Templo em Jerusalém; sendo assim, o dízimo destinado aos sacerdotes da tribo de Levi AINDA ERA entregue pelos judeus conforme mencionado em Hebreus 7 escrito após o início da Nova Aliança.

Hebreus 7 não fala que Jesus recebe dízimos hoje.

CARTA AOS HEBREUS, CAPÍTULO 7

Comentando Verso A Verso

[Versão Bíblica Utilizada Será A King James Atualizada]

Verso 1 diz: Porquanto, ESSE MELQUISEDEQUE, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando este voltava, depois de haver derrotado os reis, e o abençoou;

“ESSE MELQUISEDEQUE” de quem já havia sido falado anteriormente e com quem Jesus foi comparado com relação a sacerdócio. Capítulos 5:5-10 \ 6:20

Verso 2 diz: para o qual também ABRAÃO ENTREGOU O DÍZIMO de tudo; em primeiro lugar, seu nome quer dizer “Rei de Justiça”; em segundo lugar, “Rei de Salém”, que significa, “Rei da Paz”;

“ABRAÃO ENTREGOU [VERBO NO TEMPO PASSADO] O DÍZIMO” porque reconheceu a legitimidade do sacerdócio deste Melquisedeque (que era um verdadeiro representante de Deus na terra perante os homens) que foi na verdade o primeiro rei de Jerusalém, pois Salém é Jerusalém.

Verso 3 diz: SEM PAI, SEM MÃE, SEM ORIGEM NEM ANTEPASSADOS, SEM PRINCÍPIO DE DIAS NEM FIM DE VIDA; no entanto, por ser à semelhança do Filho de Deus, ELE PERMANECE SACERDOTE PERPETUAMENTE.

“SEM PAI, SEM MÃE, SEM ORIGEM NEM ANTEPASSADOS, SEM PRINCÍPIO DE DIAS NEM FIM DE VIDA...ELE PERMANECE SACERDOTE PERPETUAMENTE” esse Melquisedeque de acordo com a tradição seria o patriarca Sem, o filho de Noé que era vivo nos dias de Abraão, outros dizem que seria um filho de Sem; o que precisamos entender é que este Melquisedeque é apresentado dessa forma para se fazer uma analogia, uma comparação, mas que fique claro que obviamente esse Melquisedeque não era um ser imortal, um ser de outra dimensão; na verdade esse Melquisedeque mesmo não tendo sua genealogia registrada e sua morte registrada, ainda sim ele era um ser humano e que veio sim a falecer; porém, o escritor usa o detalhe de que não se mencionada nada sobre a origem de Melquisedeque e o seu fim, dando a entender que o tal não morreu mas permanece vivo; ele não está dizendo que Melquisedeque não morreu, mas o fato de não se registrar a morte de Melquisedeque isso dá a entender, mas não significa que seja verdade; pois se procurarmos na Escritura não encontraremos por exemplo nenhum texto que fale que Esaú morreu, mas com relação a morte de Jacó nós encontramos, e nem por isso vamos afirmar que Esaú permanece vivo até os dias de hoje; então o escritor sabia muito bem que Melquisedeque havia morrido, mas ele usa o fato da morte deste não ser citada como se este ainda estivesse vivo, para falar daquele que verdadeiramente vive mesmo após ter morrido, pois ressuscitou e estando junto de Deus foi estabelecido Sumo Sacerdote semelhante a Melquisedeque, eterno, e assim Jesus ao ser constituído como sumo sacerdote no céu, ele entrou no tabernáculo celestial para oficiar como Sumo Sacerdote. Ao mesmo tempo que se faz uma comparação entre Jesus e Melquisedeque, se faz também um comparação entre Melquisedeque e Jesus, ambos no tocante a questão da existência e duração de sacerdócio pessoal; a diferença é que Melquisedeque morreu ainda que pareça que não por não haver registro algum falando de sua morte; no caso de Jesus este até morreu mas ressuscitou dos mortos há registro disso, subiu ao céu e há registro disso, e hoje está na condição de Sumo Sacerdote eterno no céu e há registro disso; Sendo assim, Jesus é maior que Melquisedeque; Jesus não é Melquisedeque; Melquisedeque não é Jesus.

Verso 4 diz: Considerai, portanto, como ERA GRANDE ESSE HOMEM a quem até mesmo o patriarca Abraão entregou todo o dízimo dos despojos!

“ERA GRANDE ESSE HOMEM” Melquisedeque ERA grande e o próprio Abraão reconheceu isso e demonstrou isso através do ato de entregar o dízimo dos despojos aquele que Abraão reconheceu ser grande, maior, por se tratar de um sumo sacerdote, um homem representante legal de Deus na terra e diante de Abraão.

Verso 5: diz: Ora, os que dentre os filhos de Levi RECEBERAM o sacerdócio TÊM O MANDAMENTO DE RECOLHER, de acordo com a Lei, os dízimos do povo, isto é, dos seus irmãos, ainda que tenham todos estes descendido de Abraão;

“RECEBERAM [está no tempo passado” mas na ACF2007 consta recebem [no tempo presente]; a palavra grega é lambano, e significa: pegar, pegar algo para ser carregado, levar sobre si mesmo; então pode se traduzir no tempo passado ou presente; a KJA traduz colocando no tempo passado, a ACF2007 traduz colocando no tempo presente; mas ambos estão corretos, porque eles receberam no princípio o sacerdócio, carregavam sobre si o sacerdócio e continuavam até esse presente momento em que a carta foi escrita carregando sobre si pois o Templo em Jerusalém ainda não havia sido destruído no ano 70 d.C. Sendo assim, esse argumento que dízimo é coisa da lei é uma inverdade, até porque o que mudou foi a aliança em si, uma aliança deu lugar a outra aliança, e não a torah em, o máximo que ocorreu foi uma alteração na torah concernente a lei do sacerdócio e a lei dos sacrifícios de animais especificamente pelo pecado; porque o próprio Deus disse que na nova aliança ia introduzir a Sua Torah no interior do povo dEle e não que Ele iria fazer com que Sua Torah fosse de alguma forma eliminada como manual de instrução, fé, e prática; o evangelho não substitui a torah; o evangelho é uma explicação sobre a forma correta de se obedecer a torah de Deus, ou seja, na base que é o amor sincero e prático por meio de obras em verdade; e como Paulo em suas cartas ensina, a saber, com confiança em Cristo e em sua obra na cruz, no tocante a justificação, aceitação divina, e salvação.

“TÊM [está no tempo presente] O MANDAMENTO DE RECOLHER” Os levitas gersonitas, meraritas, coatitas incluindo os a amramitas dos quais Arão e sua linhagem fazem parte, ele tinham e continuavam tendo esse mandamento, essa ordem, esse preceito válido, para receber ou recolher o dízimo destinado por Deus à eles, dízimo esse vindo das mãos de seus irmãos, na terra de Israel.

Verso 6 diz: contudo, ESTE HOMEM que não pertencia à genealogia de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas.

“ESTE HOMEM” A prova de que Melquisedeque era maior que o Patriarca de Israel (é se é maior que o Patriarca que dirá maior do que as tribos de Israel, incluindo a própria tribo de Levi em certo sentido e de certa forma) é que Melquisedeque abençoou Abraão, e Abraão reconhecendo que se tratava de um representante de Deus não exitou em entregar os dízimos dos despojos da vitória nas mãos de Melquisedeque que o havia acabado de abençoar em nome do ETERNO.

Verso 7 diz: Evidentemente, não pode haver qualquer dúvida de que O INFERIOR É ABENÇOADO PELO SUPERIOR.

“O INFERIOR É ABENÇOADO PELO SUPERIOR” porque maior que o representante do povo judeu a quem Deus fez promessas é aquele que na verdade é o representante de Deus na terra; por isso Abraão foi abençoado por Melquisedeque.

Verso 8 diz: NO PRIMEIRO CASO, são homens mortais que recebem o dízimo; NO OUTRO CASO, entretanto, é aquele de quem se testifica que vive.

“NO PRIMEIRO CASO” refere-se aos filhos de Levi que eram homens mortais e por causa disso substituídos após morrerem, e que receberam de Deus o mandamento, a ordem, o preceito divino, para receber de forma legal o dízimo.

“NO OUTRO CASO” refere-se não a Cristo em si, e sim a Melquisedeque, que é dito sem princípio e sem fim de dias por causa do fato de não haver registro de sua árvore genealógica e sua posteridade; o escritor sabia que Melquisedeque havia morrido, mas ele pega um detalhe e leva para um sentido para fazer um paralelo com Jesus com relação a existência, sacerdócio e superioridade.

Versos 9,10 dizem: E, por assim dizer, pode-se entender que Levi, que recebe os dízimos, ENTREGOU-OS por meio de Abraão, pois, quando Melquisedeque se encontrou com Abraão, Levi ainda não havia sido gerado por seu pai.

“ENTREGOU-OS” Melquisedeque, aquele cujo a morte e genealogia dos seus antepassados são passados não são mencionados (dando a entender supostamente que ele não tem princípio nem fim, supondo assim que se trata de um eterno represente de Deus, alguém cujo sacerdócio seria igualmente eterno), nesse sentido é maior que Levi porque Levi não é eterno, logo o sacerdócio levítico não é um sacerdócio eterno, porque os sacerdotes levíticos são homens mortais; não que Melquisedeque não o fosse; mas a interpretação que o escritor da carta aos hebreus fez colocou Melquisedeque como sendo maior que Levi, e o seu sacerdócio como sendo superior ao levítico, por em certo sentido e de certa forma se tratar de um sacerdócio eterno pelo fato de não haver registro do princípio e o fim do portador desse sacerdócio; de certa forma e em certo sentido, até Levi aquele de quem surgiriam os levitas que receberiam o dízimo em Israel, entregou (por meio de Abraão em quem ainda estava) o dízimo para Melquisedeque, participando assim, de certa forma, do mesmo ato de Abraão já que estava em Abraão.

Verso 11 diz: Sendo assim, se houvesse uma maneira de alcançar a PERFEIÇÃO por intermédio do sacerdócio levítico, considerando que durante sua vigência a Lei foi entregue ao povo, por qual razão haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, conforme a ordem de Melquisedeque e não de Arão?

“PERFEIÇÃO” do grego teleiôsis, em geral traduzido como perfeição, significa neste caso “alcançar o objetivo” de ser reconciliado com Deus e capacitado a estar eternamente em Sua presença como Jesus mesmo está agora; para que se alcancem este objetivo, eles precisam de fato se tornar “perfeitos”, tendo seus pecados perdoados por Deus, o que jamais poderia acontecer por meio do sacerdócio levítico, pois sangue de touros e de bodes e de novilha não perdoam pecados, não tiram pecados, o que Deus fazia na verdade era suportar com paciência os pecados que se cometiam durante a aliança anterior, pois sabia que chegaria o momento em que a nova aliança seria feita e um sacerdócio perfeito simbolizado pelo sacerdócio de Melquisedeque seria estabelecido capaz de cumprir esse objetivo traduzido como perfeição, através de um sacrifício perfeito oferecido pelo pecado por meio do qual o pecado é tirado. Rm 3:24,25 \ Hb 9:11-28 \ Hb 10:1-18

Verso 12 diz: Pois, mudando o sacerdócio, obrigatoriamente, ocorre também MUDANÇA DE LEI.

“MUDANÇA DE LEI” no grego metathesis nomos, que muitas versões em português e em inglês traduzem como mudança de lei; não significa a abolição da torah como um todo; trata-se de algumas alterações, foi estabelecido a lei de um novo sacerdócio perfeito e eterno exercido por Jesus no céu, e de um novo sacrifício perfeito único e definitivo já oferecido pelo pecado. Não fala em abolimento da torah num todo como alguns erroneamente interpretam esse texto porque isso contraria o que Deus mesmo falou com relação a torah quando a perfeita nova aliança tivesse seu início. Jr 31:31-34 e que é relembrado em Hebreus 8: ratificado em Hb 8:1-13 \ Hebreus 10:15-17

Versos 13-17 dizem: Porque AQUELE sobre quem se fazem estas afirmações pertencia a outra tribo, da qual ninguém jamais havia servido diante do altar; porquanto, é bem sabido que O NOSSO SENHOR descende de Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio. E este fato torna-se ainda mais claro com o surgimento de outro sacerdote à semelhança de Melquisedeque, não constituído segundo o decreto de um mandamento humano relativo à linhagem, mas de acordo com o poder de uma vida inextinguível. Porque sobre Ele está escrito: “Tu és sacerdote para sempre, CONFORME A ORDEM de Melquisedeque”.

“AQUELE... O NOSSO SENHOR...” Jesus homem pertencia a tribo de Judá e não a tribo de Levi, por esse motivo ele aqui na terra, em Israel, não poderia ser um sacerdote no santuário terreno, porque já havia um sacerdócio ali oficiando, mas ele vai oficiar como sacerdote eterno no santuário celestial do qual também os sacerdotes levitas não poderiam oficiar; o sacerdócio eterno de Cristo não é um absurdo porque Cristo ressuscitou e vive eternamente, assim também o sacerdócio de Melquisedeque (que em certo sentido e de certo modo é eterno) não é um absurdo, porque Melquisedeque é considerado como sendo alguém eterno sem fim de dias.

“CONFORME A ORDEM” no grego “kata taxis” leva alguns a supor que exista uma ordem de sacerdotes da qual Melquisedeque tenha sido fundador; na verdade existiam sacerdotes sobre a terra no princípio, ou seja, homens íntegros que representavam Deus no meio do povo que invocava o nome do SENHOR e ensinava a vontade de Deus aos homens (Gênesis 4:26); e Melquisedeque que na verdade seria uma referência ao patriarca Sem, o filho de Noé, foi um desses. Vemos também a menção da presença de sacerdotes no meio do povo de Israel após o êxodo e antes da instituição dos sacerdotes levitas (Êxodo 19:22).

Versos 18,19 diz: Assim, O MANDAMENTO ANTERIOR é anulado por causa de sua fragilidade e inutilidade, pois a lei jamais conseguiu aperfeiçoar nada, sendo, portanto, estabelecida uma esperança muito superior, por meio da qual temos pleno acesso a Deus.

“O MANDAMENTO ANTERIOR” trata-se *da regra concernente ao sistema frágil de sacerdotes* pelo fato de eles, que são derivados de Levi, serem mortais, bem como inclui a *regra concernente ao sacrifício pelo pecado* que mostrou sua inutilidade porque não tirava pecado, não purificava a alma, não agia no profundo da consciência humana com relação as coisas erradas que haviam feito, por isso não tirava o pecado do comportamento humano do tais que continuavam a cometer os mesmos erros já que era só pegar um dentre as centenas de animais que se tinha e entrar para ser morto em seu lugar; por meio desse sacerdócio levítico e desses sacrifícios de animais pelo pecado, o ser humano pecador não conseguia principalmente alcançar o objetivo que hoje na nova aliança por meio do sacerdócio eterno do Cristo ressurreto para não mais morrer, bem como por meio do derramar do sangue de Cristo na cruz como o sangue da nova aliança, e, para fazer a expiação pelo pecado; atualmente ele oficia como intercessor, mediador, medianeiro da mesma forma como o sumo sacerdote fazia na terra no dia da expiação, mais conhecido como, yom kippur. Hebreus 5:1-10 \ Hebreus 7:23-28 \ Hebreus 9:18-28 \ Hebreus 10:1-14

Versos 20,21 dizem: E NÃO FOI SEM JURAMENTO que esse fato se deu! Outros se fizeram sacerdotes sem qualquer juramento, no entanto, Ele se tornou sacerdote com juramento, no momento em que Deus declarou: “O Senhor jurou e não se arrependerá: ‘Tu és sacerdote para sempre’”.

“NÃO FOI SEM JURAMENTO” que se deu o sacerdócio de Jesus; o sacerdócio levítico sim foi sem juramento; Deus não fez, com relação ao sacerdócio levítico, o juramento que fez com relação ao sacerdócio de Melquisedeque, e que aponta para o sacerdócio de Cristo, um sacerdócio onde Deus prometeu que seria eterno, sem tempo para acabar, diferentemente do sacerdócio levítico que não é um sacerdócio eterno, e nem os seus próprios sacerdotes em si são eterno, ao contrário do Cristo ressurreto que foi ressuscitado para oficiar como sacerdote eternamente.

Verso 22 diz: Jesus transformou-se, por essa razão, na garantia de UMA ALIANÇA SUPERIOR.

“UMA ALIANÇA SUPERIOR” O fato do sacerdócio de Cristo ser eterno, o fato de Cristo ser um sacerdócio eterno, o fato do seu sacerdócio estar de baixo de um juramento divino da parte do próprio Deus, o fato de na nova aliança a torah externa gravada em tábuas de pedra ser introduzida na mente e no coração do indivíduo, o fato de o Espírito de Deus ser por Deus introduzido no interior do povo de Deus capacitando-os com poder e transformando-os interiormente, e o fato de nesta aliança ser possível o que na anterior não era possível, a saber, o alcançar a ‘perfeição’ (ou seja, o objetivo, já explicado no comentário do versos 11), é este conjunto de coisas que torna a nova aliança (feita por Deus com as duas casas de Israel, e que os gentios pela fé podem igualmente adentrar neste nova aliança) superior.

Versos 23-25 dizem: Por isso, aqueles sacerdotes têm surgido em maior número, pois SÃO IMPEDIDOS PELA MORTE DE CONTINUAR o ministério; contudo, considerando que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio perene [que não é passado para nenhum outro por ser eterno permanente]. Concluindo, Ele é poderoso para salvar definitivamente aqueles que, por intermédio dele achegam-se a Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
“SÃO IMPEDIDOS PELA MORTE DE CONTINUAR” enquanto os sacerdotes levitas morrem e permanecem na sepultura, Cristo morreu sim uma única vez, mas ao terceiro dia Deus o ressuscitou d’entre os mortos, e após a ascensão de Cristo ao céu, este desempenha, sob juramento de Deus, um sacerdócio eterno, pois Cristo não mais está sujeito a morte; e não somente isso, como também, por meio deste Cristo (ressurreto para não mais morrer) é possível o que não é possível por meio do sacerdócio levítico desempenhado por homem mortais todos sujeitos a morte; ou seja, por meio do eterno sacerdócio do eterno sumo sacerdote Jesus o Cristo, é possível o acesso pessoal a Deus, bem como a salvação, coisa que não é possível por meio da lei do sacerdócio levítico.

Versos 26-28 dizem: Certamente estávamos necessitados de UM SACERDOTE COMO ESTE: santo, inculpável, puro, apartado dos pecadores, exaltado acima dos céus. Diferentemente dos outros sumos sacerdotes, Ele não precisa oferecer sacrifícios dia após dia; que oferecem primeiro por seus próprios pecados e, somente depois, pelos pecados do povo. Porque no momento em que ofereceu a si mesmo, realizou esse sacrifício de uma vez por todas. Porquanto a Lei designa sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas; mas o juramento, que veio depois da Lei estabelece por toda a eternidade o Filho, QUE FOI APERFEIÇOADO.

“UM SACERDOTE COMO ESTE” Jesus diferente dos sacerdotes levíticos é diferente em dois aspectos, primeiro ele é diferente deles porque não precisa oferecer sacrifícios contínuos pelos seus próprios pecados como os integrantes do sacerdócio levítico precisam; segundo ele é diferente deles porque após ressuscitar ele permanece vivo pelos séculos dos séculos oficiando como sumo sacerdote a direita de Deus intercedendo sempre pelos que reconheceram a legitimidade do seu sacerdócio.

“QUE FOI APERFEIÇOADO” ou seja, Cristo conquistou e possibilitou o que o sacerdócio levítico e seus sacerdotes com os sacrifícios de animais não conseguiram conquistar e possibilitar, a saber, a perfeição cujo significado já foi explicado no comentário do verso 11.

Como podemos ver, o capítulo 7 em nenhum momento o escritor neste capítulo diz que Jesus como sumo sacerdote a semelhança de Melquisedeque que recebeu dízimo de Abraão, hoje em dia recebe os dízimos de forma semelhante a Melquisedeque; o escritor apenas usou o fato de não haver registro sobre a origem e o fim de Melquisedeque juntamente com o fato de Melquisedeque abençoar Abraão que por sua vez ainda entrega o dízimo dos despojos para Melquisedeque, para mostrar a superioridade de Melquisedeque, para mostrar que Melquisedeque era maior que Abraão e que Abraão reconheceu o sacerdócio de Melquisedeque.

A superioridade de Cristo e do Seu sacerdócio se dá pelo fato de que ele é santo, perfeito, ressuscitou para não mais morrer, recebeu um sacerdócio eterno ao ser constituído por Deus sacerdote eterno sob juramento de Deus; e não porque supostamente ele hoje em dia recebe (como alguns dizem por aí) os dízimos; o que não significa que não devamos ser generosos e solidários ajudando as pessoas as nossa volta incluindo os nossos irmãos da família da fé, e ajudar também, seja com 10%, seja com 20%, seja com 30%, etc, a congregação na qual congregamos, onde vemos que ali a obra, o serviço, é feito ali de forma séria por pessoas sérias, idôneas, sem explorar a fé das pessoas; e no tocante a contribuição, doação, tal coisa deve ser entregue com uma alma voluntária, como demonstração de gratidão, como ato de solidariedade, por amor, com alegria, de boa vontade, exatamente como fez Abraão, e não motivado por um sentimento mesquinho de barganha; é entregar por gratidão e no máximo fazer como ele mesmo propões: “faça prova de mim”, que não significa colocar Deus contra a parede, ou dar com uma mão já com a outra aberta; o sentido é faça sua parte por amor e em gratidão a Deus, e ao fazer, deixe Deus ser Deus em sua vida e fazer o que Ele bem sabe fazer. O que Deus sempre quis e continua querendo que o povo dEle seja é, uma comunidade de solidariedade entre si principalmente, e isso Deus quis ensinar por meio da instituição dos dízimos entregues durante seis anos a cada ciclo de sete anos, a cada espaço de tempo de sete anos; e para solidariedade e generosidade não há prazo de validade, sendo assim, não se trata de algo que simplesmente foi abolido na cruz; o princípio espiritual do dízimo permanece e podemos dizer que 10% é o ponta pé inicial para se aprender isso.

Graça E Paz!

Thiago G. Sanchez

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